Bolovo escreveu: Mas se não consegue operar nem A-1 e os F-5E direito, você quer enfiar um Su-35 na FAB? O treco consome trocentas vezes mais combustivel, e o custo da hora voada é bem alto.
Quanto ao conseguir operar F-5 e A-1, foi o que falei, se não consegue operar uma aviação de combate decente, é melhor fechar as portas.
EF-2000, Rafale e Su-35, temos consumo de combustivel, temos manutenção, entre outros aspectos a serem analisados, mas entra dentro daquilo que havia mencionado, seriam estes problemas determinantes para escolha de um vetor ?? Tenho minhas dúvidas;....
A FAB pegar um avião que não poderá operar na plenitude é jogar tudo que aprenderam no passado no ralo. Por mim, para a FAB só existem 3 opções, o Gripen, o F-16 e o Mig-29. O FX foi proposto para substituir e superar os Mirage III, e em longa data os F-5E e os A-1M. Qualquer um dos três que citei, faz isso com folga.
Além disso, qualquer um dos três vai estar em operação daqui 20~30 anos.
O mesmo se aplica em deixar de adquirir uma aeronave mais capaz achando que não existe condições de opera-lo e optar por um vetor , que pelo fato de ser mais barato, seja a solução dos problemas não é bem assim.
Dentro das suas opções, o único que pode vir a ser utilizado pela FAB é o Gripen, F-16 e Mig-29/35 são carta fora do baralho. Que ele atende as necessidades da FAB, com certeza o faz, mas sob quais aspectos ??
Decolando de Anapolis em uma situação de Scramble, ele tem autonomia para chegar a regiao norte do país para interceptar alguma ameaça militar ??
Se não houver , talvez venham me sugerir uma base mais próxima a região para que isto possa ocorrer, mas entra alguns fatores importantes, são os custos de manutenção desta base ou mesmo construção da mesma caso não tenha nenhuma.
Outro ponto, a mesma pode ficar no alcance de aeronaves atacantes, tornado-se alvos prioritários.
Vide as recentes compras de F-16 (EAU, Chile, Polonia, Turquia, Grécia...); vide as compras do Gripen (não creio que a Flygvpnet vá aposenta-lo tão cedo, não acha?). Só o Mig-29 que não tenho tanta certeza, a num ser que o Mig-35 aponte como sucesso em vendas em breve...
As ultimas compras militares não são base para aquisição de um vetor para nós, pode ser bom para eles, mas nao para nós, EAU, Chile, Polonia, Turquia e Grécia optaram pelo F-16
- Veja a extensão territórial dos mesmos;
- Turquia e Grécia, já eram usuarios de F-16s e juntamente com a Polonia, são integrantes da OTAN, sendo assim, nao haveria necessidade de momento de um vetor mais capaz e se surgir uma ameça a curto prazo, possuem assistencia da organização.
- EAU estes vetores operam em conjunto com Mirage 2000-9 é um país de pequenas dimensões tbm e o Chile pode-se dizer o mesmo, sendo assim, o F-16 pode perfeitamente exercer as suas funções.
O mesmo se aplica aos usuários do Gripen, Africa do Sul, Hungria e República Tcheca, sendo estes dois últimos, tbm membros sob proteção da OTAN, nao havendo a necessidade de algo mais complexo.
A Suécia, país de onde surgiu a aeronave tbm possui dimensões reduzidas e a quantidade de aeronaves adquiridas inicialmente garante a eles total segurança por parte desta aeronave e o Brasil com toda a sua extensão territorial e maritima , pode haver comparações com estes países ??