Grupo de Apoio (x1):
* Atirador MAG1 (Cb)
- Armamento: Metralhadora MAG e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Visor Termal CTEx e cano sobressalente
* Municiador 1 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: Tripé para Mtr MAG, OVN
* Atirador MAG2 (Cb)
- Armamento: Metralhadora MAG e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Visor Termal CTEx e cano sobressalente
* Municiador 2 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: Tripé para Mtr MAG, OVN
* Atirador Can SR (Cb)
- Armamento: Canhão Sem Recuo Carl Gustaf M3 e Fuzil MD 97L
- Equipamento: Intensificador de luz para a luneta de tiro
* Municiador 1 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: OVN
* Municiador 2 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: OVN
Obs: o Sgt Adj, apesar de estar alocado ao Gp Cmdo, é o comandante do Grupo de Apoio, que tem seu emprego sob orientação do Cmt de Pel
O modelo do Beraldi chama a atenção por um detalhe. Ele colocou as armas de apoio como orgânicas do pelotão.
Se vocês reparem o pelotão mecanizado, o comandante (do pelotão) tem todas as armas a mão. No caso da cavalaria que é organizada para um combate de encontro o ideal é que se esteja preparado para todas as eventualidades do combate. Outro dia eu li uma reportagem de um cmt de pelotão mecanizado do EB contando sobre sua experiência no exterior e ele comentou da necessidade do pelotão ter todos os meios em reforço como orgânicos.
No caso da infantaria mecanizada é preciso colocar em discussão até onde é vantajoso estar organizada dessa forma. A infantaria de forma geral tem uma experiência positiva com a MAG. Mas a MAG tinha já tinha um meio caminho andado. A MAG era orgânica do pelotão de apoio, mas sua forma de emprego geralmente era em reforço. Isso gerava até uma situação interessante. Na selva onde as missões são em maior quantidade, como o pelotão de apoio tinha 2 peças de MAG, quando era exercício nenhum pelotão queria levar a MAG, mas quando era missão real a briga era ao contrário.
Eu acredito que existem vantagens e desvantagens. A maior vantagem, assim como no caso da MAG, é o aumento do poder de fogo do pelotão e da companhia, devido ao acréscimo de uma peça na companhia. Outra vantagem é simplificação no planejamento do cmt de companhia, que não vai precisar quebrar a cabeça na distribuição de meios; e rapidez na decisão para tropa mecanizada é fundamental. A desvantagem é o aumento nas atribuições do cmt de pelotão. O Cmt do pelotão de apoio é uma peça chave no plano de fogos da companhia, se parte das missões do cmt do pelotão de apoio migrar junto com a arma para o pelotão de fuzileiros, isso vai gerar um problema. No caso da MAG esse problema não ocorreu, porque o plano de fogos da MAG é muito simples. No caso do canhão é mais complicado. O Btl mecanizado com certeza terá um pelotão anticarro, e os fogos das armas anticarro das subunidades (nesse caso dos pelotões) tem que estar em sintonia com esses, é ai que entra a figura do cmt do pelotão de apoio. Existem outras formas de emprego além do reforço, como apoio direto e ação de conjunto. Em alguns casos as armas ficam no pelotão, mas ficam subordinadas para fins logísticos ao pelotão de apoio. Talvez essa fosse uma boa saída. Colocar a arma como orgânica, mas em determinadas situações (defensiva, por exemplo, quando as armas de apoio tem que dar no pinote antes dos fuzileiros) a comando do pelotão de apoio (que ainda vai existir devido ao MRT 81). Uma forma invertida do que acontece hoje, (ao invés de receber seria retirado os meios do pelotão). Resumindo seria fazer um meio termo.
A idéia de colocar o adjunto com função de comandar uma fração tb é complicada. O adjunto é peça chave. No comando e controle de todo pelotão de infantaria a parte do comando esta para o cmt do pelotão, assim como a parte do controle esta para o adjunto. E além das atribuições “administrativas” do adjunto, como controlar efetivo, distribuir e redistribuir munição etc, ele tem algumas funções táticas. No pelotão Blindado, por exemplo, quando a tropa esta lutando desembarcada é o adjunto que esta conduzindo os blindados. Tem que ver como ficaria numa infantaria mecanizada. Mas a idéia não é absurda. É mais ou menos isso que acontece na Infantaria Blindada. Num ataque coordenado as VBTP parecem ônibus urbano, na maioria dos casos vai parando no meio do caminho e deixando as armas de apoio e é o adjunto que arrebanha o pessoal depois do ataque.
para ser dividido em quatro VBTP-MR
Qual a sua idéia para distribuir esse pessoal nas 4 VBTPs? Será que não é o caso de acrescentar uma VBTP?
Qual é na visão de vocês a necessidade de um programa no EB de modernização do soldado. Ele é necessário? Se sim, qual seria seu leque de equipamentos básicos?
Eu acho que um programa assim é importante para dar projeção ao país, desenvolver nossas tecnologias, mas o que o EB precisa com mais urgência é de um programa de modernização (acho que a palavra correta seria até “adequação”) das frações de infantaria. Depois sim, ou quem sabe até paralelo a essa “modernização”, desenvolver um programa de modernização de soldado.
Olá Piffer, você esqueceu de um importantíssimo ítem: Os Equipamentos de visão noturna.
Talvez até um equipamento individual de comunicação para as FAR.
Outro ponto que não deve ser esquecido é quanto ao treinamento da tropa, a implantação dos equipamentos de simulação por laser e sensores no corpo seria altamente desejável, mesmo que apenas nas tropas de elite.
Eu discordo do equipamento de comunicação para as FAR. A não ser os Comandos nenhuma tropa brasileira esta capacitada a operar como se fosse uma unidade independente, por isso um sistema de comunicação individual seria inútil.
Quanto aos equipamentos de simulação, o EB possui um centro para combate simulado, onde as tropas de elite e pronto emprego são avaliados. O EB tem dado muita atenção a essa parte de simulação de combate em todos os escalões.