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- Pedro H Serafim
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Pedro H Serafim escreveu:Caro Orestes,
Não digo que as informçoes sobre a Venezuela sejam entregues para o Brasil, me refiro a espionagem mesmo......
Eu me referi ao Rafale e não aos demais porque acho que o fato da escolha dos f-2000 nao foi ao acaso.....
Saudações.......
Entendi...
Grande abraço,
Orestes
Pois já na Colômbia estão mais que satisfeitos.
Eu acho que a resposta só pode ser dada diretamente pelas autoridades, ou pessoal da força que opera. Essas coisas que saem na imprensa, TODAS me parece levam sempre uma carga à favor ou contra, mas ambas artificial.
Assim, se a FAB quer saber a verdade, manda um pessoal lá e pergunta, observa e etc.
Eu acho que a resposta só pode ser dada diretamente pelas autoridades, ou pessoal da força que opera. Essas coisas que saem na imprensa, TODAS me parece levam sempre uma carga à favor ou contra, mas ambas artificial.
Assim, se a FAB quer saber a verdade, manda um pessoal lá e pergunta, observa e etc.
- Pedro H Serafim
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Pedro H Serafim escreveu:Com isso aquela historia de heli russos para teste cai por terra.......
Pô, meu! Tá difícil de entender, né? Não existe estória de héli russo para teste, o que existe é um edital da FAB com proposta de hélis russos (e outros).
O formato do edital é diferente de tudo que foi realizado até agora, conseguiram uma brecha na lei para fazer o edital, que terá um perfil de "compra direta". Em uma licitação pode acontecer de você ter que comprar um equipamento que não gostaria.
Desta vez a FAB sabia muito bem o que queria e montou, junto com o governo, um edital que já está amarrado. O seja o "escolhido" será o "vencedor".
E só faz sentido falar em "escolhido" se você já o testou a exaustão. Logo todos os concorrentes foram testados, principalmente os hélis russos.
O teste que se fala é do edital de compras, se o formato adotado der certo, todas as outras compras futuras seguirão este modelo.
Espero que tenha entendido o que se passa e qual o significado do "teste".
Na verdade existe outras coisas sendo testadas também. Mas se este simples teste não foi assimilado por muitos, pra que tornar o assunto mais avançado? Não entenderão mesmo... rsrs
Sds,
Orestes
- Edu Lopes
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orestespf escreveu:O formato do edital é diferente de tudo que foi realizado até agora, conseguiram uma brecha na lei para fazer o edital, que terá um perfil de "compra direta". Em uma licitação pode acontecer de você ter que comprar um equipamento que não gostaria.
Desta vez a FAB sabia muito bem o que queria e montou, junto com o governo, um edital que já está amarrado. O seja o "escolhido" será o "vencedor".
E se der tudo certo no “teste” é bem provável que o governo envie proposta ao Congresso mudando a lei de licitações para permitir que compras militares sejam feitas por Compra Direta e não por Licitação. Só espero que o edital esteja bem “amarrado” mesmo e que não haja superfaturamento porque se acontecer e parar na imprensa (como se espera que aconteça num caso desses) não teremos tão cedo outra oportunidade de comprar equipamento militar sem os defeitos de uma licitação.
Outro problema são os apontes do TCU, isso pode atrasar todo um processo de compra, acreditem.
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Edu Lopes escreveu:orestespf escreveu:O formato do edital é diferente de tudo que foi realizado até agora, conseguiram uma brecha na lei para fazer o edital, que terá um perfil de "compra direta". Em uma licitação pode acontecer de você ter que comprar um equipamento que não gostaria.
Desta vez a FAB sabia muito bem o que queria e montou, junto com o governo, um edital que já está amarrado. O seja o "escolhido" será o "vencedor".
E se der tudo certo no “teste” é bem provável que o governo envie proposta ao Congresso mudando a lei de licitações para permitir que compras militares sejam feitas por Compra Direta e não por Licitação. Só espero que o edital esteja bem “amarrado” mesmo e que não haja superfaturamento porque se acontecer e parar na imprensa (como se espera que aconteça num caso desses) não teremos tão cedo outra oportunidade de comprar equipamento militar sem os defeitos de uma licitação.
Outro problema são os apontes do TCU, isso pode atrasar todo um processo de compra, acreditem.
É desnecessário porque isto já existe!
DECRETO Nº 2.295, DE 4 DE AGOSTO DE 1997.
Regulamenta o disposto no art. 24, inciso IX, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dispõe sobre a dispensa de licitação nos casos que possam comprometer a segurança nacional.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 24, inciso IX, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ouvido o Conselho de Defesa Nacional,
DECRETA:
Art 1º Ficam dispensadas de licitação as compras e contratações de obras ou serviços quando a revelação de sua localização, necessidade, característica do seu objeto, especificação ou quantidade coloque em risco objetivos da segurança nacional, e forem relativas à:
I - aquisição de recursos bélicos navais, terrestres e aeroespaciais;
II - contratação de serviços técnicos especializados na área de projetos, pesquisas e desenvolvimento científico e tecnológico;
III - aquisição de equipamentos e contratação de serviços técnicos especializados para a área de inteligência.
Parágrafo único. As dispensas de licitação serão necessariamente justificadas, notadamente quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante, cabendo sua ratificação ao titular da pasta ou órgão que tenha prerrogativa de Ministro de Estado.
Art 2º Outros casos que possam comprometer a segurança nacional, não previstos no art. 1º deste Decreto, serão submetidos à apreciação do Conselho de Defesa Nacional, para o fim de dispensa de licitação.
Art 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 4 de agosto de 1997; 176º da Independência e 109º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Clovis de Barros Carvalho
Todas as compras recentes das FA´s foram feitas sob este Decreto, inclusive deste "Edital" secreto da FAB para os HELOS, se fosse pela LEI 8.666, o Edital teria que esr publicado na íntegra nos Jornais e DO.
[ ]´s
- Vinicius Pimenta
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Aliás, sempre é assim. O EB comprou Leo 1A5 diretamente, o CFN, comprou o Pátria, a FAB os BH, etc. São emitidos RFIs, RFPs pra se saber o que se tem disponível, mas a escolha não segue nunca os trâmites de uma licitação convencional do governo, assim como o PRick disse. Creio eu que pra não haver confusões, o correto seja chamar de concorrência internacional e não licitação.
Vinicius Pimenta
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Edu Lopes escreveu:orestespf escreveu:O formato do edital é diferente de tudo que foi realizado até agora, conseguiram uma brecha na lei para fazer o edital, que terá um perfil de "compra direta". Em uma licitação pode acontecer de você ter que comprar um equipamento que não gostaria.
Desta vez a FAB sabia muito bem o que queria e montou, junto com o governo, um edital que já está amarrado. O seja o "escolhido" será o "vencedor".
E se der tudo certo no “teste” é bem provável que o governo envie proposta ao Congresso mudando a lei de licitações para permitir que compras militares sejam feitas por Compra Direta e não por Licitação. Só espero que o edital esteja bem “amarrado” mesmo e que não haja superfaturamento porque se acontecer e parar na imprensa (como se espera que aconteça num caso desses) não teremos tão cedo outra oportunidade de comprar equipamento militar sem os defeitos de uma licitação.
Outro problema são os apontes do TCU, isso pode atrasar todo um processo de compra, acreditem.
Olá Edu "Grávido" Lopes,
este é o ponto, está correto!
Abraços,
Orestes
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Olá PRick,
vou comentar em azul, ok?
Grande abraço,
Orestes
vou comentar em azul, ok?
PRick escreveu:Edu Lopes escreveu:orestespf escreveu:O formato do edital é diferente de tudo que foi realizado até agora, conseguiram uma brecha na lei para fazer o edital, que terá um perfil de "compra direta". Em uma licitação pode acontecer de você ter que comprar um equipamento que não gostaria.
Desta vez a FAB sabia muito bem o que queria e montou, junto com o governo, um edital que já está amarrado. O seja o "escolhido" será o "vencedor".
E se der tudo certo no “teste” é bem provável que o governo envie proposta ao Congresso mudando a lei de licitações para permitir que compras militares sejam feitas por Compra Direta e não por Licitação. Só espero que o edital esteja bem “amarrado” mesmo e que não haja superfaturamento porque se acontecer e parar na imprensa (como se espera que aconteça num caso desses) não teremos tão cedo outra oportunidade de comprar equipamento militar sem os defeitos de uma licitação.
Outro problema são os apontes do TCU, isso pode atrasar todo um processo de compra, acreditem.
É desnecessário porque isto já existe!
Você tem insistindo nesta tese, já vi vários posts seu dizendo isso, inclusive citando o texto aí abaixo. Desculpe-me, você está equivocado. O ministro da defesa e até o Presidente têm falado constantemente na imprensa sobre o assunto, dizendo em alto e bom som que o decreto é um grande problema, impedindo várias compras. Ou será que eles também estão errados?
É bom que se lembre que a lei de licitação é usada para comprar não apenas equipamentos sofisticados (caças, navios, etc.), mas também fardas, mantimentos, etc. E como encaixar tudo como "segurança nacional"?
O governo não deseja acabar com esta lei, seria um retrocesso. Porém ele precisa mexer na mesma para atender as necessidades das FFAA, sem retirar a responsabilidade das mesmas, sem permitir erros e abusos.
Assim ele está comprando de forma diferente, mas sem ferir a citada lei. Se der certo, encaminhará para o Congresso apenas os "ajustes" na lei.DECRETO Nº 2.295, DE 4 DE AGOSTO DE 1997.
Regulamenta o disposto no art. 24, inciso IX, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dispõe sobre a dispensa de licitação nos casos que possam comprometer a segurança nacional.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 24, inciso IX, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ouvido o Conselho de Defesa Nacional,
DECRETA:
Art 1º Ficam dispensadas de licitação as compras e contratações de obras ou serviços quando a revelação de sua localização, necessidade, característica do seu objeto, especificação ou quantidade coloque em risco objetivos da segurança nacional, e forem relativas à:
I - aquisição de recursos bélicos navais, terrestres e aeroespaciais;
II - contratação de serviços técnicos especializados na área de projetos, pesquisas e desenvolvimento científico e tecnológico;
III - aquisição de equipamentos e contratação de serviços técnicos especializados para a área de inteligência.
Parágrafo único. As dispensas de licitação serão necessariamente justificadas, notadamente quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante, cabendo sua ratificação ao titular da pasta ou órgão que tenha prerrogativa de Ministro de Estado.
Art 2º Outros casos que possam comprometer a segurança nacional, não previstos no art. 1º deste Decreto, serão submetidos à apreciação do Conselho de Defesa Nacional, para o fim de dispensa de licitação.
Art 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 4 de agosto de 1997; 176º da Independência e 109º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Clovis de Barros Carvalho
Todas as compras recentes das FA´s foram feitas sob este Decreto, inclusive deste "Edital" secreto da FAB para os HELOS, se fosse pela LEI 8.666, o Edital teria que esr publicado na íntegra nos Jornais e DO.
Busque mais informações, PRick. Eu tive acesso ao "edital", vi as mudanças. Você teve a mesma oportunidade? Se não, está apenas opinando, dizendo o que acha que aconteceu, mas não o que aconteceu de fato.
Aguarde mais um pouco e verá, após o resultado, o que aconteceu de fato. Observe também as falas do MD e do Presidente, tanto as passadas quanto as atuais. Após o resultado desta compra, se atente para as declarações do MD, do Presidente e principalmente dos três comandantes.
E você está correto, se não foi publicado na íntegra no DOU, é porque algo de diferente existe. E se algo diferente existe, é porque não seguiu os padrões "tradicionais". Mas uma coisa é certa, ilegal não foi, pois seria facilmente melada por quem quer que seja, e não apenas pelas partes envolvidas e interessadas. Qualquer cidadão comum pode questionar e melar um processo deste.
[ ]´s
Grande abraço,
Orestes
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Vinicius Pimenta escreveu:Aliás, sempre é assim. O EB comprou Leo 1A5 diretamente, o CFN, comprou o Pátria, a FAB os BH, etc. São emitidos RFIs, RFPs pra se saber o que se tem disponível, mas a escolha não segue nunca os trâmites de uma licitação convencional do governo, assim como o PRick disse. Creio eu que pra não haver confusões, o correto seja chamar de concorrência internacional e não licitação.
Olá Vinicius,
gostei da expressão "concorrência internacional", é isto mesmo. Mas adianto que o tal "edital" para compra de hélis é diferente dos exemplos que você citou, existe algo novo nele. Só depois que o resultado sair é que ele poderá se tornar público.
Mas já adianto uma coisa, foi devido ao novo formato utilizados, que os americanos desistiram de participar e disseram publicamente: o edital parece cópia do manual do Mi-35, nós estamos fora do processo.
Abraços,
Orestes