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Mensagem
por Ilya Ehrenburg » Seg Set 14, 2009 3:16 pm
É bem verdade, que com poucos portos e uma nação com a maior extensão territorial que abraça mais de um continente, a arma submarina seria lógica escolha em detrimento de uma aviação naval, ainda mais, porque a saudosa URSS, que hoje tem a Mãe Rússia como herdeira, não precisava de bastiões flutuantes para controlar as áreas adjacentes das nações livres, ao contrário dos lacaios do capital, que escravizam os países que almejam soberania plena e um futuro para os seus.
Compreendo que unidades flutuantes, sejam necessárias e que o Porta-aviões seja fundamental para imposição de controle sobre uma determinada área. No entanto, a sombra fugidia de um tubarão de aço, questiona e derruba tamanha imponência alada e naval.
Dá-se que o componente básico da Jeune École, é impor um desequilíbrio a uma força naval superior. Atacar as linhas de comércio serve não só para sufocar, mas também para forçar o desmembramento de tal força naval, que terá, obrigatoriamente, que se estender, mas escoltar e proteger as linhas de comunicação. Submarinos, ainda inexistentes na época da formulação da Jeune École, prestam-se com perfeição para isto.
Um exemplo cabal deu-se na Guerra contra as hostes hitleristas. No Atlântico, os aliados da Mãe Rússia sofreram enormemente para deter as assassinas armas submarinas alemãs. Albion quase pereceu, sufocada!
Creio senhores, que no mar, os submarinos sejam hoje, a chave para vitória. É sintomático que o Grandioso Governo do Brasil, na imponente figura do Presidente Luís Inácio, disso tenha se apercebido, realizando em prol da nação um vultoso contrato com os franceses, visando equipar-se com notáveis submersíveis.
Em contrapartida, observa-se que a grande aquisição naval do antecessor entreguista, foi o velho e necessitado de reformas, Foch. O nosso majestoso São Paulo, que se diga, após uma minuciosa reforma, apresenta galhardamente, perfeitas condições de navegabilidade. Um ponto para nossa engenharia naval.
Brasil, avante!
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!