Carlos Lima escreveu:O problema é que um Gripen Naval seria uma criatura bem diferente do Gripen E por conta da 'maledita' falta de DNA Naval.

Estaremos com 2 aeronaves bem diferentes porque atuam com exigências bem diferentes. E eu D-U-V-I-D-O que Suiça e Suécia concordariam em alterar as suas aeronaves para que os seus Gripens tivessem características que ajudariam e barateariam a produção de um Gripen Naval para o Brasil.
[]s
CB_Lima
Carlos, pelo que tenho lido por aí, inclusive no site da SAAB, tal versão, aparentemente, não será tão diferente assim do modelo E que justifique toda essa dificuldade que se está colocando aqui. O que vi de diferente é o peso da aeronave, que basicamente aumenta em 500kg segundo a própria SAAB. Ou seja, das 16 tns do 'E' para 16,5 tns do naval. Isto obviamente, penso, contemplando todas as alterações na estrutura do avião necessárias a sua navalização.
Ademais, em um voo por um aviador naval para a revista forças de defesa, o mesmo destaca que o avião já possui mutas das características necessárias a um caça embarcado. E como o próprio modelo 'E' já possuirá por si muitas das melhorias esperadas para uma versão naval, ainda estou por ser convencido, até prova em contrário, de que esta opção que coloquei seja inviável. Afinal, trata-se, como disse, de um modelo ainda em desenvolvimento. E que será na verdade desenvolvido para nós, com os nossos requisitos, e não para a Suécia e Suiça, que terão seus caças "E" fabricados na Europa, com somente partes feitas aqui, o que não impede sob nenhuma condição que a nossa versão seja montada normalmente aqui e voltada para o modelo definido por nós, no caso o naval, tanto para a FAB como para a MB. Afinal, como tu dissestes, são dois aviões diferentes... mas nem tão diferentes assim.
A própria SAAB afirma que o projeto do modelo naval está numa fase de que só precisa de alguém que pague os custos finais do seu desenvolvimento, como a produção de protótipos, e as avaliações pertinentes embarcadas.
Hora, se isto é verdade, e a MB indiretamente tem dado sinais de que o Gripen naval é sim uma opção viável para a MB, é porque no mínimo as informações que se tem sobre esta versão, oficial e oficiosamente, possuem uma credibilidade tal que levou a MB a entender tal opção como possível. Do contrário nem sequer haveria comentários nestes sentido de parte das autoridades navais.
Assim, se as mudanças que sejam necessárias a sua navalização não incorrerem necessariamente em todo uma complexidade técnica como se tem afirmado aqui, penso que a opção que coloquei acima é planamente plausível. E diga-se de passagem, inclusive em termos financeiros, já que se estaria falando de um mesmo avião para FAB e MB em quantidade bem acima da inicialmente prevista para o FX, E isto com certeza em muito ajudaria a diminuir mais ainda os custos deste projeto, como o próprio Saito já argumentou outro dia sobre o mesmo.
Eu acredito que a MB tem mais informações sobre o Sea Gripen do que nós aqui. Isto desde a LAAD do ano passado, E sendo assim, se a instituição vislumbrou de posse das informações de que dispõe aventa tal possibilidade deste caça mesmo no A12, então é porque alguma coisa de certo tem aí. A questão agora é quem irá pagar por isso?
Se a FAB topar, e juntar o útil ao agradável com a MB nessa do FX, então porque não? Demanda existe e nos é favorável.
Repito, se é possível, porque não?
abs.