Fórum Defesa Brasil

Pra isso tem TCU...

Diretoria de Obras Civis da Marinha assina contrato com a Fundação Getúlio Vargas


No dia 1º de fevereiro, a Marinha do Brasil, representada pela Diretoria de Obras Civis da Marinha (DOCM), celebrou um novo contrato com a Fundação Getúlio Vargas. O contrato visa o apoio ao desenvolvimento e a execução do programa de monitoramento de projetos de obras civis para o Estaleiro e para a Base Naval de Submarinos, em Itaguaí (RJ).

Estiveram presentes o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos, o Coordenador-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), Almirante-de-Esquadra (Refº) José Alberto Accioly Fragelli, Almirantes do setor do material e da COGESN, Diretores e Professores da Fundação Getúlio Vargas.

A DOCM possui o escritório de fiscalização localizado no canteiro de obras do Estaleiro e da Base Naval de Submarinos, onde realiza a fiscalização e monitoramento do andamento das obras civis. Considerando as complexidades que envolvem a fiscalização de um projeto de tal envergadura, dentro da qualidade e especificações estabelecidas em contrato, a Fundação Getúlio Vargas, Instituição de caráter técnico-científico e educativo, reconhecida como de utilidade pública pelo Governo Federal e de caráter singular no Brasil, apoiará a DOCM, por meio de uma consultoria técnica formada por profissionais, especialistas em diversas áreas da Engenharia, no monitoramento técnico dos projetos, dos prazos e da execução das obras civis.

É impressionante como Marinha do Brasil é profissional e competente.
Eu fico pensando, cá com minha cuia de chimarrão, como seria se ela tivesse um fonte de recursos um pouco mais abundande e constante. Onde estaria?

Att

Não vi o Talha postando esse. acho que foi na época da atualização do fórum.

DOU 08/02/2012, seção 3, pag 30.

CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA
EM SÃO PAULO

AVISO DE LICITAÇÃO
CONCORRENCIA Nº 2/2012
Objeto: Fabricação e montagem de 01 (um) motor sicrono com imãs
permanentes de 7.400kw. Apresentação das propostas e abertura dos
envelopes contendo os documentos de habilitação dia 28 de março de
2012, às 10h00 (dez horas). Local: Av. Prof. Lineu Prestes, 2.468,
Cidade Universitária, São Paulo - SP. O edital poderá ser retirado no
endereço acima mediante a apresentação de um dispositivo para gravação
de dados, para que os arquivos sejam copiados, gratuitamente,
das 08h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30 horas.

Novas notícias e novo material, da página da MB:
http://www.mar.mil.br/menu_v/ccsm/temas ... rosub.html
http://www.mar.mil.br/menu_v/ccsm/temas ... mpleto.pdf

Interessante o PDF citar o uso de mísseis balísticos e de cruzeiro pelos submarinos. Espero que pelo menos os últimos venham a ser usados em futuros desenvolvimentos nacionais.

Os misseis de cruzeiro que ele fala devem serem franceses, dificilmente teremos algum nacional. devem ser aqueles oferecidos para as FREMM, acho são os Storm Shadow, agora com um alcance limitado a 300km, é uma lástima, é melhor usar mesmo o fictício AV-MT da Avibras...

Mauri

Boss escreveu:Interessante o PDF citar o uso de mísseis balísticos e de cruzeiro pelos submarinos. Espero que pelo menos os últimos venham a ser usados em futuros desenvolvimentos nacionais.

Para vendas internacionais são 200km. Nacionais podem chegar a 300km. Por isso é melhor usar nacional.

Bourne escreveu:Para vendas internacionais são 200km. Nacionais podem chegar a 300km. Por isso é melhor usar nacional.

O Missile Technology Control Regime (MTCR) limita as vendas internacionais a 500kg de carga ou 300km de alcance.
Nacionalmente, pode-se desenvolver sem limites, desde que não seja para obter uma WMD (Armas de Destruição em Massa), mas nada impede que seja desenvolvido mísseis com alcance/carga maior, desde que respeitem a regra dos WMD.

Fonte: http://www.mtcr.info/english/guidelines.html

Pode????

Sim, pode. O lance de 300km é pra exportação.

Greatest restraint is applied to what are known as Category I items. These items include complete rocket systems (including ballistic missiles, space launch vehicles and sounding rockets) and unmanned air vehicle systems (including cruise missiles systems, target and reconnaissance drones) with capabilities exceeding a 300km/500kg range/payload threshold; production facilities for such systems; and major sub-systems including rocket stages, re-entry vehicles, rocket engines, guidance systems and warhead mechanisms.

The MTCR Guidelines specifically state that the Regime is "not designed to impede national space programs or international cooperation in such programs as long as such programs could not contribute to delivery systems for weapons of mass destruction." MTCR partners are careful with SLV equipment and technology transfers, however, since the technology used in an SLV is virtually identical to that used in a ballistic missile, which poses genuine potential for missile proliferation.

http://www.mtcr.info/english/guidelines.html

Devemos primeiro é fazer o AV-MT sair do papel, não sei a quantas anda o projeto. Depois daquela notícia que o EB iria encomendar o Astros 2020, não saiu mais nada sobre.

Ola

Não entendi muito bem. A MB vai contratar a FGV para fazer o acompanhamento das obras civis?

A FGV que eu saiba não tem em si competência técnica em engenharia civil. Talvez temporária apenas por conta de um grupo de pesquisas ativo. Senão ele vai contratar fora mesmo.

Não creio que falte competência a MB para gerência de projeto mesmo em engenharia civil. Senão ela o IME poderia faze-lo.

Por isso creio que a MB contratou a FGV mesmo para auxiliar em áreas não militares ou como 3a. Parte na execução do contrato.

Pura especulação !

Sundao

ps: Uma pergunta após o fim das obras quem vai construir os subs a Odebrecht ou o pessoal do amrj?

SUNDAO escreveu:Ola

Não entendi muito bem. A MB vai contratar a FGV para fazer o acompanhamento das obras civis?

A FGV que eu saiba não tem em si competência técnica em engenharia civil. Talvez temporária apenas por conta de um grupo de pesquisas ativo. Senão ele vai contratar fora mesmo.

Não creio que falte competência a MB para gerência de projeto mesmo em engenharia civil. Senão ela o IME poderia faze-lo.

Por isso creio que a MB contratou a FGV mesmo para auxiliar em áreas não militares ou como 3a. Parte na execução do contrato.

Pura especulação !

Sundao


ps: Uma pergunta após o fim das obras quem vai construir os subs a Odebrecht ou o pessoal do amrj?

Creio que a contratação será para apoio na área gerencial (estatística, logistica, cálculos de emprego financeiro etc). Enfim, "gerenciamento empresarial". Um modo da MB ter alguém para detalhar, acompanhar e explicar - com crivo - o que as contratadas (Odebrecht e DCNS mais o órgãos financiadores) fazem por ela.
Fte abç.