Novidades da sobre NPa da MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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WalterGaudério
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#46 Mensagem por WalterGaudério » Seg Out 30, 2006 8:50 pm

juarez castro escreveu:alias, eu quero deixar uma pergunta aqui:

Com esta aquisição da NP de 450tons, a MB ficaria com os seguintes modelos de NPs:

"Gururus", Classe Bracui, Classe 450 tons, e breve classe 1100 tons., ou seja 04 classe de NPs, distintos motores, geradores, sistemas aletrônicos e etc.... isto não vai se tornar um pesadelo logístico?

Com a palavra o Walter eo Padilha

Grande abraço


Juarez Castro boa noite.

Juarez como já dito acima na época da eventual incorporação dos patrulhas de 500t(que substituirão as remenescentes unidades da classe Imperial Marinheiro(que na verdade são rebocadores artilhados), a classe de 1100-1300t dará uma capacidade suplementar a dos rebocadores de alto-mar da MB(aliás não duvido que a licitação p/ substitui-los saia antes que a dos NaPaOcs de 1100-1300t).

O que posso dizer a respeito do pesadelo de manutenção(que neste caso não existirá) é que a classe Grajaú é da s mais econômicas em relação a manutenção dentro da MB. Na parte que me toca(propulsão) os Grajaú são equipados com os MTU 16V versão TB94 Diesel (o motor que não quebra), só no eixo Sta. Catarina-Espírito Santo, existem cerca de 5(!) empresas autoirizadas pelos alemães p/ fazer manutenção nessa família de motores. Portanto, no caso de haver nescessidade de se fazer manutenção extra-MB, daria até para pechinchar(!)

No caso dos Bracuí que são equipados c/ motores diesel Ruston RKCM 6 , existe empresa autorizada para sua manutençãopelo fabricante no Rio e em SP(Guarujá) e até aqui no CE tb.

A MB pensa em substituir os Bracuí pelos novos NaPaOc a partir de 2015 .

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
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Os Imbecis FINANCIAM...
PRick

#47 Mensagem por PRick » Seg Nov 06, 2006 5:13 pm

Acho que muita gente boa aqui está esquecendo o seguinte:

O Plano Real praticametne quebrou nossa industria naval, em 2001, quase todos dos estaleiras da RJ estavam fechados, fálidos ou em processo de falência. Com o real valendo um dólar, era mais barato construir fora do País. Foi dentro deste quadro que a MB comprou as Tipo 22 Lote 01.

Tanto assim, que algumas das Grajaus foram construídas na Alemanha. Além de algumas tiveram atrasos pelo mesmo motivo das duas Inhaúmas no Estaleiro Verolme, ou seja, faliu. levando embora tudo o que foi passado de experiência.

A situação atual é bem diversa, mas boa parte dos Estaleiros, não são mais de capital privado nacional, geralmente, as Multis não estão interessadas em construir localmente, algo que implique no desenvolvimento de tecnologia local.

A massa crítica de projeto naval está com a EMGEPRON e o AMRJ, nossa industria naval precisa de uma EMBRAER, esta é a pura verdade. Talvez com a ajuda da Petrobrás, isto seja possível.

[ ]´s




juarez castro
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#48 Mensagem por juarez castro » Seg Nov 06, 2006 8:50 pm

cicloneprojekt escreveu:
juarez castro escreveu:alias, eu quero deixar uma pergunta aqui:

Com esta aquisição da NP de 450tons, a MB ficaria com os seguintes modelos de NPs:

"Gururus", Classe Bracui, Classe 450 tons, e breve classe 1100 tons., ou seja 04 classe de NPs, distintos motores, geradores, sistemas aletrônicos e etc.... isto não vai se tornar um pesadelo logístico?

Com a palavra o Walter eo Padilha

Grande abraço


Juarez Castro boa noite.

Juarez como já dito acima na época da eventual incorporação dos patrulhas de 500t(que substituirão as remenescentes unidades da classe Imperial Marinheiro(que na verdade são rebocadores artilhados), a classe de 1100-1300t dará uma capacidade suplementar a dos rebocadores de alto-mar da MB(aliás não duvido que a licitação p/ substitui-los saia antes que a dos NaPaOcs de 1100-1300t).

O que posso dizer a respeito do pesadelo de manutenção(que neste caso não existirá) é que a classe Grajaú é da s mais econômicas em relação a manutenção dentro da MB. Na parte que me toca(propulsão) os Grajaú são equipados com os MTU 16V versão TB94 Diesel (o motor que não quebra), só no eixo Sta. Catarina-Espírito Santo, existem cerca de 5(!) empresas autoirizadas pelos alemães p/ fazer manutenção nessa família de motores. Portanto, no caso de haver nescessidade de se fazer manutenção extra-MB, daria até para pechinchar(!)

No caso dos Bracuí que são equipados c/ motores diesel Ruston RKCM 6 , existe empresa autorizada para sua manutençãopelo fabricante no Rio e em SP(Guarujá) e até aqui no CE tb.

A MB pensa em substituir os Bracuí pelos novos NaPaOc a partir de 2015 .

Walter


Boa noite Walter! Antes de tudo, obrigado pelos esclarecimentos a este ignorante naval.
Walter! Será que apenas duas classe de NPO não seriam mais racionais, como os Gururus fazendo próximo ao litoral e o restante os NPOC de 1000 tons????
Não se reduziria os custos de logistica e mantenimento????

Grande abraço




WalterGaudério
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#49 Mensagem por WalterGaudério » Ter Nov 07, 2006 12:46 pm

juarez castro escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
juarez castro escreveu:alias, eu quero deixar uma pergunta aqui:

Com esta aquisição da NP de 450tons, a MB ficaria com os seguintes modelos de NPs:

"Gururus", Classe Bracui, Classe 450 tons, e breve classe 1100 tons., ou seja 04 classe de NPs, distintos motores, geradores, sistemas aletrônicos e etc.... isto não vai se tornar um pesadelo logístico?

Com a palavra o Walter eo Padilha

Grande abraço


Juarez Castro boa noite.

Juarez como já dito acima na época da eventual incorporação dos patrulhas de 500t(que substituirão as remenescentes unidades da classe Imperial Marinheiro(que na verdade são rebocadores artilhados), a classe de 1100-1300t dará uma capacidade suplementar a dos rebocadores de alto-mar da MB(aliás não duvido que a licitação p/ substitui-los saia antes que a dos NaPaOcs de 1100-1300t).

O que posso dizer a respeito do pesadelo de manutenção(que neste caso não existirá) é que a classe Grajaú é da s mais econômicas em relação a manutenção dentro da MB. Na parte que me toca(propulsão) os Grajaú são equipados com os MTU 16V versão TB94 Diesel (o motor que não quebra), só no eixo Sta. Catarina-Espírito Santo, existem cerca de 5(!) empresas autoirizadas pelos alemães p/ fazer manutenção nessa família de motores. Portanto, no caso de haver nescessidade de se fazer manutenção extra-MB, daria até para pechinchar(!)

No caso dos Bracuí que são equipados c/ motores diesel Ruston RKCM 6 , existe empresa autorizada para sua manutençãopelo fabricante no Rio e em SP(Guarujá) e até aqui no CE tb.

A MB pensa em substituir os Bracuí pelos novos NaPaOc a partir de 2015 .

Walter


Boa noite Walter! Antes de tudo, obrigado pelos esclarecimentos a este ignorante naval.
Walter! Será que apenas duas classe de NPO não seriam mais racionais, como os Gururus fazendo próximo ao litoral e o restante os NPOC de 1000 tons????
Não se reduziria os custos de logistica e mantenimento????

Grande abraço


Juarez, tudo certo?

Claro que duas classes apenas de NPOs/NaPaCos seria de logística mais amigável e menos custosa. Mas para que isso fosse possível teríamos que ter uma costa à proteger de características uniformes.
Muito se fala que os NaPaOc de 1.100-1.300t serviriam para "ficar patrulhando até o limite de 200milhas", mas não ´pe só isso. Veja o caso da situação litorânea no través de Vitória-ES. Temos Trindade & Martin Vaz bastante afastada da costa(bem além das 200milhas). Portanto precisa-se efetivamente de embarcações com autonomia não apenas suficiente para "chegar" ao limite de 200 milhas(que é à grosso modo um compromisso afeto unicamente aos interesses do estado brasileiro, mas tb serem capazes de operacionalizar compromissos internacionais assumidos pelo Brasil)

Muito diferente portanto das nescessidades de patrulha afetas por exemplo do 5o. DN(Rio Grande-RS/SALVAMAR-SUL) que tem uma Área de Responsabilidade Operacional-ARO infinitamente menor do que o 3o. DN/SALVAMAR-NORDESTE, cuja respectiva ARO se estende muito além de Fernado de Noronha, se aproximando mesmo da costa africana, a mais de meio caminho do eixo Natal-Dakar no Senegal.
No entanto deve-se coinsiderar que estes meios navais tem por obrigação dar cabo a não menos importante tarefa de salvaguarda da vida humana no (alto)mar como citado acima.
Essas futuras embarcações(de 1100-1300t) precisam ser capazes de em acionamentos de emergência serem capazes de navegar até quase o meio do Atlântico em função dos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário.
A àrea de responsabilidade SAR da MB, no caso dos SALVAMAR-Leste, Sueste e Nordeste, a área de responsabilidade SAR da MB se estende praticamente até as cercanias de Ascensão no "meio" do Atlântico. Isso significa deslocar-se por via marítima por mais de 1500mn(2.900Km aprox. , e voltar!) dai vê-se a nescessidade de se dispor de meios de grande autonomia para atingir essa áreas.

Sds.

Walter




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#50 Mensagem por PRick » Ter Nov 07, 2006 3:05 pm

Msg duplicada.




Editado pela última vez por PRick em Ter Nov 07, 2006 3:06 pm, em um total de 1 vez.
PRick

#51 Mensagem por PRick » Ter Nov 07, 2006 3:05 pm

cicloneprojekt escreveu:
juarez castro escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
juarez castro escreveu:alias, eu quero deixar uma pergunta aqui:

Com esta aquisição da NP de 450tons, a MB ficaria com os seguintes modelos de NPs:

"Gururus", Classe Bracui, Classe 450 tons, e breve classe 1100 tons., ou seja 04 classe de NPs, distintos motores, geradores, sistemas aletrônicos e etc.... isto não vai se tornar um pesadelo logístico?

Com a palavra o Walter eo Padilha

Grande abraço


Juarez Castro boa noite.

Juarez como já dito acima na época da eventual incorporação dos patrulhas de 500t(que substituirão as remenescentes unidades da classe Imperial Marinheiro(que na verdade são rebocadores artilhados), a classe de 1100-1300t dará uma capacidade suplementar a dos rebocadores de alto-mar da MB(aliás não duvido que a licitação p/ substitui-los saia antes que a dos NaPaOcs de 1100-1300t).

O que posso dizer a respeito do pesadelo de manutenção(que neste caso não existirá) é que a classe Grajaú é da s mais econômicas em relação a manutenção dentro da MB. Na parte que me toca(propulsão) os Grajaú são equipados com os MTU 16V versão TB94 Diesel (o motor que não quebra), só no eixo Sta. Catarina-Espírito Santo, existem cerca de 5(!) empresas autoirizadas pelos alemães p/ fazer manutenção nessa família de motores. Portanto, no caso de haver nescessidade de se fazer manutenção extra-MB, daria até para pechinchar(!)

No caso dos Bracuí que são equipados c/ motores diesel Ruston RKCM 6 , existe empresa autorizada para sua manutençãopelo fabricante no Rio e em SP(Guarujá) e até aqui no CE tb.

A MB pensa em substituir os Bracuí pelos novos NaPaOc a partir de 2015 .

Walter


Boa noite Walter! Antes de tudo, obrigado pelos esclarecimentos a este ignorante naval.
Walter! Será que apenas duas classe de NPO não seriam mais racionais, como os Gururus fazendo próximo ao litoral e o restante os NPOC de 1000 tons????
Não se reduziria os custos de logistica e mantenimento????

Grande abraço


Juarez, tudo certo?

Claro que duas classes apenas de NPOs/NaPaCos seria de logística mais amigável e menos custosa. Mas para que isso fosse possível teríamos que ter uma costa à proteger de características uniformes.
Muito se fala que os NaPaOc de 1.100-1.300t serviriam para "ficar patrulhando até o limite de 200milhas", mas não ´pe só isso. Veja o caso da situação litorânea no través de Vitória-ES. Temos Trindade & Martin Vaz bastante afastada da costa(bem além das 200milhas). Portanto precisa-se efetivamente de embarcações com autonomia não apenas suficiente para "chegar" ao limite de 200 milhas(que é à grosso modo um compromisso afeto unicamente aos interesses do estado brasileiro, mas tb serem capazes de operacionalizar compromissos internacionais assumidos pelo Brasil)

Muito diferente portanto das nescessidades de patrulha afetas por exemplo do 5o. DN(Rio Grande-RS/SALVAMAR-SUL) que tem uma Área de Responsabilidade Operacional-ARO infinitamente menor do que o 3o. DN/SALVAMAR-NORDESTE, cuja respectiva ARO se estende muito além de Fernado de Noronha, se aproximando mesmo da costa africana, a mais de meio caminho do eixo Natal-Dakar no Senegal.
No entanto deve-se coinsiderar que estes meios navais tem por obrigação dar cabo a não menos importante tarefa de salvaguarda da vida humana no (alto)mar como citado acima.
Essas futuras embarcações(de 1100-1300t) precisam ser capazes de em acionamentos de emergência serem capazes de navegar até quase o meio do Atlântico em função dos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário.
A àrea de responsabilidade SAR da MB, no caso dos SALVAMAR-Leste, Sueste e Nordeste, a área de responsabilidade SAR da MB se estende praticamente até as cercanias de Ascensão no "meio" do Atlântico. Isso significa deslocar-se por via marítima por mais de 1500mn(2.900Km aprox. , e voltar!) dai vê-se a nescessidade de se dispor de meios de grande autonomia para atingir essa áreas.

Sds.

Walter


Da mesma forma, que um NPO é mais barato de operar que uma Barroso, um avião de patrulha é muito mais eficiente e barato de operar do que um NPO com mais de 1.000 toneladas.

A meu ver assim deveria ser a patrulha naval;

1- Feito com aviões em área acima de 50 milhas da costa;

2- Abaixo disso, atuariam os Grajaus e Vigilantes;

3- Quando localizado um problema SAR, acima de 50 milhas, primeiro os aviões atuariam, são muitoooooo mais rápidos e eficientes, inclusive vetorando um navio mais próximo que pudesse fazer o SAR;

4- Em caso de necessidade, seria chamado um Rebocador de Alto-Mar Artilhado da MB, pq um NPO não vai conseguir rebocar um navio de grande porte por exemplo;

5- Em caso de necessidade, seria deslocado uma Barroso para o SAR, muito mais rápida e capaz que qualquer NPO, inclusive operando um helo Linx.

Portanto, nada de NPO´s, mas, sim, Barrosos e Rebocadores de Alto-Mar.


[ ]´s




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#52 Mensagem por WalterGaudério » Ter Nov 07, 2006 3:21 pm

Da mesma forma, que um NPO é mais barato de operar que uma Barroso, um avião de patrulha é muito mais eficiente e barato de operar do que um NPO com mais de 1.000 toneladas.

A meu ver assim deveria ser a patrulha naval;

1- Feito com aviões em área acima de 50 milhas da costa;

2- Abaixo disso, atuariam os Grajaus e Vigilantes;

3- Quando localizado um problema SAR, acima de 50 milhas, primeiro os aviões atuariam, são muitoooooo mais rápidos e eficientes, inclusive vetorando um navio mais próximo que pudesse fazer o SAR;

4- Em caso de necessidade, seria chamado um Rebocador de Alto-Mar Artilhado da MB, pq um NPO não vai conseguir rebocar um navio de grande porte por exemplo;

5- Em caso de necessidade, seria deslocado uma Barroso para o SAR, muito mais rápida e capaz que qualquer NPO, inclusive operando um helo Linx.

Portanto, nada de NPO´s, mas, sim, Barrosos e Rebocadores de Alto-Mar.


[ ]´s


Prick, segundo eu apurei à cerca de duas semanas no Rio, existe até uma possibilidade alta de que a Concorrência para construção de 2 RbAM de 1500-1800t saia antes até do que os NaPaOc 1.100.

Essa encomenda estaria inserida dentro do plano de soerguimento da InDUSTRIA NAVAL do PT. A construção ficaria em Niterói mesmo. Fica aqui a torcida de que o gov estadual se entenda direito e rápido(com o gov. federal) para desengavetar esse e outros planos p/ a MB.

Sds.

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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