Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sex Ago 19, 2022 7:17 pm
Encontrei mais um requisito obrigatório, pero no mucho...ROA 40 - Seu tubo deve possuir vida útil de, no mínimo, 2.000 (dois mil) tiros em carga máxima. (Peso nove)
RTA 40 - Ser capaz de receber os componentes do subsistema de comunicações e os módulos de direção de tiro e coordenação de fogos necessários a realização do tiro de artilharia pelo Exército Brasileiro. Rfr: - (Peso dez)
Aqui falamos de algo pouco comentado nos fóruns de internet mas de uma importância indispensável, que são os requisitos técnicos do RFQ, e que pode-se dizer são a alma da sustentação de qualquer material militar, a logística.RTA 41 - A VBC OAP 155 mm SR deve ser integrada com os equipamentos de comando e controle (C2) padronizados para a família de blindados da Forca Terrestre, pelo Comitê Gestor de Comando e Controle do Exército (CGC2Ex) a ser determinado (ASD) Rfr: - (Peso dez)
RobsonBCruz escreveu: ↑Sex Set 23, 2022 10:48 am PORTARIA – EME/C Ex Nº 862, DE 15 DE SETEMBRO DE 2022
Aprova a Diretriz de Implantação do Projeto de Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155 mm Sobre Rodas (EB20-D08.053).
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4. CONCEPÇÃO GERAL
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b. Objetivos do Projeto
1) Obter, por aquisição, até 36 (trinta e seis) VBC OAP 155 mm SR, a fim de mobiliar 3 (três) Grupos de Artilharia de Campanha a 12 (doze) peças.
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Das 3 OM de artilharia de campanha que serão contempladas pelo programa VBC OAP SR, pelo exposto acima, ao menos um GAC AD dos três que contam atualmente com os M-109A3 poderão vir a ser alocados com estas viaturas bldas.4. CONCEPÇÃO GERAL
a. Justificativa do Projeto
5) A adoção recente das VBC OAP M109 A5+ BR para os Grupos de Artilharia de Campanha (GAC) das Brigadas Blindadas, com alcance de até 20 km, impossibilitou o cumprimento das ações típicas das Artilharias Divisionárias (AD), como a de aprofundar os fogos dos grupos orgânicos das brigadas. Isso decorre da menor capacidade de alcance dos obuseiros que atualmente mobiliam os GAC das AD.
6) A obtenção da VBC OAP 155 mm SR procura atender, entre outros aspectos, a necessidade de aumentar o poder de fogo das AD, atuando além dos fogos orgânicos das brigadas, entre 20 e 40 km, faixa do terreno não contemplada pelos obuseiros existentes atualmente na Artilharia de Campanha.
7) O Projeto VBC OAP 155 mm SR observa as diretrizes da END que objetiva dissuadir a concentração de forças hostis nas fronteiras terrestres e organizar as Forças Armadas sob a égide do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença, atualizando a Artilharia de Campanha com os meios que proporcionem as capacidades necessárias ao cenário atual do País no contexto continental.
De forma simples e objetiva, o EB mantém a linha de ação de procurar obter sistemas que possam dispor da mais ampla e completa rede de apoio logístico, industrial e operacional dentro do país, de forma a diminuir o máximo possível dependência externa.4. CONCEPÇÃO GERAL
b. Objetivos do Projeto
2) Obter, em parceria com a Base Industrial de Defesa (BID), os componentes do sistema não disponíveis para aquisição, bem como aqueles que estejam em fase de desenvolvimento, gerenciado pelo Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército.
4) Contribuir para a ampliação da capacidade e efetividade de apoio de fogo da Artilharia de Campanha do EB pelo reequipamento de 3 (três) Grupos das Artilharias Divisionárias (AD) ou das Brigadas Mecanizadas do EB, permitindo o engajamento de alvos de forma rápida, eficaz e sistêmica a distâncias de até 40 (quarenta) quilômetros (km).
5) Contribuir para a integração, desde o início dos trabalhos, do Sistema Digitalizado de Artilharia de Campanha (SISDAC) ao novo SMEM, a fim de proporcionar integração digital entre a VBC OAP 155 mm SR e os demais subsistemas de Artilharia, notadamente Linha de Fogo, Busca de Alvos, Observação, Topografia, Direção de Tiro e Coordenação de Fogos, Logística, Meteorologia e Comando e Controle.
6) Contribuir com o planejamento e a obtenção dos meios de simulação necessários à capacitação e adestramento do pessoal no uso da VBC OAP 155 mm SR.
7) Contribuir com o aprimoramento da doutrina de emprego da Artilharia de Campanha tendo como referência as mudanças que o novo SMEM produzirá.
8) Contribuir com o planejamento do Pacote Logístico Contratual (PLC) necessário à VBC OAP 155 mm SR e seus sistemas, em coordenação com os órgãos responsáveis.
9) Contribuir com o planejamento da logística relacionadas à VBC OAP 155 mm SR e seus sistemas, em coordenação com os órgãos responsáveis.
10) Contribuir com o planejamento da capacitação, qualificação e treinamento dos recursos humanos relacionados à VBC OAP 155 mm SR, em coordenação com os órgãos responsáveis.
11) Contribuir com o planejamento da adequação da infraestrutura física das organizações militares (OM) relacionadas à VBC OAP 155 mm SR, em coordenação com os órgãos responsáveis.
Quanto maior as possibilidades de integração com os projetos, programas e sistemas hora em desenvolvimento e\ou implementação no EB, maiores as chances do candidato de ser escolhido.4. CONCEPÇÃO GERAL
d. Orientações para o funcionamento do Projeto
9) Outras premissas
a) O Projeto VBC OAP 155 mm SR deve ser pensado de forma integrada com a modernização da Artilharia de Campanha.
b) O Projeto VBC OAP 155 mm SR deve planejar a aquisição do Sis C² em conformidade com o previsto na Diretriz Organizadora do Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre (EB20-D-02.014).
c) A alocação de recursos orçamentários, ao longo de todo o Projeto, para a aquisição dos subsistemas componentes do escopo previsto, obedecerá às disponibilidades orçamentárias anuais do Prg EE F Bld, conforme previsto no Estudo de Viabilidade Orçamentária do referido Programa e no rebalanceamento do Portfólio Estratégico do Exército.
d) O custeio do SMEM, findo o PLC, que deverá prever a cobertura individual de até 3 (três) anos após a aquisição do SMEM de que trata esta Diretriz, será encargo do respectivo Órgão Gestor de cada subsistema.
g) Adquirir, com recursos do Prg EE F Bld, 2 (duas) VBC OAP 155 mm SR como amostra para avaliação.
h) Adquirir, condicionado à aprovação das amostras em avaliação pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx), mais 2 (duas) VBC OAP 155 mm SR, totalizando 4 (quatro) viaturas para Experimentação Doutrinária. Para isso, sugere-se prever, nos contratos, cláusulas de retrofit para as 2 (duas) viaturas avaliadas, a fim de que sejam atualizadas, no caso de haver necessidade de alguma atualização no Projeto, decorrente das avaliações técnica e operacional.
i) As aquisições subsequentes deverão observar o planejamento previsto do Prg EE F Bld atualizado, de acordo com a evolução do orçamento do Exército Brasileiro, em observância ao Estudo de Viabilidade Econômica do Prg EE F Bld.
j) Avaliar a possibilidade de obter simuladores para o treinamento da guarnição da VBC OAP 155 mm SR.
l) A integração com os demais Prg EE do Ptf EE deve ser buscada, identificando pontos de convergência entre as iniciativas, de maneira a resolver questões relacionadas ao escopo comum, evitando redundâncias, bem como otimizar e racionalizar o emprego de recursos.
m) As OM de Artilharia, a serem selecionadas para receber a VBC OAP 155 mm SR, devem possuir efetivo previsto em QCP compatível com a quantidade de SMEM a receber.
n) Com vistas às características e possibilidades do material a ser adquirido, convém considerar a obtenção de munições adequadas à plena exploração do potencial do material, tanto para a realização dos testes quanto para a dotação orgânica das unidades detentoras do material.
o) Ainda, no que se refere à munição, convém considerar a variedade dos tipos de munição, com vistas a análise do impacto nas capacidades.
p) O escopo do contrato de compensação comercial poderá adotar a premissa de considerar a produção local das munições.
r) O Sis C² da VBC OAP 155 mm SR deverá ser interoperável com o SC²FTer.
s) As VBC OAP 155 mm SR deverão estar integradas ao SISDAC em uso pelo Exército.
Não estou a ver o que esta solução vai retirar qualquer desses requisitos. "Shoot and scoot" com um light Gun só se for com esta solução. Essa capacidade revelou-se essencial para a sobrevivência no campo de batalha na Ucrânia.FCarvalho escreveu: ↑Qua Set 28, 2022 1:17 pm Olá @cabeça de martelo
Para um material que se propõe ser sobretudo ágil, leve e transportável rapidamente para qualquer lugar, colocar um obuseiro de 105mm sobre um veículo, mesmo tático, parece ser algo contraditório, ou vai na direção oposta ao objetivo de um obuseiro leve de artilharia.
A que tipos de unidades se pretende que este veículo atenda Mecanizadas ou levescabeça de martelo escreveu: ↑Qua Set 28, 2022 1:30 pmNão estou a ver o que esta solução vai retirar qualquer desses requisitos. "Shoot and scoot" com um light Gun só se for com esta solução. Essa capacidade revelou-se essencial para a sobrevivência no campo de batalha na Ucrânia.FCarvalho escreveu: ↑Qua Set 28, 2022 1:17 pm Olá @cabeça de martelo
Para um material que se propõe ser sobretudo ágil, leve e transportável rapidamente para qualquer lugar, colocar um obuseiro de 105mm sobre um veículo, mesmo tático, parece ser algo contraditório, ou vai na direção oposta ao objetivo de um obuseiro leve de artilharia.
Leves.FCarvalho escreveu: ↑Qua Set 28, 2022 4:22 pmA que tipos de unidades se pretende que este veículo atenda Mecanizadas ou levescabeça de martelo escreveu: ↑Qua Set 28, 2022 1:30 pm
Não estou a ver o que esta solução vai retirar qualquer desses requisitos. "Shoot and scoot" com um light Gun só se for com esta solução. Essa capacidade revelou-se essencial para a sobrevivência no campo de batalha na Ucrânia.
Mais complicado?No caso de tropas aeromóveis e paraquedistas esta composição obuseiro + veículo me parece se torna um composto mais complicado do que o obuseiro em si para ser transportado.
2 vs 1Quantos destes um Hercules ou C-390 conseguem levar em uma única perna e quantos Light Gun se faz o mesmo num assalto aerotransportado
A Ucrânia comprovou que a capacidade Shoot and scoot" é essencial para a sobrevivência deste tipo de unidade nos dias de hoje.Acho que se a ideia é "bater e correr" então para tropas mais móveis esta solução não seria de todo adequada, já que as operações que realizam, via de regra, não se aplica este tipo de tática. Já tropas mecanizadas, sei lá, um obuseiro me parece algo muito leve nos dias de hoje para apoiar este tipo de emprego.
Estou meio confuso agora.