Super Tucano News
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Re: Super Tucano News
Não duvidaria que a FAB/Governo optassem por comprar novos modelos ou versão de Super Tucano ao invés de MLU. Ao mesmo tempo, estocar ou passar para terceiros os modelos usados. Porque seria uma forma de manter a linha de produção aberta, viabilizar a evolução e novas versões do projeto.
- FCarvalho
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Re: Super Tucano News
Eu honestamente gostaria muito que o caminho a seguir fosse esse Bourne. Mas tenho cá minhas dívidas de que a FAB tenha disposição para fazê-lo. Só se houvesse um entendimento muito grande e afinado do MD e FAB junto com MRE, MIC, MCT e Palácio do Planalto para que esses aviões usados pudessem ser usados como moeda de troca em negociações com outros países, principalmente nossos vizinhos menos aquinhoados, favorecendo assim a possibilidade de novos desenvolvimentos e o apoio à industria e P&D nacional a partir de novas versões propostas.Bourne escreveu: Qua Jul 03, 2019 5:34 pm Não duvidaria que a FAB/Governo optassem por comprar novos modelos ou versão de Super Tucano ao invés de MLU. Ao mesmo tempo, estocar ou passar para terceiros os modelos usados. Porque seria uma forma de manter a linha de produção aberta, viabilizar a evolução e novas versões do projeto.
Salvo engano, se minha memória não me trai, o sonho de consumo da FAB quando do planejamento original para o uso dos A-29, era possuir em torno de 8 ou 9 bases equipadas com eles ao longo das fronteiras, de norte a sul. Seria o caso, talvez, tendo em vista a questão de entendimento acima entre os ministérios, que esse planejamento pudesse ser retomado. Os números por si só garantiriam pelo menos uns dez anos a mais de linha de produção aqui dos ST, fora eventuais exportações. Doze é o número mínimo com que se trabalha a ideia de um esquadrão realmente operacional na FAB. Então, existiria de fato um mercado potencial interno para mais de uma centena de novos Super Tucano.
Enfim, sonhar não custa nada.
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abs
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- arcanjo
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Re: Super Tucano News
Exclusivo – Ucrânia Testa Super Tucano no Brasil
Força Aérea da Ucrânia testa o Super Tucano na Base Aérea de Campo Grande (ALA 5)
![http://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2019/07/44378_resize_620_380_true_false_null.jpg](http://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2019/07/44378_resize_620_380_true_false_null.jpg)
Em primeiro plano a delegação Ucraniana, piloto de provas, Embaixador Rostyslav Tronenko, e o Coronel General Serhii Drozdov e o Comandante da Ala 5, Brigadeiro-do-Ar Augusto Cesar Abreu dos Santos. Foto FAB
Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet
http://www.defesanet.com.br/embraer/not ... no-Brasil/
abs.
arcanjo
Força Aérea da Ucrânia testa o Super Tucano na Base Aérea de Campo Grande (ALA 5)
![http://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2019/07/44378_resize_620_380_true_false_null.jpg](http://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2019/07/44378_resize_620_380_true_false_null.jpg)
Em primeiro plano a delegação Ucraniana, piloto de provas, Embaixador Rostyslav Tronenko, e o Coronel General Serhii Drozdov e o Comandante da Ala 5, Brigadeiro-do-Ar Augusto Cesar Abreu dos Santos. Foto FAB
Nelson Düring
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Re: Super Tucano News
É uma notícia auspiciosa realmente, mas como diz na matéria, tem lá suas implicações geopolíticas.
Não acredito em venda direta via Embraer dessas aeronaves, já que os Ucranianos não tem recursos para empenhar os valores necessários para pagar mesmo pelos ST. Então, uma possibilidade é fazer esse negócio andar via FMS através da Sierra Nevada nos USA.
Por outro lado, as demandas ucranianas são muito grandes em todos os sentidos. Um eventual negócio governo a governo pode suscitar, vamos dizer assim, trocas muito interessantes para ambos os lados, já que aqui e lá existem sistemas e produtos que podem interessar a ambos os lados.
Vamos ver se isso progride. Boas oportunidades não batem na nossa porta todos os dias.
Alias, no caso ucraniano, as oportunidades aqui são muitas para todas as ffaa's.
Se o MRE não fizer merda, e o presidente também não atrapalhar, é torcer para que o MD consiga fazer o trabalho dele.
abs
Não acredito em venda direta via Embraer dessas aeronaves, já que os Ucranianos não tem recursos para empenhar os valores necessários para pagar mesmo pelos ST. Então, uma possibilidade é fazer esse negócio andar via FMS através da Sierra Nevada nos USA.
Por outro lado, as demandas ucranianas são muito grandes em todos os sentidos. Um eventual negócio governo a governo pode suscitar, vamos dizer assim, trocas muito interessantes para ambos os lados, já que aqui e lá existem sistemas e produtos que podem interessar a ambos os lados.
Vamos ver se isso progride. Boas oportunidades não batem na nossa porta todos os dias.
Alias, no caso ucraniano, as oportunidades aqui são muitas para todas as ffaa's.
Se o MRE não fizer merda, e o presidente também não atrapalhar, é torcer para que o MD consiga fazer o trabalho dele.
abs
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Re: Super Tucano News
Informação adicional nesta estória toda: O POC de prefixo PT-ZTW (protótipo da fase inicial do projeto) encontra-se hoje no Memorial Aeroespacial do CTA. Esta aeronave quase foi perdida, o fato ocorreu durante o regresso para SBSJ após um voo de ensaio, o piloto de ensaios da Embraer ficou sem o comando de potência, imediatamente avaliou a situação e percebeu que não conseguiria alcançar a pista com a potência remanescente praticamente em "idle". Numa situação destas a orientação era a ejeção, o que certamente resultaria na perda da aeronave, nesta fase ele sobrevoava a várzea do Rio Paraíba sobre uma área plana e sem muitos obstáculos e embora contrariando o que dizia o manual avaliou melhor o local e optou por um pouso forçado, aliás muito bem sucedido. O ZTW foi recuperado dos poucos danos sofridos, continuou voando no programa e hoje está lá para quem quiser admirá-lo. Reitero aqui os elogios ao meu ex-colega, que com sua habilidade e profissionalismo soube conduzir com sucesso sua arriscada decisão.
- arcanjo
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Re: Super Tucano News
SEPTEMBER 12, 2019 10:01 AM ET
Lawmaker Threatens to Give the Next Attack Plane to the Army
Tired of USAF slow-rolling, Rep. Michael Waltz has already spearheaded legislation allowing SOCOM to seek light attack aircraft.
MARCUS WEISGERBER
Global Business Editor
DEFENSE ONE
Frustrated by the U.S. Air Force’s slow fielding of propeller-driven attack planes to support ground troops, one lawmaker raised the possibility of putting the project under Army control.
“My frustration is almost palpable at why it is taking so long to get this platform out to where the warfighters need it,” Rep. Michael Waltz, R-Fla., said Wednesday at a Mitchell Institute event.
The House has already given U.S. Special Operations Command the authority — if not yet the appropriations — to buy such planes. But Waltz said the need is so great that perhaps the Army should also be given such authority.
Over the past 12 years, the Air Force has waffled about whether it wants propeller-driven planes. Advocates have long argued that they are far cheaper to buy and operate than gas-guzzling combat jets, yet can carry the same types of smart bombs, missiles, and rockets. Opponents say they are too easy to shoot down, particularly by sophisticated adversaries.
But Waltz said battles against extremists are not going away.
“Whether it’s Africa, the Middle East, South Asia, South America, we are going to be engaged with our local partners on the ground in low-intensity conflict, I think, for the foreseeable future,” he said. “We are in a generational war against extremism. To that end, we can’t shift too far away from our counterterrorism mission toward near-peer competition.”
Waltz, a former Green Beret, believes it’s time to jumpstart acquisition of light attack aircraft. Frustrated with the Air Force’s waffling, he co-sponsored the legislation that would allow USSOCOM to ask Congress for money to buy the planes. That legislation is part of the House’s version of the 2020 National Defense Authorization Act, which will eventually need to be reconciled with the Senate’s own version.
In the meantime, Waltz is trying to signal to the Air Force just how serious he is.
“If we can’t move this program forward, then perhaps we need to explore if the Army needs that authority,” he said.
Right now, the Air Force is planning to buy two types of light attack planes: the A-29 Super Tucano, made by Embraer and built in the United States by Sierra Nevada Corp., and the AT-6 Wolverine, made by Textron’s Beechcraft. The plan is to buy at least six aircraft, and base them at Nellis Air Force Base in Nevada and at Hurlburt Field in Florida. The planes at Nellis would be used for training while the ones at Hurlburt would be used in combat air advisor missions.
Asked when these planes might arrive at the bases, Air Force spokesman Capt. Cara Bousie said she had no date.
The U.S. Navy and the Air Force spent the early part of the decade experimenting with the A-29 Super Tucano and Vietnam-era OV-10 Bronco as part of the Imminent Fury and Combat Dragon projects. The planes were used in combat operations in theMiddle East and Africa. More recently, the Air Force has been testing the A-29 and AT-6 in a series of experiments that began in 2017. A naval aviator died during those trials when his A-29 crashed in June 2018.
In July, the Air Force asked lawmakers to shift $156.7 million to the effort. On Tuesday, the Senate Appropriations’ defense subcommittee approved $210 million for six light attack planes in its edit of the appropriations bill.
Phillip Clay, a former Navy test pilot who participated in the Imminent Fury and Combat Dragon projects said the military needs “at least a wing” of these types of planes.
“I believe the mission they would conduct would be beyond just special operations missions,” Clay said at the event Wednesday.
It would not be unprecedented for the Air Force turn some planes over to the Army. In 2013, the Air Force gave Army Special Operations Command some relatively new C-27J Spartan cargo planes that it no longer wanted.
https://www.govexec.com/management/2019 ... my/159826/
abs.
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Lawmaker Threatens to Give the Next Attack Plane to the Army
Tired of USAF slow-rolling, Rep. Michael Waltz has already spearheaded legislation allowing SOCOM to seek light attack aircraft.
MARCUS WEISGERBER
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Frustrated by the U.S. Air Force’s slow fielding of propeller-driven attack planes to support ground troops, one lawmaker raised the possibility of putting the project under Army control.
“My frustration is almost palpable at why it is taking so long to get this platform out to where the warfighters need it,” Rep. Michael Waltz, R-Fla., said Wednesday at a Mitchell Institute event.
The House has already given U.S. Special Operations Command the authority — if not yet the appropriations — to buy such planes. But Waltz said the need is so great that perhaps the Army should also be given such authority.
Over the past 12 years, the Air Force has waffled about whether it wants propeller-driven planes. Advocates have long argued that they are far cheaper to buy and operate than gas-guzzling combat jets, yet can carry the same types of smart bombs, missiles, and rockets. Opponents say they are too easy to shoot down, particularly by sophisticated adversaries.
But Waltz said battles against extremists are not going away.
“Whether it’s Africa, the Middle East, South Asia, South America, we are going to be engaged with our local partners on the ground in low-intensity conflict, I think, for the foreseeable future,” he said. “We are in a generational war against extremism. To that end, we can’t shift too far away from our counterterrorism mission toward near-peer competition.”
Waltz, a former Green Beret, believes it’s time to jumpstart acquisition of light attack aircraft. Frustrated with the Air Force’s waffling, he co-sponsored the legislation that would allow USSOCOM to ask Congress for money to buy the planes. That legislation is part of the House’s version of the 2020 National Defense Authorization Act, which will eventually need to be reconciled with the Senate’s own version.
In the meantime, Waltz is trying to signal to the Air Force just how serious he is.
“If we can’t move this program forward, then perhaps we need to explore if the Army needs that authority,” he said.
Right now, the Air Force is planning to buy two types of light attack planes: the A-29 Super Tucano, made by Embraer and built in the United States by Sierra Nevada Corp., and the AT-6 Wolverine, made by Textron’s Beechcraft. The plan is to buy at least six aircraft, and base them at Nellis Air Force Base in Nevada and at Hurlburt Field in Florida. The planes at Nellis would be used for training while the ones at Hurlburt would be used in combat air advisor missions.
Asked when these planes might arrive at the bases, Air Force spokesman Capt. Cara Bousie said she had no date.
The U.S. Navy and the Air Force spent the early part of the decade experimenting with the A-29 Super Tucano and Vietnam-era OV-10 Bronco as part of the Imminent Fury and Combat Dragon projects. The planes were used in combat operations in theMiddle East and Africa. More recently, the Air Force has been testing the A-29 and AT-6 in a series of experiments that began in 2017. A naval aviator died during those trials when his A-29 crashed in June 2018.
In July, the Air Force asked lawmakers to shift $156.7 million to the effort. On Tuesday, the Senate Appropriations’ defense subcommittee approved $210 million for six light attack planes in its edit of the appropriations bill.
Phillip Clay, a former Navy test pilot who participated in the Imminent Fury and Combat Dragon projects said the military needs “at least a wing” of these types of planes.
“I believe the mission they would conduct would be beyond just special operations missions,” Clay said at the event Wednesday.
It would not be unprecedented for the Air Force turn some planes over to the Army. In 2013, the Air Force gave Army Special Operations Command some relatively new C-27J Spartan cargo planes that it no longer wanted.
https://www.govexec.com/management/2019 ... my/159826/
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Re: Super Tucano News
No final, poderemos ver os USA se tornarem o maior operador de A-29 no mundo. A frente da FAB, inclusive.
Nada mau para um avião que nasceu como um conceito de LIFT barato e acabou sendo um light attack e OCU de primeira.
abs
Nada mau para um avião que nasceu como um conceito de LIFT barato e acabou sendo um light attack e OCU de primeira.
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Re: Super Tucano News
Força Aérea Brasileira celebra 15 anos de operação com seus A-29 Super Tucano
![https://1.bp.blogspot.com/-GTdsjhme9qU/XZd9bQugKWI/AAAAAAAADME/ynpEi_HUoo8if0QRMwxkHRrqT0YdoE7gQCLcBGAsYHQ/s1600/supertucano.jpg](https://1.bp.blogspot.com/-GTdsjhme9qU/XZd9bQugKWI/AAAAAAAADME/ynpEi_HUoo8if0QRMwxkHRrqT0YdoE7gQCLcBGAsYHQ/s1600/supertucano.jpg)
(Foto: Sgt Johnson / FAB)
Por Redação DefesaTV
Em 7 do outubro do 2004, três aeronaves A-29 Supor Tucano pousavam na então Base Aérea de Natal, atual Ala 10, e chegavam ao 2° Esquadrão do 5° Grupo de Aviação (2°/5° GAv) – Esquadrão Joker para o início de uma nova era na Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB). À época, o Coronel Fábio Alvarez Lannes era o Comandante do (2°/5° GAV).
Ele conta que a chegada da nova aeronave permitiu uma mudança significativa no processo de instrução dos novos pilotos de caça, uma vez que a análise de dados, antes e após o voo, passou a ser uma aliada dos alunos e instrutores.
“A facilidade de planejar as missões de navegação e ataque permitiram atingir níveis cada vez mais altos de precisão. Após o voo, as estações de debriefing de talhavam e registravam os erros e acertos em cada manobra, auxiliando o piloto no seu desenvolvimento”, analisa.
O A-29 Super Tucano é uma aeronave monomotor, turboélice, que conta com uma interface homem-máquina avançada, aliando precisão na navegação e ataque a um baixo custo de operação.
Possui iluminação de cabine plenamente compatível com padrões NVG (sigla em inglês para Óculos de Visão Noturna) e sensores de mapeamento infravermelho, essenciais nas missões de Apoio Aéreo Aproximado, Controle Aéreo Avançado e Reconhecimento Visual.
Além do Joker, os Esquadrões Escorpião (1°/3° GAV), Grifo (2°/3° GAV) e Flecha (3°/3° GAV), sediados respectivamente, em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), também operam o A-29.
O atual Comandante do 2°/5° GAV, Tenente-Coronel Aviador Leandro Barbosa Ferreira Pinto, destacou que a chegada da nova aeronave permitiu uma atualização doutrinária no Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA) e uma preparação mais robusta dos novos pilotos de caça.
“Com isso, nas Unidades Aéreas do Terceiro Grupo de Aviação, os alunos terão acesso aos equipamentos especiais da aeronave, como os óculos de visão noturna e sensor de visão infravermelho, podendo explorar as capacidades da aeronave em cenários mais próximos dos conflitos atuais”, ressalta.
Nesses 15 anos de operação na FAB, o A-29 se fez presente em diversas operações de defesa do espaço aéreo, como nos grandes eventos ocorridos no Brasil, entre eles a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Além disso, participa da defesa aérea das fronteiras brasileiras e da interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica.
“O A-29 reflete a alta qualidade da indústria aeronáutica brasileira e o compromisso da Força Aérea com o desenvolvimento da nossa Base Industrial de Defesa”, destaca o Chefe da Divisão de Preparo Operacional da Subchefia de Avaliação e Doutrina do Comando de Preparo, Coronel Aviador Ricardo Guerra Rezende, um dos integrantes do Grupo Alfa, que participou dos estudos de implantação da aeronave, em 2004.
Na Esquadrilha da Fumaça
Em julho de 2015, o A-29 passou a ser a aeronave operada pela Esquadrilha da Fumaça em suas demonstrações, após dois anos de implantação operacional e logística do avião. Passados mais de quatro anos, já são 214 demonstrações, com execução de manobras e acrobacias em todas as regiões do país e no exterior.
![https://1.bp.blogspot.com/-jZluT0EpxGU/XZd-4lLOTiI/AAAAAAAADMQ/hBhvOcF49kE6jxuY71a0RqWvnpMk3ZeCQCLcBGAsYHQ/s1600/IMG_0388.JPG](https://1.bp.blogspot.com/-jZluT0EpxGU/XZd-4lLOTiI/AAAAAAAADMQ/hBhvOcF49kE6jxuY71a0RqWvnpMk3ZeCQCLcBGAsYHQ/s1600/IMG_0388.JPG)
(Foto: Maurício Carrilho)
“As cores da Bandeira Nacional em nossos Super Tucanos permitiram ao Esquadrão de Demonstrarão Aérea (EDA) divulgar as capacidades da indústria nacional. O avião nos permitiu encher de orgulho os brasileiros ao verem uma aeronave nacional realizar voos precisos, dispondo da robustez necessária para a defesa aérea do nosso país”, destaca o Comandante da Esquadrilha da Fumaça, Tenente-Coronel Marcelo Oliveira da Silva.
Por Tenente Aviador Ranyer, matéria original da Revista Notaer de outubro/2019
FONTE: DefesaTV
https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... -anos.html
abs.
arcanjo
![https://1.bp.blogspot.com/-GTdsjhme9qU/XZd9bQugKWI/AAAAAAAADME/ynpEi_HUoo8if0QRMwxkHRrqT0YdoE7gQCLcBGAsYHQ/s1600/supertucano.jpg](https://1.bp.blogspot.com/-GTdsjhme9qU/XZd9bQugKWI/AAAAAAAADME/ynpEi_HUoo8if0QRMwxkHRrqT0YdoE7gQCLcBGAsYHQ/s1600/supertucano.jpg)
(Foto: Sgt Johnson / FAB)
Por Redação DefesaTV
Em 7 do outubro do 2004, três aeronaves A-29 Supor Tucano pousavam na então Base Aérea de Natal, atual Ala 10, e chegavam ao 2° Esquadrão do 5° Grupo de Aviação (2°/5° GAv) – Esquadrão Joker para o início de uma nova era na Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB). À época, o Coronel Fábio Alvarez Lannes era o Comandante do (2°/5° GAV).
Ele conta que a chegada da nova aeronave permitiu uma mudança significativa no processo de instrução dos novos pilotos de caça, uma vez que a análise de dados, antes e após o voo, passou a ser uma aliada dos alunos e instrutores.
“A facilidade de planejar as missões de navegação e ataque permitiram atingir níveis cada vez mais altos de precisão. Após o voo, as estações de debriefing de talhavam e registravam os erros e acertos em cada manobra, auxiliando o piloto no seu desenvolvimento”, analisa.
O A-29 Super Tucano é uma aeronave monomotor, turboélice, que conta com uma interface homem-máquina avançada, aliando precisão na navegação e ataque a um baixo custo de operação.
Possui iluminação de cabine plenamente compatível com padrões NVG (sigla em inglês para Óculos de Visão Noturna) e sensores de mapeamento infravermelho, essenciais nas missões de Apoio Aéreo Aproximado, Controle Aéreo Avançado e Reconhecimento Visual.
Além do Joker, os Esquadrões Escorpião (1°/3° GAV), Grifo (2°/3° GAV) e Flecha (3°/3° GAV), sediados respectivamente, em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), também operam o A-29.
O atual Comandante do 2°/5° GAV, Tenente-Coronel Aviador Leandro Barbosa Ferreira Pinto, destacou que a chegada da nova aeronave permitiu uma atualização doutrinária no Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA) e uma preparação mais robusta dos novos pilotos de caça.
“Com isso, nas Unidades Aéreas do Terceiro Grupo de Aviação, os alunos terão acesso aos equipamentos especiais da aeronave, como os óculos de visão noturna e sensor de visão infravermelho, podendo explorar as capacidades da aeronave em cenários mais próximos dos conflitos atuais”, ressalta.
Nesses 15 anos de operação na FAB, o A-29 se fez presente em diversas operações de defesa do espaço aéreo, como nos grandes eventos ocorridos no Brasil, entre eles a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Além disso, participa da defesa aérea das fronteiras brasileiras e da interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica.
“O A-29 reflete a alta qualidade da indústria aeronáutica brasileira e o compromisso da Força Aérea com o desenvolvimento da nossa Base Industrial de Defesa”, destaca o Chefe da Divisão de Preparo Operacional da Subchefia de Avaliação e Doutrina do Comando de Preparo, Coronel Aviador Ricardo Guerra Rezende, um dos integrantes do Grupo Alfa, que participou dos estudos de implantação da aeronave, em 2004.
Na Esquadrilha da Fumaça
Em julho de 2015, o A-29 passou a ser a aeronave operada pela Esquadrilha da Fumaça em suas demonstrações, após dois anos de implantação operacional e logística do avião. Passados mais de quatro anos, já são 214 demonstrações, com execução de manobras e acrobacias em todas as regiões do país e no exterior.
(Foto: Maurício Carrilho)
“As cores da Bandeira Nacional em nossos Super Tucanos permitiram ao Esquadrão de Demonstrarão Aérea (EDA) divulgar as capacidades da indústria nacional. O avião nos permitiu encher de orgulho os brasileiros ao verem uma aeronave nacional realizar voos precisos, dispondo da robustez necessária para a defesa aérea do nosso país”, destaca o Comandante da Esquadrilha da Fumaça, Tenente-Coronel Marcelo Oliveira da Silva.
Por Tenente Aviador Ranyer, matéria original da Revista Notaer de outubro/2019
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Editado pela última vez por arcanjo em Sáb Out 05, 2019 12:02 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Super Tucano News
Agora só falta pensar no que fazer com eles nos próximos 15 anos, já que sem um MLU eles ficarão cada vez mais para trás, inclusive dos modelos exportados pela própria Embraer.
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Re: Super Tucano News
Radar SAR nas laterais, possibilidade de utilizar FLIR sem ocupar o pilone Central, WAD para o copiloto e integração de armas, capacidade de controlar drones, blindagem extra.
Não é muito difícil de pensar sobre uma possível MLU.
Não é muito difícil de pensar sobre uma possível MLU.
- Cassio
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Re: Super Tucano News
Gabriel, isso não é MLU, é um avião novo.
Acredito em uma melhoria na aviônica e outras melhorias pontuais (como algumas mas incorporadas nos modelos de exportação).
De resto, tem que partir para uma novo desenvolvimento, um "Hyper Tucano".
Acredito em uma melhoria na aviônica e outras melhorias pontuais (como algumas mas incorporadas nos modelos de exportação).
De resto, tem que partir para uma novo desenvolvimento, um "Hyper Tucano".
- arcanjo
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Re: Super Tucano News
Olá, Gabriel.gabriel219 escreveu: Sex Out 04, 2019 11:12 pm Radar SAR nas laterais, possibilidade de utilizar FLIR sem ocupar o pilone Central, WAD para o copiloto e integração de armas, capacidade de controlar drones, blindagem extra.
Não é muito difícil de pensar sobre uma possível MLU.
Sobre o radar SAR para o Super Tucano.
6 de abril de 2013
Uma ideia sobre como poderá ser instalado o radar do Super Tucano
![Imagem](https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2013/04/A-29-Super-Tucano-com-Recce-Pod-SAR-abertura-sint%C3%A9tica-da-banda-P-para-varredura-e-detec%C3%A7%C3%A3o-recorte-ilustra%C3%A7%C3%A3o-Embraer.jpg)
A-29 Super Tucano com Recce Pod SAR - abertura sintética - da banda P para varredura e detecção - recorte ilustração Embraer
Este recorte de imagem original da Embraer, acima, mostra o que poderá ser um A-29 Super Tucano com um pod ventral de sensores. A volumosa instalação pode ser vista logo atrás da já bastante conhecida posição da torreta do sensor infravermelho (FLIR).
Abaixo, foto que encontramos no site da Força Aérea Colombiana (FAC). Comparando ambas, pode-se perceber que, quase certamente, foi a partir dela que se fez o trabalho de concepção artística do Super Tucano com as modificações mostradas acima.
![Imagem](https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2013/04/Super-Tucano-Colombia-imagem-Embraer-580x314.jpg)
Super Tucano Colombia - imagem FAC
Percebe-se também com mais clareza, na comparação com a aeronave na configuração “limpa”, o tamanho e o formato da nacele (pod) que deverá ser instalada no ventre do Super Tucano. As marcações da foto original são da FAC.
O novo conjunto é descrito pela Embraer como “Recce Pod SAR/P-Band Scanning & Detection”. SAR é a sigla para “Synthetic Aperture Radar”, ou radar de abertura sintética. Para saber mais sobre a possibilidade de instalação de um radar no Super Tucano, veja o primeiro link da lista abaixo. Consulte também os demais links para saber mais sobre radares de abertura sintética e assuntos relacionados.
IMAGENS: Embraer e FAC
FONTE: Poder Aéreo
abs.
arcanjo
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Re: Super Tucano News
Cássio, a Embraer já pensa em algo para um possível MLU do ST da força aérea ou vai esperar para saber o que eles vão querer, ou poder fazer, na aeronave e aí então definir?Cassio escreveu: Sáb Out 05, 2019 11:21 am Gabriel, isso não é MLU, é um avião novo.
Acredito em uma melhoria na aviônica e outras melhorias pontuais (como algumas mas incorporadas nos modelos de exportação).
De resto, tem que partir para uma novo desenvolvimento, um "Hyper Tucano".
O que a atual estrutura do ST suporta em termos de desenvolvimento de novos sensores, sistemas e armas? Até onde a ideia de um Hiper Tucano é funcional para o mercado externo e para Brasil, dado que aqui eles estão basicamente limitados à funções de treinamento/conversão operacional em Natal e caça leve no 3o Gav?
abs
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Re: Super Tucano News
Na verdade vai depender essencialmente do que a FAB vai querer fazer, ou poder fazer melhor dizendo, com eles.gabriel219 escreveu: Sex Out 04, 2019 11:12 pm Radar SAR nas laterais, possibilidade de utilizar FLIR sem ocupar o pilone Central, WAD para o copiloto e integração de armas, capacidade de controlar drones, blindagem extra.
Não é muito difícil de pensar sobre uma possível MLU.
E antes de tudo, qual a missão para os próximos 15 anos? Permanece como está ou outras capacidades serão agregadas em virtude das mudanças operacionais/doutrinárias planejadas e/ou previstas para eles?
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