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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 03, 2010 12:44 pm
por knigh7
LeandroGCard escreveu:
knigh7 escreveu:Embora um sub nuclear custe 3X mais que um sub convencional, ele vale por uns 5 desses, ainda mais porque estamos diante da vastidão do Atlantico, e não um mar Báltico ou Mediterraneo. Mesmo considerando que ele defende pontos fixos.
Olá amigo Knigh7,

Os subs nucleares tem algumas vantagens sobre os convencionais em situações específicas, mas esta afirmação de que 1 Nuclear vale por 5 convencionais está totalmente equivocada. O simples fato de se poder manter um maior número de subs já é uma vantagem enorme em si, operando em grupo eles podem ser MUITO mais eficientes que sozinhos, e aí 5 convencionais batem um nuclear fácil.

E há situações em que os subs convencionais tem nítida vantagem sobre os nucleares, por seu menor tamanho e maior discrição. Considere isto, pense na proteção de um longo litoral contra incursões de SUB´s nucleares hostis, e no fato de que a principal missão da MB é a proteção de nossa próprio território e nossas águas, e avalie se valeria à pena sacrificar o número de submarinos convencionais para obter mais alguns nucleares.

Grande abraço,


Leandro G. Card

Leandro,

Parte do meu questionamento sobre isso tinha por base a probabilidade de deteccão de um sub convencional em Snorkel, combatendo uma FT poderosa numa guerra (diferentemente de uma Exercicio como a Unitas onde se combate contra 20 escoltas e por um tempo restrito).
Mas percebi que meu questionamento tinha uma base equivocada.

Abracos

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 03, 2010 3:42 pm
por Valdemort
WalterGaudério escreveu:
Valdemort escreveu:A pouco tempo tomando uma cervejinha com um colega Australiano num pernoite , ele me disse que ja foi piloto de P3 na FAA , la como aqui ( Brasil ) esse equipamento e operado pela Forca Aerea .

Me disse que os Sub Americanos sao velozes e silenciosos , muito dificil de detectar , eles se deslocam a 30kt , tem que ser muito rapido pra lancar as boias .
Os Russos sao tb velozes mas muito barulhentos , facil a distincao entre eles .

Um Americano tb ex P3 da Navy numa outra ocasiao tb me disse que Sub Russo e extremamente barulhento .

Apenas lembrando um detalhe..., os russos eram mestres na técnica de masking, que consiste no intencional aumento do NRI a fim de lançar uma falsa impressão de fragilidade acústica, no entanto qdo. isso não é taticamente útil o NRI volta para níveis bem mais viáveis do ponto de vista da furtividade. E eles fazem isso desde 1978.
Nao duvido caro Walter , e quem sou eu pra discutir taticas contigo , mas na essencia os Subs Americanos sao mais eficientes , nao sao ?

Abcs

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 03, 2010 4:29 pm
por Carlos Lima
knigh7 escreveu:SubX Sub?

Agora fiquei curioso?
Qual foi o resultado do Tikuna, Lima?
Se eu não me engano 3x1 a favor do Tikuna...

8-]

A "piada" é que tinha gente ainda procurando por ele uns 4 meses depois... :lol: :wink:

Um SSk com uma tripulação bem adestrada e bem posicionado é um pesadelo para qualquer FT.

Mas os objetivos de tais subs normalmente são os alvos como navios de Apoio, Tanque, PA e navios de Comando... o resto é arriscar muito "por nada".

Daí com o objetivo cumprido uma fragatinha aqui e um CT ali ou uma Tico acolá, mas normalmente não era esse o objetivo dos subs.

Em tempo: Foi muito legal o dia em que o Tikuna "virou" um sub da classe "Kilo" para simular ameaça... :mrgreen:

[]s
CB_Lima

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 03, 2010 10:18 pm
por WalterGaudério
Valdemort escreveu:
WalterGaudério escreveu:
Apenas lembrando um detalhe..., os russos eram mestres na técnica de masking, que consiste no intencional aumento do NRI a fim de lançar uma falsa impressão de fragilidade acústica, no entanto qdo. isso não é taticamente útil o NRI volta para níveis bem mais viáveis do ponto de vista da furtividade. E eles fazem isso desde 1978.
No geral(nos dias de hoje) sim.

Nao duvido caro Walter , e quem sou eu pra discutir taticas contigo , mas na essencia os Subs Americanos sao mais eficientes , nao sao ?

Abcs

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 10, 2010 9:38 am
por candido
Prezados foristas:
Como sou novo aqui (meu primeiro post) fiquei um pouco em dúvida acerca de onde postar essa matéria (se for o caso os moderadores podem redirecioná-la). Mas como o assunto neste tópico está girando em torno de subs, achei que seria pertinente.

Trata-se de uma nova obra, com perspectivas e análises inéditas da estratégia adotada em um conflito marítimo no Atlântico Sul.

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La historia secreta de la defensa del portaaviones argentino contra los submarinos nucleares.


Luego de dos años de entrevistas, investigación, pedidos a las autoridades británicas y la misma colaboración de los actores, Mariano Sciaroni logró concretar este libro, que toca un aspecto poco conocido y explorado del conflicto entre Argentina y Gran Braetaña por las Islas Malvinas.

El 5 de mayo de 1982, la tripulación de un avión Tracker (especializado en guerra antisubmarina) que había despegado desde el portaaviones ARA “25 de mayo” para socorrer al aviso ARA “Alférez Sobral”, se topó con un submarino que marchaba presuroso hacia el portaaviones que, después de haber hundido al Belgrano, los británicos consideraban la mayor amenaza a sus planes de conquista de la islas.

El cotejo de los relatos argentinos, con la información verdaderamente inédita sobre las actividades de los submarinos ingleses, proporcionadas por el gobierno británico a requerimiento del autor, dan a esta obra un gran valor documental.

Este y otros relatos, que conforman la visión profesional de cómo se defendió a la entonces nave insignia de la Armada Argentina de los submarinos nucleares británicos, el HMS Spartan y el HMS Splendid, son el cuerpo y núcleo de esta obra de Mariano Sciaroni que sin duda interesará a todos aquellos que siguen investigando la verdadera historia de la guerra de Malvinas.

Fonte:Nuestromar <http://www.nuestromar.org/>

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 10:57 am
por Marino
Padilha e Galante: BZ.
Resolvi postar aqui o artigo, tal a importância do mesmo.
Infelizmente o Seminário não foi transmitido ao vivo pela internet.
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Poder Naval no Seminário da Amazônia Azul, na Escola Naval.
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Estivemos nos dias 14 e 15 de outubro no Seminário da Amazônia Azul, na Escola Naval, que prossegue até amanhã. O evento reuniu autoridades civis e militares para debater as responsabilidades em proteger os interesses nacionais nas Águas Jurisdicionais brasileiras. O evento credenciou 793 participantes.

O Brasil pleiteia junto à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) a extensão dos limites de sua Plataforma Continental, além das 200 milhas náuticas (370km), correspondente a uma área de 963 mil km².

Se aceitas as recomendações da CLPC, o espaço marítimo brasileiro poderá atingir 4,5 milhões de km², uma área maior que a Amazônia Verde.

O propósito deste seminário foi divulgar e fortalecer o conceito Amazônia Azul junto a seguimentos de interesse da Sociedade, identificando as potencialidades científicas, econômicas e energéticas das Águas Jurisdicionais Brasileiras e as consequentes demandas por proteção desses interesses no mar, agora e no futuro.

As palestras abrangeram temas relacionados à segurança, às riquezas existentes e aos aspectos político-estratégicos da Amazônia Azul.
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Palestras do dia 14/10

Tivemos o prazer de assistir à palestra do Almirante-de-Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira (RM), Ex-Ministro da Marinha, que discorreu sobre os aspectos políticos e estratégicos da Amazônia Azul.

O Almirante Mauro Cesar destacou que o mar não é visto pela população, mesmo para aqueles que moram no litoral, por isso não há a devida percepção de sua importância.

Era preciso criar uma imagem para que a Sociedade percebesse essa questão e isso foi conseguido com a criação do conceito da Amazônia Azul.
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Ele destacou ainda que a Marinha antecipou-se à descoberta do Pré-Sal, quando participou da Convenção da Jamaica nos anos de 1973, 1982, 1988 e 1994 e realizou o LEPLAC, que garantiu a Zona Econômica Exclusiva de 200 milhas e que hoje contém a maior parte dos poços de petróleo descobertos.

Mauro César disse que a liderança do Brasil no Atlântico Sul surge espontaneamente pela nossa competência, daí o Brasil ter sido procurado pela Namíbia para ajudar na formação da Marinha daquele país africano.

Ele também lembrou a integração da Marinha do Brasil com a Armada Argentina, a despeito da rivalidade histórica dos dois países. A operação conjunta de aeronaves das duas Marinhas na Operação ARAEX, realizada com pleno sucesso a bordo do NAeL Minas Gerais (e depois no NAe São Paulo) dependeu apenas de um acordo verbal entre os comandantes das duas Marinhas: “Qualquer dano ao navio é de minha responsabilidade, qualquer dano nas suas aeronaves é seu” – foi o acordado, disse o almirante.

Política Marítima

Mauro Cesar disse que o Brasil ainda carece de Política Marítima, que depende de sentimento e de atitude e isso não tem a ver apenas com papel, com um documento. Ele deu o exemplo da Marinha Mercante nacional, que compreende apenas 3% dos navios que transportam produtos brasileiros.

Estratégia Naval

O palestrante também detalhou a estratégia naval brasileira, que visa principalmente impedir ataques ao Continente, através da tarefas básicas do Poder Naval: Negação do uso do mar, Projeção de Poder e Controle de Área Marítima.

Esssa estratégia também visa:

* Assegurar a liberdade de exploração do mar
* Manter abertas as linhas de navegação
* Assegurar a preservação ambiental
* Manter abertas as rotas de acesso à Antártica
* Procurar unidade de ação naval com os países do entorno do Atlântico Sul

O almirante Mauro Cesar destacou que a negação do uso do mar é geralmente violenta, contra um inimigo declarado e é feita pelos submarinos, por isso não serve para os estágios iniciais de um conflito.
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Para estes, é preciso ter a capacidade de controlar área marítima, saber o que ocorre em determinada área de interesse e isso é feito primordialmente com um porta-aviões (navio-aeródromo).

Com o navio-aeródromo é possível, por exemplo atacar uma base de submarinos inimigos, limitando sua operação ou atacando uma base inimiga em território africano por exemplo ou uma ilha oceânica que esteja sendo usada para atacar o Brasil.

Por isso a Marinha do Brasil precisa de navio-aeródromo e de uma força de Fuzileiros Navais.

Mauro César disse ainda que o Brasil precisa de navios de guerra em quantidade e de apoio aéreo aproximado, para realizar plenamente as missões de controle de área marítima, para manter abertas as linhas marítimas e o acesso à Antártica.

O Brasil ainda não possui uma Marinha Mercante própria expressiva, mas quando tiver, necessitará de capacidade para protegê-la em locais distantes, como no Golfo de Áden.

O almirante destacou também a unidade de ação naval com outras Marinhas, para o uso político do Poder Naval, a fim de mostrar que o Brasil tem capacidade de se defender e que também tem capacidade de ajudar países mais fracos, se necessário.

Mauro César encerrou dizendo que o Poder Naval é uma ferramenta para ser usada no jogo político internacional e que apesar de estarmos desabituados a ter ações militares no Atlântico Sul, quanto mais capacitados formos, menos problemas nossos diplomatas terão.

O Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul

O vice-almirante Elis Treidler Öberg, Diretor de Sistemas de Armas da Marinha, apresentou a palestra “O Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz)”.

Antes de entrar no assunto propriamente dito, ele citou o Ciclo OODA de John Boyd, mostrando a aplicação do mesmo em operações navais. O Ciclo de OODA pode ser aplicado para antecipar-se ao inimigo e tomar decisões mais rápidas, que obriguem o inimigo a ter que tomar outras decisões e atrase sua ação.

Segundo o almirante Öberg, o SisGAAz será um conjunto de diversos sistemas que nós já temos hoje e vai possibilitar um total conhecimento sobre o que se passa na superfície, na subsuperfície e no espaço aéreo das águas jurisdicionais brasileiras e em boa parte do Atlântico Sul.

O SisGAAz visa monitorar a Amazônia Azul e prover dados para o comando e controle na defesa das plataforma de petróleo, portos e ilhas e vias marítimas.

Ele vai ser implementado por fases, sendo a primeira o delineio da arquitetura, que já está sendo feito e que será integrar toda uma série de sistemas que a Marinha já opera e, posteriormente, agregará uma série de sensores e veículos aéreos não tripulados.

O SisGAAz será integrado ao SisFron do EB e ao Sisdacta da FAB e integrará com link de dados navios, aeronaves e submarinos. Mais tarde se prevê a instalação de radares costeiros, radares OTH, satélites e UAS.
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Luiz Padilha, VA Elis Treidler Öberg e Alexandre Galante no Seminário da Amazônia Azul

Palestras do dia 15/10

A primeira palestra da manhã foi proferida pelo Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Ele destacou que se o Brasil não cooperar com os países africanos, sobretudo os da África Ocidental, outros países o farão, como a China, que já está penetrando na África com grande velocidade.

Às 11h30 começou a palestra mais esperada pela equipe do Poder Naval, proferida pelo Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante-de-Esquadra (FN) Alvaro Augusto Dias Monteiro, intitulada “O Emprego do Poder Naval na Defesa da Amazônia Azul”.

O almirante Alvaro Augusto começou citando os versos de Machado de Assis, do “Hino Patriótico” de 1863, que surgiu na Questão Christie, quando o Brasil rompeu relações diplomáticas com a Grã-Bretanha, depois que esta apresou cinco navios-mercantes brasileiros:

Brasileiros! Haja um brado
Nesta terra do Brasil
Antes a morte de honrado
Do que a vida infame e vil

Alvaro Augusto prosseguiu afirmando que o Brasil historicamente sempre teve dificuldade de manter um Poder Naval adequado às suas necessidades e aspirações.

Deu o exemplo do ambicioso Programa Naval Júlio de Noronha de 1904, que depois foi modificado pelo Almirante Alexandrino, para compra dos encouraçados “Dreadnought”, Minas Gerais e São Paulo.

Apesar da aquisição dos poderosos “Dreadnought”, a Marinha não comprou um navio carvoeiro para reabastecê-los, o que limitava seriamente sua autonomia. (Lembramos imediatamente que a Marinha atual tem o mesmo problema, com um navio-tanque apenas em operação).

O almirante chamou a Amazônia Azul de nosso “Mar Partimonial”, nosso “Território Imerso” e definiu o conceito de Dissuasão: “Dissuadir é estar preparado para combater”. Ele disse também que o Atlântico Sul é o nosso “Mar Presencial”, que o Brasil precisa exercer a presença do Poder Naval em todo o Atlântico Sul.

Isso é necessário porque os países africanos da Costa Ocidental da África possuem instituições fracas e pequeno poder militar, com exceção da África do Sul, cuja Marinha opera em estreita colaboração com a MB. A China avança sobre a África vorazmente e 6% do petróleo mundial sai de Angola.

Além disso, duas Marinhas da OTAN estão presentes no Atlântico Sul, a Royal Navy com suas ilhas oceânicas e a US Navy, que divide a Ilha de Ascensão com o Reino Unido.
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Para isso, o Poder Naval precisa apresentar as seguintes características:

* Credibilidade
* Meios adequados
* Capacidade de operar os meios adequadamente
* Firme determinação de empregá-los

O almirante citou Geoffrey Till e as hipóteses de conflitos marítimos: os decorrentes de recursos do mar, criminalidade marítima, exaustão de recursos do mar e envolvimento inadvertido.
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O almirante Alvaro Augusto mostrou os diferentes empregos do Poder Naval e citou a Guerra das Malvinas, que segundo alguns, poderia ter sido evitada se os ingleses tivessem usado a Diplomacia Naval, para inibir a ação militar argentina.

Ele deu o exemplo também da Diplomacia Naval usada pelo Brasil, quando nossa Marinha resolveu enviar uma Força Tarefa com 2 cruzadores e 3 contratorpedeiros à Angola, para apoiar Portugal, em 1967.

Por problemas de manutenção nos navios, só chegaram a Luanda apenas um cruzador e um contratorpedeiro, o que decepcionou a população local. A presença não foi conforme a propaganda. O almirante frisou: “não se blefa com o Poder Naval!”.

Alvaro Augusto também citou a Guerra da Lagosta, quando o Brasil enviou sua Esquadra para o Nordeste em 1963, após a França resolver enviar um destróier para proteger pesqueiros franceses que pescavam Lagosta na plataforma continental brasileira. A presença da Esquadra Brasileira obrigou os franceses a negociar e retirar seus pesqueiros.

Citando o almirante russo Gorshkov, lembrou: “Esquadras evidenciam o real poder de combate do Estado” (The Sea Power of the State).
O almirante também destacou a importância dos Fuzileiros Navais para o estabelecimento do Controle de Áreas Marítimas, para a condução de operações fora da área que se deseja controlar: conquista de áreas terrestres que controlam áreas de trânsito ou onde estão localizadas bases inimigas; ataques às forças inimigas em suas bases; operações de bloqueio; e destruição dos meios navais inimigos em alto-mar. Em boa parte dessas operações, as Forças Anfíbias estariam aptas a desenvolver um papel de fundamental importância.

Ele deu como exemplo que uma unidade anfíbia dos EUA leva 2.200 Marines, enquanto todos os navios anfíbios brasileiros só podem levar no máximo 1.200 homens (1.500 no máximo). Mas fez a seguinte ressalva: “quem embarca fuzileiro como gado, depois não pode cobrar que o gado se comporte como fuzileiro”. E completou: “Também não se pode dar muito conforto para o fuzileiro, senão ele perde a rusticidade”, brincou.

Segurança Marítima

O almirante lembrou que a Estratégia Nacional de Defesa preconiza a intensificação das parcerias estratégicas com os países de Língua Portuguesa (CPLP).

Disse ainda que a o Golfo da Guiné rivaliza com a Somália em termos de pirataria e que existe um movimento de separação da Nigéria no Delta do Níger.

Por essas razões, é necessária a diplomacia naval brasileira na Costa Ocidental Africana, para fazer parecerias com aqueles países.

Quebra de Paradigma

O almirante Alvaro Augusto destacou que a Marinha do Brasil não possui um Poder Naval insignificante no Atlântico Sul, e que temos uma das poucas marinhas que operam aeronaves de asa-fixa em navio-aeródromo. Porém, não estamos conseguindo manter este Poder Naval.

Ele disse que o modelo de manutenção dos navios de guerra brasileiros está exaurido e que a iniciativa privada precisa assumir algumas funções através de parcerias ou concessões para resolver o problema da manutenção. Em pergunta feita pelo Poder Naval depois da palestra, ele disse que descarta a simples “privatização” do AMRJ.

O almirante Alvaro Augusto encerrou dizendo que “não podemos pensar na Marinha do Futuro, anulando a Marinha do Presente”.

Ministro da Defesa

O Ministro da Defesa Nelson Jobim encerrou o seminário com a palestra “Nova Defesa” na qual destacou as mudanças realizadas na estrutura do Ministério e o Reaparelhamento das Forças Armadas. Para baixar a apresentação da palestra, clique aqui:
https://www.defesa.gov.br/arquivos/File ... _fiesp.pdf

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 11:02 am
por gaitero
Ele deu como exemplo que uma unidade anfíbia dos EUA leva 2.200 Marines, enquanto todos os navios anfíbios brasileiros só podem levar no máximo 1.200 homens
Mas é simples...

3 Mistral, e aposenta tudo essa velharia..

Dobra a capacidade e reduz os custos...

Meu sonho.

1 A-12
3 Mistral
2 Etna

8 FREMM
4 Niterói

2 Barroso
4 Inhaúma

5 Tupi
4 Scorpéne
1 SNB

Se em 2022 tivermos isso, estarei contente.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 11:07 am
por Marino
Gaitero, 3 não, 4. :wink: :wink: :wink:
Mais os NTrAp. :wink: :wink: :wink:

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 11:10 am
por gaitero
Marino escreveu:Gaitero, 3 não, 4. :wink: :wink: :wink:
Mais os NTrAp. :wink: :wink: :wink:
A, mas eu to falando pra já...

Ontem...

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 11:12 am
por Marino
Prá já vão sair outras coisas...
Mas CREIO que um pouco mais adiante saiam tb.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 2:13 pm
por Corsário01
Marino, antes de tudo, um BZ para vc tb. Vc sabe pq! :wink:

Procuramos por o máximo do que ouvimos na matéria.

E apenas acrescentando, tem muita coisa embutida neste texto. Muitas perguntas tipo: Pra que PA, pq isso e aquilo, estão respondidas.

É claro que sempre existirão aqueles que sabem mais do que os estrategistas do MD, mas, a vida é assim! :roll:

Vem mais por ai!!!!

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 2:33 pm
por Carlos Mathias
Meus sinceros parabéns pela matéria! :D

Padilha e Alexandre todos biiitos na foto! :roll: :)

Aêêêêêêêêêê !!!!!!! :mrgreen:

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 2:36 pm
por Corsário01
hehehehehehehe

Pois é! Muitas noticias interessantes. Muito bom mesmo. :wink:

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 2:38 pm
por Carlos Mathias
Boa mina para garimpar, hein? :wink:

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Dom Out 17, 2010 2:41 pm
por Carlos Lima
Carlos Mathias escreveu:Meus sinceros parabéns pela matéria! :D

Padilha e Alexandre todos biiitos na foto! :roll: :)

Aêêêêêêêêêê !!!!!!! :mrgreen:
x20000000000000!

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CB_Lima