czarccc escreveu:Slip Junior escreveu:
Acho que "fabricado" está bem longe de ser o termo correto. Acho pouco próvavel que se transfira qualquer coisa realmente da "fabricação" que é feito hoje no Brasil para a unidade de lá. Entendo que a fuselagem continuaria sendo fabricada aqui e a integração de sistemas continuaria sendo realizada pelo pessoal brasileiro (talvez em parceria com algum parceiro norte-americano), enquanto os sistemas seriam fabricados pelos fornecedores definidos pelo DoD.
Abraços
Pessoas, não estava acompanhando essa discussão antes, mas eis que aqui caio de pára-quedas.
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Fiz uma visita no site da Hawker Beechcraft e achei esses pdfs:
http://www.hawkerbeechcraft.com/militar ... t_pc_9.pdf
http://www.hawkerbeechcraft.com/militar ... Update.pdf
Mês passado o Marrocos se tornou o primeiro cliente do T-6C. Como pode ser visto no segundo pdf, o T-6C ou AT-6 possuirá três MFDs, sete pontos duros para cargas externas, opção para motorização de 1.600 shp, metralhadora .50, canhão de 20mm, capacidade de carregar bombas burras e guiadas, foguetes e mísseis, uma avançada aviônica, incluindo até um MAW IR, em conjunto com contra-medidas, suite de comunicação completa, sistema de missão adaptado do A-10, etc. Enfim, esse projeto, na minha opinião, não fica devendo em nada ao Super Tucano. Ouso ir além, suas especificações "parecem" ter uma origem certa, exatamente o melhor avião da categoria no mercado, nada mais nada menos que o próprio Super Tucano. Daí aquela mardita companheira de anos que habita a região posterior da minha orelha quase leva metade dela numa bocada! Êta pulguinha safada! Me explico. Não seria toda essa campanha de testes operacionais com o Super Tucano na USN e na Mercenários SA uma forma de avaliar virtudes e soluções do melhor produto no mercado, bem como limitações observadas e com isso aplicar os conhecimentos adiquiridos no produto Madinusa da Silva? Isso minimizaria custos, riscos e prazos de desenvolvimento do produto nacional. O anjinho insiste em dizer que isso é pura paranóia, mas de forma muito mais insistente, o capetinha e sua fiel escudeira, a pulga, afirmam o contrário.
Corolário da Teoria da Conspiração:
É interessante notar também que as vendas do PC-9, ainda que na sua versão modernizada, arrefeceram. Até mesmo o "warbird" PC-21 não engrena nem com reza braba. Enquanto o pomposo Texam II tem um anúncio de venda após o outro. Não que a Pilatus não esteja satisfeita com seus royalties. Certamente isso muito lhe agrada, assim como lhe agradou a bolada do JPATS. Mas por outro lado ela pode ter decretado, em júbilo, sua morte no segmento de turboélices de treinamento avançado e ataque leve. Pelo menos é o que eu vislumbro diante do fracasso do PC-21 até o momento. Começo a achar que perder o JPATS não foi tão ruim para a Embraer. Colômbia, Chile, Indonésia, América Central SA, entre outros potenciais clintes do Super Tucano estariam provavelmente voando de Texam II, com DNA brasileiro, a versão da Embraer talvez voasse por aqui e em um outro país qualquer, sabe-se lá... Se com um PC-9 plus advanced, com todas as limitações do PC-9 frente ao Super Tucano, os caras tão vendendo mais que Itubaína no deserto, imagina se o Texam II fosse descendente do Tucanão. Seria domínio total do mercado. Eu sempre me digo e repito, relações entre nações são movidas por interesses, não há santinhos e bons samaritanos, mantras nesse sentido, mas nunca escapo do clichê do grande irmão sacana do norte, sabe cumé, gato escaldado tem medo de água fria (festival do clichê!). Os caras nos sacaneiam a muito tempo. No caso específico da aviação, desde os idos de 1900, com um par deles que lançou uma pedra que permanecia no ar um pouco mais que as outras... Eles chamam de o primeiro avião, título que, adotando-se os mesmo critérios, também merecem as dobraduras "voadoras" da minha infância, que, lançadas pela força dos meus braços, permaneciam no ar mais que as pedras, o que muito me facinava...
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Pode ser que seja excessivamente acético, mas a doçura da infância a muito me deixou...
Virei poeta!
Saudações