Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Dez 16, 2011 1:14 pm
flood!
Não... não tem! O TOR-M2E conta apenas com um sensor de TV que é utilizado para auxiliar os radares em ambientes altamente jammeados! mas ele não conta com telêmetro laser, IR, termal e muito menos com um canal de guiagem/rastreamento dedicado EO. Em suma, o TOR-M2E não tem capacidade para enganjar alvos utilizando somente o modo passivo, no TOR os radares tem de estar sempre ligados. Isso é uma desvantagem fenomenal perante esse interessante sistema Sul-Coreano.Carlos Mathias escreveu:Zero, o TOR-M2E tem todos os sensores IR/TV/etc desse coreano, mais dois radares PESA.![]()
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Estamos no Século XXI! Nem sistemas de longo alcance como S-300/400 visam enganjar aviões, todos os sistemas se concentram em enganjar mísseis Cruise/PGMs ou negar espaço para que o inimigo consiga lançar esse tipo de sistema. Nesse tipo de enganjamento o que conta é o alcance do sistema e não o teto (tanto é que o teto do próprio TOR tinha apenas 6.000m), e se falarmos de alcance o BOLIDE perderia apenas por 4km, mas seria um sistema muito mais barato de se adquirir e menos problemático para iniciar a produção do míssil por aqui, já que além de mais barato é mais simples.Carlos Mathias escreveu: 80% dos alvos?
TODOS os aviões que passarem por cima desse sistema estando a/acima de 5000m, ficariam impunes para ir e vir quantas vezes quisessem.
Sabe-se que a altitude de vôo mais comum para lançamento de PGMs é justamente de 5000 m.
Um caça nessa altitude estaria bem dentro da NEZ do TOR e no limite ótimo deste sistema.
No caso do coreano, apenas se este alvo estiver na vertical da bateria poderia ser atingido, ou seja, muito depois de lançar até mesmo bombas burras.
Qualquer sistema AAé hoje tem essa capacidade, entretanto, o sistema Sul-Coreano (O Pantsyr também...) pode ter 02 veículos, um mais a frente enganjando os alvos no modo passivo, usando a suíte EO e/ou com dados passados por outro veículo na retaguarda utilizando os radares para adquirir os alvos. Dessa maneira quando um míssil cruise, PGM ou até mesmo um Avião ou Heli, entrar na área "coberta" pelo sistema mais a frente não receberá nenhum aviso e nem saberá que está sendo iluminado (só enxergará o radar da unidade na retaguarda...).Carlos Mathias escreveu: Você pode montar uma armadilha com um ou dois TOR mais avançado, linkado com o C4, na rota mais provável ou, de certa forma, "torear" os atacantes para uma rota "mais fácil".
Normalmente os caças chegam alto, bem nos 5000m ou mais.
Com certeza o radar é mais fácil, mas o sistema Sul-Coreano operando com BOLIDE é completamente imune a jamming e conseguiria operar mesmo que o atacante fizesse uma boa campanha SEAD, visto que pode operar passivamente e com os radares completamente desligados. Já no caso do TOR-M2E a situação se complicaria, pois mísseis como HARM travam em sinais de radar e o mesmo não tem condições de operar com os radares desligados.Carlos Mathias escreveu: E outra, catar caças e bombas no céu com uma "luneta" deve ser meio complicado, não?![]()
Ele tem sua antena de radar também, que deve fazer a varredura inicial.
Sistemas EO são utilizados a princípio para complementar os sistemas de radar, como acontece no TOR-M2E. Entretanto alguns sistemas possuem a capacidade de utilizar a suíte para guiagem independente dos mísseis, é o que acontece no sistema Sul-Coreano e no Pantsyr, por exemplo, no caso do Pantsyr é possível que o mesmo alvo seja enganjado com dois mísseis diferentes, utilizando dois canais de guiagem independentes, isso significa que dois mísseis vão de encontro ao alvo como se fossem dois sistemas diferentes e mais uma vez... o TOR-M2E não possui capacidade de enganjar alvos utilizando apenas a sua câmera de TV.Carlos Mathias escreveu: No meu entender, os sistemas EO fazem busca secundário dos alvos, depois destes terem sido localizados por radares próprios ou linkados.
"Ah, mas aí o radar acha prá ele...".
Sim, e se esse radar (o único ligado), for atingido, mata toda a bateria.
No caso do TOR, é um sistema autônomo desde o alcance máximo, até o tiro com sistemas EO.
Apontadores laser podem ser traqueados e denunciam a posição do atirador.
Depende do ponto de vista. Como se vê, o sistema Sul-Coreano é interessante, tem cerca de 80% da capacidade do TOR-M2E no alcance, porém tem capacidade de operar no modo passivo, é mais barato, usando o BOLIDE o míssil seria mais barato e mais fácil de ser fabricado no Brasil e no final das contas ainda tem dois canhões 30mm que como eu afirmei atenriormente podem ser utilizados para enganjar alvos sub-sônicos, bombas planadoras e mísseis cruise não-manobráveis, economizando os mísseis que além de serem caros tem disponibilidade limitada (mesmo que sejam produzidos no Brasil), além de é claro servirem como suporte para tropas terrestres.Carlos Mathias escreveu: Esse sistema pode ser um complemento, mas não acho que seja substituto de um TOR da vida.
Se equipado com BOLIDE fica com mais ou menos a msm característica do sistema Sul-Coreano.eu sou eu escreveu:http://www.enemyforces.net/artillery/chameleon.htm
e sobre esse cv90/40 aae sueco
Hauheauiehuiaheuihauiehuiae!!!Luís Henrique escreveu:ou seja, vamos falar mais sobre o Gepard???![]()
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Luís Henrique escreveu:ou seja, vamos falar mais sobre o Gepard???![]()
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Opa, pera lá!Túlio escreveu:Luís Henrique escreveu:ou seja, vamos falar mais sobre o Gepard???![]()
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Ué, daqui a pouco o nosso véio 04 está topando (já está até elogiando as munições AHEAD) o Gepard, desde que com mísseis Bolide...
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Preferiu não comentar meu post... respondi e rebati tudo que o CM postou baseado no aspecto técnico de ambos os sistemas, mas mais uma vez você preferiu não ver, talvez se eu estivesse falando pró sobre o TOR-M2E ou BAMSE seria diferente, não é?Túlio escreveu:Também acho que o Carlos Mathias matou nessa.
E olhe que essas formações possuiam MBTs e IFVs e como você bem perguntou:Air defense weapons worked so well in this ground suppression role that Russian authorities eventually recommended that urban assault formations routinely include Shilkas and Tunguskas.
Bem, com tudo isso na formação os Russos ainda recomendavam que as formações contassem com Shilkas ou Tunguskas, em alguns Shilkas chegaram a remover o radar para adicionar mais munição.Túlio escreveu:Onde foram parar os obuseiros 155, os morteiros 120, os URUVECOS com torre 30mm, para não citar os próprios MBTs?
Well, se leu... parecesse que não leu direito, repetindo:Túlio escreveu:04, eu li (estava em Inglês mas não tenho problemas com isso). Convenhamos, se atinha a UM conflito específico, a Chechênia, uma merreca de 'país' mas cheia de gente disposta a morrer matando. Não vi em teu texto nada que depusesse contra o Gepard NAQUELA CONDIÇÃO ESPECÍFICA, não há então porque não crer que ele causaria tantos danos quanto os 23 e 30 mm lá usados, afinal, mirar alto ele também faz e sua granada pesa pelo menos o dobro da 30 e o triplo ou mais da 23.
É por isso que devem ser vistos CONCEITOS e não fotos. Quem disse que esse sistema Sul-Coreano não pode ser montado sobre carrocinha ou sobre um caminhão como o TOR-M2E???Túlio escreveu:Mas falaste em 'para quê', não? Bueno, até onde sei - li aqui - o EB quer AAAe para a defesa de PONTOS FIXOS - o que torna sistemas autopropulsados meio nadavê - e para isso (já falei antes aqui) os 35 e 40 rebocados e devidamente modernizados, associados a uma diretora de tiro moderna (necas de FILA) e, a cada duas peças, um lança-mísseis igualmente rebocado seria mais do que suficiente. Pois o 'para quê' implica em 'para o que o EB pretende' e este JAMAIS evidenciou interesse em usar peças AAe de tubo como foram usadas na Chechênia.![]()
E quem disse que o EB pretende utilizar sistemas AAé de tubo nessa função? Eu?Túlio escreveu:04 véio, já temos sistemas AAe de tubo. São de 35 e 40 mm. Que eu saiba o EB pretende modernizar. Não somos o Iraque para termos trocentos sistemas e calibres diferentes. E NUNCA li ou ouvi nada do EB pretender usar Can AAe para matar sniper ou RPG Team. Insisto nos Howitzers e Mrts como as alternativas que o EB vê como as ideais para cenários assim, além, dos blindados, claro...