Página 33 de 411

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Dom Out 12, 2008 2:24 pm
por P44
Submarinos nucleares da Marinha russa lançam mísseis balísticos
Hoje às 13:17
Dois submarinos nucleares da Marinha da Rússia lançaram com êxito, a partir do Mar do Norte e do Pacífico, mísseis balísticos, anunciou Igor Digalo, porta-voz da Marinha russa


«Os lançamentos foram feitos quando os submarinos se encontravam submersos», sublinhou.

O submarino nuclear Zelenograd lançou um míssil do Mar de Okhotsk, no Extremo Oriente russo.

«O lançamento visou um alvo que se encontrava no polígono Tchija, no Norte da Rússia», declarou Digalo.

«Por sua vez, o lançamento de outro míssil, também de posição submersa, foi realizado pelo submarino Ekaterimmburg, da Armada do Norte. O lançamento foi feito das profundezas do Mar de Barentz e atingiu o alvo no polígono Kura, na Kamtchatka», acrescentou.

Igor Digalo sublinhou que «as ogivas dos mísseis atingiram os alvos em ambos os polígonos».

Estes lançamentos foram realizados pela Marinha russa no âmbito das manobras navais estratégicas Stabilnost-2008.

Ouvido pela TSF, o general Loureiro dos Santos, especialista em questões militares, disse que estes ensaios demonstram a crescente e preocupante capacidade militar russa.
SOM:
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Intern ... id=1026202


____________________________________________________________

Imagem
VIDEO:
http://video.rfn.ru/rtr-vesti/155399.asf

VIDEO 2:


Imagem

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Seg Out 13, 2008 6:41 am
por Rui Elias Maltez
Míssil intercontinental lançado de submarino russo
Presidente da Rússia assistiu, satisfeito, a exercício no Mar Branco

O submarino nuclear Tula, da Armada do Norte da Rússia, lançou pela primeira vez, a partir do Mar Branco, um míssil balístico Sineva contra um alno no Oceano Pacífico, uma acção presenciada pelo presidente russo, Dmitri Medvedev.

"Pela primeira vez na história da Marinha da Rússia, o lançamento foi feito não para o habitual polígono Kura, na Kamtchatka, mas para a região equatorial do Oceano Pacífico. Trata-se de verificar o nível de preparação das forças nucleares navais com o lançamento de um míssil balístico a uma distância aumentada, no quadro das manobras estratégicas Stabilnost-2008", anunciou Igor Digalo, porta-voz da Marinha russa. Segundo o responsável, "todas as medidas de segurança foram respeitadas e foram encerradas à navegação aérea e naval regiões do Oceano Pacífico durante o lançamento do míssil".

"Durante um dos episódios das manobras, realizou-se o lançamento de um míssil intercontinental Sineva de longo alcance. Devido ao êxito do lançamento, foi fixada a distância de 11.547 quilómetros. É o melhor resultado alcançado por um míssil balístico deste tipo", considerou o presidente.

"O que nós vimos é uma garantia para um longo período no futuro. Hoje, ainda ninguém mostrou resultados semelhantes em distância", sublinhou o dirigente russo, que é também comandante supremo das Forças Armadas da Rússia.

Além disso, durante as manobras, "o navio de combate a submarinos Admiral Levtchenko retaliou ataques de um submarino inimigo com o emprego de armas anti-torpedo".

Algumas horas antes, as tropas russas testaram com êxito um míssil balístico interncontinental com base terrestre Topol. De acordo com o presidente russo, "a tarefa foi realizada, e realizada com qualidade", acrescentando que "isto mostra que a tecnologia funciona, tal como tinha sido planeado".

"Claro que iremos optar por novos tipos de forças e meios de combate. Mas também é claro que continuaremos a realizar lançamentos dos tradicionais mísseis balísticos, que temos à nossa disposição", afirmou. "A sua eficácia foi demonstrada pelo tempo, e isso é muito bom, isso mostra que o nosso escudo está em ordem", concluiu.

O Topol é um míssil balístico que possui um alcance extremamente elevado (superior a 5500 quilómetros) e pode transportar armas nucleares.
00h52m / http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Seg Out 13, 2008 5:28 pm
por Junker
Rússia demonstra poderio militar testando vários mísseis
segunda-feira, 13 de outubro de 2008 15:12 BRT

Por Dmitry Solovyov

MOSCOU (Reuters) - A Rússia testou dois mísseis balísticos e bombardeou uma cidade-cenário no fim de semana, mas analistas disseram que a demonstração de prontidão militar servia ao consumo interno e que não se tratava de um alerta do governo russo ao Ocidente.

Os exercícios -- alguns deles supervisionados pelo presidente Dmitry Medvedev e todos contando com ampla cobertura de canais de TV do país -- ocorreram semanas depois de uma troca agressiva de declarações entre a Rússia e os EUA em virtude da guerra de agosto na Geórgia.

No sábado, Medvedev acompanhou o lançamento bem-sucedido de um míssil intercontinental Sineva desde um submarino presente no mar de Barents (Ártico). O míssil atingiu um alvo virtual perto da linha do Equador, no oceano Pacífico, no primeiro lançamento do tipo a uma distância grande.

No dia seguinte, Medvedev inspecionou o cosmódromo militar de Plesetsk, na região noroeste da Rússia, onde viu um teste com um míssil Topol, capaz de carregar ogivas nucleares e que atingiu um alvo na costa russa banhada pelo Pacífico.

Ao longo do fim de semana, 12 bombardeiros estratégicos Tu-160 e Tu-95MS levantaram vôo em um exercício que envolveu o lançamento de vários mísseis de cruzeiro a fim de pulverizar uma cidade-cenário montada no Ártico.

A dimensão e a intensidade dos testes são incomuns, mas não revelam muita coisa aos adversários em potencial da Rússia a respeito de seu poderio militar, disse o analista Stanislav Belkovsky.

"O Kremlin realizou essa ostensiva campanha de relações públicas a fim de desviar a atenção da opinião pública da crise financeira e afirmar à população: 'Olhem, ainda somos poderosos no setor militar'", disse Belkovsky, chefe do grupo de pesquisa Instituto de Estratégia Nacional.

Os mercados de ações da Rússia registraram sua pior semana da última década na semana passada e encontram-se agora 66 por cento abaixo do pico atingido em maio. O impacto vem se fazendo sentir na economia real no momento em que algumas empresas anunciam prejuízos.

"Tudo o que vimos é uma tecnologia de 20 ou 25 anos atrás", disse o analista. "Os especialistas em questões militares conhecem a verdade das coisas, de forma que não se pode enganá-los com esse desembainhar de armas ao estilo soviético."

O míssil Topol encontra-se em atividade há 21 anos, e o Sineva também foi projetado no período soviético.

Em 2004, durante um teste, dois mísseis Sineva não conseguiram levantar vôo de um submarino, causando embaraço para o então presidente Vladimir Putin, que inspecionava o exercício.

Vitaly Tsymbal, analista militar do Instituto de Teoria Econômica em Períodos de Transição, disse que os últimos testes podem ter relação com a guerra da Rússia contra a Geórgia.

As forças russas rechaçaram com facilidade a tentativa dos militares georgianos de retomar o controle sobre a região separatista da Ossétia do Sul, mas a campanha militar deixou à mostra algumas falhas -- especialmente nas operações de reconhecimento aéreo e quanto aos mísseis de alta tecnologia.

© Thomson Reuters 2008 All rights reserved.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Seg Out 13, 2008 9:03 pm
por suntsé
pt escreveu:Imagem
Ridiculamente exagerado...

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Seg Out 13, 2008 11:17 pm
por Carlos Mathias
:lol: :lol: :lol: :lol:

Aqui é a sessão das piadas?

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 6:49 am
por Rui Elias Maltez
Confundir Putin com Hitler, ou é maldade ou ignorância.

Como não tenho do PT uma imagem de ignorante, mas sim de pessoa com ideias por vezes radicais mas bem fundamentadas e lúcidas, acho que agora está radicalizado de mais para participar com coerência.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 8:06 am
por pt
Desgraçadamente, as parecenças são terríveis.

Putin acha que o fim da URSS foi uma tragédia. Hitler também achava o mesmo do resultado da I Guerra Mundial.

Como Hitler, Putinm pretende reerguer a Rússia Imperial depois da humilhação que se seguiu à Guerra Fria.

Foi criado nos russos o mesmo tipo de sentimento de vingança e recuperação, que foi instigado nos alemães relativamente ao que eles chamavam o Diktat de Versalhes.

Como o III Reich, a Nova Russia Imperial tem como objectivo mostrar ao mundo que ressurgiu.

Mas como o III Reich, que ressurgiu com uma tirania, também a Russia ressurge alicerçada nas relações do governo com o crime organizado, esmagando toda e qualquer oposição e assassinando os opositores.

Como Hitler, Putin chegou ao poder e manteve-se no poder através do controlo da comunicação social, que permitiu uma eleição completamente fraudulenta, para dar ao regime um ar de Democracia.

Como o III Reich e Hitler, também a Rússia Imperial e Putin precisam das suas guerras de marcação de terreno. O Reich invadiu a Checoslováquia em 1938, perante uma Europa que não queria a guerra, A Rússia invadiu a Georgia para fazer exactamente a mesma coisa. Marcar terreno.

Como Hitler, Putin baseia a sua acção na certeza de que as democracias tolerantes vão ceder, vão baixar a cabeça e vão aceitar o que ele quer.

Putin, como Hitler, sabe que existem nos países ocidentais, muitas pessoas que estão dispostas a aceitar os seus crimes em troca de mais uns anos, ou quem sabe, mais uns meses ou mesmo semanas de Paz.

Essas mesmas pessoas, muitas delas sinceramente bem intencionadas, que em 1938 afirmavam que «Herr Hitler» era apenas uma pessoa que queria recuperar o prestigio perdido do seu país e que não era nem má pessoa nem um perigo.
Era o tal Homem Forte, necessário para dirigir os destinos de um país. Em 1938, comparar Hitler com bárbaros do passado era um exagero de extremistas.

Mas o III Reich, ou o Império Russo não são nem serão nunca democracias.
A Alemanha assinou um armisticio em 1918 para evitar a desagregação total e a independência dos vários Estados Alemães.
A Rússia, também entrou em colapso, e em grande medida foi salva com o apoio do Ocidente que agora esfaqueia pelas costas de forma traiçoeira.

Nada de novo nisso. Putin não passa de um agente de uma policia politica, cujo principal trabalho era matar e roubar.

Todos, na Rússia e fora dela, sabem que a verdadeira cara de Putin, como a verdadeira cara de Hitler, é a cara de um assassino. Não lhe têm respeito, mas sim medo.
Tinham medo das SS, como têm hoje medo do Serviço Federal de Segurança, completamente reorganizado por Putin, e com os seus esbirros do crime organizado no comando.

O unico problema que tem neste momento, é o mesmo problema que tinha Hitler antes da guerra. Conseguir o apoio dos muito ricos. Da aristocracia.
Putin tem o mesmo problema. Não conseguiu ainda conquistar o Boiardos, ou seja, aquilo a que hoje se chama «oligarcas». Mas tem na mão a temível arma do SFS, como os Czares tinham a Guarda do Czar, para garantir o seu dominio.

Todos os ditadores utilizam as imagens com as criancinhas para adoçar a imagem do horror que todos têm deles.
As imagens das criancinhas, são uma consequência do medo.
O medo que existe na Rússia, como o medo que existia na Alemanha Nazi.

O que a mim mais me espanta é a facilidade com que hoje, exactamente como no final dos anos 30, as pessoas olham para um ex-agente de campo de uma policia assassina, para um homem que se sabe ter mandado matar opositores politicos, para um homem que tem ligações com as máfias do crime organizado, que se sabe ser cruel, frio e absolutamente impiedoso, como Hitler, sem conseguir ver quão tenebrosa é a parecença entre os dois

A única coisa que separa Hitler de Putin, são as características próprias da sociedade russa, que evidentemente não permitem estabelecer um paralelismo absoluto entre os dois ditadores.

Mas olhar para os dois esbirros criminosos e não ver como se tocam em tantos, tantos aspectos, é apenas cegueira.
E cegueira da pior espécie.

A cegueira do cego que não quer ver !

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 8:17 am
por Rui Elias Maltez
:shock: :shock: :shock:

Bueno, opinião que é a sua, respeita-se, embora não concorde de todo, e olhe que eu nem sou assim um russófilo, que só deseja uma Rússia mais forte para se bater de frente com os EUA.

Julgo que é melhor para o mundo haver um poder partilhado por mais que uma única potência.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 8:38 am
por Oziris
X.2
[009] [009]


[]'s

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 8:56 am
por P44
não deêm conversa ao troll...

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 9:12 am
por pt
Esse é o problema da esquerda, que tenta sempre meter os Estados Unidos no barulho para justificar as acções da ditadura russa.

Para os russos de facto os americanos são um espinho, que os impede de colocar a Europa de joelhos.
Bueno, opinião que é a sua, respeita-se, embora não concorde de todo
Isto não é uma questão de concordar ou não concordar.

O assassínio de Ana Poliktovskaya não é uma opinião !

As relações entre o KGB e o crime organizado não são opiniões !
O assassínio ainda há duas semanas de aliados políticos de Putin, com ligações ao crime organizado não são opiniões !

A queima do Reichtag, a fraude eleitoral nas eleições alemãs e nas eleições russas não são opiniões !

As origens de Putin no KGB não são opiniões.

O que é opinião é a conclusão a que se chega.

Eu digo que tem pena de pato, bico de pato, asas de pato, patas de pato e que por isso não pode ser uma vaca.


A Europa não precisa de uma ditadura forte para bater ninguém. O mundo não precisa de ditaduras fortes para nada.

As ditaduras fortes só podem servir para aqueles que acreditam na Ditadura contra a Democracia como forma de governo.

Para enfrentar os Estados Unidos a sério, o que é necessário á uma economia realmente forte.

E nãoi é da Rússia que os americanos devem ter receio, mas sim da China.

A Rússia é carta fora do baralho. Já era, já foi.
E admito que por isso é perigosa, porque um império não admite com facilidade que não tem realmente aquilo que precisa para justificar o domínio da elite e do imperador, ou seja: A força bruta.

E é isso que a Rússia tem feito nos últimos tempos: Demonstração de poder para a opinião pública interna.

O multilateralismo é uma coisa boa, desde que não seja com lados fascistas ou comunistas. O mundo nada tem a ganhar de oposições apenas por serem oposições, quando o são à custa da opressão, do horror, ou da morte de milhares ou milhões de pessoas.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 9:15 am
por P44
e as fraudes nas eleições georgianas? e as mentiras da guerra INICIADA pela Geórgia? e a falta de liberdade de imprensa? E as ligações de Sakashvili, o seu grande heroi e idolo, á CIA?

Há mulher de César não basta ser séria , é preciso parecê-lo

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 9:23 am
por pt
Solicito intervenção da moderação e da adminstração, nomeadamente determinando quem é que tem comportamento de TROLL

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 9:29 am
por P44
Muito Bem, a moderação que actue!
pt escreveu:Imagem
em
viewtopic.php?p=4819055#p4819055

pt escreveu:Nem recebo 10% do que você deve receber da Máfia Russa para defender de forma tão canina um regime em que os aliados políticos do Primeiro Ministro são assassinados nas ruas por causa das delimitações das zonas de influência dos clãs do tráfico de droga e de armas...

A mim, é o seu discurso patético, e xenófobo defensor das ditaduras que me enjoa...
em
viewtopic.php?p=4818848#p4818848

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Out 14, 2008 10:37 am
por Rui Elias Maltez
Efectivamente parece-me que ao contrário do passado, o PT agora está numa de defender a "liberdade" de tal forma que se torna intolerante e ofensivo para quem não está na linha do seu pensamento.

E se antes que a administração venha aqui, que tal nos acalmarmos todos?