talharim escreveu:Primeiro vem a defesa do país,as criancinhas com fome tem que esperar um pouco.
Não se conserta o que está errado destruindo o que está certo...
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Carlos Mathias escreveu:Gostou do "Matusalém", né Túlio? Poderíamos adotar este nome "oficialmente" aqui no fórum para os nossos M-2000, onde o "M" é de Matusalém, que tal????
A MEIA-SOLA FRANCESA
Finalmente, em 15 de julho de 2005, o Presidente Lula assinou em Paris o contrato "meia-sola" de compra de 12 caças Mirage 2000 C e B - sendo 10 C monoplaces de interceptação e 2 B biplaces de treinamento - usados da Armée de L'Air.
Trata-se de uma pequena sucata monomotor da década de 80 longe de ajudar a defender um País continental como o Brasil com um mínimo de competência para o Século XXI.
As aeronaves já hoje obsoletas substituirão ao longo de 3 anos, começando em 2006 - depois de revisadas - a ainda mais obsoleta frota de 16 Mirage IIIE/Br do 1º Grupo de Defesa Aérea - 1º GDA - desde o início da década de 70, que foi desativada ainda em 2005.
De forma incrível, o acordo prevê que eles sejam entregues em 3 lotes de 4 aviões em 2006, 2007 e 2008. A FAB e a Armée de L'Air anunciaram antecipar a entrega dos 4 primeiros para agosto de 2006, mantendo-se o mês de dezembro para os outros 2 anos.
A idéia é de antecipar a Cruzex 2006 para Mirage 2000 C franceses e brasileiros desfilarem em formação sobre Brasília na parada de 7 de Setembro de 2006. Enquanto isso, os venezuelanos estarão desfilando seus novíssimos Su-30.
Este contrato foi a triste solução encontrada pelo atual Governo, depois do fim do Programa FX, que seria responsável pelo início do reaparelhamento da Força Aérea Brasileira (FAB).
Os 12 Mirage 2000 C dos anos 80 custaram 80 milhões de euros, sendo pagos 60 pelas aeronaves e mais 20 pela revisão, adaptação e por peças de reposição e componentes, além de capacitação de pessoal. Corresponderam a US$ 96,8 milhões a US$ 1,21 e R$ 192 milhões a R$ 2,40. O preço unitário total foi de US$ 8 milhões.
Contando ainda com contratos para manutenção e armamentos, o total deverá ultrapassar 150 milhões de Euros. O preço unitário subirá então para desnecessários e impressionantes US$ 15,125 milhões.
Tudo isso para caças que não têm sequer datalink, nem espaço para tal em uma pretensa modernização, sendo inúteis para emprego em conjunto com o 2º/6º GAv ESQUADRÃO GUARDIÃO, o que já é um escândalo de aquisição errada.
Além disso, para disporem dos famosos mísseis MICA, precisaria ser trocado todo o barramento das aeronaves, a custos absurdos. Mesmo assim, advertem que tais mísseis não serão totalmente eficazes (!). Ver Características no Defesa Net: I e II.
3rdMillhouse escreveu:Nesse país de ignorantes, projeto social dá mais voto, bolsa escola, bolsa puta, bolsa buceta e por aí vaí............imagina um candidato a presidente falando sobre a necessidade gritante de investimentos na Defesa?
Vcs pensam em alguns millhares passando fome,eu penso primeiro na defesa de alguns milhões.
Putz, agora lascou de vez. Não tinha mais nada de valor prá apelar, o cara apelou pras criancinhas famintas. Alguém bota aí, por favor, umas fotos das vítimas do Katrina, prá ver os EUA param de gastar com armas e atendem melhor seus pobres...
Degan, láááá atráz, no período jurássico ou anterior do FX, haviam intermináveis discussões sobre esses problemas, e estas estórias foram todas esclarecidas, no sentido da satisfação indiana com seus SU-30MK/I. Foram citadas várias fontes hindus dizendo que não era verdade essa coisa aí que você citou. Então, prá contestar esse recorte de jornal que tú colocou, por favor, retorne aos tempos cretáceos dos debates sobre o FX, valeu?
The Su-30MKI in the IAF
The induction of the Su-30 was'nt without its share of problems. The average servicibility of the 10 Su-30MKs fell to 69% during 1997-1998 and further reduced to 62% 1998-1999. Similarly, the average availability of SU-30K aircraft for operations also declined from six aircraft in 1997-98 to four aircraft in 1998-99, out of total strength of eight aircraft. This happened because the MoD did not order spares for the aircraft and the IAF was using spares supplied at the time of induction - supplied back in 1997. The MoD finally signed the general spares contract in January 1999.
Problems were multiplied due to the poor poduct support from the manufacturers. Apart from delivery of eight SU-30K aircraft during 1997 the manufacturer was required to supply 72 associated equipment like tyres, brake parachutes, specialist vehicles etc. valuing US $ 347.85 million, equivalent to Rs 1252.25 crore during 1997-2000 in a phased manner. The contract explicitly stipulated that equipment to be delivered by the manufacturer would be new, unused, of current production and serviceable. However, the a large percentage of the equipment delivered by the manufacturer between 1997 and 1998 was old, used, corroded, defective and unserviceable , though full payment had been made. For example, the specialist vehicles supplied were old, corroded and inoperable and others items like parachutes were torn and damaged. Aircraft tyres were found to have cut marks during initial inspection. The IAF made 48 claims from sukhoi but only 15 were cleared as of July 1999.
Bueno, amigo Degan, mesmo no Chile encontrarás crianças na miséria...
Se a Exma. Sra. Bachelet pensasse como tu, a Fach TAMBÉM estaria de F5 e Matusalém 2000C, POWS!