Fórum Defesa Brasil

rcolistete escreveu:

Penguin escreveu: Prick está aproximadamente equivocado. Creio que propositalmente para dar suportar ao imutável discurso dele. Ele ignora invariavelmente a cronologia dos fatos, o que faz uma grande diferença.

Em 10 anos o caça foi do projeto ao combate. É um exemplo de projeto bem gerenciado, com entregas antecipadas e custos decrescentes. Basicamente a USN recebeu o que ela queria, dentro do orçamento e no prazo.

É como alguém pergunta "Tudo bem ?" e se responde "Tudo certo, tirando os problemas"...

Descontando todos os problemas (wing drop, wing fences, etc) do Super Hornet, aí se pode dizer que é um bom projeto...

Penguin escreveu: - The Super Hornet was first ordered by the U.S. Navy in 1992.
- The Super Hornet first flew on 29 November 1995.
- Initial production on the F/A-18E/F began in 1995.
- Flight testing started in 1996
- F/A-18E/F's first carrier landing in 1997.
- Low-rate production began in March 1997
- Full production beginning in September 1997.
- Testing continued through 1999, finishing with sea trials and aerial refueling demonstrations. - - Testing involved 3,100 test flights covering 4,600 flight hours.[6]
- The Super Hornet underwent U.S. Navy operational tests and evaluations in 1999, and was approved in February 2000.[12]
- The Super Hornet achieved initial operating capability (IOC) in September 2001
- On 6 November 2002, two F/A-18Es conducted a "Response Option" strike in support of Operation Southern Watch on two surface-to-air missile launchers at Al Kut and an air defense command and control bunker at Tallil air base. One of the pilots, Lieutenant John Turner, dropped 2,000 pounds (910 kg) JDAM bombs for the first time from the Super Hornet during combat.

O que o Prick e eu atentamos foi explicitado acima por você : começaram a produzir o Super Hornet (assim como o Rafale e F-35) sem testá-lo bem, resultando na detecção de vários problemas após entrega ao operador, necessidade de correções, etc.

Penguin escreveu: Entre 1992 e 1996 (durante a fase de desenvolvimento) a NASA esteve envolvida no projeto SH e contributário para sanar os problemas aerodinâmicos encontrados nas asas ( http://www.nasa.gov/centers/langley/new ... /F-18.html ).

Problemas esses que não existiriam se as fases de demonstrador e protótipo não tivessem sido puladas. Esse era o cerne da questão, agora acontecendo com o F-35. Nisso o Prick está correto.

Penguin escreveu: Em 1999-2000 ocorreu o OPEVAL. Após o OPEVAL modificações adicionais foram incorporadas ( http://www.flightglobal.com/pdfarchive/ ... 01843.html ).

Correções essas que poderiam ter sido feitas antes da entrada em produção normal. Mas quiseram queimar etapas...

Penguin escreveu: O que Prick cansa de fazer é citar a exaustão os problemas ocorridos no período pré-OPEVAL ou opinião de gente que nunca voo o SH e que frequentemente estavam envolvidas profissionalmente ou emocionalmente com o programa F-14 e o cancelado A-12.

Também há problemas detectados e que ainda não foram corrigidos : viraram características do Super Hornet. Eu citei e outras pessoas também isso há alguns anos por aqui, não gastarei meu tempo de novo com isso. Deixo para vocês terem o prazer de encontrar fotos do Super Hornet com wing fences... perguntem para engenheiros aeronáuticos se é "elegante" um caça ter wing fences.

Penguin escreveu:Tenho sim, ao longo do F-X2 defendido que na minha opinião o SH é uma opção válida para a FAB (acho o mesmo a respeito do Rafale ou o Gripen NG). Creio que sou um dos poucos do DB que acha que o short list faz sentido.

Cada um com sua opinião, alguns concordam, outros discordam. Respeite a opinião do Prick, inclusive respeite-o. E você também será respeitado.

Hoje vejo o FX-2 totalmente sem sentido, ficou anacrônico, perdemos muito tempo. O prazo de recebimento dos caças coincidiria com a entrada operacional de F-35 e outros caças de 5a geração...

Abraços,

Roberto

Penguin escreveu:

PRick escreveu:Só rindo mesmo, os advogados logo entram no circuito respondendo sobre o que não entenderam nos meus textos.

F-35 e F-18 tem uma particularidade, ambos demonstram incompetência, só que a incompetência não é igual , no caso do F-35 é no processo de fabricação, no caso do F-18 é no projeto.

São incompetência diferentes, mas apontam problemas sérios na capacidade de gerenciamento de projetos e industrialização nos EUA, os projetos equivocados são muitos.

Quero que você aponte Santiago onde eu falei que o F-18E não passou por processo de desenvolvimento, creio que foi ao contrário, para salvar o desastroso projeto inicial, se passou um longo tempo remendando o coitado.

Já no caso do F-35 o projeto parece ser sólido, porém, estão fazendo tudo para que o mesmo se torne um desastre.

Eu diria que são incompetências antagônicas, no primeiro caso fizeram à porcaria e depois ajeitaram, no segundo caso, querem fazer porcaria do que nasceu direito.

[]´s

Prick,

Não estou me referindo ao seu último post. Estou me referindo ao conjunto de seus posts no que diz respeito ao SH. A sua assertividade sobre esse caça é impressionante. Parece que vc é um insider e teve acesso a informações secretas que nem a FAB teve acesso.

As críticas ao SH são conhecidas, mas não o invalida como um vetor de 4G. Não se engane, todos os caças possuem pontos fortes e pontos fracos.

O SH não passou por um LONGO processo de remendo. Isso aconteceu majoritariamente antes do IOC. Que caça contemporâneo passou da fase de concepção à entrada em combate em apenas 10 anos e dentro do orçamento?! Nenhum. A USN tinha pressa e limitações orçamentárias para gastar em um caça novo (F-22 naval ou A-12), que substituísse os F-14, A-6 e Hornet mais antigos.

Os problemas relevantes do SH foram encontrados e sanados antes do OPEVAL e do IOC. Depois do IOC as criticas praticamente cessaram.

Quanto ao F-35, o programa parece realmente um pesadelo. Mas creio que ainda é cedo para se chegar a uma conclusão.

[]s

Penguin escreveu: Wing Fences do Growler:
Cadê os wing fences dos SH regulares?:

rcolistete escreveu:

Penguin escreveu: Wing Fences do Growler:
Cadê os wing fences dos SH regulares?:

Sim, o EA-18G Growler é uma versão especializada do F/A-18F Super Hornet. Nele há wing fences e outras modificações na asa que a US Navy não quis adotar nos outros Super Hornet em 2004.

A notched leading edge and a dogtooth work in a similar manner to increase the speed of the flow over a portion of a wing and delay stall. The difference between all of these various devices is the strength of the vortex each one generates, the conditions under which the vortex forms, and the region of the wing affected by that vortex. Vortex generators are typically used in a series to create a number of small vortices over a large portion of wing. Leading edge root extensions produce a single strong vortex near the wing root. A dogtooth also generates a single strong vortex and a notch usually generates a pair of fairly strong vortices, one from each edge. However, a dogtooth or notch is usually located toward the wingtip close to the aileron. This position helps generate a high-speed airflow over the ailerons to increase their effectiveness and improve maneuverability. Good examples of planes with dogtooths are the F-4 Phantom II and F-18E/F Super Hornet.

Penguin escreveu:

rcolistete escreveu: Sim, o EA-18G Growler é uma versão especializada do F/A-18F Super Hornet. Nele há wing fences e outras modificações na asa que a US Navy não quis adotar nos outros Super Hornet em 2004.

Nenhum Super Hornet é equipado com wing fences.

Penguin escreveu:Os wing fances foram aplicados ao Growler para obter um vôo mais estável necessário a missões de guerra eletrônica.

rcolistete escreveu:

Penguin escreveu: Nenhum Super Hornet é equipado com wing fences.

As modificações sugeridas pela Boeing em 2004 (incluindo wing fences) tinham várias vantagens e desvantagens se aplicadas. A US Navy decidiu não aplicá-las aos F/A-18E/F que não são dedicados à guerra eletrônica (EA-18G), com isso assumindo para si as desvantagens (e também outras vantagens) de não aplicar as modificações.

Penguin escreveu:Os wing fances foram aplicados ao Growler para obter um vôo mais estável necessário a missões de guerra eletrônica.

Estranho você não completar a frase explicando o que acontece com as cargas úteis nas asas sem o "vôo mais estável"... principalmente na ponta das asas...

Aileron buzz is a very rapid oscillation of an aileron, at certain critical air speeds of some aircraft, which does not usually reach large magnitudes nor become dangerous. It is often caused by shock-induced separation of the boundary layer

PRick escreveu: O navegadores são de graça! Não custam milhões a unidades, mas podemos ver o exemplo dos Japoneses, qualquer coisa desde que fosse dos EUA seria um bom caça para os Japas e o que aconteceu? Mesmo com o F-35 sendo um desastre, de tal forma que as células construídas agora, terão que entrar novamente na linha de montagem, dado a quantidade enorme de problemas com o projeto, que vão desde peças da fuselagem rachando e cabine do piloto quase inoperante, riscos tremendos e preços que devem chegar ao triplo de cada F-18E, que tinha a oferta de construção local, qual foi o caça que os japinhas escolheram???? Dou uma banana e um sushi para quem adivinhar.

[]´s

Túlio escreveu:Os Japoneses então entraram no mercado para exportação de armamentos? Isso sim, é NOTÍCIA! E vai mudar o panorama mundial em pouco tempo, eles têm simplesmente o melhor MBT do mundo e sabe-se lá o que mais...

Japão moderou a proibição da exportação de produção militar

27.12.2011, 15:07

O Governo do Japão moderou a proibição da exportação de produção militar, que esteve em vigor desde 1967. Devido à revisão dos regulamentos de exportação, as empresas japonesas terão possibilidade de participar em projetos internacionais de elaboramento de sistemas de armas e exportar equipamentos militares, destinados a participar em missões humanitárias. Talvez a lei fosse mudada em favor da compra de caças americanos F -35 Lightning II, na criação do quais o Japão tomará parte.

Oficialmente, essa moderação foi aprovada pelo Governo em 27 de dezembro de 2011, mas o levantamento real da proibição ocorreu anteriormente. Em meados de novembro de 2011, o governo japonês permitiu à empresa nacional ShinMaywa a participar no concurso indiano para o fornecimento de aviões-anfíbios.

http://portuguese.ruvr.ru/2011/12/27/62978684.html

Túlio escreveu:Os Japoneses então entraram no mercado para exportação de armamentos? Isso sim, é NOTÍCIA! E vai mudar o panorama mundial em pouco tempo, eles têm simplesmente o melhor MBT do mundo e sabe-se lá o que mais...

PRick escreveu:

Túlio escreveu:Êitcha TIJOLO que já vendeu 5 ou 6 vezes mais que o queridinho e ainda tem gente na fila...PARES DE PRICKIAR, PRICK!!!

Oras tijolo vende muito, nem que seja para tijolar o guarda!! Em último caso dá um bom kamikaze aquela coisa pesada.

[]´s

rcolistete escreveu:

Túlio escreveu:Êitcha TIJOLO que já vendeu 5 ou 6 vezes mais que o queridinho e ainda tem gente na fila...PARES DE PRICKIAR, PRICK!!!

Não tem nada a ver. Mesmo em produtos civis, comerciais, tem muitos aí que vendem 100x mais que outros e são uma droga. Podem me criticar, mas poucos aqui criticam o fato de tentarem vender a imagem do Super Hornet como o caça mais barato no FX-2, ignorando fatos básicos. É a tática de repetir, repetir até se criar uma "verdade".

As leis da aerodinâmica e física valem para todos os aviões e não perdoam. Uns carregam 2 ton. mais que os outros mesmo tendo 4 ton. a menos de peso vazio e gastando menos combustível.