Túlio escreveu:Justin, de cima para baixo (look-down) creio que também haverá "sombreamento" numa aeronave com IRST no topo do 'nariz', não? E alguém disse que não se faz PAC a baixa altitude...
Imagine que o ângulo entre a lente desse treco do SH e uma limitação vertical fique algo perto de 20-30 graus, no mínimo. Imagine que se use isso para além do alcance visual (> 6NM). Um caça numa missão Ar-Ar normalmente voando no FL250 ou mais.
Dá para fazer uns cálculos usando aquelas formuletas que vimos na escola. H=distancia x seno (âng). Vamos piorar um pouco, chutando somente 15 graus e uma busca de alvo que esteja no radar a 20 Nm.
H=20 x 6076 (transformar NM em pés) x seno (15º)= 31500 ft; ou seja, nesse caso ele poderia buscar um alvo entre 56500 e o solo. Isso contando com esses números bem conservativos e não inserindo o Alfa da aeronave em voo, que é claramente pitch up de uns 5 a 10 graus pelas fotos de F-18 em voo.
Agora se falasse do cone cego lateral em virtude da fuselagem, eu imagino que deva atrapalhar muito mais que o vertical, o que leva a crer que devem usar uma tática básica é fazer um crank preferencialmente para o lado do flir, quando for necessário identificação do alvo e o mesmo esteja próximo do cone cego do sensor (o que eu continuo achando pouco provável). Mas quem tem bom radar pode se dar ao luxo de fazer isso com certa antecedência.
Abraços
Complementando...
Interessante essa foto...
A câmara estava posicionado em um altura um pouco acima do plano nas asas e mesmo assim se consegue ver e bem a lente do casulo do IRST. Com o IRST na ponta do tanque, talvez obteria-se uma visão ainda melhor.
É significativo o efeito que pequenos ângulos (alpha de 10 - 20 graus) provocam no cateto oposto (h) considerando uma hipotenusa (d) digna de alcances BVR:
h = 30km * SEN 15
h = 7,76km
h = 50km * SEN 15
h = 12,94km
h = 80 * SEN 15
h = 20,1km
Outro ponto é que a varredura do IRST ocorre em um azimute de -/+60 a 70 graus na horizontal em relação ao nariz e -/+60 a 70 graus na vertical. A maior parte da varredura vertical é feita fora da sombra projetada pelo cone do nariz.
[]s
Re: Super Hornet News
Enviado: Sáb Dez 17, 2011 8:52 am
por Túlio
Carlos Mathias escreveu:Sim, este ano saíam os primeiros da linha de montagem, eu acho.
Alguém ia receber os seus este ano, ou em 2012 mais tardar, com bastante tempo para a copa do mundo e etc.
Mas...
Justamente: MAS...
É que não ia voar nunca por causa dos famigerados parafusos, má vontade/assistência dos aliens bêbados, manuais hieroglíficos e nunca esquecendo dos hangaretes...
Re: Super Hornet News
Enviado: Sáb Dez 17, 2011 9:58 am
por Justin Case
Penguin escreveu:
Outro ponto é que a varredura do IRST ocorre em um azimute de -/+60 a 70 graus na horizontal em relação ao nariz e -/+60 a 70 graus na vertical. A maior parte da varredura vertical é feita fora da sombra projetada pelo cone do nariz.
[]s
Amigos,
Lá no início do assunto,...
Justin Case escreveu:Na fase de "search", os ângulos são muito pequenos e, provavelmente não faria diferença a posição do IRST.
Assim que os aviões começam a procurar posição de vantagem para ataque, são iniciadas curvas de conversão, cada vez mais apertadas, que levam os objetivos para uma posição relativa no setor "high". E esse ângulo sempre cresce à medida que o combate se torna mais próximo, na transição do BVR para o WVR.
Na minha opinião, portanto, a posição do sensor IRST é irrelevante na fase de "search"(S), mas é importante na fase de "track" (T), quando os aviões já estariam manobrando forte. Aviões que estão engajados em combate raramente ultrapassam 30º de defasagem lateral. Já no plano vertical, um combate sem vantagem para qualquer oponente estaria com o inimigo a 90º alto. Se ele chegar à 150º, já estará na sua cauda.
Abraços, e bom fim de semana,
Justin
Re: Super Hornet News
Enviado: Sáb Dez 17, 2011 11:42 am
por Carlos Mathias
Voltemos ao espanco.
Ou seja, se for para combate a longa distância, onde se usa mais o radar, o IRST pode ficar na barriga do caça.
Mas se for para combate próximo, o melhor ângulo é acima, e é justamente aí que o IRST entra como coadjuvante/complemento do radar, ainda mais no F-18 com sua antena fixa.
Se fosse o ........., isso não seria problema com sua antena radar móvel e mais de 100º de ângulo de varredura em TODAS as direções.
Re: Super Hornet News
Enviado: Sáb Dez 17, 2011 12:11 pm
por Penguin
Justin Case escreveu:
Penguin escreveu:
Outro ponto é que a varredura do IRST ocorre em um azimute de -/+60 a 70 graus na horizontal em relação ao nariz e -/+60 a 70 graus na vertical. A maior parte da varredura vertical é feita fora da sombra projetada pelo cone do nariz.
[]s
Amigos,
Lá no início do assunto,...
Justin Case escreveu:Na fase de "search", os ângulos são muito pequenos e, provavelmente não faria diferença a posição do IRST.
Assim que os aviões começam a procurar posição de vantagem para ataque, são iniciadas curvas de conversão, cada vez mais apertadas, que levam os objetivos para uma posição relativa no setor "high". E esse ângulo sempre cresce à medida que o combate se torna mais próximo, na transição do BVR para o WVR.
Na minha opinião, portanto, a posição do sensor IRST é irrelevante na fase de "search"(S), mas é importante na fase de "track" (T), quando os aviões já estariam manobrando forte. Aviões que estão engajados em combate raramente ultrapassam 30º de defasagem lateral. Já no plano vertical, um combate sem vantagem para qualquer oponente estaria com o inimigo a 90º alto. Se ele chegar à 150º, já estará na sua cauda.
Abraços, e bom fim de semana,
Justin
Justin,
Em dogfight ou a curta distância os caças estarão na arena visual (situação que todos querem evitar) e o radar que é o sensor primário pode ser usado full, nos modos para curta distância, sem nenhuma preocupação com discrição. E estarão todos sujeitos ao MK-1 eyeball, miras montadas no capacete e aos sensores cada vez mai sensíveis dos cada vez mais manobráveis misseis all aspect.
O IRST não determina distância. Para isso é necessário um telémetro laser que por sua vez possui limitação de alcance (15km-30km). Se a alvo for rastreado pelo IRST e estiver fora do alcance do telémetro laser, o sensor principal de uma aeronave de combate, o radar, terá que ser usado se o inimigo não estiver emitindo.
Uma vez o alvo descoberto pelo IRST (de forma furtiva) a distância maiores, entra em ação o radar (se possui modo LPI melhor) para determinar a distancia e uma solução de fogo.
Os caças modernos possuem uma profusão de sensores em fusão de dados que são usadas para obter vantagens em cada situação. O melhor sistema em conjunção com as melhores táticas leva vantagem. Essa é a minha opinião.
[]s
Re: Super Hornet News
Enviado: Sáb Dez 17, 2011 12:34 pm
por Penguin
Carlos Mathias escreveu:Voltemos ao espanco.
Ou seja, se for para combate a longa distância, onde se usa mais o radar, o IRST pode ficar na barriga do caça.
Mas se for para combate próximo, o melhor ângulo é acima, e é justamente aí que o IRST entra como coadjuvante/complemento do radar, ainda mais no F-18 com sua antena fixa.
Se fosse o ........., isso não seria problema com sua antena radar móvel e mais de 100º de ângulo de varredura em TODAS as direções.
Dos finlistas do F-X2, todos com radar AESA, o único com essa vantagem é o Gripen NG
Aquele papel celofane no radar PESA do Su-35 não sensibilizou a FAB, o MD, o GF e nem prefeito algum
Re: Super Hornet News
Enviado: Sáb Dez 17, 2011 12:52 pm
por Carlos Mathias
Bom, a FAB anda meio arranhada neste aspecto de "convencimento".
Só à ela convenceu o desenho do NG, que NÃO EXISTE, nem o radar, nem o avião, nem nada.
O celofane existe, voa, e já tem mais de 70 encomenda firmes do seu país. Mais um programa de MLU com seus equipamentos na Índia.
Seu irmão mais velho, o MKI, acaba de receber mais 50 encomendas, de umas 250 da índia.
Já tem um sucedâneo de 5º G genuíno, que já voa e funciona.
Mas se preferem se igualar à Suíça em termos de importância estratégica e necessidades de Defesa, que seja então, desenho neles e tome de banquinho.
Mas acho que até conseguem isso, convencer de que não merecemos nem precisamos de nada além de uns desenhos de um F-5 dos anos 2000.
Re: Super Hornet News
Enviado: Sáb Dez 17, 2011 8:08 pm
por alexmabastos
Um vídeo mto legal on board...
Abs
Re: Super Hornet News
Enviado: Sáb Dez 17, 2011 11:34 pm
por Andre Correa
alexmabastos escreveu:Um vídeo mto legal on board...
Abs
Eu abri o tópico para postar esse vídeo... muito bom... além de estar muito bem combinado sonoricamente
fica aqui um link para o YT:
Para quem quiser saber, a música é AWOLNATION - "SAIL"
É ou não é o melhor "escritório" do mundo?!?
Não sei o que é maior, a inveja ou a maneira como o vídeo arrepia...
Essas camaras da GoPro são de muito boa qualidade.
Re: Super Hornet News
Enviado: Dom Dez 18, 2011 5:01 pm
por GDA_Fear
Era essa imagem que eu estava procurando
Re: Super Hornet News
Enviado: Seg Dez 19, 2011 12:08 pm
por Luís Henrique
Este caça é papél igual o Gripen NG.
O que foi oferecido a FAB no FX2 foi o Super Hornet Block 2.
CFT, IRST orgânico, casulo de armas furtivo, F414 TURBO não fazem parte do pacote.
Isto teria outro CUSTO e outro PRAZO.
Re: Super Hornet News
Enviado: Seg Dez 19, 2011 12:22 pm
por Andre Correa
Mas esse tem 99% de chances a mais de sair do papel, em relação ao outro projecto...
Re: Super Hornet News
Enviado: Ter Dez 20, 2011 12:15 pm
por GDA_Fear
Luís Henrique escreveu:Este caça é papél igual o Gripen NG.
O que foi oferecido a FAB no FX2 foi o Super Hornet Block 2.
CFT, IRST orgânico, casulo de armas furtivo, F414 TURBO não fazem parte do pacote.
Isto teria outro CUSTO e outro PRAZO.
Os SHs podem ser atualizados posteriormente nada impede, com relação aos CFTs e ao IRST
Re: Super Hornet News
Enviado: Ter Dez 20, 2011 12:17 pm
por Luís Henrique
Acho que se aceitarmos a coleira (algo que eu NÃO aceito), mas se o GF aceitar, deveriamos comprar o F-35.
O SH está ficando para trás.
Re: Super Hornet News
Enviado: Ter Dez 20, 2011 1:31 pm
por GDA_Fear
Luís Henrique escreveu:Acho que se aceitarmos a coleira (algo que eu NÃO aceito), mas se o GF aceitar, deveriamos comprar o F-35.
O SH está ficando para trás.
Coleira todos tem, TODOS incluindo o Gripen e o Rafale, esse papo de irrestrito não existe, isso é um marketing descarado para levar a concorrência, acredita quem quer. No caso Gripen sistemas multinacionais não permitem uma transferência completa e o SH já sabemos..
Jeito de se livrar das coleiras tem, é produção nacional de um caça com os investimentos devidos em P&DI, fora isso vamos amargurar coleiras para sempre, e não existe esse negócio de menos coleira e mais coleira, coleira é coleira.