rodrigo escreveu:Por isso que é do Exército e não da polícia...
Não, o EB além de não comprar, força as polícias a comprarem.
Isso é uma comédia, mesmo! Os caras fazem umas armas de m... e ainda obrigam você a comprá-las pois, sendo uma empresa ligada ao EB, e sendo o EB o "regulamentador" do mercado, eles agem de forma a favorecer esta fabriqueta e a "protegida" Taurus, que conquistou esta condição nos 90 através de meios "não publicáveis", em detrimento de armas melhores e mais modernas. E aqui valem umas observações:
- quando disse fabiqueta, disse nos aspectos gerencial e de produção, ambos paleozóicos. "Ah, mas eles fazem a pistola do FBI". Fazem o ferrolho e a armação, porque é mais barato aqui. Depois mandam para a Springfield que, em sua linha de montagem e com seus armeiros especializados, fazem todo o ajuste do conjunto e colocam cano e bucha "match" não lembro agora de que fabricante, TODAS as molas Wilson, além de Beaver Tail, trava ambidestra, retém de ferrolho e de carregador, e os próprios carregadores, tudo da Wilson Combat...
- a Imbel e a Taurus vendem aqui o "refugo" do que vai para o exterior. Quem já teve uma Taurus PT qualquer coisa comprada aqui e também já viu uma PT-92, 99, 100 ou 101 das que é vendida nos EUA sabe bem o que eu estou falando. O mesmo vale para a Imbel: dê uma olhada na parte interna do ferrolho de uma Imbel e veja as marcas de fresa. Vai procurar isso numa Springfield... Sem contar a falta de respeito com o consumidor interno. Se há algum problema de construção ou segurança com a arma, falam que é o policial que é burro ou mal treinado. Sem contar que você compra a arma à vista (bem mais cara do que nos EUA) e os caras vão te entregar 6 a 9 meses depois, porque é mais importante para eles atender o consumidor estrangeiro - o que é bem evidenciado na diferença de qualidade de seus produtos. Mas eles podem, né? Afinal eles são os "donos da bola": regulamentam o mercado ao mesmo tempo que fabricam os produtos para suprir o mesmo mercado...
Só aqui mesmo.
Se isto aqui fosse sério, primeiro o EB parava com esta palhaçada de restrição de calibre, de restrição de importação, de restrição de instalação de fábricas e de utilizar uma legislação burocrática e arcaica para prejudicar as empresas estrangeiras que aqui quisessem se instalar, as empresas nacionais que quisessem começar a produzir armamento e as importadoras, de modo a facilitar ainda mais a vida dos pilantras de plantão da "indústria nacional" estabelecida, ao, por exemplo, querer submeter as armas estrangeiras de reconhecida reputação aos "testes de aprovação e segurança de Marambaia". Fala sério: lembro de uma vez, há um tempo atrás, que estavam fazendo estes "testes de aprovação" numa Uzi !!! Num país que fabricava a INA !!!!!!!!!!! É rir para não chorar.
Parem com a palhaçada de restringir tudo em termos de calibres e armas que se cria um mercado consumidor. Este mercado consumidor atrai empresários interessados em satisfazer os anseios do mercado e lucrar com isto. Uma legislação adequada, que estimula a fabricação local das armas, sem retringir sua possibilidade de fabricação à associação com empresas já existentes,
cria novas empresas de armas - e das munições para estas armas - ampliando e diversificando o parque fabril, e não restringindo- o a apenas três alvos estratégicos e bem delimitados no país (Tomahawk na CBC, na F5 da Imbel e na Taurus e acabou a sustentabilidade das FFAA...) Isto gera uma base segura e diversificada, apta a sustentar as FFAA e
criar produtos modernos e de qualidade para suprí-las (as FFAA) e o mercado, pois a modernidade e a qualidade são conseguidos em virtude das exigências de sobrevivência dentro de um mercado competitivo e pulsante, e não em virtude de um ROP do EB, que é um consumidor limitado e ocasional....
Mas o EB, com toda esta opressão e restrições, sufocando o mercado de armas nacional, está longe de entender a mais básica das leis, de fundo biológico, sociológico e Bíblico, a "lei da semeadura": Você colhe aquilo que você semeia.... Semeou o mercado de armas com esta mer... de legislação, vai colher a mer... do MD-97.
