Eu não disse isso:
O José Camargo afirmou em seu post que o desemprego é fruto das rigidezes do mercado de trabalho. Eu discordei da visão dele.
(Aliás, é Carneiro)
Poderia, por gentileza, recortar o post em que faço tal afirmação.
Sobre mercado de trabalho, o que disse foi isso:
uma empresa só contrata quando os custos do empregado são atrativos, não importa como é chamado o salário (ela olha o custo de contratação e, dependendo da elasticidade da oferta e da demanda por trabalho, pode ser o empregado que assume o ônus real dos direitos trabalhistas), no setor privado o que vale é o custo de contratação. Com salário mínimo ativo na restrição, o resultado é desemprego.
Há um Nobel que defende salário mínimo como fator de desemprego, mas para isso ele tem que estar ativo na restrição (ou seja, ser maior que o salário de equilíbrio).
Imagine que o governo fixe o salário mínimo em R$ 900,00, vc acha que isso não irá gerar desemprego? Minha posição é: salário não se aumenta por decreto. Eu não disse: o salário mínimo brasileiro (R$ 350,00) gera desemprego. Mas existem alguns mercados no Brasil onde o salário mínimo realmente está gerando/já gerou problemas, um exemplo é o da construção civil (engenheiro). O salário mínimo estipulado pelo CREA para engenheiro passou muito tempo acima do de mercado, o que os engenheiros faziam era negociar por fora, ou seja, na carteira o cara recebia o mínimo, mas na verdade recebia menos, tendo inclusive que bancar alguns “direitos”.
Com relação a quem paga os direitos trabalhistas, vale o mesmo que para os tributos. Não é o governo, mas as eslaticidades de mercado que definem quem arca com o ônus real. Isso quer dizer que a contra-parte do patrão no INSS pode na verdade estar saindo de um salário mais baixo para o empregado. Vou dar o exemplo adaptado do Mankiw: imagine a demanda por jatos executivos da Embraer e a oferta da Embraer. A Embraer não pode do dia para noite passar a fabricar ferro de passar roupa, mas quem compra os jatos executivos pode simplesmente começar a voar de avião de carreira. Com isso, a oferta da Embraer é mais inelástica que a demanda, o resultado é que, por mais que o governo afirme que um novo tributo seria totalmente pago por quem compra o jato, será a Embraer que sofrerá o maior ônus real do tributo. O mesmo vale para o mercado de trabalho, não é o decreto, mas a realidade de mercado que determina sobre quem recai o ônus.
O que afirmei sobre desemprego é que o Governo cria ou aprofunda uma falha de mercado, que resulta em capacidade ociosa e, conseqüentemente, desemprego.
...vá garantir a ausência de desemprego
Quem falou em ausência de desemprego? Nem os clássicos falam nisso, e o desemprego friccional?
Para mim, o desemprego não é consequencia de uma falha, mas sim fruto das próprias caracteríticas do sistema capitalista.
Sim, mais vc nega que instituições mal administradas e ineficientes agravem o problema?
O capitalismo pode até ter falhas, mas é muito melhor que as opções!
Nesse sentido, o máximo que uma reforma trabalhista poderia fazer é transferir mão-de-obra de setores informais de baixa tecnologia e produtividade para setores formais de baixa tecnologia e produtividade.
Discordo completamente de vc. A reforma trabalhista pode ter impactos muito positivos sobre o setor produtivo (basta conversar com um empresário).
...uma reforma trabalhista tem efeitos ambíguos sobre a economia. Por isso, tal tema deve ser tratado com cuidado.
Concordo plenamente com vc!
Já que fui acusado de falar mal de nosso sistema trabalhista, irei fazer jus ao dito.
Nosso sistema jurídico (trabalhista, civil, criminal e tributário) é um imenso fator de incerteza para o empresariado o que afeta as expectativas, reduz o investimento e aumenta a taxa exigida de retorno (ver Ross e companhia – material sobre fianças de empresas), só como exemplo:
1)O Código de Execução Civil mudou duas vezes em um ano (23/12/2005, lei 11.232, entrou em vigor em 06/2005 e agora em 06/12/2006, lei 11.382).
2) As normas para contribuição das empresas de serviços sobre lucro presumido mudaram 4 vezes em dois anos (três MP e uma lei).
3)As normas referentes ao imposto de renda mudam tanto que sequer são consolidas no Regimento do Imposto de Renda (RIR) (ver: Imposto Sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza, ed. Manole, 2004).
4) A cada hora a justiça do trabalho toma decisões divergentes. Agora o STJ decidiu que a justiça do trabalho não poderá bloquear bens de empresa em recuperação para o pagamento de dívidas trabalhistas – caso Varig (mas isso só vale para quem tem “bala na agulha”).
A Justiça do Trabalho busca equilibrar a relação trabalhador x capital (empresa). Supõe que a empresa é muito mais poderosa que o trabalhador e tenta defendê-lo, logo, favorece o último. Mas a maior parte das micro, pequenas e, muitas vezes, médias empresas não possuem tanto poder em relação ao empregado, então ao invés de equilibrar a relação a Justiça do Trabalho desequilibra, via de regara prejudicando o empresário. O resultado é que o risco dos empreendimentos aumenta e o retorno exigido também (com isso, investimento produtivo cai).
Vai então uma frase do Friedman: “Não existe almoço de graça”.
Sobre trecho abaixo fiquei meio confuso, é uma colocação do Trabuco, certo?
As barreiras que o governo impoe no mercado de trabalho no Brasil AUMENTAM em muito o desemprego, veja quantas pessoas estão na informalidade no Brasil.
O Trabuco está correto, apesar de não ser o único impacto de nosso “Grande Irmão”, existem barreiras impostas pelo governo no mercado de trabalho que aumentam o desemprego. Um exemplo são as decisões absurdas dos TRTs. Para ilustrar, em recente decisão, o TRT-SP julgou ilegal a demissão por justa causa de um vigilante (armado) que foi flagrado em seu horário de almoço consumindo 4 garrafas (600 ml cada) de cerveja. O Juiz considerou que as testemunhas não eram suficientes, a empresa necessitava de um exame de sangue que comprovasse a ingestão da bebida. Vejamos a situação em que a empresa fica, se ele atira em alguém foi culpa da bebida e é responsabilidade da empresa, mas se a empresa demite não pode ser justa causa. Esse tipo de decisão afeta as expectativas dos empresários, logo reduz o salário real, pois aumenta o risco da contratação. Nosso direito trabalhista não só ajuda a aumentar o desemprego (aumenta o risco dos empreendimentos, logo menos investimentos) como reduz a renda proveniente do trabalho (incentivos adversos – lembre, segundo clássicos e keynesianos o salário é proporcional à produtividade marginal da mão-de-obra).
Uma empresa que contrate (emprego formal) um funcionário com o salário de R$ 350,00, tem um custo efetivo mensal de cerca de R$ 475,00. Em alguns seguimentos esse valor é menor (optantes pelo Simples) e em outros é maior (Construção Civil).
Mas isso não quer dizer que a justiça trabalhista seja de toda ruim, na verdade, se vivêssemos em uma utopia ela seria excelente.
Portanto, essa que não fossem as barreiras que o governo impõe no mercado de trabalho (como salário mínimo, férias, FGTS) não haveria desemprego é balela.
Em que momento afirmei isso? Favor recortar o post que contém tal afirmação.
As barreiras que o governo impoe no mercado de trabalho no Brasil AUMENTAM em muito o desemprego, veja quantas pessoas estão na informalidade no Brasil. Temos leis de primeiro mundo que não condizem com a realidade.
Concordo como o Trabuco, aliás foi isso que eu disse, imperfeições (barreiras são imperfeições de mercado)geradas pelo governo, mas não disse que se ela acabarem iremos magicamente para o pleno emprego, mas que o desemprego diminuí.
Vou abrir a explicação “engenheiro x advogados”. A profissão de engenheiro é associada a mercado produtivo, ou seja, agregação de valor (geralmente está ligada à criação de riqueza “nova”), já advogados estão ligados à redistribuição de uma renda que já existe (ou seja, não é “nova”). Sociedades onde a estrutura de incentivo leva às pessoas a procurar posições no mercado produtivo tem maior crescimento e mais engenheiros (ou outros profissionais ligados à geração de riqueza), por outro lado àquelas onde a estrutura de incentivo leva às pessoas a buscarem renda via redistribuição tem menor crescimento e mais advogados. Geralmente, as sociedades do segundo caso possuem grandes máquinas públicas se comparadas às do primeiro caso. (Onde será que o Brasil está?).
Mas tal efeito positivo pode ser anulado caso a reforma trabalhista signifique uma queda da participação dos salários na renda. Tal queda faria cair a demanda tal queda se refletindo em menor rentabilidade das firmas, afetando negativamente a acumulação de capital.
Tudo bem, cai a demanda agregada e logo o produto. Mas vc sugere isso em seu outro post:
Portanto, políticas como o salário mínimo que mudem a distribuição entre lucros e salários de maneira favorável aos últimos levam a taxas de crescimento maiores.
Ou seja, o governo entra no mercado e altera a relação salários x lucros. Redistribui a renda em favor dos trabalhadores e aumenta os salários por decreto. Mas aí vc supõe que os lucros não sejam componente da demanda agregada, ou que parte deles “vaze dela”.
Como vc citou a Teoria Geral, vamos a ela: A Teoria Geral (Keynes) tem como uma de suas principais contribuições o Princípio da Demanda Efetiva como base da determinação do produto e da renda – Contrapões a Lei de Say (toda oferta gera sua própria demanda). Kalecki também chegou a modelo semelhante na mesma época (Dinâmica Econômica do Capitalismo Contemporâneo – Homenagem a M. Kalecki, Ed. USP). Segundo a Teoria Geral, o empresário se depara com duas curvas:
i) Oferta agregada: a renda necessária para o empresário oferecer determinado volume de emprego; (Manual de Macro – USP)
ii) Demanda agregada: a renda que o empresário espera receber por oferecer determinado volume de emprego. (Manual de Macro – USP)
Segundo Keynes “O nível de emprego é determinado no mercado de bens e serviços pela EXPECTATIVA DOS EMPRESÁRIOS.” (The General Theory of Employment Interest and Money – The Macmillian Press)
Keynes era capitalista “tinha horror a qualquer doutrina que contivesse um apelo socialista revolucionário”. (HPE – E.K. Hunt)
Keynes também defendeu o Fluxo Circular da Renda: “...o dinheiro vai das firmas para as famílias sob a forma de salários, ordenados, aluguéis, juros e lucro; este dinheiro retorna depois as firmas ...”
Sobre a distribuição dos recursos, Keynes concordava com a distribuição segundo a produtividade marginal: “Ao enfatizar nossa divergência do sistema clássico... ... Mantemos o primeiro postulado... (The General Theory of Employment Interest and Money – The Macmillian Press).
Ainda sobre aumento de emprego Keynes diz em A Teoria Geral: ‘...assim, se o emprego aumentar, então a remuneração por unidade de trabalho em termos de mercadoria-salário, terá, a curto prazo e de modo geral, que baixar e os lucros terão que subir”.
Repare que vc propõe o contrário como forma de aumentar salários e emprego!
Portanto, políticas como o salário mínimo que mudem a distribuição entre lucros e salários de maneira favorável aos últimos levam a taxas de crescimento maiores.
Quando Keynes disse que lucros não fazem parte da demanda agregada? Quem disse isso? (Fuentes!). Com lucros como parte da demanda agregada sua proposta é um jogo de soma zero, o único resultado é a contaminação das expectativas dos empresários e, conseqüentemente, a redução do investimento e do emprego no longo-prazo.
Observe que o Modelo Keynesiano Generalizado (diagrama preço x quantidade e diagrama preço-renda) também não sugere que os lucros estejam fora da demanda agregada.
...em países como o nosso o crescimento será maior se a participação dos salários na renda estiver aumentando, uma vez que tal fato eleva a demanda agregada..
Mas em Solow, Ramsey-Cass-Koopmans, Overlapping Generations e RBC a chave para o aumento de salário é a produtividade, vc está trabalhando com o quê (IS-LM)? Produtividade granger causa salário e crescimento! Há uma sólida evidência empírica sobre isso.
Há um bom e simples livro do William Easterly (ex-Banco Mundial), ele basicamente discute terceiro mundo, onde uma proposta semelhante a sua é debatida e a conclusão não é favorável a ela. Vc não pode esquecer que a redução do lucro desestimula investimento (pense no CAPM e orçamento de capital), sem investimento a demanda por emprego cai. Dado a estrutura de retornos de nosso mercado financeiro (culpa do governo), o prêmio por risco de investimento em pequenas e médias empresas é bastante pequeno, sendo elas as maiores empregadoras do país (acho que cerca de 70% da mão-de-obra formal, certo?), a redução no retorno reduzirá a demanda por mão-de-obra (cai o investimento) e a demanda agregada cai ao invés de subir. Logo, mais desemprego.
(Sobre a moderna Teoria Econômica há também o divertido Freakonomics).
...tais medidas farão crescer a rentabilidade das firmas. E maior rentabilidade significa maior investimento e maior crescimento.
Concordo plenamente, maior rentabilidade = maior investimento = maior crescimento = mais emprego, mas primeiro vc sugere reduzir a rentabilidade (lucro = rentabilidade):
Portanto, políticas como o salário mínimo que mudem a distribuição entre lucros e salários de maneira favorável aos últimos levam a taxas de crescimento maiores.
Então, segundo vc, tanto faz a rentabilidade subir ou descer, o resultado é crescimento (primeiro vc propõe alterar a relação lucros x salários por decreto).
Mas, segundo vc:
...se refletindo em menor rentabilidade das firmas, afetando negativamente a acumulação de capital.
A discussão sobre essa redistribuição me lembra uma frase do Krugman sobre livre comércio. Ele dizia o seguinte: existem modelos que corroboram que alguma barreira comercial é melhor a nenhuma, mas tais barreiras são definidas politicamente e não sobre critérios técnicos imparciais, o resultado é que elas ocorrem não nos mercados que mais necessitam, mas sim naquele cujo empresário possuem maior peso político (poder de lobby). (Economia Internacional – Pearson Education)
Quando o governo decide a re-alocação da renda não são critérios técnicos, mas o lobby que determina a nova distribuição. A sociedade aprende isso e então temos mais advogados que engenheiros.
...disso, existe uma substancial evidência teórica e empírica que em países em desenvolvimento o crescimento econômico é liderado pelos salários (wage-led), i.e...
Muito mais forte é a evidência teórica (Solow, Ramsey, Overlap, RBC etc – lembrando que Harrod-Domar abriram mão de seu modelo em favor do de Solow) e empírica que determina a produtividade como fator chave para o crescimento do salário e do produto. Para o Brasil, há um excelente trabalho empírico do Professor Vitor Gomes (Prêmio Banco do Brasil de Economia – acho que 2004 – Melhor trabalho em economia publicado por um brasileiro nos dois anos que precederam o prêmio) que corrobora esta conclusão.
A ordem é: produtividade aumenta salários e produtividade aumenta produto. Geralmente os salários sofrem os impactos da produtividade de forma mais rápida que o produto. Com isso pode parecer que foi o aumento dos salários que elevou o produto, mas a origem é a produtividade.
Qual artigo publicado em revista (relevante) ou vencedor de algum prêmio provou, empírica ou teoricamente, que a redistribuição de lucros x salários via decreto aumenta o produto? Fuentes!
...Mas ela é um reflexo das condições estruturais...
Com certeza, é conseqüência da estrutura de incentivos existente em nossa sociedade, onde o governo tem um enorme poder de determinar quem é rico e quem é pobre.
Existe na economia um efeito chamado learning by doing que faz com que a produtividade dos trabalhadores cresça à medida que eles se especializam em uma função.
Certo, mas o efeito “aprender fazendo” está longe de levar a conclusão que o aumento dos salários é que gera o aumento da produtividade como vc propõe em (crescimento só com aumento da produtividade):
...em países como o nosso o crescimento será maior se a participação dos salários na renda estiver aumentando, uma vez que tal fato eleva a demanda agregada. Portanto, políticas como o salário mínimo que mudem a distribuição entre lucros e salários de maneira favorável aos últimos levam a taxas de crescimento maiores.
Qual grande modelo teórico da atualidade assume que salário granger causa produtividade? Fuentes!
(Para os que não souberem, simplificando, granger causa significa, simplesmente, precede).
Políticas de redistribuição de renda são necessárias mas devem ser paliativas. Senão o inchaço da máquina pública será eterno.
Trabuco, concordo plenamente com vc.
...Mas tal efeito positivo pode ser anulado caso a reforma trabalhista signifique uma queda da participação dos salários na renda.
Então vc sugere que se o crescimento aumenta a desigualdade, o aumento da desigualdade termina por comprometer o crescimento. Certo? Mas a evidência empírica não diz outra coisa? Na década de 70 a desigualdade diminuiu? Existem vários trabalhos empíricos, no próprio site do IPEA, que não concordam com vc. (http://www.ipea.gov.br – entrar em publicações – textos para discussão, procure os textos do PB. Em abril de 2007 será publicado um livro que discorda um pouco do PB, mas ainda sim não concorda com vc. – Aliás, o PB têm várias publicações em Revistas relevantes)
A questão é: 40% do dinheiro gerado é manipulado pelo governo, ele dcidi o que fazer, essa intervenção é drástica num país como o nosso em que a INCOMPETÊNCIA reina.
Perfeito Trabuco!! Mas o nosso governo manda em mais de 40% do PIB, já que não é só tributos + financiamento do déficit, há ainda as estatais, as concessões, regulação e uma série de influências indiretas (via BB e Caixa, por exemplo) (mas sei que não é seu o erro dos 40%).
Na minha opinião, a contribuição patronal à previdência deveria passar a incidir sobre o valor agregado da empresa e não mais sobre seus salários. Isso reduziria o custo de contratar e estimularia ainda mais a formalização.
Não entendi bem essa proposta, poderia me enviar uma explicação mais detalhada e as referências bibliográficas? Desde já agradeço. (jose.oliveira@ipea.gov.br)
Finalizando, o debate sobre redistribuição da renda e seus impactos não deve ser feito sobre a ótica do modelo Keynesiano tradicional, há uma extensa gama de artigos que fornecem melhores fundamentos para o debate, tais como: Romer T. Journal of Public Economics 4, 163-185, 1975; Roberts K. Journal of Public Economics 8, 329-340, 1977; Meltzer e Richard. Journal of Political Economy 89, 359-410, 1981; Cox e McCubbins. Jounal of Politics 48, 370-389, 1982; Lindbeck e Weibull. Public Choise 52, 272-297, 1987; o modelo Dixit-Lodregan – Temos dois bons artigos desses autores sobre o terma: American Political Science Review 89, 856-866, 1995; Quarterly Journal of Economics 133, 497-529 – e outros, mas em nenhum deles eu encontro fundamentos para suas propostas.
Sobre Rent Seeking insumos básicos ao debate seriam: Krueger (1975); Bhagwati’s (1982); Buchanan, Tollison e Tullock (1980) etc, no livro Desenvolvimento Econômico do Nali de Jesus e em Economia do Setor Público da ed. Campus há um bom material para iniciantes. Quem tiver interesse me avise que passo a referência completa – to sem saco de digitar.
Sobre macroeconomia pelo menos: para iniciante: Macroeconomia, Mankiw; Introdução a Macroeconomia, Stiglithz e Walsh ( acho que Walsh é o autor principal); Macroeconomia Blanchard etc; os mais avançados devem ficar com; Advanced Macroeconomics, Romer; Recursive Macroeconomic Theory, Lijungqvist e Sargent; Lectures on Macroeconomics, Fisher e Balnchard; Political Economy in Macroeconomics, Allan Drazen. A literatura sobre crescimento também está bem discutida nesses livros.
Sobre finanças para o começo: Modelos de Mercados, Carol Alexander; The Theory os Corporate Finance, Tirolle; Finanças Corporativas, Ross e outros; Administração Financeira, Brigham e outros; além de artigos e outros livros (posso citá-los de forma mais detalhada para quem interessar).
Esta é uma pequena parte da literatura com a qual formo minha base teórica. Não encontro suporte para algumas de suas propostas, poderia me recomendar textos específicos? Poste as referências ou envie para o meu e.mail: jose.oliveira@ipea.gov.br. Obrigado.
Agradeço ao Túlio pelo puxão de orelha e finalizo me desculpando ao Túlio e aos demais foristas pela agressividade do último post. Reagi ao, desnecessariamente, agressivo post do Arthur, creio que em nada isso contribui para o debate e me desculpo, inclusive, com o próprio Arthur.
Abraços