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Re: Cuba
Enviado: Ter Dez 30, 2014 7:29 pm
por P44
Para os defensores do maravilhoso capitalismo, ponham os olhos na Grécia e como o FMI já está a chantagear o povo grego antes das eleições!!!!
Re: Cuba
Enviado: Sex Jan 02, 2015 2:49 pm
por prp
Biden comunista
09h27
Vice dos EUA pede ajuda do Brasil com Cuba
Por Folhapress
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discutiram nesta quinta-feira, dia 1º, em Brasília, formas de o Brasil ajudar no processo de reaproximação dos americanos com Cuba.
Biden acompanhou a posse de Dilma no Palácio do Planalto e se reuniu com ela por cerca de uma hora no Itamaraty, no início da noite. Integrantes do governo disseram que a intenção de Dilma é fazer uma visita de Estado aos EUA até setembro.
A vinda de Biden ao Brasil representa mais um gesto da Casa Branca após o estremecimento causado pelas revelações de espionagem em setembro de 2013.
O vice de Barack Obama é a autoridade mais graduada enviada para uma posse presidencial brasileira desde Fernando Collor - em 1990 o então vice-presidente, Dan Quayle, veio para a posse do primeiro mandatário eleito pelo voto direto após a ditadura militar (1964-1985).
No encontro desta quinta, realizado a portas fechadas, Dilma e Biden discutiram o que pode ser feito e o papel do Brasil para auxiliar na distensão da relação com a ilha de Fidel e Raúl Castro.
Os Estados Unidos e Cuba retomaram relações diplomáticas em dezembro após 53 anos. O acordo histórico foi mediado pelo papa Francisco e prevê reabertura de embaixadas e medidas em setores como comunicações, turismo e bancos.
Na ocasião, o Brasil chegou a ser informado do acordo momentos antes da declaração oficial.
Integrantes do Itamaraty afirmam que a participação de Cuba na Organização dos Estados Americanos (OEA) também foi discutida por Dilma e Joe Biden.
Ao deixar o Itamaraty, o vice-presidente dos EUA falou rapidamente com a imprensa e demonstrou otimismo. "É um novo começo".
Após as revelações de que foi um dos alvos da espionagem americana, Dilma chegou a cancelar a visita de Estado que faria a Washington, em outubro de 2013.
Questionado se a presidente brasileira planeja retomar a viagem, Biden respondeu: "Espero que sim".
À noite, a Casa Branca divulgou nota sobre o encontro afirmando que Dilma e o vice-presidente dos EUA "concordaram sobre a necessidade de [os dois países] trabalharem em uma parceria equitativa para o desenvolvimento de uma agenda robusta e ambiciosa de cooperação bilateral, regional e global renovadas".
Na tarde de ontem, Dilma deu posse ao novo chanceler brasileiro, Mauro Vieira, então embaixador do país em Washington.
Ao lado de seu antecessor, Luiz Alberto Figueiredo, o novo titular do Ministério das Relações Exteriores acompanhou o encontro com Biden.
Re: Cuba
Enviado: Seg Jan 05, 2015 3:11 pm
por NettoBR
Brasileiro escreveu:NettoBR escreveu:Quer dizer que o Haiti está naquela situação por causa do capitalismo? Tem certeza?
Escravatura, neo-colonialismo, big-stick...
Então na verdade a culpa é da política Imperialista do Século 19, não é?
prp escreveu:NettoBR escreveu:Quer dizer que o Haiti está naquela situação por causa do capitalismo? Tem certeza?
Desculpe, me enganei, é por causa do comunismo bolchevique cubano bolivariano
Perdoe-me
Tá perdoado, mas quem garante que além dos EUA os Castro não andaram agindo e causando desordem por lá também?
Bolovo escreveu:Cuba é a causa de todos os problemas do mundo. Quem discorda não sabe nada.
Não é um problema e muito menos uma solução.
Re: Cuba
Enviado: Seg Jan 05, 2015 3:54 pm
por NettoBR
P44 escreveu:Para os defensores do maravilhoso capitalismo, ponham os olhos na Grécia e como o FMI já está a chantagear o povo grego antes das eleições!!!!
Esses lusitanos cossacos...
O Paulo Portas disse que Portugal venceu a crise com muito vigor e o país está as mil maravilhas agora, na minha opinião acho que vocês deveriam ajudar seus irmãos europeus mais velhos emprestando um dinheirinho para eles...
Re: Cuba
Enviado: Seg Jan 05, 2015 4:06 pm
por Bourne
NettoBR escreveu:Então na verdade a culpa é da política Imperialista do Século 19, não é?
Na verdade a estrutura escravocrata e agroexportadora dos séculos XVI, XVIII e XVIII também. Os francesas abandonaram e deixaram o país no caos.
O Haiti implodir foi um caso bem particular nas Américas. Em geral, os colonizadores e colonos se organizam e mantém uma estrutura legal e institucional funcionando como no caso de vizinho de porta do Haiti que é a república dominicana.
O caso do Haiti é próximo das ex-colonias africanas que depois que os franceses e belgas saíram entraram em guerra civil. Talvez, tinham alguma coisa a ver com a lingue francesa.
Re: Cuba
Enviado: Seg Jan 05, 2015 4:33 pm
por NettoBR
O Haiti é um país formado 100% por ex-escravos que foram largados a própria sorte. A bagunça começou aí e o resto a gente já sabe.
Re: Cuba
Enviado: Ter Jan 06, 2015 1:47 am
por Brasileiro
NettoBR escreveu:Brasileiro escreveu:Escravatura, neo-colonialismo, big-stick...
Então na verdade a culpa é da política Imperialista do Século 19, não é?
Política imperialista do século 19 = capitalismo do século 19
Era o que tinha, e deu no que deu...
Re: Cuba
Enviado: Ter Jan 06, 2015 3:01 am
por Sterrius
Acho que poucos paises tiveram tantos golpes e contragolpes quanto o haiti.
O Boicote que o país sofreu na maior parte do século XIX e a ocupação americana de 1915 a 1935 também não ajudaram o país a criar instituições. Nem mesmo as forças armadas, que seguraram as pontas da maioria dos países sul americanos era relevante devido ao tamanho diminuto do país.
No sentido de instituições solidas o país tem menos de 100 anos.
Re: Cuba
Enviado: Ter Jan 06, 2015 4:06 pm
por NettoBR
Brasileiro escreveu:Política imperialista do século 19 = capitalismo do século 19
Era o que tinha, e deu no que deu...
Essa comparação não faz sentido, não se pode dizer que o capitalismo é igual a política escravista e expansionista de antes do séc.19. O que ferrava os países na época e ainda hoje é a forma que o governo trabalha e não o sistema econômico.
Hoje um país pequeno organizado pode ser mais desenvolvido e ter uma qualidade de vida muito superior a um país que se diz potência e tem milhões de vezes mais dinheiro, coisa que naquela época seria impossível.
Era o que tinha mas era pior do que hoje, por isso acabou...
Re: Cuba
Enviado: Qua Jan 07, 2015 2:43 am
por Brasileiro
NettoBR escreveu:Brasileiro escreveu:Política imperialista do século 19 = capitalismo do século 19
Era o que tinha, e deu no que deu...
Essa comparação não faz sentido, não se pode dizer que o capitalismo é igual a política escravista e expansionista de antes do séc.19. O que ferrava os países na época e ainda hoje é a forma que o governo trabalha e não o sistema econômico.
Hoje um país pequeno organizado pode ser mais desenvolvido e ter uma qualidade de vida muito superior a um país que se diz potência e tem milhões de vezes mais dinheiro, coisa que naquela época seria impossível.
Era o que tinha mas era pior do que hoje, por isso acabou...
Irmão, escravidão, tipo essa que tivemos aqui, não foi um modelo de governo, mas sim um modelo de produção! E dentro de tal modelo, escravos não pertenciam ao governo, e sim aos senhores e fazendeiros. Era o modo de produção disponível e tido como aceitável na época.
Aliás, o escravo era nada mais do que um meio de produção, e seus donos tinham a
propriedade privada desse meio de produção. Isto é, em poucas palavras, uma definição formal de capitalismo.
Re: Cuba
Enviado: Qua Jan 07, 2015 8:43 am
por LeandroGCard
NettoBR escreveu: O que ferrava os países na época e ainda hoje é a forma que o governo trabalha e não o sistema econômico.
Isso é verdade.
A eficiência da administração é muito mais importante do que a ideologia, seja de direita ou esquerda. E nem dá para dizer que uma ou outra tende a administrar melhor ou pior, os países nórdicos por exemplo estão muito mais à esquerda que os EUA e também são muito melhor administrados, ao passo que a Coréia do Sul está à direita do Brasil e é muito melhor administrada do que nós.
Brasileiro escreveu:Irmão, escravidão, tipo essa que tivemos aqui, não foi um modelo de governo, mas sim um modelo de produção! E dentro de tal modelo, escravos não pertenciam ao governo, e sim aos senhores e fazendeiros. Era o modo de produção disponível e tido como aceitável na época.
Aliás, o escravo era nada mais do que um meio de produção, e seus donos tinham a propriedade privada desse meio de produção. Isto é, em poucas palavras, uma definição formal de capitalismo.
Isso também é verdade, o escravismo europeu não deixou de ser uma forma extremada de capitalismo. O principal objetivo dos grandes proprietários de escravos (e da própria instituição da escravatura) era justamente usá-los para a produção de bens comercializáveis (cana, algodão, etc...).
É até engraçado. Se um governo de qualquer país toma uma medida mínima à esquerda já é classificado de comunista e associado a todas as atrocidades de um Stalin ou um Pol Pot. Mas quando se apontam as mazelas que ocorrem sob o regime capitalista aí não, nunca é o capitalismo em si, é sempre alguma outra coisa
.
Leandro G. Card
Re: Cuba
Enviado: Qua Fev 04, 2015 5:26 am
por Penguin
Montadoras dos EUA estão de olho em Cuba
Joel Leite 03/02/2015
– Restabelecimento das relações entre os dois países leva indústria a planejar operações na ilha, mas embargo ainda persiste
Por ocasião do Salão de Detroit, no início do mês, dirigentes de várias montadoras mostraram interesse em iniciar operações de produção de veículos em Cuba, na esteira da abertura política proporcionada pela retomada das relações entre estadunidenses e cubanos, conforme a agência Flash de Motor.
Cuba desperta interesse das montadoras porque o país não tem produção e a importação é reduzida. Além disso, a frota é muito pequena e ainda circulam pelas ruas carros velhos, sem condições de serem reformados e poluindo o meio ambiente.
Patrick Morrisey, porta-voz da GM, disse à agência France Press que a montadora está atenta à evolução dos acontecimentos que iniciaram uma nova fase no relacionamento de Cuba com os Estados Unidos: “Vamos examinar qualquer oportunidade que possa surgir em Cuba”, disse.
A Ford também demonstrou interesse na retomada das relações entre os dois países: “Eles vão determinar o impacto que a retomada das relações terão para a indústria automobilística. Não descartamos nada”, disse a porta-voz da empresa Christine Becker.
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER ÁLBUM ESPECIAL
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER ÁLBUM ESPECIAL
Michael Koo, executivo da Kia, comentou que a montadora vai esperar o andamento das relações; disse que a retomada das relações vai criar oportunidades no mercado cubano.
“Sem dúvida, Cuba é um oásis de crescimento para a indústria automobilística” expressou o analista estadunidense Akshay Anand, certamente com uma boa dose de otimismo. Isso porque, não há sinais – exceto a retomada das relações e o provável fim do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos há mais de 50 anos – de uma explosão de crescimento na ilha.
A favor da sua expectativa, Akshay Anand avalia que os cubanos apreciam carros e necessitam renovar a frota, substituindo os carros da década de 50. Aqui também há certo exagero. Os carros dos anos 50 ainda rodam, sim, pelas ruas de La Havana, mas hoje já são raridade. A maioria dos carros de passeio que circula nas cidades cubanas foram comprados após a Revolução. Várias marcas européias atuam no país, com destaque para a francesa Peugeot e a italiana Fiat, que mantém uma concessionária no tradicional Malecón, avenida à beira mar onde as pessoas passeiam no fim da tarde para assistir o pôr do sol e tomar um refrescante banho de mar.
Por isso, mesmo com todo o interesse das montadoras dos EUA provocado pela abertura das relações com seu país, a curto prazo é difícil esperar que alguma empresa se instale em Cuba, porque a falta de estrutura ainda é muito grande no País, como boas estradas, logística, rede de distribuição, burocracia.
Outro fator impeditivo é o poder aquisitivo da população; poucos têm hoje condições de comprar um carro zero. O grande nicho pode ser o setor de turismo, atualmente o mais importante da economia cubana e onde o dinheiro circula.
Há grande demanda de veículos comerciais, para uso nos traslados de turistas, como vans e ônibus de rodoviários. E também no transporte público, coletivo ou individual (táxis).
Situação dos dois países
O restabelecimento das relações entre os dois países permite que cidadãos estadunidenses possam visitar Cuba, mas as relações comerciais ainda são proibidas pelo embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos há 53 anos (7 de fevereiro de 1962). Em 1999, o presidente Bill Clinton ampliou o embargo proibindo empresas estadunidenses comercializar com Cuba a valores superiores a 700 milhões de dólares anuais. A medida está em vigor até hoje.
O embargo é formalmente condenado pelas Nações Unidas, mas defendido por EUA e Israel.
A extinção do embargo só será efetivada com a aprovação do Congresso estadunidense.
Re: Cuba
Enviado: Sex Abr 10, 2015 7:31 pm
por Wingate
Primeira mulher que ascendeu ao generalato na Bolívia - filha do comandante boliviano que caçou Che Guevara:(não sei se poderia ser aplicado a este tópico).
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... o-pais.htm
Wingate
Re: Cuba
Enviado: Sáb Abr 11, 2015 6:13 am
por P44
Aperto de mão histórico. Obama e Raul Castro cumprimentam-se na abertura da Cimeira das Américas
Ler mais:
http://expresso.sapo.pt/aperto-de-mao-h ... z3WzSkQsQO
Re: Cuba
Enviado: Sáb Abr 11, 2015 6:21 am
por Wingate
Penguin escreveu:Montadoras dos EUA estão de olho em Cuba
Joel Leite 03/02/2015
– Restabelecimento das relações entre os dois países leva indústria a planejar operações na ilha, mas embargo ainda persiste
Por ocasião do Salão de Detroit, no início do mês, dirigentes de várias montadoras mostraram interesse em iniciar operações de produção de veículos em Cuba, na esteira da abertura política proporcionada pela retomada das relações entre estadunidenses e cubanos, conforme a agência Flash de Motor.
Cuba desperta interesse das montadoras porque o país não tem produção e a importação é reduzida. Além disso, a frota é muito pequena e ainda circulam pelas ruas carros velhos, sem condições de serem reformados e poluindo o meio ambiente.
Patrick Morrisey, porta-voz da GM, disse à agência France Press que a montadora está atenta à evolução dos acontecimentos que iniciaram uma nova fase no relacionamento de Cuba com os Estados Unidos: “Vamos examinar qualquer oportunidade que possa surgir em Cuba”, disse.
A Ford também demonstrou interesse na retomada das relações entre os dois países: “Eles vão determinar o impacto que a retomada das relações terão para a indústria automobilística. Não descartamos nada”, disse a porta-voz da empresa Christine Becker.
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER ÁLBUM ESPECIAL
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER ÁLBUM ESPECIAL
Michael Koo, executivo da Kia, comentou que a montadora vai esperar o andamento das relações; disse que a retomada das relações vai criar oportunidades no mercado cubano.
“Sem dúvida, Cuba é um oásis de crescimento para a indústria automobilística” expressou o analista estadunidense Akshay Anand, certamente com uma boa dose de otimismo. Isso porque, não há sinais – exceto a retomada das relações e o provável fim do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos há mais de 50 anos – de uma explosão de crescimento na ilha.
A favor da sua expectativa, Akshay Anand avalia que os cubanos apreciam carros e necessitam renovar a frota, substituindo os carros da década de 50. Aqui também há certo exagero. Os carros dos anos 50 ainda rodam, sim, pelas ruas de La Havana, mas hoje já são raridade. A maioria dos carros de passeio que circula nas cidades cubanas foram comprados após a Revolução. Várias marcas européias atuam no país, com destaque para a francesa Peugeot e a italiana Fiat, que mantém uma concessionária no tradicional Malecón, avenida à beira mar onde as pessoas passeiam no fim da tarde para assistir o pôr do sol e tomar um refrescante banho de mar.
Por isso, mesmo com todo o interesse das montadoras dos EUA provocado pela abertura das relações com seu país, a curto prazo é difícil esperar que alguma empresa se instale em Cuba, porque a falta de estrutura ainda é muito grande no País, como boas estradas, logística, rede de distribuição, burocracia.
Outro fator impeditivo é o poder aquisitivo da população; poucos têm hoje condições de comprar um carro zero. O grande nicho pode ser o setor de turismo, atualmente o mais importante da economia cubana e onde o dinheiro circula.
Há grande demanda de veículos comerciais, para uso nos traslados de turistas, como vans e ônibus de rodoviários. E também no transporte público, coletivo ou individual (táxis).
Situação dos dois países
O restabelecimento das relações entre os dois países permite que cidadãos estadunidenses possam visitar Cuba, mas as relações comerciais ainda são proibidas pelo embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos há 53 anos (7 de fevereiro de 1962). Em 1999, o presidente Bill Clinton ampliou o embargo proibindo empresas estadunidenses comercializar com Cuba a valores superiores a 700 milhões de dólares anuais. A medida está em vigor até hoje.
O embargo é formalmente condenado pelas Nações Unidas, mas defendido por EUA e Israel.
A extinção do embargo só será efetivada com a aprovação do Congresso estadunidense.
Uma coisa é certa - os cubanos são os melhores mecânicos do mundo, para manterem ativa uma frota datada da década de 50.
Wingate