Super Tucano News

[Cassio]

Pois é.... Engraçado como os requisitos para sei desenvolvimento dizem exatamente o oposto. O ST é, e sempre foi, exatamente o oposto. É uma aeronave desenvolvida pensando em 3 missões:
Interceptador de aviões do narcotráfico;
Ataque ao solo;
E treinador avançado para pilotos de caça e ataque.

A missão de apoio aéreo aproximando veio depois, por requisito de outros compradores.

Ele teve como inspiração, como ponto de partida para seu desenvolvimento um avião de treinamento que foi o EMB-312H, e a coisa parou por aí. Sei desenvolvimento todo foi pensando nas missões operacionais.

Só não enxerga quem não quer... Alguns pontos que mostrem isso:

Possui armamento orgânico;
Foi desenvolvida uma versão monaplace;
Foi desenvolvida blindagem;
Tem Flir;
Tem chaff&flare;
Sistema de comunicação tática e datalink;
Tem computador de tiro muito preciso...

São características de avião de combate.

Como tem uma versão Biplace, a FAB o emprega também como treinador. Mas com certeza não é assim que a FAB o vê ou trata.

[FCarvalho]

Bem, treinador ou caça, o que a FAB diz é que ele atende as suas necessidades, quais seja, conversão operacional em Natal e caça leve no 3o Gav.
Mas é fato que o tempo passou e eles já merecem um MLU para que continuem sendo válidos naquilo que fazem.
Como disse outro dia, a entrada do Gripen E em operação vai trazer novos requisitos para a formação dos pilotos de caça da FAB, e o A-29 faz parte dessa seara. Como ele está hoje atenderia os requisitos de formação e treinamento para o caça sueco? Não sei. Penso que nem a FAB sabe.
Mas é preciso começar a pensar, e avaliar, desde já todo o processo, da AFA ao 3o Gav. Se esperar muito, talvez mais tarde não seja mais interessante.
O cmte da FAB disse em entrevista que qualquer mudança neles vai ser de pouca monta.
Enfim, mesmo as missões na fronteira ganharam uma nova feição e estão a requerer atualizações da aeronave, principalmente levando em conta o fato que estes esquadrões preparam, também, os pilotos para a primeira linha. E isso significa, na minha opinião, que uma simples garibada nos ST que operam nas fronteiras nãos será suficiente para completar toda a missão com eficácia e eficiência.
A ver.

abs

[FCarvalho]

Possui armamento orgânico;
Foi desenvolvida uma versão monaplace;
Foi desenvolvida blindagem;
Tem Flir;
Tem chaff&flare;
Sistema de comunicação tática e datalink;
Tem computador de tiro muito preciso...
São características de avião de combate.
Como tem uma versão Biplace, a FAB o emprega também como treinador. Mas com certeza não é assim que a FAB o vê ou trata.

Um ponto que acredito fulcral para se pensar o futuro do treinamento dos caçadores da FAB com a entrada em operação do Gripen E.
Um avião de treinamento em Natal precisa de tudo isso aí, mesmo o ST, ou uma aeronave dedicada à formação dos pilotos com o necessário seria melhor?
Um turbohélice faz esse trabalho corretamente ou um LIFT seria melhor?
Tudo isso aí e mais um pouco são requisitos para o A-29 operar nas fronteiras, mas, ele também é um avião de conversão operacional. Além do Gripen F, vamos precisar de outro avião com todos esses recursos para OCU?
O Super Tucano fazem exatamente hoje o que os Xavantes faziam nos anos 1970 a 1990 na FAB até serem substituídos por este.
Assim, suponho que tal como está hoje o Super Tucano continua sendo um bom avião para o que foi projetado, mas como treinador avançado, e também realizando a conversão operacional dos pilotos da FAB, tenho dúvidas de que ele continuará sendo a melhor opção.

abs

[Cassio]

Para quem acha que o ST faz somente e exatamente o que o Xavante fazia... sem mais comentários.

[FCarvalho]

Me referi a missão e função, sem comparar questões técnicas entre ambos.
Do contrário, porque a FAB teria substituído eles pelo A-29 e não por um M-339 da vida?

abs

[Cassio]

Como disse... Sem comentários.

[FCarvalho]

Fazer o quê...

abs

[Cassio]

Nada.

[J.Ricardo]

Possui armamento orgânico;
Foi desenvolvida uma versão monaplace;
Foi desenvolvida blindagem;
Tem Flir;
Tem chaff&flare;
Sistema de comunicação tática e datalink;
Tem computador de tiro muito preciso...
São características de avião de combate.
Como tem uma versão Biplace, a FAB o emprega também como treinador. Mas com certeza não é assim que a FAB o vê ou trata.

Um ponto que acredito fulcral para se pensar o futuro do treinamento dos caçadores da FAB com a entrada em operação do Gripen E.
Um avião de treinamento em Natal precisa de tudo isso aí, mesmo o ST, ou uma aeronave dedicada à formação dos pilotos com o necessário seria melhor?
Um turbohélice faz esse trabalho corretamente ou um LIFT seria melhor?
Tudo isso aí e mais um pouco são requisitos para o A-29 operar nas fronteiras, mas, ele também é um avião de conversão operacional. Além do Gripen F, vamos precisar de outro avião com todos esses recursos para OCU?
O Super Tucano fazem exatamente hoje o que os Xavantes faziam nos anos 1970 a 1990 na FAB até serem substituídos por este.
Assim, suponho que tal como está hoje o Super Tucano continua sendo um bom avião para o que foi projetado, mas como treinador avançado, e também realizando a conversão operacional dos pilotos da FAB, tenho dúvidas de que ele continuará sendo a melhor opção.

abs

Uma boa referência para isso são os países europeus que estão adotando o PC-21 como avião de treino, o St é ideal para isso, se não me engano, essa é sua função no Chile também, mas com certeza, sua eletrônica teria que ser atualização para atender ao Gripen, mas no caso desses, a principal ferramenta, com certeza serão os simuladores.

[FCarvalho]

A questão que proponho JRicardo é a missão no 2o/5o Gav em Natal. Este esquadrão operava os Xavante como conversor operacional e treinamento avançado. Agora a missão é do ST. A FAB diz que ele atende, agora. Mas quando o Gripen E começar a chegar, tudo vai ter que ser revisto na formação e treinamento.
Acredito que só a modernização da eletrônica talvez não seja suficiente, mas não dá para saber exatamente agora, dado que o Gripen E ainda não está aí.
Enfim, tenho cá minhas dúvidas sobre se ele é a melhor solução em Natal.
Por outro lado, ficaria meio estranho adotar em Lift a jato em Natal e depois mandar o pessoal para os ST no 3o Gav.
É uma situação complicada.

abs

[Cassio]

Segundo conversa que tive com um coronel da FAB, o mesmo me afirmou que o ST vai continuar na função de formação de pilotos de combate em Natal depois da chegada do Gripen.
Depois do ST, os pilotos vão para simuladores do Gripen, depois posta o Gripen Biplace e então vão para o monaplace.
Não já previsão para Lift e nem para troca de aviônica do ST para de adequar ao Gripen.

[jambockrs]

Segundo conversa que tive com um coronel da FAB, o mesmo me afirmou que o ST vai continuar na função de formação de pilotos de combate em Natal depois da chegada do Gripen.
Depois do ST, os pilotos vão para simuladores do Gripen, depois posta o Gripen Biplace e então vão para o monaplace.
Não há previsão para Lift e nem para troca de aviônica do ST para de adequar ao Gripen.

Prezado Cassio
Por "depois do ST", devo entender "após estágio nos esquadrões do 3º GAV"?

[Cassio]

Segundo conversa que tive com um coronel da FAB, o mesmo me afirmou que o ST vai continuar na função de formação de pilotos de combate em Natal depois da chegada do Gripen.
Depois do ST, os pilotos vão para simuladores do Gripen, depois posta o Gripen Biplace e então vão para o monaplace.
Não há previsão para Lift e nem para troca de aviônica do ST para de adequar ao Gripen.

Prezado Cassio
Por "depois do ST", devo entender "após estágio nos esquadrões do 3º GAV"?

Exato

[FCarvalho]

A fala do oficial confirma o que o cmte da FAB dispôs em entrevista na revista ASAS no que diz respeito ao nível de modernização que se propõe das aeronaves.
Vamos ter que esperar um bom tempo para saber se esta nova solução A-29 > Simulador > Gripen F > Gripen E alcançará os objetivos determinados.
E isso só será passível de avaliação preliminar depois que o último Gripen E tiver sido entregue em 2026 ou depois, caso o cronograma atrase novamente.

abs

[J.Ricardo]

O depois de 2026 é que me preocupa, um gap para a decisão de um segundo lote do Gripen pode por a perder muita coisa...