Esse quadro aí que o Alcantara postou responde em parte a sua pergunta meu caro amigo Abuldog.
O pensamento e a visão por agora é, e tem de ser, de longo prazo.
Se vamos ter uma marinha de águas azuis, então é bom deixar os problemas e limitações atuais um pouco de lado, e começar a arrumar o futuro que nós queremos, e que já nos bate à porta, desde já.
Mesmo que para isso não tenhamos ainda que por um momento todas as nossas necessidades satisfeitas.
A MB não quer dois NDD, ela quer apenas um para complementar o único que ainda tem.
Neste sentido, a Holanda teria sim como disponibilizar um dos seus, pois ela, salvo engano, tem três, tendo recebido recentemente seu mais novo NDD do projeto Enforcer.
E como citei, quem quer NDD, pode receber também um JSSL caso o mesmo entre no negócio. A vantagem seria toda nossa, apesar dos custos de aquisição que seriam pressumivelmente maiores. Mas isso também pode ser relativizado pelo fato de se tratarem de navios praticamente novos, e mais ainda, pelo significado que esta negociação poderá ter para ambos os países, no caso a Holanda que teria um mercado bem maior que dois navios e o Brasil que ganharia duas vezes; uma por adquirir meios anfíbios praticamente novos, e por conseguir deslanchar na prática mais um grande programa de construção naval.
Melhor que isso para o governo em ano de eleição só se a Dilma fosse reeleita para um terceiro mandato...
abs