Qual o futuro da infantaria brasileira?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#46 Mensagem por Guerra » Ter Mai 08, 2007 12:35 pm

Raposa_do_Deserto escreveu:SALVE SALVE Sgt Guerra...
Me exclareça uma duvida:
Estou na OM de SP no 2 BIL(Batalhão de Infantaria Leve) na regiao de São Vicente onde antigamente era 2BC(Batalhão de Caçadores) e pelo meu conhecimento, futuramente nao sei em que periodo de tempo o 2BIL tera a incorporação de uma Infantaria Mecanizada porem venho a pensar que numa regiao Urbana de grande densidade populacional isso seria adequada na sua funçao como base de operaçoes GLO?
----------
"SALVE SALVE"


Raposa, onde você viu isso?
Com relação as operações GLO, eu acho que a melhor tropa para GLO são as mecanizadas. Angola e Haiti estão ai para provar.




A.K. for T-7
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#47 Mensagem por A.K. for T-7 » Ter Mai 08, 2007 8:29 pm

Carcará escreveu:
Alexandre Beraldi escreveu:
Pedro Gilberto escreveu:Beraldi,
sua sugestão para a composição do pelotação é muito boa, acho que aqui todos concordam com alguma variação menor de acordo com a preferência do freguês... :)

Agora escalando o ao nível de unidade, como imagina a composição de um possível Batalhão Infantaria Mecanizada no EB? e uma Brigada?

Me lembro de outro post que teceu bons comentou sobre as Brigadas Stryker do US Army; poderia ser uma referência para a composição de uma BIMEC no EB?

[]´s


Pessoal,

Eu tenho tudo de cabeça, porém estou sem tempo para passar agora. Esta semana para mim vai ser f..., então só vou poder fazer "incursões ocasionais" pelo fórum... aguardem...


Amigo Beraldi,

Se eu pensar em colete balístico, já estaremos no campo dos sonhos ou é possível?

Grande Abraço!

Mascarenhas


O colete padrão do EB agora é uma cópia do Interceptor, fabricado por três empresas Taurus, CBC e Imbra-armor. Na LAAD estava lá o modelo no mostruário destes três fabricantes, dizendo "Colete Nível III padrão do Exército Brasileiro"

Segue uma foto que tirei na LAAD:

Imagem




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#48 Mensagem por Kratos » Ter Mai 08, 2007 10:01 pm

Tem mais fotos que você tirou lá na LAAD.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#49 Mensagem por Koslova » Ter Mai 08, 2007 10:56 pm

Qual é na visão de vocês a necessidade de um programa no EB de modernização do soldado. Ele é necessário? Se sim, qual seria seu leque de equipamentos básicos?




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#50 Mensagem por Kratos » Ter Mai 08, 2007 11:08 pm

Koslova escreveu:Qual é na visão de vocês a necessidade de um programa no EB de modernização do soldado. Ele é necessário? Se sim, qual seria seu leque de equipamentos básicos?


O Beraldi já teceu alguns comentários bastante interessantes à respeito disso, seria substituir o FAL por um 5.56 fabricado no Brasil, substituir o FAP (fuzil metralhador) por uma Minimi, substituir os velhos cintos NA por algo mais moderno que isso, empregar em larga escala nossa versão do interceptor para a tropa e se possível substituir as atuais pistolas 9mm por um calibre mais forte, tipo o .45.




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#51 Mensagem por Piffer » Ter Mai 08, 2007 11:14 pm

Kratos escreveu:
Koslova escreveu:Qual é na visão de vocês a necessidade de um programa no EB de modernização do soldado. Ele é necessário? Se sim, qual seria seu leque de equipamentos básicos?


O Beraldi já teceu alguns comentários bastante interessantes à respeito disso, seria substituir o FAL por um 5.56 fabricado no Brasil, substituir o FAP (fuzil metralhador) por uma Minimi, substituir os velhos cintos NA por algo mais moderno que isso, empregar em larga escala nossa versão do interceptor para a tropa e se possível substituir as atuais pistolas 9mm por um calibre mais forte, tipo o .45.


Destes itens, eu colocaria numa prioridade:

1 - Substituição do FAP (se fosse pela Minimi, acarretaria obrigatoriamente na substituição do fuzil também)

2 - Colete balístico

3 - Fuzil

4 - Equipamento individual

5 - Pistola (não vejo necessidade de trocar)

Abraços,




Carpe noctem!
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#52 Mensagem por Brasileiro » Qua Mai 09, 2007 12:04 am

Piffer escreveu:
Kratos escreveu:
Koslova escreveu:Qual é na visão de vocês a necessidade de um programa no EB de modernização do soldado. Ele é necessário? Se sim, qual seria seu leque de equipamentos básicos?


O Beraldi já teceu alguns comentários bastante interessantes à respeito disso, seria substituir o FAL por um 5.56 fabricado no Brasil, substituir o FAP (fuzil metralhador) por uma Minimi, substituir os velhos cintos NA por algo mais moderno que isso, empregar em larga escala nossa versão do interceptor para a tropa e se possível substituir as atuais pistolas 9mm por um calibre mais forte, tipo o .45.


Destes itens, eu colocaria numa prioridade:

1 - Substituição do FAP (se fosse pela Minimi, acarretaria obrigatoriamente na substituição do fuzil também)

2 - Colete balístico

3 - Fuzil

4 - Equipamento individual

5 - Pistola (não vejo necessidade de trocar)

Abraços,


Olá Piffer, você esqueceu de um importantíssimo ítem: Os Equipamentos de visão noturna.
Talvez até um equipamento individual de comunicação para as FAR.
Outro ponto que não deve ser esquecido é quanto ao treinamento da tropa, a implantação dos equipamentos de simulação por laser e sensores no corpo seria altamente desejável, mesmo que apenas nas tropas de elite.

Creio que isso que você disse seria a opção de modernização mais palpável na atual realidade.
Quanto à necessidade de tal modernização. Não há dúvidas que é tremendamente necessário.


abraços]




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#53 Mensagem por Piffer » Qua Mai 09, 2007 7:08 am

Eu só coloquei na minha prioridade aqueles itens que o Kratos propôs.

Se eu for elucubrar aqui, vou achar dezenas de outros itens. Uma coisa simples: a marmita para as refeições, que é do mesmo modelo de antes da 2ª GM.

Abraços,




Carpe noctem!
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#54 Mensagem por Guerra » Qua Mai 09, 2007 3:14 pm

Grupo de Apoio (x1):

* Atirador MAG1 (Cb)
- Armamento: Metralhadora MAG e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Visor Termal CTEx e cano sobressalente

* Municiador 1 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: Tripé para Mtr MAG, OVN

* Atirador MAG2 (Cb)
- Armamento: Metralhadora MAG e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Visor Termal CTEx e cano sobressalente

* Municiador 2 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: Tripé para Mtr MAG, OVN

* Atirador Can SR (Cb)
- Armamento: Canhão Sem Recuo Carl Gustaf M3 e Fuzil MD 97L
- Equipamento: Intensificador de luz para a luneta de tiro

* Municiador 1 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: OVN

* Municiador 2 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: OVN

Obs: o Sgt Adj, apesar de estar alocado ao Gp Cmdo, é o comandante do Grupo de Apoio, que tem seu emprego sob orientação do Cmt de Pel





O modelo do Beraldi chama a atenção por um detalhe. Ele colocou as armas de apoio como orgânicas do pelotão.
Se vocês reparem o pelotão mecanizado, o comandante (do pelotão) tem todas as armas a mão. No caso da cavalaria que é organizada para um combate de encontro o ideal é que se esteja preparado para todas as eventualidades do combate. Outro dia eu li uma reportagem de um cmt de pelotão mecanizado do EB contando sobre sua experiência no exterior e ele comentou da necessidade do pelotão ter todos os meios em reforço como orgânicos.
No caso da infantaria mecanizada é preciso colocar em discussão até onde é vantajoso estar organizada dessa forma. A infantaria de forma geral tem uma experiência positiva com a MAG. Mas a MAG tinha já tinha um meio caminho andado. A MAG era orgânica do pelotão de apoio, mas sua forma de emprego geralmente era em reforço. Isso gerava até uma situação interessante. Na selva onde as missões são em maior quantidade, como o pelotão de apoio tinha 2 peças de MAG, quando era exercício nenhum pelotão queria levar a MAG, mas quando era missão real a briga era ao contrário.
Eu acredito que existem vantagens e desvantagens. A maior vantagem, assim como no caso da MAG, é o aumento do poder de fogo do pelotão e da companhia, devido ao acréscimo de uma peça na companhia. Outra vantagem é simplificação no planejamento do cmt de companhia, que não vai precisar quebrar a cabeça na distribuição de meios; e rapidez na decisão para tropa mecanizada é fundamental. A desvantagem é o aumento nas atribuições do cmt de pelotão. O Cmt do pelotão de apoio é uma peça chave no plano de fogos da companhia, se parte das missões do cmt do pelotão de apoio migrar junto com a arma para o pelotão de fuzileiros, isso vai gerar um problema. No caso da MAG esse problema não ocorreu, porque o plano de fogos da MAG é muito simples. No caso do canhão é mais complicado. O Btl mecanizado com certeza terá um pelotão anticarro, e os fogos das armas anticarro das subunidades (nesse caso dos pelotões) tem que estar em sintonia com esses, é ai que entra a figura do cmt do pelotão de apoio. Existem outras formas de emprego além do reforço, como apoio direto e ação de conjunto. Em alguns casos as armas ficam no pelotão, mas ficam subordinadas para fins logísticos ao pelotão de apoio. Talvez essa fosse uma boa saída. Colocar a arma como orgânica, mas em determinadas situações (defensiva, por exemplo, quando as armas de apoio tem que dar no pinote antes dos fuzileiros) a comando do pelotão de apoio (que ainda vai existir devido ao MRT 81). Uma forma invertida do que acontece hoje, (ao invés de receber seria retirado os meios do pelotão). Resumindo seria fazer um meio termo.
A idéia de colocar o adjunto com função de comandar uma fração tb é complicada. O adjunto é peça chave. No comando e controle de todo pelotão de infantaria a parte do comando esta para o cmt do pelotão, assim como a parte do controle esta para o adjunto. E além das atribuições “administrativas” do adjunto, como controlar efetivo, distribuir e redistribuir munição etc, ele tem algumas funções táticas. No pelotão Blindado, por exemplo, quando a tropa esta lutando desembarcada é o adjunto que esta conduzindo os blindados. Tem que ver como ficaria numa infantaria mecanizada. Mas a idéia não é absurda. É mais ou menos isso que acontece na Infantaria Blindada. Num ataque coordenado as VBTP parecem ônibus urbano, na maioria dos casos vai parando no meio do caminho e deixando as armas de apoio e é o adjunto que arrebanha o pessoal depois do ataque.

para ser dividido em quatro VBTP-MR


Qual a sua idéia para distribuir esse pessoal nas 4 VBTPs? Será que não é o caso de acrescentar uma VBTP?



Qual é na visão de vocês a necessidade de um programa no EB de modernização do soldado. Ele é necessário? Se sim, qual seria seu leque de equipamentos básicos?


Eu acho que um programa assim é importante para dar projeção ao país, desenvolver nossas tecnologias, mas o que o EB precisa com mais urgência é de um programa de modernização (acho que a palavra correta seria até “adequação”) das frações de infantaria. Depois sim, ou quem sabe até paralelo a essa “modernização”, desenvolver um programa de modernização de soldado.

Olá Piffer, você esqueceu de um importantíssimo ítem: Os Equipamentos de visão noturna.
Talvez até um equipamento individual de comunicação para as FAR.
Outro ponto que não deve ser esquecido é quanto ao treinamento da tropa, a implantação dos equipamentos de simulação por laser e sensores no corpo seria altamente desejável, mesmo que apenas nas tropas de elite.


Eu discordo do equipamento de comunicação para as FAR. A não ser os Comandos nenhuma tropa brasileira esta capacitada a operar como se fosse uma unidade independente, por isso um sistema de comunicação individual seria inútil.
Quanto aos equipamentos de simulação, o EB possui um centro para combate simulado, onde as tropas de elite e pronto emprego são avaliados. O EB tem dado muita atenção a essa parte de simulação de combate em todos os escalões.




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#55 Mensagem por A.K. for T-7 » Qua Mai 09, 2007 10:45 pm

SGT GUERRA escreveu:
Grupo de Apoio (x1):

* Atirador MAG1 (Cb)
- Armamento: Metralhadora MAG e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Visor Termal CTEx e cano sobressalente

* Municiador 1 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: Tripé para Mtr MAG, OVN

* Atirador MAG2 (Cb)
- Armamento: Metralhadora MAG e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Visor Termal CTEx e cano sobressalente

* Municiador 2 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: Tripé para Mtr MAG, OVN

* Atirador Can SR (Cb)
- Armamento: Canhão Sem Recuo Carl Gustaf M3 e Fuzil MD 97L
- Equipamento: Intensificador de luz para a luneta de tiro

* Municiador 1 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: OVN

* Municiador 2 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: OVN

Obs: o Sgt Adj, apesar de estar alocado ao Gp Cmdo, é o comandante do Grupo de Apoio, que tem seu emprego sob orientação do Cmt de Pel





O modelo do Beraldi chama a atenção por um detalhe. Ele colocou as armas de apoio como orgânicas do pelotão.
Se vocês reparem o pelotão mecanizado, o comandante (do pelotão) tem todas as armas a mão. No caso da cavalaria que é organizada para um combate de encontro o ideal é que se esteja preparado para todas as eventualidades do combate. Outro dia eu li uma reportagem de um cmt de pelotão mecanizado do EB contando sobre sua experiência no exterior e ele comentou da necessidade do pelotão ter todos os meios em reforço como orgânicos.
No caso da infantaria mecanizada é preciso colocar em discussão até onde é vantajoso estar organizada dessa forma. A infantaria de forma geral tem uma experiência positiva com a MAG. Mas a MAG tinha já tinha um meio caminho andado. A MAG era orgânica do pelotão de apoio, mas sua forma de emprego geralmente era em reforço. Isso gerava até uma situação interessante. Na selva onde as missões são em maior quantidade, como o pelotão de apoio tinha 2 peças de MAG, quando era exercício nenhum pelotão queria levar a MAG, mas quando era missão real a briga era ao contrário.
Eu acredito que existem vantagens e desvantagens. A maior vantagem, assim como no caso da MAG, é o aumento do poder de fogo do pelotão e da companhia, devido ao acréscimo de uma peça na companhia. Outra vantagem é simplificação no planejamento do cmt de companhia, que não vai precisar quebrar a cabeça na distribuição de meios; e rapidez na decisão para tropa mecanizada é fundamental. A desvantagem é o aumento nas atribuições do cmt de pelotão. O Cmt do pelotão de apoio é uma peça chave no plano de fogos da companhia, se parte das missões do cmt do pelotão de apoio migrar junto com a arma para o pelotão de fuzileiros, isso vai gerar um problema. No caso da MAG esse problema não ocorreu, porque o plano de fogos da MAG é muito simples. No caso do canhão é mais complicado. O Btl mecanizado com certeza terá um pelotão anticarro, e os fogos das armas anticarro das subunidades (nesse caso dos pelotões) tem que estar em sintonia com esses, é ai que entra a figura do cmt do pelotão de apoio. Existem outras formas de emprego além do reforço, como apoio direto e ação de conjunto. Em alguns casos as armas ficam no pelotão, mas ficam subordinadas para fins logísticos ao pelotão de apoio. Talvez essa fosse uma boa saída. Colocar a arma como orgânica, mas em determinadas situações (defensiva, por exemplo, quando as armas de apoio tem que dar no pinote antes dos fuzileiros) a comando do pelotão de apoio (que ainda vai existir devido ao MRT 81). Uma forma invertida do que acontece hoje, (ao invés de receber seria retirado os meios do pelotão). Resumindo seria fazer um meio termo.
A idéia de colocar o adjunto com função de comandar uma fração tb é complicada. O adjunto é peça chave. No comando e controle de todo pelotão de infantaria a parte do comando esta para o cmt do pelotão, assim como a parte do controle esta para o adjunto. E além das atribuições “administrativas” do adjunto, como controlar efetivo, distribuir e redistribuir munição etc, ele tem algumas funções táticas. No pelotão Blindado, por exemplo, quando a tropa esta lutando desembarcada é o adjunto que esta conduzindo os blindados. Tem que ver como ficaria numa infantaria mecanizada. Mas a idéia não é absurda. É mais ou menos isso que acontece na Infantaria Blindada. Num ataque coordenado as VBTP parecem ônibus urbano, na maioria dos casos vai parando no meio do caminho e deixando as armas de apoio e é o adjunto que arrebanha o pessoal depois do ataque.

para ser dividido em quatro VBTP-MR


Qual a sua idéia para distribuir esse pessoal nas 4 VBTPs? Será que não é o caso de acrescentar uma VBTP?



Guerra,

Quanto ao Gp de Apoio:

Uma possibilidade para melhor coordenar os fogos seria a criação de um Cmt de Gp de Apoio, que seria um 2º ou 3º Sgt, deixando o Sgt Adjunto com suas funções habituais. Para manter o efetivo em 40 combatentes, eu excluiria o atirador da equipe de caçadores, mantendo o observador com a função de observador avançado de artilharia, para, sob o comando do Cmt Pel, solicitar e guiar os fogos de morteiro do Pel de Apoio da Cia e do Pel de Morteiros do Btl e, dependendo da situação, dos GAC. Tiraria a Minimi Para dele, que só teria razão de ser no caso de operações mais destacadas do Pel (como faria no caso de agir em dupla com o caçador), armando-o com um MD-97 L e deixando-o para assessorar diretamente o Cmt Pel no tocante ao apoio de fogo.

O Can SR, no caso que propus, é uma arma anti-carro de emergência, só para o caso de a força blindada inimiga conseguir chegar "em cima" do Pel Infa Mec. Seu uso principal seria no apoio a assaltos, destruindo as posições de metralhadoras inimigas (munição HE551) e seus abrigos ou trincheiras (munição HEAT751C), bem como apoiar a progressão da tropa em combate urbano de alta intensidade, utilizando a munição HEDP552 no modo de detonação simultânea de suas cargas para abrir buracos nas paredes de prédios urbanos, permitindo a entrada da tropa em construções por vias menos óbvias, e no modo de detonação sequencial para perfurar as paredes das construções, detonando a carga principal de fragmentação em seu interior, para "limpar o ambiente" de combatentes inimigos...

Os fogos anti-carro primários seriam responsabilidade das duas peças de MSS 1.2 (um posto de tiro e mais dois municiadores por cada peça) orgânicas do Pelotão de Apoio da Companhia (que eu vou discriminar em breve).

A idéia principal do Batalhão Infa Mec é criar uma força intermediária entre um Batalhão de Infantaria Motorizada e um Regimento de Cavalaria Mecanizada, uma força híbrida com modus operandi tático similar a um Batalhão de Infantaria Blindado, mas com capacidade de, se necessário, fazer uso de sua grande mobilidade (quase estratégica), velocidade e blindagem, e ser lançado em ação de forma independente para, por exemplo, apoiar um Batalhão de Infantaria Leve que esteja bem avançado e em dificuldades, fazendo a ligação. Daí a importância desta Unidade já contar com todo apoio eventualmente necessário organicamente em sua estrutura. É um conceito novo, como o Btl Stryker, que precisa ser ensaiado e desenvolvido, mas que, acredito eu, tem potencial para revolucionar a aplicação do poder de combate.




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#56 Mensagem por Bolovo » Qua Mai 09, 2007 11:07 pm

Alexandre Beraldi escreveu:O colete padrão do EB agora é uma cópia do Interceptor, fabricado por três empresas Taurus, CBC e Imbra-armor. Na LAAD estava lá o modelo no mostruário destes três fabricantes, dizendo "Colete Nível III padrão do Exército Brasileiro"

Segue uma foto que tirei na LAAD:

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Não conhecia! Será de dotação total no EB? Os Interceptor americanos que usamos no Haiti serão substituídos por esse? E o CFN?! Gostei cara... se for igual o Interceptor, nacional e mais barato, será um grande salto de qualidade, ainda mais incorporando MOLLE e todas essas novidades legais.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#57 Mensagem por Einsamkeit » Qua Mai 09, 2007 11:55 pm

Civil pode comprar Nivel III?




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness

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#58 Mensagem por scyther » Sex Mai 11, 2007 5:43 am

pessoal, e o dragon skin da pinnacle, é bom tb? os vídeos q vi desse colete são incríveis. o q vcs acham/sabem sobre ele?
http://www.pinnaclearmor.com/body-armor/dragon-skin.php




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#59 Mensagem por zela » Sex Mai 11, 2007 11:26 am

scyther escreveu:pessoal, e o dragon skin da pinnacle, é bom tb? os vídeos q vi desse colete são incríveis. o q vcs acham/sabem sobre ele?
http://www.pinnaclearmor.com/body-armor/dragon-skin.php


Dizem que é caro, e perdeu para o Interceptor numa concorrência polêmica feita pelo exército americano. De qualquer maneira, pelo documentário no Discovery e pelos vídeos na net, acho ele bastante resistente, além de maleável.

P.S: no vídeo do Discovery Channel ele aguentou uma explosão de granada à queima roupa, mesmo depois de surrado com uma porrada de tiros de fuzil :shock:




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#60 Mensagem por Kratos » Sex Mai 11, 2007 12:08 pm

zela escreveu:
scyther escreveu:pessoal, e o dragon skin da pinnacle, é bom tb? os vídeos q vi desse colete são incríveis. o q vcs acham/sabem sobre ele?
http://www.pinnaclearmor.com/body-armor/dragon-skin.php


Dizem que é caro, e perdeu para o Interceptor numa concorrência polêmica feita pelo exército americano. De qualquer maneira, pelo documentário no Discovery e pelos vídeos na net, acho ele bastante resistente, além de maleável.

P.S: no vídeo do Discovery Channel ele aguentou uma explosão de granada à queima roupa, mesmo depois de surrado com uma porrada de tiros de fuzil :shock:


Pois é, é um episódio do Future Weapons, vi a cena e fiquei assim:

[040]

Ouvi um rumor que a USAF está considerando seriamente dotar sua infantaria de Dragon Skins, no lugar do Interceptor do USArmy e do USMC.




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