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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sex Jul 22, 2022 11:46 pm
por Alfa BR
Para quem sempre quis saber o preço pago pelos foguetes do sistema ASTROS.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 23, 2022 7:58 am
por cabeça de martelo

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 23, 2022 3:22 pm
por FCarvalho
K-2, K-9A2, AS21, e por aí vamos.
Os sul coreanos tem motivos de sobra para trazer estes e mais outros brinquedos por aqui em terras tupiniquins nas próximas LAAD.

Se eu fosse eles começava a pensar seriamente nisso.

Já há quem entendeu as vantagens de mostrar e demonstrar um loco seus produtos e soluções no Brasil.

A ver se mais gente se empolga com a ideia.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 30, 2022 7:31 am
por cabeça de martelo
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Volodymyr Dacenko escreveu:What is the difference between high-accuracy weapons and Soviet artillery systems?
I took two tasks: a small target at a distance of 30km and a middle target - 70 km

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 30, 2022 9:42 am
por gabriel219
cabeça de martelo escreveu: Sáb Jul 30, 2022 7:31 am Imagem

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Volodymyr Dacenko escreveu:What is the difference between high-accuracy weapons and Soviet artillery systems?
I took two tasks: a small target at a distance of 30km and a middle target - 70 km
Esqueceu sobre comparar quanto a necessidade de uso de munições guiadas, custo de munições guiadas e munições guiadas do sistema Russo, como o foguete 9М542 e o futuro/novo 9M544, que pode ser exportado para o BM-27 e o BM-30.

Existem conceitos claros de artilharia como efeito de área e efeito cirúrgico, algo básico que deveria ser considerado, seja em caráter de saturação, supressão ou destruição. Aliás, o HIMARS teve mais efeito quando os Ucranianos dispararam dezenas de foguetes não guiados antes para saturar. Ontem tentaram atacar a ponte de Kherson com 6 foguetes - possivelmente HIMARS - e foram interceptados. Será que membros da OTAN vão somente operar PGMs nas suas peças de artilharia? E o custo disso, além da complexidade logística?

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 30, 2022 11:19 am
por cabeça de martelo
Se neste momento até os roquetes dos helicópteros começam a ser guiados por laser em grande escala... acho que a escolha já foi tomada à muito.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 30, 2022 1:16 pm
por knigh7
Não obstante a guiagem dos nossos SS-40G não seja à laser, mas sim por GPS, adoção desses sistemas mais precisos (incluindo mecanismos na munição para executar a guiagem) acaba ganhando vantagem econômica, apesar dos foguetes serem mais caros.

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http://www.epex.eb.mil.br/images/pdf/A- ... LEIRO-.PDF

A dispersão dos "G" é muito menor, possibilitando que se utilize menos unidades lançadoras e remuniciadoras.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 30, 2022 1:55 pm
por FCarvalho
A ideia parece ser tornar até mesmo o uso de artilharia para saturação de área com foguetes com a maior capacidade possível de saturação com armas guiadas a fim de obter a melhor, e necessária, precisão requerida para alvos em médias e longas distâncias.
Com a miniaturização dos sistemas e a expansão do uso, as quantidades envolvidas devem ajudar a diminuir custos e obter melhor relação custo x benefício.
A adequação de diferentes tipos de cabeça de guerra e formas de guiagem aos foguetes é condição sine qua non para no futuro estes sistemas continuarem sendo efetivos e seus objetivos.
Tomara a Avibrás consiga ir além da guiagem atual desenvolvida para os SS40G, já que temos aqui capacidade de sobra para propor novas guiagem aos foguetes da empresa. Principalmente para os SS-60\80 e futuramente o SS-150.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 30, 2022 10:26 pm
por knigh7

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 30, 2022 11:00 pm
por gabriel219
knigh7 escreveu: Sáb Jul 30, 2022 1:16 pm Não obstante a guiagem dos nossos SS-40G não seja à laser, mas sim por GPS, adoção desses sistemas mais precisos (incluindo mecanismos na munição para executar a guiagem) acaba ganhando vantagem econômica, apesar dos foguetes serem mais caros.

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http://www.epex.eb.mil.br/images/pdf/A- ... LEIRO-.PDF

A dispersão dos "G" é muito menor, possibilitando que se utilize menos unidades lançadoras e remuniciadoras.
O problema que vejo não é o custo real, de fabricação, porém o custo militar. Quanto tempo leva pra fazer um SS 40G frente a um SS 40 normal? Complexidade do maquinário? Possibilidade de fabricar pós-destruição? E assim vai.

Eu prefiro sistemas guiados, porém a análise acima com a premissa de guiado vs não-guiado, achei um tanto quanto sem sentido. Ambas ainda são e serão utilizadas, por diversos motivos.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Dom Jul 31, 2022 11:09 am
por FCarvalho
Com uma família inteira de bldos baseados no chassi do K-1 e K-2, a opção pelos blindados sul coreanos é bastante atraente para o EB, se os custos forem acessíveis à nossa realidade orçamentária nos próximos anos.
Não sei quanto custa um K-9 mas pelas quantidades vendidas até o momento, até para países da OTAN, ele é realmente um bom exemplo de que nem tudo que é bom é necessariamente caro.
No momento o EB está se virando para fazer a manutenção e repotencialização dos M-109A5 recebidos assim como os remuniciadores M992 a fim de entregá-los as OM de artilharia blda que faltam.
Não são obviamente o suprassumo do estado da arte em artilharia autopropulsada, mas como provavelmente irão ser elevados, também, ao padrão M-195A5 BR+ já está de ótimo tamanho para quem até outro dia operava M-108.
Vão durar o tempo necessário para que o exército consiga convencer alguém a dispor-se financiar um novo CC e família para si.
Mas isso ainda demora.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Dom Jul 31, 2022 12:07 pm
por FCarvalho
Organização AD atual:

AD 1 - Rio de Janeiro
AD 3 - Rio Grande do Sul
AD 5 - Paraná

Organização DE atual:

DE 1 - Rio de Janeiro
DE 2 - São Paulo
DE 3 - Rio Grande do Sul
DE 5 - Paraná
DE 6 - Rio Grande do Sul
DE 7 - Pernambuco

Notar que existes três DE que não possuem artilharia divisionária orgânica, sendo as AD 2, AD 6 e AD 7, sendo estas duas últimas ativadas recentemente.

Uma AD deve possuir, no papel, 2 GAC, uma Bia Lç Mv Fg, um grupo AAe e uma Bia observação. Atualmente as AD dispõe de número variável de unidades subordinadas, dependendo da disponibilidade de material e recursos humanos.

Se considerarmos que cada divisão de exército deveria contar com a sua AD, temos uma demanda teórica para no mínimo 12 GAC, sejam eles AR, AP ou um misto de ambos.

Notar que as três AD existentes operam um misto de artilharia de tubo AR e AP, na figura dos M-114 e M-109.

Temos então, caso existissem os 12 GAC, uma demanda entre 216 e 384 obuseiros de 155mm, sejam AR, AP ou misto. No momento, o EB possui cerca de 5 GAC AR nas AD, perfazendo uma demanda entre 90 a 160 obuseiros.

Não considerei AMAN, ESA, EscLogEB e o CIBld, que também devem\deveriam receber unidades de obuseiros para contemplar suas atividades de formação e instrução.

Particularmente entendo que as AD podem ser mobiliadas, de acordo com a atual doutrina estabelecida na END e respectivos documentos de referência do EME e Coter, apenas com obuseiros AR 155 de forma a permitir a sua maior mobilidade e emprego estratégico em qualquer parte do país, seja em proveito da sua DE ou de outras OM demandantes.

Sei que o pessoal não gosta muito de material chinês, mas, se for para dar conta de todas as necessidades que temos e a custo razoável para o nosso bolso, o AH-4 da Norinco é uma opção muito séria a considerar.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qua Ago 03, 2022 1:47 pm
por cabeça de martelo

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qua Ago 03, 2022 3:01 pm
por J.Ricardo
https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... -de-155-mm

Imbel entrega ao Exército Brasileiro 15 toneladas de componentes nacionalizados para a Munição de 155 mm
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qua Ago 03, 2022 7:28 pm
por FCarvalho
Procurei notícias sobre aquele possível negócio para a fabricação de munições da Norinco pela Imbel, inclusive as munições guiadas para artilharia e parece que o negócio mixou. Haveria, segundo se afirmou à época, transferência de tecnologia e tudo o mais.
De qualquer forma, independente disto, nacionalizar as munições convencionais de artilharia já é um grande passo para quem quer um dia conseguir operar obuseiros modernos de verdade.