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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:08 pm
por PRick
Falando em piadinhas, onde está o cara da aposta? Quero meus bois! Sou um dos que tem direito a algumas cabeças de novilhos, as terras ficam muito longe, o pessoal aí do Sul pode ficar com elas, mas a carne dá para mandar para o RJ! :mrgreen: :mrgreen:

[]´s

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:12 pm
por Francoorp
Voltei agora... Dilma Presidente!!

Estou vendo o primeiro discurso do Presidente Dilma, e vejo que ela é mais institucional e menos política... sorriso então nem pensar... pouca retórica política e pouca conversa fiada, esta indo direto ao ponto... agora é ver como fará tudo isso... fica para a posteridade:

Imagem

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:12 pm
por PRick
Ela saiu de casa com o Palocci do lado dela, e ele continua do lado dela no discurso da vitória, ano que vem é arrocho galera! Dona de Casa e avo é careta, pão dura e com o Palocci teremos um arroxão no primeiro ano de mandato. 8-] 8-]

[]´s

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:19 pm
por Bolovo
O Palocci vai ser o que no governo dela?

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:20 pm
por marcelo l.
Bolovo escreveu:O Palocci vai ser o que no governo dela?
Gabinete civil se as fofocas são verdadeiras.

Se o Guido não ficar, quem iria para lugar dele é Luciano Martins do BNDES.

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:23 pm
por Bolovo
Essa mulher tá com uma sede do cão haha!

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:27 pm
por marcelo l.
Serra cumprimentou?? Senão que mico.

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:28 pm
por Wolfgang
marcelo l. escreveu:
Bolovo escreveu:O Palocci vai ser o que no governo dela?
Gabinete civil se as fofocas são verdadeiras.

Se o Guido não ficar, quem iria para lugar dele é Luciano Martins do BNDES.

Luciano Coutinho... :mrgreen:

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:32 pm
por marcelo l.
Wolfgang escreveu:
marcelo l. escreveu: Gabinete civil se as fofocas são verdadeiras.

Se o Guido não ficar, quem iria para lugar dele é Luciano Martins do BNDES.

Luciano Coutinho... :mrgreen:
Putz é isso mesmo...mas as fofocas agora é que realmente o Franklin Martins não continua...Na educação fica na mesma...se o Celso Amorim sair, entra Patriota ou Viegas.

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:39 pm
por Paisano
Ilações sobre o novo Ministério*

Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=12713
Irresponsabilidade ou necessidade? Tanto faz, mas avolumam-se as especulações sobre o futuro ministério, desde que ficou previsível a vitória de Dilma Rousseff nas eleições de amanhã. A candidata não admite conversar a respeito, fica brava e talvez nem com o presidente Lula tenha tratado da composição de sua equipe.

Correndo o risco de não emplacar nenhuma das especulações que se seguem, vale registrar o que anda circulando pelos céus de Brasília, ficando as referências por nossa conta e risco.

CASA CIVIL. Talvez a mais importante peça do novo governo, afastada a abominável hipótese de Erenice Guerra, o nome mais falado é do atual ministro do Planejamento, PAULO BERNARDO. Seu entrosamento com a futura presidente da República vem de longe, desde os tempos em que ela ocupava o ministério das Minas e Energia.

FAZENDA. Não apenas no PT, mas em círculos do empresariado, cresce o cacife do atual presidente do BNDES, LUCIANO COUTINHO. Ideologicamente próximo de Dilma e respeitado nos círculos nacionalistas, seu papel no principal instrumento de incentivo ao desenvolvimento tem merecido elogios de todos os setores, até da oposição.

MINAS E ENERGIA. A importância de amplo entendimento entre o futuro governo e o PMDB conduz o maior partido nacional a dispor de forte representação no novo ministério, sendo que a ainda candidata foi pródiga em elogios ao seu sucessor na pasta considerada das mais importantes para a nova administração. O senador EDISON LOBÃO concentra as maiores atenções para retornar também em nome de seu partido ao antigo gabinete, onde a única modificação promovida por seu sucessor foi a compra de um tapete de luxo para substituir o velho, já remendado.

PETROBRÁS. Tendo sido especulado para a Fazenda e para a Casa Civil, parece a possibilidade mais recente para a presidência da empresa o ex-ministro ANTÔNIO PALOCCI, podendo o atual presidente Sergio Gabrielli, ser aproveitado em algum outro ministério.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA. O lugar estaria reservado para alguém duplamente qualificado: primeiro, para dar à pasta o relevo que ela merece, com vistas à inclusão do Brasil no rol das nações desenvolvidas. Depois, como retribuição a mais um sacrifício feito por um companheiro fundador do PT, que foi para as recentes eleições com a certeza da derrota. ALOYSIO MERCADANTE é nome cogitado nos círculos mais próximos do presidente Lula e, em conseqüência, de Dilma Rousseff.

COMUNICAÇÕES. Elemento chave no governo e um dos artífices da indicação e da consolidação da candidata, FRANKLIN MARTINS poderia ser deslocado da Comunicação Social, que exerce, para o ministério tido como dos mais sensíveis na definição dos rumos da futura administração.

DEFESA. Ignora-se o número de ministros que Dilma Rousseff conservará, dos atuais designados pelo presidente Lula. Não deverão ser muitos, dada a importância da apresentação de uma equipe renovada e pessoalmente ligada à nova presidente da República. Uma exceção, porém, seria a manutenção de NELSON JOBIM no cargo, pelo motivo principal de que deu certo num dos mais delicados setores do governo.

RELAÇÕES EXTERIORES. Outra hipótese de continuidade estaria na preservação por mais um ano do chanceler CELSO AMORIM no Itamaraty, menos porque baterá o recorde de permanência do Barão do Rio Branco, mais porque sua presença seria penhor de afirmação da nova política externa, uma sinalização para a comunidade internacional.


Vale repetir, essas ilações correm por conta e risco de quem as apresenta, sem qualquer chance de provir da candidata ou de seus principais auxiliares de campanha, porque tanto eles, quanto ela, fogem de cogitações sobre o futuro como o diabo foge da cruz. Será preciso conhecer, primeiro, as diretrizes que Dilma avançará uma vez proclamados os resultados da eleição e em seguida à entrevista coletiva ainda sem data marcada que fatalmente concederá.

A premissa é de que não há pressa na composição da nova equipe, com os meses de novembro e dezembro destinados a entendimentos e conversas prolongadas. Claro que, em primeiro lugar, com o presidente Lula, que se continuar matreiro como tem sido, não indicará ninguém…

(...)

*Carlos Chagas

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:39 pm
por marcelo l.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ke ... aram.shtml

Apesar de alguns erros derivados de certa soberba e de percalços sobre os quais não teve controle, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva executou com sucesso uma estratégia que traçou no começo do segundo mandato: eleger Dilma Rousseff como sucessora.

Foram eixos da estratégia não cair na tentação do terceiro mandato e apostar num plebiscito sobre os seus oito anos de governo contra os oito anos de Fernando Henrique Cardoso.

Enquanto a oposição e parte da imprensa acreditavam que Lula queria o terceiro mandato e fazia jogo de cena para esperar o melhor momento de mudar a Constituição, Dilma Rousseff ficou livre para aparecer nas vitrines positivas do governo. Se ela tivesse sido apontada candidata lá atrás, auxiliares como Erenice Guerra teriam entrado bem antes na alça de mira.

No entanto, dando o devido crédito ao chefe, Dilma ficou livre para ter o controle de todas as bandeiras positivas do governo, como conduzir as mudança da lei para explorar o pré-sal, gerenciar o programa de habitação "Minha Casa, Minha Vida" e virar a "mãe" do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

No teste de fogo da crise internacional de 2008/2009, Lula foi aprovado. Esse teste foi bem mais duro do que o rigoroso ajuste fiscal e monetário de 2003. A oposição cobrava de Lula capacidade de gerenciar a crise. E ele foi bem. Fez um rápido e certeiro diagnóstico da crise financeira internacional e de como o Brasil deveria enfrentá-la. O maior acerto: medidas para reforçar o mercado interno como forma de atravessar o deserto e compensar a queda da economia global.

Nessa estratégia vitoriosa, é justo registrar a importância da aliança PT-PMDB. Na crise do Senado, em 2009, a oposição tentou criar um racha na relação entre peemedebistas e petistas. A ideia era transformar o Senado, Casa na qual Lula sempre teve dificuldade, num bunker oposicionista. Mas Lula não jogou ao mar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Em troca, obteve uma aliança formal com todo o PMDB, o que garantiu uma máquina política ainda mais expressiva no país e um tempo de propaganda no horário eleitoral gratuito para vender Dilma na hora decisiva.

O bom momento econômico favoreceu a tese de polarização PT-PSDB, apesar do susto com o desempenho de Marina Silva (PV-AC), que forçou a realização do segundo turno. Um taxa de crescimento de cerca de 7% neste ano favoreceu a defesa do continuísmo, dando gás a uma candidata tirada do bolso do colete. No contexto econômico, destacaram-se ainda as políticas de reajuste do mínimo, de ampliação do crédito, de massificação de programas sociais e de incentivo a grandes grupos nacionais considerados estratégicos e amigos.

Os principais erros da campanha não comprometeram o resultado final, mas trouxeram muita tensão ao governo na virada do primeiro para o segundo turno. A campanha de marketing de Dilma demorou a perceber a sangria de votos com o debate sobre a legalização do aborto. Gente da cúpula dava como favas contadas uma vitória no primeiro turno quando já era evidente que uma segunda etapa seria inevitável. O próprio Lula se iludiu com sua alta taxa de popularidade. Entre os percalços sobre os quais não teve controle, o principal foi a doença de Dilma em 2009.

Obtida a vitória, há também uma importante lição: a realização do segundo turno e o percentual de votos dados a Dilma não autorizam uma atitude arrogante em relação aos adversários e à imprensa, mas isso será assunto de outra coluna.

*
Ninguém ganha sozinho

Num cenário de extrema adversidade política, é surpreendente a performance de José Serra. Ele disputou a eleição contra a candidata do presidente mais popular da história recente num contexto de crescimento econômico e de transformações sociais inéditas no país. Nesse sentido, é uma derrota que não envergonha o PSDB, mas o candidato cometeu o principal erro de quem deseja conquistar a Presidência: achar que poderia se eleger sozinho.

Na primeira metade de 2009, o presidente Fernando Henrique Cardoso selou um acordo entre Serra e o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Garantidos alguns compromissos, o mineiro seria vice de Serra, que governava São Paulo naquela época.

Fiador dos compromissos, FHC testemunhou Serra rompê-los. O primeiro deles: Serra não quis participar de reuniões prévias pelo país, nas quais o PSDB ouviria seus dois pré-candidatos e depois decidiria quem disputaria o Palácio do Planalto.

Líder disparado nas pesquisas, Serra julgava a ideia uma forma de miná-lo politicamente. Mas Aécio queria uma saída para dizer ao eleitorado de Minas porque aceitaria ser vice do governador paulista. Outro compromisso era dizer com todas as letras que, se eleito, Serra patrocinaria novas mudanças constitucionais para que Aécio fosse o próximo da fila. Pelo acordo, Serra articularia a aprovação de projetos no Congresso para acabar com a reeleição e reinstituir o mandato de cinco anos. Aécio sempre demonstrou pouca crença na capacidade de, sentado no Planalto, Serra abrir mão da possibilidade de se reeleger. Mas FHC dizia a Serra que era importante que ele se comprometesse com essas alterações a fim de tranquilizar Aécio e Minas. O final dessa história é sabido.

Entre setembro e fevereiro, a folga sobre Dilma nas pesquisas deu a Serra a ilusão de que poderia ignorar os apelos para assumir a candidatura e fazer concessões a Aécio. Ele não aceitou as cobranças do PSDB e do DEM para admitir que era candidato e montou uma estrutura de campanha centralizada e distante dos aliados.

Esticou a corda até junho para tentar obter a companhia de Aécio em sua chapa, mas estava tão fraco que não teve como enfrentar a resistência dos democratas à escolha do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para vice. Ao explicar as razões de aceitar o pouco conhecido deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ) como companheiro de chapa, Serra admitiu que a questão estava encaminhada em outro sentido, mas não havia dado certo.

A biografia respeitável, a tenacidade com a qual se jogou na disputa e a assimilação de um discurso conservador que destoa de suas próprias ideias não foram suficientes para levar o tucano à vitória. Serra quis ganhar sozinho. A exemplo de Lula, colheu o que plantou.

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:45 pm
por marcelo l.
Ver o discurso da Dilma e do Serra dá para notar que faltou carisma...nem depois eles fogem do discurso dos marqueteiros.

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:47 pm
por Boss
Eleições | 19:50
Tucanos já começam a culpar Aécio


Xico Graziano

Um dos coordenadores da campanha tucana, Xico Graziano, acabou de culpar o ex-governador Aécio Neves pela derrota de José Serra em Minas Gerais:

- Perdemos feio em Minas Gerais. Por que será?!

Desde o início da campanha, o PSDB, internamente, estabeleceu um patamar de votos no estado para garantir a vitória de Serra e sustentar a justificativa de Aécio ao recusar a vaga de vice. Na ocasião, o agora senador eleito afirmou que isso não faria a menor diferença para o candidato.

Os tucanos, então, anotaram que nenhum presidente perdeu em Minas e que o vice que deu menos votos ao titular da chapa no estado foi José Alencar, em 2006, mesmo assim ele conquistou 50,8% do eleitorado para o presidente Lula.

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:50 pm
por PRick
marcelo l. escreveu:Ver o discurso da Dilma e do Serra dá para notar que faltou carisma...nem depois eles fogem do discurso dos marqueteiros.

O Serra parece que venceu as eleições, pelo jeito vai se candidatar a prefeitura de São Paulo, como dizia uma roque do IRA, "pobre SP! Pobre paulista!". Ninguém merece ter o Serra de novo como prefeito! :mrgreen: :mrgreen:

[]´s

Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

Enviado: Dom Out 31, 2010 10:58 pm
por Naval
PARABÉNS POVO BRASILEIRO!!!

Eu vi o primeiro pronunciamento dela depois de eleita e foi emocionante.
A Dilma tem um jeitão bem sóbrio, durona, vai ser muito cobrada mas, tb vai cobrar.

Ela tem uma mescla de durona mas com sensibilidade de mulher que é mãe e avó e, vai fazer um excelente governo social e, melhor ainda, dará contiunuidade aos projetos, Defesa, porque em 2014 o nosso Líder nato vai voltar.

Abraços.