ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O jeito, @knigh7, seria pedir a produção nacional do obuseiro vencedor do programa VBOAP-SR e mantemos as 36 unidades mesmo, com a grana que talvez se pretenda adquirir mais um lote de ATMOS, por exemplo, pegaria o ATHOS para substituir ao menos os M114 ou talvez financiar via BNDES. É por esse motivo que sou totalmente à favor da proposta Israelense, pois o ATHOS é um baita obuseiro moderno, diferente do TRF1 do CAESAR. Os demais concorrentes, eu desconheço se existem versões AR.
Enquanto isso, tentaríamos adquirir mais M109 por ai, Israel talvez seja um caminho interessante, salvo engano eles possuem alguns M109 em estoques, além dos que estão dando baixa em M109 antigos pelo K9A1. Sei que os obuses em si vão estar só o osso, mas vale a pena aproveitar o chassis e, se necessário, trocar as peças por um L/52.
É o que dá pra fazer, não vejo outra saída.
Enquanto isso, tentaríamos adquirir mais M109 por ai, Israel talvez seja um caminho interessante, salvo engano eles possuem alguns M109 em estoques, além dos que estão dando baixa em M109 antigos pelo K9A1. Sei que os obuses em si vão estar só o osso, mas vale a pena aproveitar o chassis e, se necessário, trocar as peças por um L/52.
É o que dá pra fazer, não vejo outra saída.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Os turcos possuem o Panther, obueiro AR 155mm cujo canhão equipa também o modelo AP SR. É provável que o EB estude também a viabilidade de adotar novos obuseiros AR nas AD a partir das propostas que sejam feitas via RFP.
Existem bem poucas alternativas no ocidente para obuseiros AR 155mm.
A outra opção é o AH-4 chinês, que também utiliza o mesmo canhão do SH-15 que deve ser oferecido, que como tenho dito, pode ser oferecido, ou não, com sistemas no padrão STANAG\OTAN caso o cliente queira pagar o preço.
Conforme a matéria da T&D, é provável que pouca gente se habilite a concorrer para a VBCOAP SR vide os RO\RDT que impõe na prática uma seria de restrições a quem não puder ou quiser oferecer seu produtos dentro do padrão STANAG\OTAN.
Como expus anteriormente, a dotação da VBOAP SR em GAC AD a mim me parece apenas para "manutenção de doutrina" e não uma decisão final. O exército sofre de incontingência orçamentária, e verá sempre o que é mais acessível ao seu bolso para reequipar a artilharia, que nunca foi até pouco tempo, como a AVex, uma prioridade na modernização da força terrestre, sequer fazendo parte dos projetos estratétgicos.
A ver quais os próximos passos.
Existem bem poucas alternativas no ocidente para obuseiros AR 155mm.
A outra opção é o AH-4 chinês, que também utiliza o mesmo canhão do SH-15 que deve ser oferecido, que como tenho dito, pode ser oferecido, ou não, com sistemas no padrão STANAG\OTAN caso o cliente queira pagar o preço.
Conforme a matéria da T&D, é provável que pouca gente se habilite a concorrer para a VBCOAP SR vide os RO\RDT que impõe na prática uma seria de restrições a quem não puder ou quiser oferecer seu produtos dentro do padrão STANAG\OTAN.
Como expus anteriormente, a dotação da VBOAP SR em GAC AD a mim me parece apenas para "manutenção de doutrina" e não uma decisão final. O exército sofre de incontingência orçamentária, e verá sempre o que é mais acessível ao seu bolso para reequipar a artilharia, que nunca foi até pouco tempo, como a AVex, uma prioridade na modernização da força terrestre, sequer fazendo parte dos projetos estratétgicos.
A ver quais os próximos passos.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Conforme a matéria da T&D, 20 empresas responderam o RFQ do exército, sendo que 19 se habilitaram e apenas oito responderam, e uma ficou de apresentar informações do seu produto com a publicação do RFP. Deve ser os turcos da MKE que vão oferecer o Yavuz.
O RFP pretende selecionar até cinco modelos dentro das seguintes condições:
1. Deve ter produção seriada inicial ou consolidada;
2, Quantidades fornecidas em definitivo para o país de origem ou exportada;
3. Contratos assinados não será considerados.
Empresas que demonstraram interesse em participar:
1. KNDS, com CAESAR;
2. Elbit Systems, com ATMOS;
3. BAE Systems Bofors, com Archer;
4. Norinco, com SH15;
5. MKE, com Yavuz;
6. Yugoimport, com o MGS-25 Aleksandar;
7. Konštrukta, com o EVA.
Das empresas acima, apenas Elbit, Norinco e MKE possuem obuseiros AR 155mm em produção e\ou disponíveis para exportação nas mesmas condições apresentadas acima. Ainda dentro da lista, franceses e turcos possuem obuseiros leves 105mm nas condições apresentadas para a VBCOAP SR.
Em matéria na revista, aparece também a Denel com o T-5\52 como empresa interessada no certame, que não é citada na matéria vinculada na internet. Também não aparece o CSG Group, da Rep Checa e Eslováquia, com o seu Morana. Este último é capaz de não aparecer realmente por não atender aos requisitos acima. Idem para o T5\52 da Denel.
Da mesma forma o modelo sérvio e eslovaco não atendem na íntegra aos requisitos acima, de forma que o EB pode ou não aceitar sua participação, ou as empresas se arriscarem a entrar no programa mesmo sabendo destas de tais condicionantes.
O SH-15 e o AH-4 já tem linha de produção e foram exportados, assim como os modelos israelense, francês e o sueco-britânico. O modelo turco já tem encomendas para o exército turco, mas como se pode ver acima, apenas contratos não serão aceitos. Desconheço exportações deste obuseiro. É uma exigência do EB que os modelos já estejam em produção e\ou em serviço ativo em casa ou exportados.
Desta lista acima considerada, tendo em vista todas as questões impostas, no final não sobra muita gente com chances reais de chegar à short list. Por outro lado, é lícito pensar que o EB de uma forma ou outra ainda tem em mente que precisa tomar uma decisão sobre se vai ou não substituir os M-114 por novos obuseiros AP ou se mantém a solução dual obuseiros AR e AP nas AD. Neste aspecto, pensar em soluções casadas a longo prazo diminuem os riscos tecnológicos e técnicos assim com poder gerar melhores soluções em termos logísticos e industriais.
A ver.
O RFP pretende selecionar até cinco modelos dentro das seguintes condições:
1. Deve ter produção seriada inicial ou consolidada;
2, Quantidades fornecidas em definitivo para o país de origem ou exportada;
3. Contratos assinados não será considerados.
Empresas que demonstraram interesse em participar:
1. KNDS, com CAESAR;
2. Elbit Systems, com ATMOS;
3. BAE Systems Bofors, com Archer;
4. Norinco, com SH15;
5. MKE, com Yavuz;
6. Yugoimport, com o MGS-25 Aleksandar;
7. Konštrukta, com o EVA.
Das empresas acima, apenas Elbit, Norinco e MKE possuem obuseiros AR 155mm em produção e\ou disponíveis para exportação nas mesmas condições apresentadas acima. Ainda dentro da lista, franceses e turcos possuem obuseiros leves 105mm nas condições apresentadas para a VBCOAP SR.
Em matéria na revista, aparece também a Denel com o T-5\52 como empresa interessada no certame, que não é citada na matéria vinculada na internet. Também não aparece o CSG Group, da Rep Checa e Eslováquia, com o seu Morana. Este último é capaz de não aparecer realmente por não atender aos requisitos acima. Idem para o T5\52 da Denel.
Da mesma forma o modelo sérvio e eslovaco não atendem na íntegra aos requisitos acima, de forma que o EB pode ou não aceitar sua participação, ou as empresas se arriscarem a entrar no programa mesmo sabendo destas de tais condicionantes.
O SH-15 e o AH-4 já tem linha de produção e foram exportados, assim como os modelos israelense, francês e o sueco-britânico. O modelo turco já tem encomendas para o exército turco, mas como se pode ver acima, apenas contratos não serão aceitos. Desconheço exportações deste obuseiro. É uma exigência do EB que os modelos já estejam em produção e\ou em serviço ativo em casa ou exportados.
Desta lista acima considerada, tendo em vista todas as questões impostas, no final não sobra muita gente com chances reais de chegar à short list. Por outro lado, é lícito pensar que o EB de uma forma ou outra ainda tem em mente que precisa tomar uma decisão sobre se vai ou não substituir os M-114 por novos obuseiros AP ou se mantém a solução dual obuseiros AR e AP nas AD. Neste aspecto, pensar em soluções casadas a longo prazo diminuem os riscos tecnológicos e técnicos assim com poder gerar melhores soluções em termos logísticos e industriais.
A ver.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Um dado interessante é que dos países citados acima, apenas a Turquia possui, opera e oferece todos os sistemas de artilharia que se tem no Brasil com o Boran AR 105mm, Panther 155mm AR, Yavuz 155mm AP SR e Firtina AP SL.
E o país parece vai participar também dos programas VBC CC e VBC Fuz com várias opções de oferta dentro do RFP que deve ser emitido ainda este ano.
As possibilidades são várias, desde o conceito MMBT, se for mantido no RFP, até MBT pesados como o Altay e IFV Tulpar.
E isso é só uma parte dos produtos e soluções da área terrestre que eles podem nos oferecer.
Deve estar vindo muito mais por aí.
E o país parece vai participar também dos programas VBC CC e VBC Fuz com várias opções de oferta dentro do RFP que deve ser emitido ainda este ano.
As possibilidades são várias, desde o conceito MMBT, se for mantido no RFP, até MBT pesados como o Altay e IFV Tulpar.
E isso é só uma parte dos produtos e soluções da área terrestre que eles podem nos oferecer.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Lista técnica de pré-candidatos.
Aleksandar
https://www.yugoimport.com/en/products/ ... aleksandar
Yavuz
https://urunler.mke.gov.tr/Urunler/YAVU ... ER/28/2051
EVA
https://kotadef.sk/projekty/eva/?lang=en
Archer
https://www.baesystems.com/en/product/archer
Atmos
https://elbitsystems.com/product/atmos/
Caesar
https://www.knds.fr/sites/default/files ... 6X6_EN.pdf
SH-15 - não há link no site da Norinco que disponha informações técnicas sobre o modelo.
Dos 7 listados acima, conforme matéria da T&D, ainda faltaria 2 empresas para incluir já que 9 foram as que se apresentaram com interesse. Eu citei a Denel, conforme aparece na matéria da internet, e a CSG Group chegoeslovaco, o que faria completar a lista de interessados.
O Morana ainda está na fase de desenvolvimento e prototipagem, e não foi adotado pelos checos, assim como o T-5\52 da Denel. Isto torna a participação destas empresas inviável de acordo com os requisitos impostos no RFP.
Como disse, vai sobrar pouca gente que possa de fato concorrer.
Tomara isso não seja mais um jogo de cartas marcadas do EB apenas para dizer que fez uma licitação.
Aleksandar
https://www.yugoimport.com/en/products/ ... aleksandar
Yavuz
https://urunler.mke.gov.tr/Urunler/YAVU ... ER/28/2051
EVA
https://kotadef.sk/projekty/eva/?lang=en
Archer
https://www.baesystems.com/en/product/archer
Atmos
https://elbitsystems.com/product/atmos/
Caesar
https://www.knds.fr/sites/default/files ... 6X6_EN.pdf
SH-15 - não há link no site da Norinco que disponha informações técnicas sobre o modelo.
Dos 7 listados acima, conforme matéria da T&D, ainda faltaria 2 empresas para incluir já que 9 foram as que se apresentaram com interesse. Eu citei a Denel, conforme aparece na matéria da internet, e a CSG Group chegoeslovaco, o que faria completar a lista de interessados.
O Morana ainda está na fase de desenvolvimento e prototipagem, e não foi adotado pelos checos, assim como o T-5\52 da Denel. Isto torna a participação destas empresas inviável de acordo com os requisitos impostos no RFP.
Como disse, vai sobrar pouca gente que possa de fato concorrer.
Tomara isso não seja mais um jogo de cartas marcadas do EB apenas para dizer que fez uma licitação.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Resumindo a VBOAP SR
Hipótese 1:
8 GAC AP SR (bda inf e cav mec) = 96 unidades;
6 GAC AR ( Artilharia Divisionária ) = 72 unidades
Sub Total VBOAP SR = 168 unidades
AMAN - 12
ESA - 12
EscLogEB - 12
CIBld - 12
Total = 48
Total Geral = 216 unidades
_______________________________________________________
Hipótese 2:
8 GAC AP SR (bda inf e cav mec) = 96 unidades;
Sub Total VBOAP SR = 96 unidades
AMAN - 12
ESA - 12
EscLogEB - 12
CIBld - 12
Total = 48
Total Geral = 144 unidades
Entendo que a hipótese 2 é a mais plausível e acessível ao orçamento do EB, de forma que as OM SL da artilharia divisionária sejam transformadas em GAC AR 155mm equipando outras DE que não dispõe do apoio de fogo que lhe faz jus conforme a doutrina atual do EB.
Como tenho insistido, existem 6 DE, das quais apenas 3 possuem AD efetivamente, sendo que 2 estão na região sul do país, com a outra no RJ. O estado de SP conta com a 2 DE sem AD, e a região nordeste dispõe agora da 7 DE também sem AD, e a 6 DE recriada no RGS concorre com 3 DE e sua AD, o que denota uma concentração de artilharia desproporcional e injustificável para a realidade atual. As regiões centro oeste e norte não tem DE e muito menos operam AD.
Penso que já passou mais do que da hora de deixar para trás os parâmtros históricos que justificaram a presença massiva do EB nas regiões sul e sudeste. Uma nova divisão de forças se faz necessária e urgente.
E só ficar falando o que é o óbvio não chega a ser uma solução objetiva e concreta. Afinal, metade da nossa AD está concentrada em menos de 30% do território nacional.
O que justifica isso em pleno século XXI?
A meu ver, nada.
Hipótese 1:
8 GAC AP SR (bda inf e cav mec) = 96 unidades;
6 GAC AR ( Artilharia Divisionária ) = 72 unidades
Sub Total VBOAP SR = 168 unidades
AMAN - 12
ESA - 12
EscLogEB - 12
CIBld - 12
Total = 48
Total Geral = 216 unidades
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Hipótese 2:
8 GAC AP SR (bda inf e cav mec) = 96 unidades;
Sub Total VBOAP SR = 96 unidades
AMAN - 12
ESA - 12
EscLogEB - 12
CIBld - 12
Total = 48
Total Geral = 144 unidades
Entendo que a hipótese 2 é a mais plausível e acessível ao orçamento do EB, de forma que as OM SL da artilharia divisionária sejam transformadas em GAC AR 155mm equipando outras DE que não dispõe do apoio de fogo que lhe faz jus conforme a doutrina atual do EB.
Como tenho insistido, existem 6 DE, das quais apenas 3 possuem AD efetivamente, sendo que 2 estão na região sul do país, com a outra no RJ. O estado de SP conta com a 2 DE sem AD, e a região nordeste dispõe agora da 7 DE também sem AD, e a 6 DE recriada no RGS concorre com 3 DE e sua AD, o que denota uma concentração de artilharia desproporcional e injustificável para a realidade atual. As regiões centro oeste e norte não tem DE e muito menos operam AD.
Penso que já passou mais do que da hora de deixar para trás os parâmtros históricos que justificaram a presença massiva do EB nas regiões sul e sudeste. Uma nova divisão de forças se faz necessária e urgente.
E só ficar falando o que é o óbvio não chega a ser uma solução objetiva e concreta. Afinal, metade da nossa AD está concentrada em menos de 30% do território nacional.
O que justifica isso em pleno século XXI?
A meu ver, nada.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Hipótese 3:
8 GAC AP SR (bda inf e cav mec) = 144 unidades (18 peças\GAC)
6 GAC AP SL (bda blda) = 108 (18 peças\GAC)
Sub Total VBOAP SR = 252 unidades
AMAN - 12
ESA - 12
EscLogEB - 12
CIBld - 12
Total = 48
Total Geral = 300 unidades
_______________________________________________________
Hipótese 4:
8 GAC AP SR (bda inf e cav mec) = 144 unidades (18 peças\GAC)
Sub Total VBOAP SR = 144 unidades
AMAN - 12
ESA - 12
EscLogEB - 12
CIBld - 12
Total = 48
Total Geral = 192 unidades
Na hipótese 4 os GAC AP SL da AD seriam transformados em GAC AR 155mm mobiliando as DE que não possuem artilharia divisionária.
8 GAC AP SR (bda inf e cav mec) = 144 unidades (18 peças\GAC)
6 GAC AP SL (bda blda) = 108 (18 peças\GAC)
Sub Total VBOAP SR = 252 unidades
AMAN - 12
ESA - 12
EscLogEB - 12
CIBld - 12
Total = 48
Total Geral = 300 unidades
_______________________________________________________
Hipótese 4:
8 GAC AP SR (bda inf e cav mec) = 144 unidades (18 peças\GAC)
Sub Total VBOAP SR = 144 unidades
AMAN - 12
ESA - 12
EscLogEB - 12
CIBld - 12
Total = 48
Total Geral = 192 unidades
Na hipótese 4 os GAC AP SL da AD seriam transformados em GAC AR 155mm mobiliando as DE que não possuem artilharia divisionária.
Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Ago 06, 2023 3:39 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O caminho que entendo ser mais econômico e funcional para o EB em termos de reorganização da artilharia de campanha a nível AD.Como tenho insistido, existem 6 DE, das quais apenas 3 possuem AD efetivamente, sendo que 2 estão na região sul do país, com a outra no RJ. O estado de SP conta com a 2 DE sem AD, e a região nordeste dispõe agora da 7 DE também sem AD, e a 6 DE recriada no RGS concorre com 3 DE e sua AD, o que denota uma concentração de artilharia desproporcional e injustificável para a realidade atual. As regiões centro oeste e norte não tem DE e muito menos operam AD.
AD 1 - RJ
AD 3 - RS
AD 5 - PR
São 6 GAC AR e 3 GAC AP SL
DE 2 - SP
DE 6 - RS
DE 7 - PE
6 GAC AR 155mm = 108 peças a 18 unidades\GAC
3 GAC AP SL 155mm = 54 peças a 18 unidades\GAC
Transformar GAC AP SL em GAC AR 155mm, temos:
AD\DE 7 - 36 peças a 18 unidades\GAC em Recife\PE
AD\DE 6 - 36 peças 18 unidades\GAC do RS para Campo Grande\MS, por transferência de OM.
AD\DE 2 - um caso a se estudar, tendo em vista que a 2 DE tem apenas duas brigadas sob controle, a 11a Bda Inf Mec e a 12a Bda Inf Amv. E ambas possuem artilharia de campanha leve como OM orgânicas de apoio e, doutrinariamente, trabalham independentes uma da outra, em caso de conflito, pois a 12a Bda faz parte da FORPRON e das tropas de resposta rápida do EB junto com a bda pqdt, e seria lançada no TO independente do controle da 2 DE.
Resumindo, a escolha de um obuseiro AR 155mm moderno que substitua os M-114 e seja adotado como modelo padrão a AD sugere a seguinte perspectiva de organização material:
AD 1 - RJ = 36 peças
AD 3 - RS = 36 peças
AD 5 - PR = 36 peças
AD\DE 2 - SP =
AD\DE 6 - RS = 36 peças
AD\DE 7 - PE = 36 peças
Total = 180 unidades
Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Ago 06, 2023 3:44 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Talvez uma questão a se pensar efetivamente é a necessidade e\ou conveniência de se apor AD na região do CMA e CMN, uma vez que as 6 brigadas aqui só possuem 2 GAC Lv Slv, e não existe OM a nível divisional que incorpore as brigadas existentes no caso de ação em conjunto. Os dois comandos militares de área não tem essa função, apesar de poder exercê-la operacionalmente. Mas não é o mais indicado.
No CMA temos 4 brigadas, enquanto no CMN existem 2 brigadas. Está previsto 1 bda para o estado do Acre, e 1 brigada que ainda não tem localização especificada, integrando 8 brigadas inf slv conforme o planejamento do EB.
Eu diria que Tabatinga e a região do Alto Solimões é a área mais indicada para a implantação desta oitava brigada, já que ali existe apenas o 8o BIS que tem sob sua responsabilidade parte da fronteira com a Colombia e Peru, perfazendo mais de 1 mil kilômetros de extensão. É o caso de conseguir dispor-se de ao menos mais dois BIS para aquela área.
Uma terceira via, na minha opinião, que disporia uma nona brigada inf slv é a incorporação de mais BIS para a 22a Bda em Macapá, já que ali as OM formantes estão desdobradas em Belém, Macapá e São Luís, o que torna a gestão dos recursos da brigada algo de extrema dificuldade. A lógica a meu ver seria integrar à 22a mais 2 BIS nas localidade de Clevelândia do Norte e Cucuí, onde já existem subunidades do 34a BIS permanentes, e se poderia aproveitar a infraestrutura já existente e expandi-las a fim de incorporar novos BIS. Assim, seria criada uma nova brigada com sede em Belém e que abrangeria o 2o BIS, 24 BIS e o 50o BIS. Estes últimos no estado do Maranhão.
Com 9 bda inf slv é teoricamente possível se organizar duas novas DE, uma para o CMA e outra para o CMN, onde aquela teria sob seu controle 6 bdas e esta outras 3 brigadas. No caso do CMA, pelas distâncias e pelo gigantismo da área, me parece lúcido uma terceira DE fosse criada, já que subordinaria a 2a Bda Inf Slv em SGC, a bda de Tabatinga e a bda do Acre, que seriam, enquanto a 1a, 16a e 17a bdas inf slv ficariam subordinadas a outra DE. As respectivas AD também seriam criadas concomitantes aqueles GU.
Mas a questão começa pelo básico: qual obuseiro 155mm seria possível operar na região norte e apoiar as bdas a nível AD?
No CMA temos 4 brigadas, enquanto no CMN existem 2 brigadas. Está previsto 1 bda para o estado do Acre, e 1 brigada que ainda não tem localização especificada, integrando 8 brigadas inf slv conforme o planejamento do EB.
Eu diria que Tabatinga e a região do Alto Solimões é a área mais indicada para a implantação desta oitava brigada, já que ali existe apenas o 8o BIS que tem sob sua responsabilidade parte da fronteira com a Colombia e Peru, perfazendo mais de 1 mil kilômetros de extensão. É o caso de conseguir dispor-se de ao menos mais dois BIS para aquela área.
Uma terceira via, na minha opinião, que disporia uma nona brigada inf slv é a incorporação de mais BIS para a 22a Bda em Macapá, já que ali as OM formantes estão desdobradas em Belém, Macapá e São Luís, o que torna a gestão dos recursos da brigada algo de extrema dificuldade. A lógica a meu ver seria integrar à 22a mais 2 BIS nas localidade de Clevelândia do Norte e Cucuí, onde já existem subunidades do 34a BIS permanentes, e se poderia aproveitar a infraestrutura já existente e expandi-las a fim de incorporar novos BIS. Assim, seria criada uma nova brigada com sede em Belém e que abrangeria o 2o BIS, 24 BIS e o 50o BIS. Estes últimos no estado do Maranhão.
Com 9 bda inf slv é teoricamente possível se organizar duas novas DE, uma para o CMA e outra para o CMN, onde aquela teria sob seu controle 6 bdas e esta outras 3 brigadas. No caso do CMA, pelas distâncias e pelo gigantismo da área, me parece lúcido uma terceira DE fosse criada, já que subordinaria a 2a Bda Inf Slv em SGC, a bda de Tabatinga e a bda do Acre, que seriam, enquanto a 1a, 16a e 17a bdas inf slv ficariam subordinadas a outra DE. As respectivas AD também seriam criadas concomitantes aqueles GU.
Mas a questão começa pelo básico: qual obuseiro 155mm seria possível operar na região norte e apoiar as bdas a nível AD?
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Olhando os dados técnicos dos caminhões Tatra, apenas o modelo Tatic se insere dentro do RO\RTLI do obuseiro leve 105mm, sendo que o mesmo está na categoria 2 com peso de 2 a 5 ton de carga, tal como descrito naquele documento do EB.
Apesar de não ser mais usado no EB, um modelo que pode se inserir novamente e obedece os requisitos é o Unimog 5000, que está sendo recebido pelo CFN e dos quais se compraram várias dezenas em diversas versões.
https://www.marinha.mil.br/meios-navais ... imog-u5000
https://www.mercedes-benz-trucks.com/en ... -5000.html
Agora é esperar, muito, para saber qual será a solução que o EB providenciará para os GAC da artilharia leve.
Como disse, somente dois obuseiros 105mm novos são fabricados hoje. Fora deles não há soluções permanentes, só quebra galho, que por si só, não resolvem e ainda nos dão mais trabalho no longo prazo.
A ver.
Apesar de não ser mais usado no EB, um modelo que pode se inserir novamente e obedece os requisitos é o Unimog 5000, que está sendo recebido pelo CFN e dos quais se compraram várias dezenas em diversas versões.
https://www.marinha.mil.br/meios-navais ... imog-u5000
https://www.mercedes-benz-trucks.com/en ... -5000.html
Agora é esperar, muito, para saber qual será a solução que o EB providenciará para os GAC da artilharia leve.
Como disse, somente dois obuseiros 105mm novos são fabricados hoje. Fora deles não há soluções permanentes, só quebra galho, que por si só, não resolvem e ainda nos dão mais trabalho no longo prazo.
A ver.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Uma proposta de rearranjo da AD do exército a fim de aumentar a sua capilaridade e a modernização dos recursos disponíveis em prazo de 10 anos com a utilização exclusiva de obuseiros AR 155mm.
Organização AD conforme manual do Exército:
Cmdo;
Bia Cmdo Ap;
Bia Busca Alvos;
GAC (2);
Bia Astros;
GAAe.
1a DE \ AD1 - RJ > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
2a DE \ AD2 - BLM > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
3a DE \ AD3 - POA > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
4a DE \ AD4 - MAO > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
5a DE \ AD5 - CWB > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
6a DE \ AD6 - CG > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
7a DE \ AD7 - REF > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
8a DE \ AD8 - TBT > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
Quantidades de material necessário para organização:
16 GAC AR = 288 obuseiros AR 155mm
8 BiaAlvos = Drones + AV-VOA
8 Bia Astros = 48(64) LMU + veículos auxiliares
8 GAAe = 144 Lançadoras AAe (Astros AV-MMA ou modelo selecionado Programa Defesa AAe)
Me parece que o maior problema aqui não é a aquisição dos obuseiros AR em si - junto aos demais sistemas auxiliares que compõe cada GAC - que custam muito menos que modelos autopropulsados, mas como equipar de acordo com o manual o restante da AD na composição tal como se apresenta, uma vez que não existe até o momento qualquer perspectiva de aumento dos recursos orçamentários para investimento no exército.
Uma alternativa plausível seria abrir mão da Bia Astros e do GAAe, mantendo-se apenas os GAC e demais OM como visto acima. Mas isto pode fazer com que a defesa AAe e o apoio de fogo a longa distância em nível DE fiquem prejudicados, e seria necessário criar outras OM para atender estas demanda, praticamente indispensáveis em suas áreas de atuação.
Penso que a manutenção da AD na organização atual é muito mais interessante do que manter apenas 2 GMF, ambos concentrados bem ao lado da capital federal, se apresentando como um alvo grande, visível e atraente para qualquer um que tenha recursos necessários para atingi-los, como de fato ocorreria com a própria capital. E estes GMF apesar de no papel disporem de subunidades de defesa AAe, na prática nunca contaram com qualquer recursos neste sentido. Idem para os GAAe AD que na teoria devem funcionar como defesa AAe de área orgânica das DE que são os elementos de manobra de maior nível no exército. Sem elas, esta GU fica desguarnecida e indefesa contra ataques de adversários via área de longa distância, apesar de que as bgdas também contem com SU de defesa AAe, mas geralmente de ponto e curto alcance para auto-defesa, ou quando muito de média altura\alcance.
Em um pais que não dá importância nenhuma à sua defesa, recompor a AD e seus vetores, completando todos os seus elementos integrantes ao longo do território nacional é um fator dissuasório e ao mesmo tempo complicador para qualquer atacante que vislumbre pô-las fora de ação desde o início de um hipotético conflito. O que já não acontece com os dois GMF fixados no planalto central.
Ademais, os GAAe AD também complementariam os 5 GAAe da única brigada AAe de que dispõe o EB, sabendo que estes grupos além de defender as OM dentro de sua cobertura, também devem defender várias infraestruturas do poder nacional, para as quais jamais contaram com os recursos necessários. Seria justo e necessário que os programas de defesa AAe e artilharia conversassem entre si a fim de chegar a denominadores comuns no intuito de conseguir não uma solução para tudo, mas várias soluções pertinentes às características de operação de cada arma e OM demandante.
Organização AD conforme manual do Exército:
Cmdo;
Bia Cmdo Ap;
Bia Busca Alvos;
GAC (2);
Bia Astros;
GAAe.
1a DE \ AD1 - RJ > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
2a DE \ AD2 - BLM > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
3a DE \ AD3 - POA > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
4a DE \ AD4 - MAO > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
5a DE \ AD5 - CWB > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
6a DE \ AD6 - CG > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
7a DE \ AD7 - REF > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
8a DE \ AD8 - TBT > 36 peças a 18 undes\GAC AR 155mm
Quantidades de material necessário para organização:
16 GAC AR = 288 obuseiros AR 155mm
8 BiaAlvos = Drones + AV-VOA
8 Bia Astros = 48(64) LMU + veículos auxiliares
8 GAAe = 144 Lançadoras AAe (Astros AV-MMA ou modelo selecionado Programa Defesa AAe)
Me parece que o maior problema aqui não é a aquisição dos obuseiros AR em si - junto aos demais sistemas auxiliares que compõe cada GAC - que custam muito menos que modelos autopropulsados, mas como equipar de acordo com o manual o restante da AD na composição tal como se apresenta, uma vez que não existe até o momento qualquer perspectiva de aumento dos recursos orçamentários para investimento no exército.
Uma alternativa plausível seria abrir mão da Bia Astros e do GAAe, mantendo-se apenas os GAC e demais OM como visto acima. Mas isto pode fazer com que a defesa AAe e o apoio de fogo a longa distância em nível DE fiquem prejudicados, e seria necessário criar outras OM para atender estas demanda, praticamente indispensáveis em suas áreas de atuação.
Penso que a manutenção da AD na organização atual é muito mais interessante do que manter apenas 2 GMF, ambos concentrados bem ao lado da capital federal, se apresentando como um alvo grande, visível e atraente para qualquer um que tenha recursos necessários para atingi-los, como de fato ocorreria com a própria capital. E estes GMF apesar de no papel disporem de subunidades de defesa AAe, na prática nunca contaram com qualquer recursos neste sentido. Idem para os GAAe AD que na teoria devem funcionar como defesa AAe de área orgânica das DE que são os elementos de manobra de maior nível no exército. Sem elas, esta GU fica desguarnecida e indefesa contra ataques de adversários via área de longa distância, apesar de que as bgdas também contem com SU de defesa AAe, mas geralmente de ponto e curto alcance para auto-defesa, ou quando muito de média altura\alcance.
Em um pais que não dá importância nenhuma à sua defesa, recompor a AD e seus vetores, completando todos os seus elementos integrantes ao longo do território nacional é um fator dissuasório e ao mesmo tempo complicador para qualquer atacante que vislumbre pô-las fora de ação desde o início de um hipotético conflito. O que já não acontece com os dois GMF fixados no planalto central.
Ademais, os GAAe AD também complementariam os 5 GAAe da única brigada AAe de que dispõe o EB, sabendo que estes grupos além de defender as OM dentro de sua cobertura, também devem defender várias infraestruturas do poder nacional, para as quais jamais contaram com os recursos necessários. Seria justo e necessário que os programas de defesa AAe e artilharia conversassem entre si a fim de chegar a denominadores comuns no intuito de conseguir não uma solução para tudo, mas várias soluções pertinentes às características de operação de cada arma e OM demandante.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Dos prováveis candidatos, o EVA já é apresentado com o Tatra FORCE sobre o chassi Tatra 815-7 de fábrica. Os modelos francês e israelense também apresentam esta opção caso o cliente assim deseje. O Archer pode ser colocado também sobre a plataforma checa, mas ainda não foi testado sobre a mesma.
Já o caso do SH-15 e do Nora é algo que ainda fica a se verificar, sabendo que as empresas podem, ou não, optar por tentar oferecer seus produtos de acordo com este item. Lembrar que é um requisito desejável, portanto, não obrigatório. Mas para quem conhece os meandros dos negócios por aqui, sabe o que isso significa para o EB.
A ver como os turcos irão reagir a este item, já que possuem plataforma própria. Se forem espertos o suficiente colocam seu produto sobre aquele chassi e segue o trem se quiserem ter uma chance real de concorrer com franceses e israelenses.
Já o caso do SH-15 e do Nora é algo que ainda fica a se verificar, sabendo que as empresas podem, ou não, optar por tentar oferecer seus produtos de acordo com este item. Lembrar que é um requisito desejável, portanto, não obrigatório. Mas para quem conhece os meandros dos negócios por aqui, sabe o que isso significa para o EB.
A ver como os turcos irão reagir a este item, já que possuem plataforma própria. Se forem espertos o suficiente colocam seu produto sobre aquele chassi e segue o trem se quiserem ter uma chance real de concorrer com franceses e israelenses.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Interessante que até o momento os alemães não se manifestaram sobre esta concorrência. Será que vão ficar de fora mesmo tendo produtos e soluções para oferecer
E quem será que vai conseguir conquistar o coração da Avibras nessa concorrência? Ou ela vai se promiscuir e se oferecer para todos os que lhe propuserem compromisso?
A ver.
E quem será que vai conseguir conquistar o coração da Avibras nessa concorrência? Ou ela vai se promiscuir e se oferecer para todos os que lhe propuserem compromisso?
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Embora o Morana da Excalibur Army - meu preferido para a VBCOAP SR - não esteja dentro dos requisitos emanados pelo EB para a VBOAP SR, é bom lembrar que todo o sistema de carregamento, apontamento e tiro deste obuseiro é descendente direto de seus antecessores, e suas respectivas evoluções, checo e eslovaco, o Zuzana e o Dana, de forma que MORONA, EVA, DITA compartilham na práticas da mesma logística, incluindo o chassi, componentes, partes e peças do conjunto do obuseiro, e salvo erro, até mesmo o tubo é compartilhado entre eles naquelas versões mais modernas.
Uma lástima que este modelo não poderá participar desta concorrência. Com certeza seria um candidato favoritíssimo a vencer o processo licitatório. Ele tem tudo e mais um pouco para isso.
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