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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Mar 14, 2012 1:46 pm
por Fullback
Sr. Marino, obrigado pela explanação.
O que me refiro é tipo como a França está nos auxiliando no projeto e construção do SNB, ela teria acesso aos desenhos do casco, por esta maneira seria capaz de "prever" que tipos, amplitude e frequencia de ruidos o casco poderia produzir. Acredito (sem qualquer embasamento na área) que com os sistemas computacionais apropriados seria possível "montar" estas curva.
Desta maneira, na minha opinião, acharia mais prudente a Marinha, no momento que tiver o SNB testado e aprovado seu funcionamento e operação, partir para o desenvolvimento de um casco completamente novo e com sua hidrodinãmica baseado em novos estudos, pois nos daria certeza de termos "sigilo" em relação e este ítem.
Boa tarde e um abraço a todos.
Leandro
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Mar 14, 2012 2:22 pm
por cabeça de martelo
Fullback eu não sou o Marino e muito menos tenho experiência nesta área, mas pelo que eu li em vários fóruns, um dos aspectos fundamentais no ruido produzido exteriormente pelo submarino é a hélice e não o casco em si.
Atenção posso estar errado.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Mar 14, 2012 4:18 pm
por Luís Henrique
Apenas complementando.
Mas já foi dito aqui que a idéia é esta.
Por isto são 4 convencionais e APENAS UM nuclear.
O restante terá adaptações/mudanças que só nós saberemos. (assim espero)
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Mar 14, 2012 4:57 pm
por Boss
Pelo menos uns dois SSGN tem que aparecer...
E projetados totalmente aqui...
Incluindo o armamento...
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Mar 14, 2012 5:54 pm
por faterra
Uns dois SSBN você quer dizer!
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Mar 14, 2012 8:24 pm
por romeo
Marino escreveu:Não acredito que o Itamaraty vai cair nessa de dizer que propulsão nuclear é ARMA nuclear:
Folha de São Paulo
País vizinho se diz preocupado com armas nucleares nas ilhas Malvinas
Chanceler Timerman manifestou o temor em reunião com Patriota
Isabel Fleck
Em visita ao Brasil, o chanceler argentino, Héctor Timerman, manifestou ao governo brasileiro a preocupação de que o Reino Unido, que mantém presença militar nas ilhas Malvinas, tenha trazido "armas nucleares", como submarinos com esse tipo de propulsão, para a região.
"Conversamos sobre a preocupação de que uma potência externa se negue a informar se introduziu armas nucleares na região", disse, após encontro com o colega brasileiro, Antonio Patriota, em São Paulo. Segundo fontes diplomáticas, o governo brasileiro considera a preocupação relevante.
Timerman disse que o tema será discutido no encontro de ministros da Zoopacas (Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul) -que reúne países sul-americanos e africanos banhados pelo oceano-, em 10 e 11 de maio, em Montevidéu.
O governo argentino lançou uma cruzada contra o Reino Unido para recuperar a soberania sobre as ilhas, chamadas de Falklands pelos britânicos, às vésperas do aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas.
O Brasil já manifestou seu apoio ao país vizinho e, junto com os outros países do Mercosul, estabeleceu um bloqueio a navios de bandeira britânica.
Este é o primeiro encontro entre os chanceleres desde a decisão argentina de estabelecer novas regras de importação. Patriota, porém, desconversou ao ser questionado sobre as medidas protecionistas do país vizinho.
"Nossa conversa centrou-se nos desenvolvimentos positivos que movem os setores privados dos dois países e na ideia da reativação dos mecanismos de monitoramento."
Timerman e Patriota disseram esperar que a próxima Cúpula das Américas, em abril, na Colômbia, seja a última sem a participação de Cuba.
Marino...
Como sou inteiramente leigo no assunto, acabei por ficar com uma dúvida...
As notícias citam os nomes dos submarinos Tireless e Turbulent como os possíveis enviados à região das Malvinas...
Os submarinos citados são equipados com misseis Tomahawk, mas ele teriam a capacidade de portar mísseis com ogivas nucleares ?
Caso positivo, não poderia ser esta a origem do protesto dos argentinos, independente da propulsão ???
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Agora, se o problema deles for inerente a propulsão nuclear, podem ir treinando o chororô, pois o nosso vai estar por aqui em breve.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Mar 14, 2012 10:03 pm
por Marino
Sim, os Tomahawk podem levar ogivas nucleares.
Mas sempre desconfio das intenções dos hermanos.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Mar 14, 2012 10:38 pm
por Andre Correa
Pelo que li, os ingleses não possuem Tomahawks com ogiva nuclear, e apenas 4 submarinos da classe Vanguard estão armados com Trident D5 nucleares.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qui Mar 15, 2012 9:59 am
por Knight
Alguém me explique melhor...
Os argentinos estão reclamando de sub nuclear no atlântico sul ?
Nós estamos construindo um (de vários
) e vamos apoiar esta reclamação ?
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qui Mar 15, 2012 1:00 pm
por Boss
faterra escreveu:Uns dois SSBN você quer dizer!
Começamos nos SSGN...
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qui Mar 15, 2012 5:25 pm
por WalterGaudério
Andre Correa escreveu:Pelo que li, os ingleses não possuem Tomahawks com ogiva nuclear, e apenas 4 submarinos da classe Vanguard estão armados com Trident D5 nucleares.
Sim, os Tomahawk britânicos são da versão "Tática", sem ogivas nucleares, que só podem ser instaladas em versões especificamente construídas para receberem as ogivas.
O armamento nuclear britânico que poderia ser usado por aqui nos submarinos nucleares, seriam ogivas Táticas nos torpedos Spearfish, que foram desenhados desde o início para poderem portar tais dispositivos. Seu propósito seria arrasar um submarino SSBN soviético do porte do Taiphoon(projekt 941).
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Sex Mar 16, 2012 6:56 pm
por Carlos Lima
WalterGaudério escreveu:Andre Correa escreveu:Pelo que li, os ingleses não possuem Tomahawks com ogiva nuclear, e apenas 4 submarinos da classe Vanguard estão armados com Trident D5 nucleares.
Sim, os Tomahawk britânicos são da versão "Tática", sem ogivas nucleares, que só podem ser instaladas em versões especificamente construídas para receberem as ogivas.
O armamento nuclear britânico que poderia ser usado por aqui nos submarinos nucleares, seriam ogivas Táticas nos torpedos Spearfish, que foram desenhados desde o início para poderem portar tais dispositivos. Seu propósito seria arrasar um submarino SSBN soviético do porte do Taiphoon(projekt 941).
E uma boa parte do oceano com ele...
[]s
CB_Lima
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Dom Mar 18, 2012 11:56 am
por Marino
Cruzeiro do Sul-SP
Submarino nuclear começa a ser desenvolvido em julho
Simone Sanches
O projeto básico de engenharia do primeiro submarino nuclear brasileiro começa a ser desenvolvido a partir do dia 9 de julho deste ano, quando o primeiro grupo de engenheiros brasileiros retorna da França. A etapa está inserida no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil (MB), iniciado em setembro de 2011, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, com a construção dos submarinos convencionais da classe Scorpène, de tecnologia francesa, passo inicial para a construção do submarino movido à propulsão nuclear.
Os 26 engenheiros brasileiros permaneceram um ano e meio na França para estudos e o retorno da equipe marca o início da execução do trabalho em solo brasileiro. Um grupo ficará no Rio de Janeiro e outra parte em São Paulo, junto ao Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), para integrar informações referentes ao projeto de propulsão. O programa faz parte do acordo firmado com a França em 2008, no valor de R$ 6,7 bilhões, que prevê a transferência da tecnologia para o Brasil.
Gerenciado pela coordenadoria-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Cogesn), o projeto abrange também a construção de um estaleiro, uma base para submarinos, uma unidade fabril para elementos metálicos, a construção de quatro submarinos convencionais, além da construção do primeiro submarino nuclear. O acordo, entretanto, não inclui componentes nucleares, cabendo à Marinha projetar e construir o seu sistema de propulsão nuclear e integrá-lo à plataforma projetada em conjunto com os técnicos franceses.
Iniciado agora, o projeto de engenharia do submarino terminará em 2015. Em 2016 será iniciada a sua construção em Itaguaí-RJ, com término em 2023, para testes de porto e de mar. Em 2025, o submarino entrará em sua fase operacional. Dessa forma, o país entrará para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia da propulsão nuclear. China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia já são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
A reportagem do Cruzeiro do Sul visitou o Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó, em razão da comemoração do aniversário da Sociedade Amigos da Marinha - Soamar Sorocaba, e entrevistou o contra-almirante Luciano Pagano Junior, superintendente do Programa Nuclear do Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), em São Paulo, sobre os avanços do Programa Nuclear da Marinha (PNM), cujo propósito é dominar a tecnologia necessária ao projeto e construção do submarino com propulsão nuclear.
Alavancando esse processo, duas novas instalações do CEA foram inauguradas recentemente em Aramar: a Unidade Produtora de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), um marco para o país no domínio completo do ciclo do combustível nuclear, e o Centro de Instrução e Adestramento Nuclear Aramar (Ciana), uma espécie de simulador destinado a capacitar os operadores do Laboratório de Geração Núcleoelétrica (Labgene) e as tripulações dos futuros submarinos. Planos futuros da Marinha ainda prevêem que o CEA comporte um Laboratório de Hidrodinâmica (Labhidro) para testes e ensaios da indústria naval.
No próximo mês de maio, a Marinha do Brasil também lança oficialmente em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) a instalação de cursos de engenharia nuclear em Aramar. A assinatura da cessão da área ocorre no dia 16, em São Paulo. Instituição de ensino tem planos futuros de implantar grade curricular também na área naval.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Dom Mar 18, 2012 2:58 pm
por JT8D
Marino escreveu:No próximo mês de maio, a Marinha do Brasil também lança oficialmente em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) a instalação de cursos de engenharia nuclear em Aramar. A assinatura da cessão da área ocorre no dia 16, em São Paulo. Instituição de ensino tem planos futuros de implantar grade curricular também na área naval.
Mais um golaço da MB
[]´s,
JT
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Seg Mar 19, 2012 5:04 pm
por Marino
Cruzeiro do Sul Online
INVESTIMENTOS DA MARINHA
Inaugurações em Aramar impulsionam Programa Nuclear
Simone Sanches
18/3/2012
Contra-almirante Luciano Pagano Junior
Impulsionando o Programa Nuclear da Marinha (PNM), o Centro Experimental Amarar (CEA), em Iperó, inaugurou no último mês de fevereiro, a Unidade Produtora de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), que consiste em converter o "yellow-cake" (concentrado de urânio) em combustível nuclear (gás UF6) para alimentar os reatores. A prontificação da Usexa estabelece um marco para o país no domínio completo do ciclo do combustível nuclear, a última etapa do processo, que ainda era comprado de prestadores de serviço estrangeiros no caso, a Cameco, que tem sede no leste do Canadá. Também foi inaugurado o Centro de Instrução e Adestramento Nuclear (Ciana), uma espécie de simulador destinado a capacitar operadores do Laboratório de Geração Núcleoelétrica (Labgene) - que deve ser inaugurado em 2014 - e tripulações dos futuros submarinos nucleares brasileiros (SN-BR).
A cerimônia contou com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, do comandante da Marinha, almirante-de-esquadra, Júlio Soares Pires Ramos e do diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear, Ivan Sallati.
Segundo o contra-almirante Luciano Pagano Junior, a parte inicial da unidade está produzindo a quantidade de material nuclear apenas para a Marinha do Brasil. Porém a Usexa serve também como referência à futura unidade de conversão a cargo das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), incluindo-se o licenciamento ambiental e nuclear. "Existe um projeto da INB que pretende usar a nossa tecnologia para fazer uma unidade industrial que possa atender Angra 1 e 2, mas isso é um projeto futuro e eles estão analisando a parte econômica; não existe nenhuma construção sobre isso", comenta.
Segundo Pagano a segunda parte da unidade, que está em fase de montagem eletromecânica, entrará em funcionamento em dezembro de 2012 e sua operação completa em 2013, gerando 100 empregos diretos. Dimensionada para processar 40 toneladas de hexafluoreto de urânio, a unidade contou com investimentos de US$ 65 milhões, oriundos de recursos da Marinha do Brasil (MB) e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Tanque de água para testes
Paralelo ao projeto do domínio da tecnologia nuclear, o CEA poderá no futuro servir de área para a instalação de um Laboratório de Hidrodinâmica (Labhidro), para a realização de projetos na área naval. A informação foi transmitida pelo prefeito da cidade de Iperó, Marco Antônio Vieira de Campos (PSDB), durante evento de aniversário da cidade, e confirmada com exclusividade ao Cruzeiro do Sul, pela Marinha. "Existe uma ideia de se construir um laboratório de hidrodinâmica, que na verdade é um grande tanque com água para testes de navio em escala; você faz ensaios com uma série de instrumentos para ver como aquele corpo se comporta dentro da água, e com isso você tira informações. Isso é chamado de Labhidro e está em concepção", explicou o contra-almirante Luciano Pagano. Segundo ele esses tanques podem medir até 400 metros de comprimentos e Aramar teria espaço para comportar o laboratório. "Para a gente é um projeto embrionário; não temos orçamento, não temos fontes de recursos. Temos um engenheiro que está estudando o assunto, esteve na Coréia para ver similares, mas ainda está na fase de discussão", coloca. "Estamos torcendo para que isso aconteça, é mais um investimento alto para a cidade; estaremos preparando a estrada para um futuro breve", comemora o prefeito.
Cruzeiro do Sul Online
Edificações em Iperó seguem cronograma
18/3/2012
Estão em andamento as construções do Labgene, que compreende o prédio do reator e do combustível
Os recursos da ordem de R$ 1,040 bilhão liberados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num período de oito anos estão sendo aplicados conforme o previsto, informa o contra-almirante. Apesar das chuvas dos primeiros meses do ano algumas obras já foram concluídas, estando em andamento as edificações do Labgene (que compreende o prédio do reator, o prédio do combustível e alguns outros prédios, onde se trabalhará com material radioativo de vários tipos de atividades). Será composto por onze prédios principais, entre eles o Prédio do Reator e o Prédio das Turbinas. "O que está sendo levantado é o prédio da turbina. Na frente será construído o prédio do reator. Estamos aguardando a licença da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)", comenta Pagano.
O projeto do Labgene busca o desenvolvimento e a construção de uma planta nuclear de geração de energia elétrica totalmente projetada por brasileiros, inclusive o reator do tipo Reator de Água Pressurizada (PWR), que terá potência de onze megawatts elétricos (MWe), capaz de iluminar uma cidade de vinte mil habitantes. Também é tido como o protótipo em terra do reator do submarino nuclear. "O que estamos fazendo aqui é a parte nuclear que vai ser testada para comprovar e validar o projeto. Sendo assim, se constrói outro reator para ser colocado dentro do submarino. É assim que o mundo inteiro faz, é assim que estamos fazendo", explica Pagano.
Segundo informações da Marinha em reportagem publicada pelo Cruzeiro do Sul em maio de 2011, as edificações do Labgene são projetadas para resistir a abalos sísmicos equivalentes até o grau 4 na escala Richter, baseando-se nos levantamentos estatísticos relativos à região de Sorocaba. "O ponto onde o prédio está sendo construído é um dos poucos com rocha íntegra e as fundações baseadas em rochas estão melhores preparadas para suportar essas questões", esclarece o contra-almirante da Marinha. Os reatores existentes na central japonesa de Fukushima são do tipo BWR (boiling water reactor), enquanto que o Labgene é do tipo PWR (pressurized water reactor). Em ordem de potência térmica, os reatores japoneses são quinze vezes, no mínimo, maiores do que o Labgene, possuindo também sistemas de segurança diferentes.
Ainda segundo ele, também havendo necessidade de resfriamento do reator a fonte de água mais próxima é proveniente do rio Ipanema. "Esse reator é destinado a um submarino que tem uma demanda de propulsão de onze MWe. Se fizermos as contas, para resfriá-lo é preciso um volume pequeno de água. Temos o levantamento da vazão ao longo do ano, a única fonte de água em Aramar é o rio, e ele dá conta; não temos, por enquanto, poços artesianos", comenta.
Padrão internacional
Como exemplo de episódios que ocorreram recentemente em Fukushima, o contra-almirante acredita que ainda haja um receio natural das pessoas. "A preocupação sempre vai existir, é importante que exista para que possamos estar sempre alerta, mas nós temos um histórico de mais de 25 anos de operação e nunca tivemos problemas. Somos inspecionados pela Agência Internacional de Energia Atômica que faz parte da ONU, pela Comissão de Energia Nuclear, pelo Ibama e Instituto Chico Mendes e a coisa transcorre dentro da normalidade, sobretudo o fato de termos funcionários que são fixados na região e que eu tenho certeza que levam para a casa a informação que trabalhamos dentro dos padrões de segurança internacionais", comenta.