Fórum Defesa Brasil

joao fernando escreveu:Pelo que parece, a França nos transfere conhecimento...

E veja que interessante, um conhecimento que só foi perguntado quando enfrentamos o mesmo problema no nosso desenvolvimento próprio. É assim que funciona a ToT.


Leandro G. Card

Quantas vezes eu escrevi que as versões lançadas de terra e do ar estavam aprovadas e em desenvolvimento?
E que no futuro viria a versão sub?
Quantas vezes fui contestado, cobrado por "fuentes", ironizado por manter o que disse?
Será que aqueles foristas, um em particular, vao ter a hombridade de vir aqui e se retratarem?
Nada como um dia depois do outro.
E digo mais, ele será testado no A-4M.

LeandroGCard escreveu:

joao fernando escreveu:Pelo que parece, a França nos transfere conhecimento...

E veja que interessante, um conhecimento que só foi perguntado quando enfrentamos o mesmo problema no nosso desenvolvimento próprio. É assim que funciona a ToT.


Leandro G. Card

Lembram do que eu escrevia?
Que o desenvolvimento era nosso e que a ToT se dava em um novo paradigma, que ocorreria quando atingíssemos um obstáculo novíssimo para nós?
Que a solução nao era dada de mão beijada, que funcionava mais ou menos assim:
Br: o motor está pronto para certificação.
Fr: aqui neste estágio deveria a temperatura estar em 80 graus, está 82.
Br: fiz isso.
Fr: e isto?
Br: sim
Fr: e aquilo?
Br: sim
Fr: então tenta esta solução.
Ou seja, engenheiros brasileiros se virem, pesquisem a solução que sugeri, se nao der certo voltamos a conversar.
Nao recebíamos receita de bolo, pronta.
Quantas vezes escrevi isto?

Foi dessa maneira que os EUA ajudaram o programa nuclear francês.
Se eles conseguiram algo tão mais complexo, nós conseguiremos também!

Cara... que matéria fantástica!!!! !!! !!!!!

Interessante é que a MB comprou os AM-39 já pensando no míssil lançado por aeronave!!!

BZ total


[]s
CB_Lima

Skyway escreveu:MAN SUP – Mais que um míssil, um aprendizado

Conheça com o Portal Defesa os detalhes do projeto do primeiro míssil antinavio brasileiro.

http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... izado.html

Prezado Skyway, gostaria de fazer uma pergunta a respeito desse projeto. Há algum plano de equipar a artilharia de costa do EB com mísseis antinavio, neste caso com o MAN? Alguém já ventilou a ideia de utilizar o Sistema Astros 2020 como uma plataforma de artilharia de costa equipada com o MAN?

Carlos Lima escreveu:Cara... que matéria fantástica!!!! !!! !!!!!

Interessante é que a MB comprou os AM-39 já pensando no míssil lançado por aeronave!!!

BZ total


[]s
CB_Lima

Na verdade nada para se admirar, é apenas lógico.

Com o alcance limitado a 70 km o MAN-1 faz muito mais sentido lançado de aeronaves do que de plataformas de superfície. Nesta última função ele terá aplicação apenas no remuniciamento de navios antigos que só puderem operar o Exocet Block-II, ninguém que estiver desenvolvendo ou adquirindo qualquer projeto novo vai querer um míssil com alcance tão limitado. Ou seja, um produto apenas para países pobres.

Já lançado de aeronaves, considerando que o horizonte-radar no mar é de cerca de 40 km, ele será sempre interessante. Até por ser compacto.


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

Carlos Lima escreveu:Cara... que matéria fantástica!!!! !!! !!!!!

Interessante é que a MB comprou os AM-39 já pensando no míssil lançado por aeronave!!!

BZ total


[]s
CB_Lima

Na verdade nada para se admirar, é apenas lógico.

Com o alcance limitado a 70 km o MAN-1 faz muito mais sentido lançado de aeronaves do que de plataformas de superfície. Nesta última função ele terá aplicação apenas no remuniciamento de navios antigos que só puderem operar o Exocet Block-II, ninguém que estiver desenvolvendo ou adquirindo qualquer projeto novo vai querer um míssil com alcance tão limitado. Ou seja, um produto apenas para países pobres.

Já lançado de aeronaves, considerando que o horizonte-radar no mar é de cerca de 40 km, ele será sempre interessante. Até por ser compacto.


Leandro G. Card

Mas Leandro, colocaram na página anterior que o projeto REVISTO terá turbina e alcance similar ou superior ao block 3. Ou seja, superior a 185 km...

Luís Henrique escreveu:

LeandroGCard escreveu:Na verdade nada para se admirar, é apenas lógico.

Com o alcance limitado a 70 km o MAN-1 faz muito mais sentido lançado de aeronaves do que de plataformas de superfície. Nesta última função ele terá aplicação apenas no remuniciamento de navios antigos que só puderem operar o Exocet Block-II, ninguém que estiver desenvolvendo ou adquirindo qualquer projeto novo vai querer um míssil com alcance tão limitado. Ou seja, um produto apenas para países pobres.

Já lançado de aeronaves, considerando que o horizonte-radar no mar é de cerca de 40 km, ele será sempre interessante. Até por ser compacto.


Leandro G. Card

Mas Leandro, colocaram na página anterior que o projeto REVISTO terá turbina e alcance similar ou superior ao block 3. Ou seja, superior a 185 km...

Não tem projeto revisto. O MAN SUP, nessa primeira versão, terá cerca de 70km de alcance e não terá micro-turbina. Futuras versões podem ter essas características, mas o projeto do MAN SUP não foi revisto.

Lucas Lasota escreveu:

Skyway escreveu:MAN SUP – Mais que um míssil, um aprendizado

Conheça com o Portal Defesa os detalhes do projeto do primeiro míssil antinavio brasileiro.

http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... izado.html

Prezado Skyway, gostaria de fazer uma pergunta a respeito desse projeto. Há algum plano de equipar a artilharia de costa do EB com mísseis antinavio, neste caso com o MAN? Alguém já ventilou a ideia de utilizar o Sistema Astros 2020 como uma plataforma de artilharia de costa equipada com o MAN?

Fiz essa pergunta ao Fiuza, e ele disse que levando apenas em consideração o tamanho do míssil, caberia em um astros sim, mas que não estão pensando nessa utilização do sistema. Tanto que gastaram um bom dinheiro para que a Ares desenvolvesse um lançador terrestre, que acabou não sendo utilizado. Era mais fácil mandar a Avibras adaptar ao Astros.

Esse míssil não vai ser ousado em suas capacidades, ele vai ser ousado na capacidade da indústria nacional em desenvolve-lo.

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Queria aproveitar para agradecer o elogio de todos ao artigo. Foi bem trabalhoso esse, e todo o esforço é exatamente visando esse resultado, um debate sobre o sistema e maior número de informações para quem se interessa no assunto. Fico muito feliz em ver que todo o esforço que eu e o Gerson fazemos, conciliando trabalho, estudo e vida pessoal com ida a unidades militares, gastando do próprio bolso com viagens pra qualquer canto do Brasil para ter as vezes só 3 horas de oportunidade de fazer algum trabalho, tem dado resultado e tem agradado quem lê o PD. A muitos anos acompanho defesa, e poder contribuir para esse assunto é pra lá de gratificante. Muito obrigado!

Muito obrigado!

Skyway escreveu:

Luís Henrique escreveu: Mas Leandro, colocaram na página anterior que o projeto REVISTO terá turbina e alcance similar ou superior ao block 3. Ou seja, superior a 185 km...

Não tem projeto revisto. O MAN SUP, nessa primeira versão, terá cerca de 70km de alcance e não terá micro-turbina. Futuras versões podem ter essas características, mas o projeto do MAN SUP não foi revisto.

Skyway, parabéns. Excelente matéria. Acabei de ler agora.

Sobre o projeto revisto do MAN-SUP e o alcance de 185 km eu tirei da página anterior e verifiquei o link que foi postado pelo colega artmesq.



Frase do Comandante Luiz Monteiro
4 de setembro de 2014 at 23:28 #
Bosco,

É por aí mesmo. O caminho é esse.

Com a revisão no projeto do MAN-SUP, que alterou seus requisitos, a MB terá um SSM com as mesmas capacidades do Exocet Block 3.

http://www.naval.com.br/blog/2014/09/03 ... -emgepron/

Luís Henrique escreveu:

Skyway escreveu: Não tem projeto revisto. O MAN SUP, nessa primeira versão, terá cerca de 70km de alcance e não terá micro-turbina. Futuras versões podem ter essas características, mas o projeto do MAN SUP não foi revisto.

Skyway, parabéns. Excelente matéria. Acabei de ler agora.

Sobre o projeto revisto do MAN-SUP e o alcance de 185 km eu tirei da página anterior e verifiquei o link que foi postado pelo colega artmesq.



Frase do Comandante Luiz Monteiro
4 de setembro de 2014 at 23:28 #
Bosco,

É por aí mesmo. O caminho é esse.

Com a revisão no projeto do MAN-SUP, que alterou seus requisitos, a MB terá um SSM com as mesmas capacidades do Exocet Block 3.

http://www.naval.com.br/blog/2014/09/03 ... -emgepron/

Muito obrigado, que bom que gostou do artigo!

Pois é, existe esse boato, e eu fui bem direto ao Fiuza quanto a isso, ainda mais por que desde a data desse post citado acima até a entrevista com o Vice Almirante que realizei mais de um mês depois, muitas coisas foram ditas afirmando que o projeto teria micro-turbina, e que seria isso e aquilo. Juntei tudo que foi dito e questionei. A resposta foi o que está no artigo, o MAN SUP não foi revisto justamente para manter o foco do programa já que muitas coisas já foram desenvolvidas para o míssil com as características previstas desde o início, ou seja, propulsão sólida e 70km de alcance. A Mectron e a Avibras discutiram sim a utilização de GPS, Micro-turbina e etc com a Marinha, mas para essa primeira versão do MAN SUP, nada disso será empregado.

Agora tem esse detalhe, "para essa primeira versão". Dai questionei sobre uma segunda versão do MAN SUP que poderia fazer uso de tais tecnologias, e ele foi bem claro afirmando que não existe desenvolvimento desta segunda versão no momento, mas que exite sim a intenção. Ao final da entrevista questionei se com essas capacidades, o MAN SUP seria adquirido pela MB apenas para pagar o desenvolvimento, e ele afirmou também que não, que o míssil é bastante útil e será operacional na força.

Agora, ele pode estar escondendo o jogo, algo completamente compreensivo tendo em vista o tipo da arma que está sendo desenvolvida. Mas se isso de fato aconteceu, logo saberemos até mesmo por conta do atraso que fatalmente o programa vai sofrer, já que mudar a propulsão de sólida para líquida e com micro-turbina exige basicamente um míssil completamente novo, mesmo que se aproveite o Know-how do AV-TM-300. Afinal uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.

Um abraço!

Não creio em TOS´s rsssss

Agora me pergunto...e se fosse o Rafale???

Detalhe, esqueci dos EC...