Mas porque caralhos iriam nos proibir de ter M2A2? Até entendo AH-1Z, F-15 e entre outros, mas M2A2 é tão bloqueável quanto foi os M109.
Nem precisa ser 100% pró-EUA, é só voltarmos a ter uma política externa minimamente estável e se impor conta a Venezuela que até Abrams enviam. Lembre-se que não faz muito tempo que aprovaram duas centenas de Javelins.
Programa Viatura Blindada de Combate Fuzileiros - VBC FUZ
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Re: Programa Viatura Blindada de Combate Fuzileiros - VBC FUZ
Bradley's, e qualquer outro vetor militar norte americano, só são liberados para o Brasil na exata medida dos interesses de momento deles.
O problema não é a doação\venda dos veículos em si, mas o fato de se querer trocar a torre original por outra, produzida\desenvolvida no Brasil para o EB, sob nossos requisitos. Isto não tem precedentes nas relações bilaterais dos países na seara militar. Norte americanos tem como práxis negar qualquer tipo de ajuda, apoio e\ou investimento, mínimo que seja, à indústria, PDI e C&T na área de defesa brasileira. Isto é regra, com raríssimas exceções. Na verdade, eles sempre trabalham no sentido contrário no nosso caso.
Não estou dizendo que eles não nos repassem estes IFV, mas que tal cessão ou venda dentro das regras do EDA\FMS está condicionada preliminarmente a não fazermos absolutamente nada diferente no desenho\projeto básico sem a devida autorização; e se o quisermos fazer, a premissa básica é contratar, por primeiro (exclusivamente), fornecedores norte americanos para tal.
Qualquer coisa fora desta linha de ação é vista como uma tentativa de "pular o muro", algo extremamente negativo na visão deles, e principalmente, do pesadíssimo lobby pró BIDS USA. Lá esse negócio funciona muito bem. Então, por que eles nos dariam essa colher de chá em desfavor de sua própria indústria? Essa é a questão.
Eu duvido que qualquer vetor norte americano, novo ou usado, tenha autorizado modificações no Brasil, mesmo que a título de modernização, adaptação e\ou questões logísticas sem necessariamente passar pelo crivo político das relações entre os países. E neste momento, e em prazo visível, o Brasil não tem a seu favor qualquer argumento que flexibilize as (muitas) limitações de EDA e FMS para o país.
O problema não é a doação\venda dos veículos em si, mas o fato de se querer trocar a torre original por outra, produzida\desenvolvida no Brasil para o EB, sob nossos requisitos. Isto não tem precedentes nas relações bilaterais dos países na seara militar. Norte americanos tem como práxis negar qualquer tipo de ajuda, apoio e\ou investimento, mínimo que seja, à indústria, PDI e C&T na área de defesa brasileira. Isto é regra, com raríssimas exceções. Na verdade, eles sempre trabalham no sentido contrário no nosso caso.
Não estou dizendo que eles não nos repassem estes IFV, mas que tal cessão ou venda dentro das regras do EDA\FMS está condicionada preliminarmente a não fazermos absolutamente nada diferente no desenho\projeto básico sem a devida autorização; e se o quisermos fazer, a premissa básica é contratar, por primeiro (exclusivamente), fornecedores norte americanos para tal.
Qualquer coisa fora desta linha de ação é vista como uma tentativa de "pular o muro", algo extremamente negativo na visão deles, e principalmente, do pesadíssimo lobby pró BIDS USA. Lá esse negócio funciona muito bem. Então, por que eles nos dariam essa colher de chá em desfavor de sua própria indústria? Essa é a questão.
Eu duvido que qualquer vetor norte americano, novo ou usado, tenha autorizado modificações no Brasil, mesmo que a título de modernização, adaptação e\ou questões logísticas sem necessariamente passar pelo crivo político das relações entre os países. E neste momento, e em prazo visível, o Brasil não tem a seu favor qualquer argumento que flexibilize as (muitas) limitações de EDA e FMS para o país.
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Re: Programa Viatura Blindada de Combate Fuzileiros - VBC FUZ
Só para lembrar, os M-109A5 vieram todos como EDA, e a modernização de 32 unidades só foi possível porque a Bae Systems USA foi a empresa contratada desde o início para fazer o serviço. De outro modo, seria quase impossível estes bldos receberem qualquer adendo em termos de melhorias.
Da mesma forma as modernizações dos M-113BR, em seus distintos programas feitos no país. Tudo de papel passado, e assinado em cartório, com o aval e carimbo em três vias do tio SAM, antes de mais nada.
Os 4 BH da Avex jamais tiveram um programa de modernização em quase 30 anos de serviço, e até hoje tudo é feito neles dentro de limitações impostas muito bem explícitas, e só funciona na medida do acompanhamento, e intrusão, de técnicos norte americanos e\ou representante autorizado no país.
Enfim, exemplos não nos faltam de vários equipamentos nas ffaa's que podem ilustrar o comportamento abusivo, diria arrogante, dos norte americano no que tange o comércio militar entre os países. E somos sempre nós o lado menos privilegiado em qualquer solução disposta.
Da mesma forma as modernizações dos M-113BR, em seus distintos programas feitos no país. Tudo de papel passado, e assinado em cartório, com o aval e carimbo em três vias do tio SAM, antes de mais nada.
Os 4 BH da Avex jamais tiveram um programa de modernização em quase 30 anos de serviço, e até hoje tudo é feito neles dentro de limitações impostas muito bem explícitas, e só funciona na medida do acompanhamento, e intrusão, de técnicos norte americanos e\ou representante autorizado no país.
Enfim, exemplos não nos faltam de vários equipamentos nas ffaa's que podem ilustrar o comportamento abusivo, diria arrogante, dos norte americano no que tange o comércio militar entre os países. E somos sempre nós o lado menos privilegiado em qualquer solução disposta.
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Re: Programa Viatura Blindada de Combate Fuzileiros - VBC FUZ
UT30 MK2BR – A solução nacional para a VBC Fuz
https://tecnodefesa.com.br/ut30-mk2br-a ... a-vbc-fuz/
Considerando o RO\RTLI em voga para a VBC FUZ, não existe outra opção senão a torre da Elbit\ARES para este veículo.
A não ser que o EB simplesmente se recuse a usar a mesma, ou receba uma proposta imoral para outra torre, que supere o produto "nacional".
A ver.
https://tecnodefesa.com.br/ut30-mk2br-a ... a-vbc-fuz/
Considerando o RO\RTLI em voga para a VBC FUZ, não existe outra opção senão a torre da Elbit\ARES para este veículo.
A não ser que o EB simplesmente se recuse a usar a mesma, ou receba uma proposta imoral para outra torre, que supere o produto "nacional".
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