Pelo que vi os canhões são de 30mm!!! é um projeto bem interessante, substituindo os mísseis pelo RBS 70 daria um bata sistema com uma excelente capacidade contra munições, mísseis cruise e etc. Dependendo do preço seria uma ótima aquisição, se considerarmos que o Pantsyr custa cerca de 12mi a unidade, acredito que esse produto seja bemmm mais barato.Strike escreveu:Novo veículo antiaéreo da Coréia do Sul, o interessante é que esse sistema tem todos os requisitos que o EB exigiu para o seu novo sistema terra-ar
mais informações aqui:
http://articles.janes.com/articles/Jane ... ystem.html
O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
ZeRo4 escreveu:Pelo que vi os canhões são de 30mm!!! é um projeto bem interessante, substituindo os mísseis pelo RBS 70 daria um bata sistema com uma excelente capacidade contra munições, mísseis cruise e etc. Dependendo do preço seria uma ótima aquisição, se considerarmos que o Pantsyr custa cerca de 12mi a unidade, acredito que esse produto seja bemmm mais barato.Strike escreveu:Novo veículo antiaéreo da Coréia do Sul, o interessante é que esse sistema tem todos os requisitos que o EB exigiu para o seu novo sistema terra-ar
mais informações aqui:
http://articles.janes.com/articles/Jane ... ystem.html
Já eu avalio não apenas o custo mas o CUSTO-BENEFÍCIO: o que esse sistema irá defender, a minha casa? Tá certo, compra um bem baratinho que eu escuto o assobio da bomba e dou no pé, com o Urso e o Tóbi véio. Mas se for a nossa capacidade C4ISR, ou seja, antenas, transmissores, retransmissores, centrais de comando, controle, comunicações, computação, bueno, quanto VALEM elas? Quanto nos CUSTARIA ficar sem elas num conflito? Perguntem ao SADDAM o quão CARO sai o BARATO...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Acho que você está se confundindo, Tulio. Um sistema desses equipado com Bolide tem 80% da capacidade do TOR-M2E, levando-se em consideração apenas os mísseis!!! Equipe os dois canhões 30mm com munição AHEAD e você terá 90% da capacidade do TOR-M2E com metade do custo, se bobear até mesmo menos.Túlio escreveu:ZeRo4 escreveu: Pelo que vi os canhões são de 30mm!!! é um projeto bem interessante, substituindo os mísseis pelo RBS 70 daria um bata sistema com uma excelente capacidade contra munições, mísseis cruise e etc. Dependendo do preço seria uma ótima aquisição, se considerarmos que o Pantsyr custa cerca de 12mi a unidade, acredito que esse produto seja bemmm mais barato.
Já eu avalio não apenas o custo mas o CUSTO-BENEFÍCIO: o que esse sistema irá defender, a minha casa? Tá certo, compra um bem baratinho que eu escuto o assobio da bomba e dou no pé, com o Urso e o Tóbi véio. Mas se for a nossa capacidade C4ISR, ou seja, antenas, transmissores, retransmissores, centrais de comando, controle, comunicações, computação, bueno, quanto VALEM elas? Quanto nos CUSTARIA ficar sem elas num conflito? Perguntem ao SADDAM o quão CARO sai o BARATO...
Certamente o que esse sistema não conseguir defender, tenha certeza que o TOR-M2E também não conseguirá. Se a gente começar a falar de defender tudo isso que você está dizendo, vms acabar não comprando nada, pois primeiro devemos pensar em aviões, depois em sistemas de longo alcance, depois em sistemas de médio alcance, dps em sistemas de defesa de ponto e por último sistemas vShorad.
Não me parece que o Brasil esteja disposto a pagar por tudo isso, então temos que ir com o que temos e o que vamos comprar, que é um sistema de curto alcance... nessa faixa, esse sistema equipado com mísseis Bolide teria uma performance semelhante ou talvez até melhor (por conta dos canhões 30mm e o fato de não ser possível jammear...) do que o TOR-M2E.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Chiron, IR (bem semelhante ao Mistral) 7km de alcance.Reginaldo Bacchi escreveu:Alguem sabe qual é o míssil deste carro?
Bacchi
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
ZeRo4 fiquei com uma dúvida, o TOR-M2E não é superior (míssil) a esse veículo da CS?
Saudações
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
É superior de forma simplória...FOXTROT escreveu:ZeRo4 fiquei com uma dúvida, o TOR-M2E não é superior (míssil) a esse veículo da CS?
Saudações
Os sensores e o míssil do TOR-M2E são superiores, sem sombra de dúvidas, aos do sistema Sul-Coreano. Entretanto, esse sistema Sul-Coreano equipado com mísseis BOLIDE seria capaz de enganjar praticamente qualquer alvo que o TOR-M2E enganja. O único item que o TOR-M2E ganha disparado é o teto máximo, que é de 10.000m no sistema Russo e 5.000m no míssil Sueco. Entretanto, para defesa de alvos contra mísseis cruise e PGM, o teto é algo praticamente desprezível.
Então temos um sistema que tem uma performance de enganjamento de cerca de 80% da do TOR-M2E, com mísseis mais baratos e imunes a jamming, possui suíte EO completa (FLIR, Telêmetro Laser, Câmera Térmica e de TV) podendo operar em modo completamente passivo (coisa que o TOR-M2E não pode...) e que além disso conta com dois canhões de 30mm que se utilizados com munição AHEAD tem capacidade de enganjar alvos sub-sônicos, bombas inteligentes planadoras ou mísseis cruise não-manobráveis (i.e Tomahawk), economizando assim os mísseis que além de mais caros tem disponibilidade limitada caso não sejam fabricados no Brasil. Além de poder dar suporte a tropas terrestres e para quem acha que isso não é vantagem, basta ler sobre as guerras na Chechênia onde o Exército Russo se utilizou de Shilkas e Tunguska nessa função.
Se levarmos em consideração que tal sistema tem então 80% das capacidades do TOR-M2E, que tem a vantagem dos canhões e que custa bem menos do que o sistema Russo, para utilização do Brasil em si, creio que vale mais a pena! Aliás, uma coisa que devemos deixar bem claro é que o TOR-M2E não é um sistema tão bom assim, principalmente se levarmos em consideração a utilização que o EB daria a esses veículos.
Editado pela última vez por ZeRo4 em Qui Dez 15, 2011 9:37 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
"sta ler sobre as guerras na Chechênia onde o Exército Russo se utilizou de Shilkas e Tunguska para essa função."
Alguém sabe onde tem filmes, procurei no tubo e nao achei.
Alguém sabe onde tem filmes, procurei no tubo e nao achei.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Vídeos são difíceis, mas textos estão em toda internet...
http://www.specialoperations.com/mout/chechnyaA.html
Urban Warfare: Lessons From the Russian Experience in Chechnya - 1994-1995)
Air defense guns are valuable for suppressing ground targets. The Russians found that the ZSU-23-4 Shilka and the 2S6 Tunguska air defense guns were very usefully against multi-story buildings because their guns had sufficient elevation to hit targets in the upper stories. Air defense weapons worked so well in this ground suppression role that Russian authorities eventually recommended that urban assault formations routinely include Shilkas and Tunguskas.
http://lib.ru/MEMUARY/CHECHNYA/chechen_war.txt
Pretty much every text on Chechnya mentions using shilkas as anti-sniper tools, to "escort" the armour and protect them from RPG teams.
Wiki
They were also used to suppress defensive positions around the presidential palace during the initial coup in Kabul at the start of the Soviet-Afghan war. The Russian Army used the ZSU-23-4 for mountain combat in Chechnya...
The guns are useful against low-flying aircraft and lightly protected ground targets. Due to its effectiveness against ground targets, ZSU-23-4s have been used in urban environments (e.g., Afghanistan, Abkhazia, Chechnya, Syria and Lebanon). This is primarily because the guns can elevate much higher than a tank or APC cannon, enabling armored units equipped with ZSU-23-4s to return fire against ambushes from above...
http://www.specialoperations.com/mout/chechnyaA.html
Urban Warfare: Lessons From the Russian Experience in Chechnya - 1994-1995)
Air defense guns are valuable for suppressing ground targets. The Russians found that the ZSU-23-4 Shilka and the 2S6 Tunguska air defense guns were very usefully against multi-story buildings because their guns had sufficient elevation to hit targets in the upper stories. Air defense weapons worked so well in this ground suppression role that Russian authorities eventually recommended that urban assault formations routinely include Shilkas and Tunguskas.
http://lib.ru/MEMUARY/CHECHNYA/chechen_war.txt
Pretty much every text on Chechnya mentions using shilkas as anti-sniper tools, to "escort" the armour and protect them from RPG teams.
Wiki
They were also used to suppress defensive positions around the presidential palace during the initial coup in Kabul at the start of the Soviet-Afghan war. The Russian Army used the ZSU-23-4 for mountain combat in Chechnya...
The guns are useful against low-flying aircraft and lightly protected ground targets. Due to its effectiveness against ground targets, ZSU-23-4s have been used in urban environments (e.g., Afghanistan, Abkhazia, Chechnya, Syria and Lebanon). This is primarily because the guns can elevate much higher than a tank or APC cannon, enabling armored units equipped with ZSU-23-4s to return fire against ambushes from above...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
DELTA22 escreveu:Quem dera fosse... Estou achando que o EB quer mesmo é a carrocinha sueca...lobo_guara escreveu:Concordo acho que deve vir dos BRICs!
[]'s.
Bueno, talvez como uma forma de compensação ...
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Zero, o TOR-M2E tem todos os sensores IR/TV/etc desse coreano, mais dois radares PESA.
80% dos alvos?
TODOS os aviões que passarem por cima desse sistema estando a/acima de 5000m, ficariam impunes para ir e vir quantas vezes quisessem.
Sabe-se que a altitude de vôo mais comum para lançamento de PGMs é justamente de 5000 m.
Um caça nessa altitude estaria bem dentro da NEZ do TOR e no limite ótimo deste sistema.
No caso do coreano, apenas se este alvo estiver na vertical da bateria poderia ser atingido, ou seja, muito depois de lançar até mesmo bombas burras.
Você pode montar uma armadilha com um ou dois TOR mais avançado, linkado com o C4, na rota mais provável ou, de certa forma, "torear" os atacantes para uma rota "mais fácil".
Normalmente os caças chegam alto, bem nos 5000m ou mais.
E outra, catar caças e bombas no céu com uma "luneta" deve ser meio complicado, não?
Ele tem sua antena de radar também, que deve fazer a varredura inicial.
No meu entender, os sistemas EO fazem busca secundário dos alvos, depois destes terem sido localizados por radares próprios ou linkados.
"Ah, mas aí o radar acha prá ele...".
Sim, e se esse radar (o único ligado), for atingido, mata toda a bateria.
No caso do TOR, é um sistema autônomo desde o alcance máximo, até o tiro com sistemas EO.
Apontadores laser podem ser traqueados e denunciam a posição do atirador.
Esse sistema pode ser um complemento, mas não acho que seja substituto de um TOR da vida.
Minha opinião apenas.
80% dos alvos?
TODOS os aviões que passarem por cima desse sistema estando a/acima de 5000m, ficariam impunes para ir e vir quantas vezes quisessem.
Sabe-se que a altitude de vôo mais comum para lançamento de PGMs é justamente de 5000 m.
Um caça nessa altitude estaria bem dentro da NEZ do TOR e no limite ótimo deste sistema.
No caso do coreano, apenas se este alvo estiver na vertical da bateria poderia ser atingido, ou seja, muito depois de lançar até mesmo bombas burras.
Você pode montar uma armadilha com um ou dois TOR mais avançado, linkado com o C4, na rota mais provável ou, de certa forma, "torear" os atacantes para uma rota "mais fácil".
Normalmente os caças chegam alto, bem nos 5000m ou mais.
E outra, catar caças e bombas no céu com uma "luneta" deve ser meio complicado, não?
Ele tem sua antena de radar também, que deve fazer a varredura inicial.
No meu entender, os sistemas EO fazem busca secundário dos alvos, depois destes terem sido localizados por radares próprios ou linkados.
"Ah, mas aí o radar acha prá ele...".
Sim, e se esse radar (o único ligado), for atingido, mata toda a bateria.
No caso do TOR, é um sistema autônomo desde o alcance máximo, até o tiro com sistemas EO.
Apontadores laser podem ser traqueados e denunciam a posição do atirador.
Esse sistema pode ser um complemento, mas não acho que seja substituto de um TOR da vida.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Obrigado ZeRo4, porém, compartilho da opinião do CM!
Quando se fala em sistema AAAé os russos tem vasta experiência, isso não pode ser desconsiderado.
Saudações
Quando se fala em sistema AAAé os russos tem vasta experiência, isso não pode ser desconsiderado.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Também acho que o Carlos Mathias matou nessa.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A Rússia é muito f..da em aae de diversos tipos e camadas. O Tor-2 com 2 radares pesa, o Pantsyr com radar aesa enfim, diversos e modernos sistemas.
Lembro que o Irã cogitava aquela compra do S-300, numa versão que nem era assim tão moderna e o "bam-bam-bam" Israel fez aquele escarcéu danado, lembro do PM ter ido a Moscou...Os testes com os gregos devem ter dado uma boa impressão...Pode ser um experiente piloto israelense em um F-15I, que não deve ser nada animador saber que será detectado e vira algo a 7000 km/h em sua direção...
Lembro que o Irã cogitava aquela compra do S-300, numa versão que nem era assim tão moderna e o "bam-bam-bam" Israel fez aquele escarcéu danado, lembro do PM ter ido a Moscou...Os testes com os gregos devem ter dado uma boa impressão...Pode ser um experiente piloto israelense em um F-15I, que não deve ser nada animador saber que será detectado e vira algo a 7000 km/h em sua direção...