Geopolítica Brasileira

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Geopolítica Brasileira

#481 Mensagem por Bourne » Sex Set 27, 2013 7:01 pm

São coisa totalmente diferentes.

O programa mais médicos faz sentido e usou a propaganda para justificá-lo.

Em relação aos EUA e política externa em geral é barbeiragem. Muito show, mas quando tem fazer algo e realmente discutir mandam a estagiária tomar nota. A política externa é tocada com o mesmo provincianismo da interna. O brasileiro médio não sabe onde fica o Peru. Porém, para setores estratégicos do país são temas essenciais, não podem ser prejudicados por chiliques e passionalidades.

Como disse anteriormente, mandem o grupo fazer o estágio com Putin e chineses para aprenderem como se faz para defender interesses próprios quando dar nó na estratégia dos algozes.




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Re: Geopolítica Brasileira

#482 Mensagem por Wingate » Sáb Set 28, 2013 12:02 am

Pois é...

Dona Begônia, a Síndica, mandou bronca na Reunião dos Condomínios Unidos, metendo a boca no Seo Obama do Edifício Columbia, por ficar bisbilhotando no vitrô dos banheiros alheios.

Dona Begônia está de olho na eleição do(a) novo(a) síndico(a) em 2014 e está também preocupada com o Campeonato Mundial de Várzea Inter Condos pois vai ter que inaugurar o campinho prontinho, com vestiário e tudo.

Seo Obama disse que não vai mais doar a bola e o jogo de camisas nem aquelas caixas de cerveja Budweiser...paciência tem hora!

Ainda bem que não deixaram Dona Begônia entrar na Reunião de peignoir, chinelas e bobes no cabelo, presos com aquele lenço árabe, presente do Khadaffi, como ela queria.

Ainda existem certos limites no Condomínio Terras de Santa Cruz!

Wingate :roll:




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Re: Geopolítica Brasileira

#483 Mensagem por MAJOR FRAGUAS » Sáb Set 28, 2013 12:51 pm

Independende de partido, temos que mostrar que somos soberanos, e ao contrario de algum ex-presidente que aceitava esse tipo de espionagem (e até cedia escritório em Brasilia até 2002), Ela fez certo em pelo menos Peitar na ONU. Se vai colher frutos pra reeleição dela, o antepenultimo podia ter feito o mesmo, mas preferiu fazer o contrario e ficar de 4 para eles. Interesses nacionais em 1o. lugar.

sds Coloradas!




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Re: Geopolítica Brasileira

#484 Mensagem por Penguin » Sáb Set 28, 2013 5:51 pm

EUA e Canadá questionam Brasil na OMC
06 de junho de 2013 | 8h 37

JAMIL CHADE - Agencia Estado
GENEBRA, 6 (AE) - Estados Unidos e Canadá, dois dos maiores responsáveis por subsidiar seus fazendeiros, questionam na Organização Mundial do Comércio (OMC) o apoio do governo brasileiro à produção agrícola no País e chegam a alertar que programas como o Brasil Maior poderiam estar sendo usados para tornar irregularmente a agricultura brasileira mais competitiva.

O questionamento será feito na reunião do Comitê de Agricultura da OMC, que se reúne nos dias 13 e 14, em Genebra. Não se trata da abertura de um contencioso jurídico contra o Brasil. Mas, ao insistir em manter o tema na agenda da entidade, governos dos países ricos estão dando um sinal de que avaliam com lupa o comportamento do Brasil. Acostumado a atacar os subsídios de países ricos e alegando que a competitividade nacional vinha das condições climáticas favoráveis, o Brasil agora terá de se explicar.

Desde março, países ricos vêm lançando questionamentos ao governo brasileiro e as diplomacias de EUA e Canadá deixaram claro ao Estado que não vão abandonar a pressão. O Brasil não é o único entre os emergentes que está sendo questionado. Nos últimos meses, americanos e europeus têm soado um sinal de alerta sobre os amplos recursos que China e Rússia estariam destinando a seus agricultores.

A percepção é de que, diante de reservas cada vez maiores por parte de governos emergentes, Pequim, Moscou ou Brasília estariam ampliando a ajuda à agricultura. Os países emergentes veem "ironia" na acusação, já que os níveis de subsídios dados pelos países ricos ainda são bem maiores que os dos países desenvolvidos e os mercados continuam sofrendo diante das práticas desleais de Bruxelas e Washington.

Leilões. O governo americano já vinha questionando o sistema de leilões feito pelo governo brasileiro numa reunião em março. Agora, quer detalhes de quantas toneladas de cada commodity são vendidas em leilões organizados pelo Estado e qual é o destino dado à mercadoria. No fundo, o governo americano quer saber se a ação do governo representa um subsídio doméstico ou se seria um mecanismo para subsidiar exportações. Washington chega a citar a Conab. No documento encaminhado ao Brasil e obtido pela reportagem, os americanos solicitam todos detalhes: volume de toneladas leiloadas nos últimos quatro anos e seu o destino.

Outro questionamento que o Brasil terá de enfrentar é o feito pelo Canadá. Ottawa já vem desde março pressionando Brasília a dar detalhes do funcionamento do Plano Brasil Maior. Mas não em seu capítulo industrial e, sim, nos benefícios que o plano concede para diversos segmentos do setor de alimentos e mesmo agrícolas. A preocupação do Canadá é com relação à dedução de impostos, como o INSS, para determinados setores. O Canadá não esconde que teme perder mercado para suas exportações em setores que, no Brasil, passarão a ganhar incentivos.




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Re: Geopolítica Brasileira

#485 Mensagem por Bourne » Sáb Set 28, 2013 6:02 pm

:D

Pelo menos não se mostrou bonzinho e crente na lisura da OMC e de seus membros. Todo mundo joga sujo e subsidia descaradamente (ou não) setores que lhe convém. Seja por motivos econômicos, políticos ou sociais. A OMC que tenda mediar conflitos, mas com vários furos e possibilidades. Inclusive a rodada de Doha está morta.

Apesar do autor picareta, pontos interessantes.
A pinça americana
Nos episódios de espionagem, vemos que os EUA não se obrigam a seguir a lei dos outros. É como fossem os donos do mundo. Por Delfim Netto
por Delfim Netto — publicado 27/09/2013 03:21, última modificação 27/09/2013 04:32

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/ ... -3334.html

O primeiro brasileiro eleito diretor-geral da OMC, o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo está empenhado em retomar negociações da Rodada de Doha

O novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, está empenhado em reanimar as negociações da chamada “Rodada Doha” durante a reunião do próximo dezembro, em Bali, na Indonésia, mesmo sem ter a expectativa de concluí-las. Não há interesse de parte das nações desenvolvidas em avançar na discussão dos problemas da agropecuária, em especial quanto aos subsídios aos produtores domésticos. Ele recebeu mensagem da presidenta Dilma Rousseff estimulando-o a enfrentar o desafio de revigorar a combalida OMC insistindo nas negociações e aproveitou para exortar os negociadores das demais economias emergentes a viajarem a Bali comprometidos com um pacote de liberalização. E alertou-os de que “o mundo não vai esperar por nós indefinidamente”.

Minha visão é de que a resistência mais feroz provém de países da Comunidade Europeia e dos Estados Unidos. Não há a menor esperança de que os americanos ajudem na solução dos problemas colocados em Doha, imaginando que aceitem um acordo multilateral, quando eles estão envolvidos com uma estratégia muito diferente, fazendo movimentos de pinça para isolar os principais concorrentes: um acordo transatlântico com parceiros na Europa, outros com o Pacífico e não apenas com asiáticos, mas com países do “nosso” Pacífico (como Chile e Peru), trazendo de volta o Japão e construindo acordos isolando ou cercando a China. Nós ficamos, claramente, de fora desse processo de ligações internacionais.

Os Estados Unidos não demonstram interesse em participar de acordos multilaterais de comércio. Sempre agiram de forma diferente pelo fato de que eles têm a pretensão de que a lei americana pretere todas as demais. Podem até assinar alguns, mas sabendo que só terão mesmo de se submeter às próprias leis se forem contrariados nos seus interesses.

Estamos vendo agora, nesses episódios de espionagem, que os Estados Unidos não se obrigam a seguir as leis dos outros. É como se perguntassem: vocês não sabem que nós somos os donos do mundo? Estão achando ruim o quê?

Nos casos da espionagem comercial, não são apenas os Estados Unidos que espionam o mundo: a França espiona os americanos e o resto do mundo; a China está a cada dia espionando mais o planeta, fazendo o que todos fazem, e até se aventurando fora dele. E é certo que, embora sem muito empenho, nós, brasileiros, fazemos as nossas artes nessa matéria. Porque a verdade é que todo mundo espiona todo mundo.

No particular universo do petróleo, a espionagem das atividades da Petrobras não é muito diferente da que é feita em relação à BP ou a qualquer uma das grandes. Contam-se muitas histórias a respeito das descobertas submarinas do pré-sal, mas é fato que nós fomos alertados, em 2002, da existência de manchas profundas na costa brasileira, “mapeadas” por um satélite norte-americano que passeava “meio distraído” por aqui.

Não é o caso de se assustar ou ficar muito preocupado com algumas “historinhas” a respeito de “achamentos” (como diria Dom Manuel, o Venturoso) das riquezas de nossas 200 milhas marítimas: no fim da década dos anos 50 do século passado, pouco depois da divulgação do famoso “Relatório Link” – resultado de pesquisa americana contratada pelo governo brasileiro, que causou comoção nos meios nacionalistas, porque aconselhava a pesquisar petróleo no mar, abandonando inúteis pesquisas em terra –, tive a oportunidade de ler entrevista de um técnico de importante petroleira americana (uma do grupo das “Sete Irmãs”) que respondia à pergunta do jornalista: “Afinal, onde se localizam essas jazidas de óleo no litoral brasileiro?” A resposta veio precisa (demais): “Não muito distantes da costa (sic), desde o litoral do Espírito Santo até Santa Catarina”.

Trinta anos depois, graças às perfurações no mar, o Brasil começou a se livrar do pesadelo das importações de petróleo, já durante o auge da crise mundial dos preços do combustível. Nada a ver, ainda, com as descobertas do pré-sal, meio século depois do famoso (e execrado) relatório “yankee”.




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Re: Geopolítica Brasileira

#486 Mensagem por Penguin » Ter Out 01, 2013 10:05 pm

Snowden fallout: India’s meow, Brazil’s roar
Sreeram Chaulia is a Professor and Dean at the Jindal School of International Affairs in Sonipat, India.
Published time: September 29, 2013 16:41



Contrasting reactions in India and Brazil to revelations by former NSA contractor Edward Snowden about the US government’s intrusive surveillance of communications in the two countries are a study in varying diplomatic style, substance and context.

Recent confirmation from journalists working with Snowden that India was a prime victim caught in the crosshairs of the NSA’s megalithic data-sweeping operations did not deter Prime Minister Manmohan Singh from visiting Washington and keeping his date with President Barack Obama on September 27.

India’s phlegmatic take is the antithesis of the mass indignation in Brazil when it became known that the NSA had been snooping into emails and phone conversations of the commanding heights of its economic and political institutions. A nationalistic wave of disgust propelled President Dilma Rousseff to go to the extent of canceling her scheduled state visit to the US, demanding an unqualified apology from Obama, and lambasting the US for violation of human rights, privacy and international law in front of the UN General Assembly.

Rousseff called a spade a spade and snubbed Obama without mincing words. It was an act of international bravado and regional leadership that steeled the spine of Latin America, which has been seething against Washington’s imperious tampering of airspace permissions for Bolivian President Evo Morales and Venezuelan President Nicolas Maduro. The Bolivians have condemned European “aggression” at the behest of America and are threatening to sue the US for “crimes against humanity,” while the Venezuelans have kept up a steady verbal barrage against Washington’s “crazy provocations.”

Ecuador has initiated discussions among the 12-member Union of South American Nations (UNASUR), which includes Brazil, to work on a new multilateral Internet defense system that would protect the entire Latin American region against US hacking and espionage. Collective regional action, which is advanced in South America despite plurality in ideology and regime type, has found its newest cohesive cause— halting the American ‘Snooperman’ juggernaut.
Stoic or strategic?

However, the fire and brimstone of the Latin Americans did not infect India one bit. On the eve of the third summit meeting with Obama since 2009, Singh’s endorsement of a “global strategic partnership” between India and the US sounded as though Snowden’s undeniable bombshells were bad dreams that New Delhi had long ago forgotten and forgiven.

Indian officials have downplayed media disclosures based on Snowden’s leaks that show US intelligence agencies planted bugging devices in Indian diplomatic missions in Washington and New York. The nonchalant refrain in New Delhi is that such spying is part and parcel of standard, tacitly accepted practice that every host nation with technical abilities does to foreign missions on its soil.

Yet, ever since the Snowden earthquake erupted earlier this year, one hard reality stares at India: that it was the fifth most spied-upon nation under the NSA’s top-secret PRISM and Boundless Informant programs. Brazil and Russia were actually further down the list than India. Snowden’s American journalist associate, Glenn Greenwald, told an Indian newspaper that India was in the US’s top five target list (behind Iran, Pakistan, Jordan and Egypt) because it is “an increasingly important country in virtually every realm: economic, political, diplomatic and military.” He added that the NSA’s stealing of metadata and specific contents of e-mail systems and phone calls is “a question of power” and gives the US government relative bargaining advantage with a rising state such as India.

The deafening silence in the Indian establishment toward what is obviously a strategic foreign threat to the confidentiality of its public and private communications could be construed as quietly conceding that India is bound to be the object of external prying eyes due to its rising global profile. India’s foreign policy bureaucracy is schooled in traditional realpolitik mores which accept certain immoral and illegal actions that are routinely permitted under the garb of statecraft. As one unnamed official said to an Indian newspaper coolly, whatever the NSA does is unsurprisingly common and “as good as your technology and intent” can delve into another’s affairs.

Here, India’s foreign policy mandarins are suggesting matter-of-factly that whichever nation has the capabilities for cyber-attacks and surveillance will understandably deploy them for its security interests to the detriment of its allies and enemies. But apart from rationalizing why the US has trained its cyber guns on India so attentively, New Delhi has yet to diplomatically make such actions costlier for the Americans by going down the angry pathway of Brazil.

The China factor

In contrast to the response against the US spying, India’s government and much of the country’s elite English-language media raise an outcry whenever news emerges about China’s cyber-warfare and espionage directed at India. Indian people have been fed enough alerts about China’s repeated cyber-attacks on high-profile computers and critical infrastructure of their country. The impression that China poses the No. 1 cyber threat to India is ingrained in the minds of our strategic thinkers and commentariat, and buttressed by the outstanding territorial and geopolitical disputes and competition between the two Asian giants.

Since few Indian strategists believe that the US poses the same level of threat or obstacle to India’s ambitions in the world as China does, there is a clear double standard in their outrage towards Beijing’s cyber-attacks and seeming indifference about American cyber snooping on Indian assets. If there was an opinion poll in India as to which country poses a greater peril to our national security, and the options were USA and China, the latter would win by a majority. Hence the ambivalence in the overall Indian discourse regarding the obvious damage that the NSA has been inflicting on India’s national security.

Related to this differential approach in India to the cyber-spying menace from China and the US is a geostrategic belief that New Delhi should not antagonize the latter too much because it helps keep the former under check in Asia. Crying foul about the NSA’s violations of India’s sovereignty is seen as counterproductive when New Delhi needs some of Washington’s technical assistance to beef up its cyber defenses. In July 2011, India and the US signed a Cybersecurity Agreement to “advance global security and counter terrorism.”

The unspoken elephant in the room of that agreement is China, which is seen by both India and the US as their principal rival in cyberspace. The sensational fallout of the Snowden leaks has not shaken this conviction, even though India’s cyber sentinels privately agree that they “cannot trust the Americans.” The public line in India is that US cyber-intrusions are a non-issue or a minor irritant but Chinese web attacks and espionage are grave threats.

Before meeting Obama on Sept. 27, Singh mentioned that he sees the US as “a key source of technology, investment and innovation” for India, all three of which do not apply in the Chinese case even if Beijing wanted to share some of them with New Delhi. As India and China reside in the same geological space and compete on land and sea in the same locales, any cyber cooperation or coordination between the two is mythical due to a complete lack of strategic trust. On the other hand, some form of joint work on cyber defense, if not offense, between India and America is not implausible, despite the Snowden controversy.

A cyber tango between India and the US fits within the larger realpolitik concept of “bandwagoning,” wherein a weaker state decides to join hands with a more powerful one because the cost of opposing the latter exceeds the benefit. China’s faster economic and military growth than India and the former’s aim of catching up with and overtaking the US, imply that Beijing is more in a “counterbalancing” frame of mind toward Washington. As long as India is not in China’s league in material power, a soft form of bandwagoning by India with the US (without entering into a formal alliance), particularly in the cyber domain, is considered inevitable by Indian strategists.
Cyber deterrence: Political and technical

If Brazil has chosen an unambiguous path of diplomatic defiance and shaming of the US for its unwarranted cyber surveillance, there is also a domestic political angle behind it. “Lulaism,” the philosophy of a middle path for Brazil in terms of its state-market balance and foreign policy, named for the charismatic former President Lula da Silva, is an ideology of the left. Brazil, for all its mixture of private and public sectors, is governed by a socialist Workers’ Party that struggled against US-backed military dictatorship back in the 1980s. The hemispheric geographical closeness of Brazil to the US and the historic attempt of the entire Latin American leftist bloc to shake off Yankee neo-colonialism are the main drivers of a radical foreign policy that is instinctively anti-American. Seeking international accountability from the NSA comes easily in such an environment and can be popular.

India, on the other hand, has leftist political parties only on the fringe. Both the mainstream national parties, the ruling center-left Congress and the opposition center-right Bharatiya Janata Party (BJP), believe in the imperative of maintaining strategic closeness with Washington. These parties pooh-pooh barbs from the left about kowtowing to “American imperialism” and tend to avoid taking up cudgels against Washington as much as possible. In the worldview of these parties, friendliness with the US is not a sign of pusillanimity or surrender, but of farsighted nationalism. The middle classes and the English-language news media in India also have a largely pro-American and pro-Western slant, especially compared to their hawkish appraisals of China.

Given such rooted political obstacles to denouncing the US for its cyber intrusions from global podiums, India will have to develop a technical deterrence that is commensurate and robust. The investments in cyber warfare that the Indian government has made thus far are not paltry, and some aspects of the NSA’s bag of tricks unveiled by Snowden’s escapade were known a priori to Indian technical agencies. What India is doing now in light of the Snowden scandal is to beef up protections for most vulnerable points of its digital infrastructure that the Americans penetrated.

Snowden’s expose is not the first warning that prompted India’s cyber warriors to plug the loopholes. An estimated 8.3 percent of the computers infected by the Stuxnet computer worm, which the US and Israel launched in 2009-10 to sabotage the Iranian nuclear program, were located in India. New Delhi has come a long way since Stuxnet in mounting credible defenses to its communications systems. Snowden is another canary in the mine, pushing India’s web-based warriors to improved ways of fighting and anticipating in cyber space.
Wielding the ‘big stick’ of cyber power

Although Brazil has outdone India in its political courage and verbal remonstration against American cyber imperialism, it must be remembered that both these BRICS nations refused to offer asylum to Edward Snowden when he applied before finally finding safety in Russia. Both Brazil and India have booming two-way trade accounts with America and both are also known for cautious diplomacy that can be vexing for radicals but which is founded upon biases and interests of the business and political elites of these two countries.

In the long run, both Brazil and India will do well to heed former US President Teddy Roosevelt’s maxim to “speak softly and carry a big stick.” In terms of national capabilities, it is less relevant whether Rousseff labels a criminal as criminal at the UN and more important that emerging powers nourish their cyber sinews and close the gap with the US in Internet dominance. Cyber power is now an integral ingredient of overall national power. Shrillness in diplomacy never was and will be a substitute to a national mission for cyber preparedness and cyber greatness.
________
The statements, views and opinions expressed in this column are solely those of the author and do not necessarily represent those of RT.
http://rt.com/op-edge/india-brazil-chin ... llout-448/[/quote]




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Re: Geopolítica Brasileira

#487 Mensagem por irlan » Qui Out 03, 2013 5:12 pm

Aew Pessoal, achei esse artigo enquanto navegava pelo Face..


http://www.assuntosmilitares.jor.br/201 ... rasil.html

Gostaram?, oque acham?, moderação, postei no lugar certo?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Geopolítica Brasileira

#488 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 03, 2013 9:18 pm

O texto apresenta uma séria de situações e incontingências nacionais. Umas extemporâneas, outras prementes, outras ainda nem tanto assim. E mistura tudo, num caldeirão de confusões e interesses políticos, econômicos e sociais.

Bem, tirando algumas conclusões do autor, digamos, pouco sensatas, e de certa maneira alarmistas, temos na verdade um retalho dos não poucos conflitos que permeiam a sociedade atualmente.

Vamos ver se os 'alarmismos' do coronel são reais, ou não. Mas isso só o tempo dirá.

abs.




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Re: Geopolítica Brasileira

#489 Mensagem por Bourne » Qui Out 03, 2013 9:25 pm

Mais um da lista de "generais de pijama dementes". :mrgreen:

A sociedade é conflito. Os protestos, conflitos, crises são extremamente esperadas e normais. O Brasil tem características de uma sociedade desenvolvida que sabe mediar os conflitos de alguma forma. Tinha tudo para ser polarizada e viver de golpes e contra-golpes, mas não é.




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Re: Geopolítica Brasileira

#490 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 03, 2013 9:38 pm

O negócio no Brasil é que o nosso negócio é mediar os problemas e conflitos sociais, políticos e econômicos comumente varrendo tantos quantos possível a maioria deles para debaixo do tapete. Afinal de contas, amanhã será sempre outro dia.

Assim não tem conflito que resista. Até o próximo, claro. :wink:

abs.




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Re: Geopolítica Brasileira

#491 Mensagem por Clermont » Sex Out 04, 2013 9:01 am

Quando o Brasil era o "País dos Sonhos" ("nunca antes deste governo", dizia o Líder...) qualquer um que sugerisse que o país entraria em erupção, como entrou nos meses de junho e julho, seria chamado de "demente de pijama" ou sem pijama.

Realmente, o coronel Fregapani tem uma visão sombria das coisas, mas, dando um desconto, seria bom levar em consideração que ele chama a atenção para os buracos no telhado nos longos meses de seca. Como não chove, ninguém se importa. Mas, o que acontece quando a chuva voltar?

Países que, aparentemente, eram estáveis, repentinamente, se desagregam e caem aos pedaços. É difícil imaginar um cenário desses no Brasil de hoje. Porém, brasileiros de épocas passadas levariam mais à sério essas possibilidades. Um brasileiro do tempo da Guerra dos Farrapos; das insurreições do Primeiro Império do tipo Confederação do Equador. Ou um brasileiro dos tempos da Guerra Paulista de 1932, ou da Coluna Prestes, ou das insurreições nordestinas de coronéis da década de 1920-1930.

O texto do coronel Fregapani (que, a meu ver, está longe de ser um "general de pijama demente") pode suscitar interessantes cenários do tipo "what if". O que aconteceria, por exemplo, se o Brasil entrasse em crise econômica repentina e profunda? Uma leve intranquilidade econômica, simbolizada por aumentos de passagens de ônibus em duas metrópoles, colocou o país, quase que de cabeça pra baixo no meio do ano!

E o que andam fazendo esses movimentos do tipo MST? E esses movimentos de índios, quais serão suas agendas? Quem é que se preocupa em investigar as ações dessa gente? O governo do PT? Ora, mas este governo, foi eleito com o apoio dessas pessoas, e retribuiu tal apoio, dando verbas e cargos para os dirigentes destas entidades.

E mais outra coisa: o coronel Fregapani nunca hesitou em denunciar o que achava erros do governo de plantão, seja este qual fosse. Eu já postei, em algum lugar do Fórum DB, um texto da época em que Fregapani era um capitão ou major (não recordo mais), aí por volta de 1967 ou 1968, na Revista Defesa Nacional (se não me falha a memória) em que ele defende propostas que, de certa forma, poderiam ser consideradas como críticas ao governo militar da época, relativas à proteção da Amazônia. Tais propostas, tanto quanto de meu conhecimento, não foram levadas à frente. Portanto, não me parece justo considerar Fregapani como apenas um "caçador de comunistas" desvairado, mas sim como um pensador sério, com opiniões próprias sobre eventuais perigos para a estabilidade do Brasil, concordando-se ou não com tudo o que ele afirma.




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Re: Geopolítica Brasileira

#492 Mensagem por suntsé » Sex Out 04, 2013 10:42 am

Clermont escreveu:
O texto do coronel Fregapani (que, a meu ver, está longe de ser um "general de pijama demente") pode suscitar interessantes cenários do tipo "what if". O que aconteceria, por exemplo, se o Brasil entrasse em crise econômica repentina e profunda? Uma leve intranquilidade econômica, simbolizada por aumentos de passagens de ônibus em duas metrópoles, colocou o país, quase que de cabeça pra baixo no meio do ano!
Eu acredito que esta parte do texto do Clermont, merece uma reflexão. Eu acredito que o Brasil é um País frágil até do ponto de vista institucional, o Brasil tem um governo fraco. Se entrássemos em uma crise econômica eu acredito que teríamos sérios problemas institucionais e possivelmente até conflitos violentos.




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Re: Geopolítica Brasileira

#493 Mensagem por Bourne » Sex Out 04, 2013 10:49 am

O governo é irrelevante. O país que depende de um governante é um bomba que vai explodir. É uma republiqueta que vai desabar assim que o chefe se enfraquecer ou morrer. Mesmo em países autoritária o comando é dado por amplos grupos de poder reduzindo o papel pessoal. Exemplos a URSS que quando Stalin morreu, se livraram do personalismo e ingerências. O mesmo na China com Mao. O motivo é que esses países e sociedades são grandes demais para depender de uma pessoa.

O que importa é a estrutura institucional e a capacidade de encontrar soluções. Nos anos 1990 e 2000, o país passou por profundas crises com elevado desemprego e recessão, mas não houveram conflitos violentos e tentativa de derrubar o governo. Os protestos tem o tempo todo. Os recentes da França devido aos imigrantes e Canada contra o aumento das mensalidades universitárias.

Essa visão de sociedade como família de comercial de margarina nunca existiu e nunca existirá. Não passa de propaganda.




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Re: Geopolítica Brasileira

#494 Mensagem por rodrigo » Sex Out 04, 2013 11:48 am

suntsé escreveu:
Clermont escreveu:
O texto do coronel Fregapani (que, a meu ver, está longe de ser um "general de pijama demente") pode suscitar interessantes cenários do tipo "what if". O que aconteceria, por exemplo, se o Brasil entrasse em crise econômica repentina e profunda? Uma leve intranquilidade econômica, simbolizada por aumentos de passagens de ônibus em duas metrópoles, colocou o país, quase que de cabeça pra baixo no meio do ano!
Eu acredito que esta parte do texto do Clermont, merece uma reflexão. Eu acredito que o Brasil é um País frágil até do ponto de vista institucional, o Brasil tem um governo fraco. Se entrássemos em uma crise econômica eu acredito que teríamos sérios problemas institucionais e possivelmente até conflitos violentos.
Espere pelo 2º governo da Wanda. Vai deixar aquela tragédia do 2º governo do PHD com inveja.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Re: Geopolítica Brasileira

#495 Mensagem por Bourne » Seg Out 07, 2013 11:34 am

Dos EUa é compreensível ser espionado, mas ser espionado pelos canadenses é muito humilhante. [001]

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... ilma.shtml




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