Fórum Defesa Brasil

O tale de 'filminho' relata fatos meio antigos, não? Não tínhamos a importância global que hoje temos nem os ianques estavam na josta que estão, então a conjuntura era outra...

Manda esse quote para o congresso ameicano e pro OBAMA.
Acho que eles ainda não sabem disso.
Nem com rebafo do rebafo com bafo de rererebafo eles mudaram alguma coisa de significativo na sua proposta.

Se fazer portinha de trem de pouso satisfaz aos fãs do F-18E, eu não; eu quero mais para o meu país, venha de onde vier.

Já relatei FATOS sobre a 'ojeriza' da MB aos filhos do satanás - mas ela não compra um prego aos Russos, verdade seja dita - enquanto o EB, para ter um carro que ficamos famosos por desenvolver e fabricar de modo endógeno, hoje temos de encomendar a estrangeiros. Aliás, até onde vai a 'ojeriza' do EB ao satanás, com obuseiros M777 por vir e M109 já aqui? O fato é que AMBOS buscam retomar as capacidades que já tinham e se possível ampliá-las, ou seja, nada de coleiras de nenhuma procedência mas sim desenvolvimento e produção aqui. Quanto à FAB, basta parar de comprar partes e peças ianques e para de voar. Simples assim...

Túlio, essa linha de raciocínio é a do Urubú conversando com o João de Barro.

- Amigo, vamos fazer uma casa prá você?

- Prá quê João? Tá um Sol danado, deixa eu aqui na sombra da árvore quieto que é bem mais fácil.

Veio a chuva.

- Urubu meu bom amigo, vamos fazer a casa agora?

-Agora não dá, não estás vendo que chove?
Ficarei aqui molhado até parar de chover.

E assim vai se perpetuando as coisas, porque se não pode fazer 1%, 10%, 50%; não se faz nada, melhor uma casa alugada.

E olha citar que a FAB toda usa componentes americanos é chover no molhado, e molhado de museu, porque 99% das coisas são velhas, obsoletas e carcomidas; ou peça paisana, motor de bandeco, turbo-hélice, avião de passageiros cujos motores e sistermas estão em todos os mercados do mundo.

Daí a querer transplantar essa triste realidade para a aviaõa estratégica, eu acho um erro.

Sobre a MB, tudo já foi explicado por quem de direito e eu só vou repetir.

LM-2500, que substituto há no mercado? Nenhum, ao menos que se encaixe nos suportes feitos desde os desenhos das escoltas para estes.
Seria viável desmontar todos os navios da MB para trocar motores? Não.
Esses motores têm peças no mercado civil de fácil acesso? Sim. Tá cheio deles na área de petróleo e gás.

SH, qual é a outra opção para agora, pronto e operacional? Nenhuma, ainda mais que coubesse nas atuais escoltas.

Torpedos? Já temos no bojo do PROSUB a tecnologia de fabricação de torpedos pesados, que nos será transmitida por ToT que os defensores do 1=99 insistem que não existe, é tudo o mesmo. Os torpedos americanos são tampões até lá.
Veja que até nisso a MB é eficiente comprou excelentes tampões.

Sobre os sistemas LM, seria caro/demorado/inseguro integrar um torpedo europeu e vice- versa. Logo, o óbvio nessa prateleirada é casar o arma com os sistema de gerenciamento.
Já existe planejamento e execução do sistema de gerenciamento dos SSNs e SBR nacional, um SICONTA dos SUB.

Mais uma vez a MB foi pragmática, tampou buracos, mas SEMPRE visando algo nacional lá na frente, o máximo domínio.

A MB NÃO ACREDITA no 1=99.
Não misturem uma Força extremamente competente e eficiente com... Enfim ,a MB tá fila e a fila dela tá andando.

EB?
Pelo amor do Pai !!!!!
Quem é que compra Gepard hoje, quando um vizinho menos e mais pobre simplesmente devolveu a tranqueira?

O EB em determinadas áreas ainda tem que sair das catacumbas ideológicas dos anos 50, há setores que ainda estão em plena "Revolução de 64".

Sobre as compras, eu já disse e parece que é providencialmente esquecido, em termos de prateleira os EUA são imbatíveis.

Acho que agora vai fixar bem nas mentes e corações.

Estamos tentando a duras penas sair de uma situação de pendência estratégica e militar que dura mais de 60 anos, e ainda tem gente que quer perpetuar esse capachismo vira-latas.

Me impressiona ver os amigos portugueses falar isso e os brasileiros serem contra, quererem manter a situação de mendicância.

Mas enfim, opinião todo mundo tem uma prá dar ,e a minha vale o que vale, nada.

A Presidente Dilma esses dias mesmo disse, sem TOT, nem vem que não tem.

Agora é aquilo, quem quiser bater cabeça, à vontade, o banquinho tá lá e a fila vai andar, simples assim.

Abraços!

Só para ilustrar que 1=99 não consta do dicionário da MB:

No dia 29 de novembro, foram inauguradas, no Centro de Projetos Navais (CPN), as instalações que abrigarão novas áreas do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub): a Seção de Detalhamento do Submarino Riachuelo (S-BR1); a área de Apoio Logístico Integrado, atrelada à construção do primeiro submarino com propulsão nuclear (SN-BR); e a Sala de Telepresença, além do escritório montado para os consultores franceses.

Enquanto isso, nas paragens de quem insiste...

COBERTURA ESPECIAL - F-X2 - Aviação
21 de Dezembro, 2011 - 11:50 ( Brasília )


BOEING assina MoU com Empresas Brasileiras

O acordo visa criar oportunidades de trabalho nas áreas de logística, apoio em engenharia, processamento, peças usinadas, entre outras
A A A

SÃO BERNARDO DO CAMPO, 21 de dezembro de 2011 – A Boeing Defense, Space & Security assinou Memorando de Entendimento (MOU) com duas empresas brasileiras: MSM Powertrain Ltda. e Pan Metal Indústria Metalúrgica Ltda. Os acordos delineiam planos para cada companhia poder explorar oportunidades de trabalho com a Boeing e seus parceiros industriais nas seguintes áreas:

MSM: serviços de logística, equipamento de apoio em solo, apoio em engenharia;

Pan Metal: montagem, instalação de subsistemas, peças usinadas, processamento, tratamento térmico.

“Essas empresas são reconhecidas por sua experiência na indústria aeroespacial”, afirma Susan Colegrove, diretora de Parcerias Estratégicas Internacionais da Boeing. “Esperamos desenvolver oportunidades que agreguem soluções mais eficientes e rentáveis para nossos clientes, que apoiem os objetivos de desenvolvimento econômico na Região do ABC para expandir as oportunidades para a indústria aeroespacial e outros setores”, destaca a diretora.

O acordo é resultado da recente visita de representantes da Boeing e parceiros industriais do F/A-18E/F Super Hornet às empresas da região para avaliar suas capacidades e compatibilizá-las com futuras oportunidades de trabalho. A MSM e Pan Metal somam-se a outras 25 empresas brasileiras que a Boeing e seus parceiros já haviam identificado como fornecedores potenciais, aumentando a oferta industrial da Boeing no Programa F-X2, focadas na identificação de oportunidades em curto-prazo.

Uma unidade da Boeing Company, a Boeing Defense, Space & Security é a maior e mais versátil fabricante de aeronaves militares, sendo uma das maiores empresas especializada em inovação voltada para o segmento espacial, segurança e defesa. Sediada em Saint Louis, no estado americano do Missouri (EUA), a Boeing Defense, Space & Security tem negócios avaliados em US$ 32 bilhões e conta com 63 mil empregados

É, vamos ver se mais porta de trem de pouso convence a tia a comprar.

Carlos Mathias escreveu:É, vamos ver se mais porta de trem de pouso convence a tia a comprar.

Aquilo faz parte à respeito dos fornecedores e não da parte tecnológica (aviônicos)

Que seja então, caminhão de carreto.

Amigos,

Acho interessante a iniciativa da Boeing, e o Brasil só tem a ganhar com isso.
Quanto a esses memorandos de entendimento, normalmente são compromissos de cooperação não-exclusivos.
Vejam a Pan Metal, por exemplo. Já tem memorando assinado com o Rafale há muito: http://www.rafale.com.br/pdf/DAS%20RAFA ... fichas.pdf
Se forem notar, várias empresas estão listadas, simultaneamente, nos folders dos vários concorrentes. Embraer, AEL, Mectron, Atech entre outras, não poderiam ficar de fora de um projeto dessa magnitude.
Em suma, esses acordos de transferência de carga de trabalho não devem ser parâmetros decisivos na escolha do F-X2.
Já o compromisso de transferência de tecnologias críticas poderá ser considerado um fator de diferenciação importante.
Abraços,

Justin

Justin Case escreveu:Amigos,

Acho interessante a iniciativa da Boeing, e o Brasil só tem a ganhar com isso.
Quanto a esses memorandos de entendimento, normalmente são compromissos de cooperação não-exclusivos.
Vejam a Pan Metal, por exemplo. Já tem memorando assinado com o Rafale há muito: http://www.rafale.com.br/pdf/DAS%20RAFA ... fichas.pdf
Se forem notar, várias empresas estão listadas, simultaneamente, nos folders dos vários concorrentes. Embraer, AEL, Mectron, Atech entre outras, não poderiam ficar de fora de um projeto dessa magnitude.
Em suma, esses acordos de transferência de carga de trabalho não devem ser parâmetros decisivos na escolha do F-X2.
Já o compromisso de transferência de tecnologias críticas poderá ser considerado um fator de diferenciação importante.
Abraços,

Justin

As tais 10 tecnologias que quem entende do assunto colocou no RFP...

Penguin escreveu:

Justin Case escreveu:Amigos,

Acho interessante a iniciativa da Boeing, e o Brasil só tem a ganhar com isso.
Quanto a esses memorandos de entendimento, normalmente são compromissos de cooperação não-exclusivos.
Vejam a Pan Metal, por exemplo. Já tem memorando assinado com o Rafale há muito: http://www.rafale.com.br/pdf/DAS%20RAFA ... fichas.pdf
Se forem notar, várias empresas estão listadas, simultaneamente, nos folders dos vários concorrentes. Embraer, AEL, Mectron, Atech entre outras, não poderiam ficar de fora de um projeto dessa magnitude.
Em suma, esses acordos de transferência de carga de trabalho não devem ser parâmetros decisivos na escolha do F-X2.
Já o compromisso de transferência de tecnologias críticas poderá ser considerado um fator de diferenciação importante.
Abraços,

Justin

As tais 10 tecnologias que quem entende do assunto colocou no RFP...

Pois é, Penguin. Tem essa notícia.

Mas certamente não é só isso.
Provavelmente, devido ao tempo em que se arrasta o F-X, muitas delas já foram adquiridas e outras necessidades mais críticas devem ter surgido (relacionadas ao desenvolvimento do KC-390, por exemplo). Se continuarmos a postergar indefinidamente o projeto, aquelas citadas correm o risco de passar da classificação de "críticas" para "obsoletas".
Aí está a principal vantagem do conceito de "irrestrita", quando o compartilhamento de tecnologias não está engessado a uma lista de itens requisitados ou ofertados no passado.
Abraço,

Justin

GDA_Fear escreveu:

Luís Henrique escreveu: Mesma resposta que dei para o Tulio.

Bom são opiniões divergentes eu não me contento com 9, apenas com 10.

Como o Túlio disse se for para brigar por sistemas nacionais tudo bem, agora se for para trocar de coleira porque aquele da mais espelhinho e missanguinha para mim não serve.

Não tem nada a ver com espelhinhos.

Se você acha que a FAB (COPAC) pontuou os franceses e suecos tão MELHOR em relação aos americanos por causa de espelhinhos., ai eu vou fazer o que...

Cada um pensa o que quiser.

As tais 10 tecnologias que quem entende do assunto colocou no RFP...

E sentou no banquinho.

Mas vem cá...
10 tecnologias num programa desse tamanho é muita muquiranagem , putz.

Se é que são só essas mesmo, né?

Vamos lembrar que o tópico é para discutir sobre o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, e não para patrulhar, desmerecer ou provocar, o que escrevem aqui ou ali. O que o USG faz/fez não tem nada a ver com o tópico, e para tal, existe tópico criado. É óbvio que há problema em falar de FX-2, desde que não desvirtue o tópico ao relacionar os outros caças aqui.

Muito certo. E sem esquecer o GROWLER!!!

Pois, por falar em Growler, há alguma notícia dele na Austrália? Pelo que li, eles viriam preparados para transformar em Growler, mas não encontrei nada sobre quais sistemas seriam oferecidos...


Description
A U.S. Navy Boeing EA-18G Growler (BuNo 166856) of test and evaluation squadron VX-9 Vampires flies over California (USA), in August 2008.
Date August 2008
Source U.S. Navy Naval Air Warfare Center, Weapons Division (NAWCWD) photo Author U.S. Navy photo by Cmdr. Ian C. Anderson, USN

Haveria algum modo de comparar os sistemas do Growler ao Spectre do Rafale? Lembro de uma charla de um piloto de Growler dizendo que "abatia" sempre o F-22 porque jammeava seus sistemas tornando-se, na prática, ELE invisível ao F-22. O Rafale poderia fazer algo assim? Pergunto porque, para nós e em 4G com capacidade CATOBAR, dificilmente escapamos de um deles...