SU30 e o Chavito
Enviado: Seg Jul 03, 2006 9:53 pm
Ninguém ganha um conflito, somente por possuir um equipamento mais moderno tão somente. O Parreira aprendeu isto......
Grande abraço
Grande abraço
Carlos Mathias escreveu:Realmente está divertido esta aparição de Su-30 por esta região...
Para os Venezuelanos está mesmo, já para um certo país e seus sucatões... Tá tão "divertido" que já tem até notícia na imprensa dando conta que, devido a "falsa" compra dos SU-30MK venezuelanos, o pessoal da FAB voltará a pressionar o governo brasileiro para a retomada do FX. Realmente muito divertido.
AllanPSK escreveu:Caros amigos,
Adoro morar no Brasíl, um país super sério. Vejam isso...
Ontem pedi Uma coca, duas brejas, Esfihas Salgadas e doces e Kibes no Habib´s e a empresa garante que, se eles não entregarem o produto em 28 min, você não paga o pedido. E o pedido chegou em 20 min, já que o Habib´s fica quase ao lado de casa.
E o que o motoboy me propõe ao entregar as Esfihas?
Ao invés de eu pagar R$35,00 pelo pedido, eu pagava R$15,00 pra "mão dele" e dizia pro Habib´s que o pedido atrasou e ele confirmaria.
Eu lhe dei os R$35 reais e disse, tenha uma boa noite.
Guilherme escreveu:AllanPSK escreveu:Caros amigos,
Adoro morar no Brasíl, um país super sério. Vejam isso...
Ontem pedi Uma coca, duas brejas, Esfihas Salgadas e doces e Kibes no Habib´s e a empresa garante que, se eles não entregarem o produto em 28 min, você não paga o pedido. E o pedido chegou em 20 min, já que o Habib´s fica quase ao lado de casa.
E o que o motoboy me propõe ao entregar as Esfihas?
Ao invés de eu pagar R$35,00 pelo pedido, eu pagava R$15,00 pra "mão dele" e dizia pro Habib´s que o pedido atrasou e ele confirmaria.
Eu lhe dei os R$35 reais e disse, tenha uma boa noite.
Você fez muito bem. É assim que se faz um país sério.
Como falei, está super divertido, as viúvas do Su-35 do finado FX não se conformando com a possibilidade da Venezuela vir adquirir um exemplar da familia Flanker e o Brasil não..
Parece que existe somente a família Flanker no mundo que possa resolver os problemas da FAB, o que não é verdade e isto já foi extensamente debatido por aki.
Muito histerismo à toa, a própria Venezuela adquiriu F-16A/B em meados dos anos 80s, o Equador com Mirages F-1EJ e Jaguar S, o Peru adquiriu Mirage 2000P e posteriormente Mig-29s e em todas estes circunstâncias eram aeronaves mais modernas que as que a FAB possuía e nem por isto nossos vizinhos nos invadiram.
Frota
País apressa compra de caça para manter poder regional
Venezuela anuncia aquisição de Sukhoi e FAB retoma projeto FX
Agora se irão retormar o FX, desde que o finalizem, ótimo, mostra que da mesma forma que a Venezuela pode vir adquirir estes Su-30s, a FAB tem total capacidade de adquirir um vetor a altura ou mesmo superior ao mesmo e se os venezuelanos pensam em entrar em conflito conosco, algo que não creio pelo menos a curto prazo, precisam investir muito mais em material e infraestrutura, não serão 24 Su-30, uma dúzia de helicópteros e uns 1000.000 AKs que farão isto.
Pior que isso são outras viúvas que ficam se vangloriando com Rafales daqui à 20 anos, EFs que nunca virão e outros quetales(by Túlio). No meu caso particular, meu inconformismo não é em relação a não termos adquirido algum caça da família Flanker, que seria ótimo aliás, mas sim ao fato de termos comprado lixo françês e ser anunciado com pompa e circunstância. Afora o tom de provocação e atentativa de ridicularizar quem defende a operação pelo Brasil de Flanker, deve-se levar mais em consideração que a maior indignação aqui é pela completa falta de respeito ao mínimo necessário para a eficiente defesa do país. Lembremos sempre que a história ensina que o amigo de hoje pode ser o inimigo de amanhã. Sobre as compras anteriores dos nossos competentes vizinhos, nunca se havia chegado a tão grande desnível tecnológico. Mas tem gente que acha que tá bom, fazer o quê, né?
Certamente, inclusive eu fui um dos que preferia um milhão de vezes o Rafale aos sucatões, F-16 e Gripen da vida. Só que como se sabe, nem Rafale, nem Flanker nem nada que preste. Levamos foi sucatão-do-sucatão.
Podemos incluir na crise de histeria a nossa gloriosa FAB, né não?
Então os histéricos, inclusa aí a FAB, estão sendo incoerentes, afinal, o que são míseros 24 SU-30MK? Bom mesmo são 40 F-5BR desarmados e 12 super-sucatões. Mas temos os R-99...
Empresários venezuelanos vêem com reserva entrada no Mercosul
Empreendedores estão preocupados com as "assimetrias" entre Brasil e Argentina
CARACAS - Os empresários da Venezuela vêem com reservas a entrada do país no Mercosul, segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal El Universal, de Caracas.
Um dos entrevistados pelo jornal é o presidente da Confederação da Indústria Venezuelana (Conindustria), Silvano Gelleni, que critica o fato de o presidente Hugo Chávez não ter consultado os diversos setores produtivos antes de se decidir pela assinatura do protocolo de adesão, prevista para esta terça-feira na capital venezuelana.
Segundo Gelleni, os empresários estão preocupados com as "assimetrias" entre Brasil e Argentina. "O tamanho da produção do país vizinho é pelo menos dez vezes maior do que o da nossa", diz o presidente da Conindustria, referindo-se à indústria brasileira.
A adesão será formalizada em uma cerimônia que deverá contar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os líderes dos outros três países que compõem o bloco (Argentina, Paraguai e Uruguai).
Entra e sai?
Já o presidente do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, afirma em entrevista ao jornal Financial Times que considera deixar o Mercosul se Brasil e Argentina não abandonarem suas políticas "protecionistas".
Duarte atacou Brasil e Argentina pelo "egoísmo e mesmo hipocrisia": "Juntos, os países do Mercosul condenam o protecionismo dos Estados Unidos e da União Européia, quando as mesmas práticas persistem entre nós", afirmou Duarte, em entrevista à jornalista do FT em Assunção.
Para o líder paraguaio, a união aduaneira firmada 15 anos atrás não rendeu ao seu país o acesso esperado aos mercados brasileiro e argentino.
Duarte também disse que a entrada da Venezuela pode transformar o bloco num fórum de "maniqueísmo político e exacerbação de confrontações ideológicas e dogmáticas".
Para assegurar o apoio paraguaio, Duarte propõe que o governo de Hugo Chávez compre parte da dívida paraguaia, como fez com a Argentina.
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CNI teme que Chávez ´contamine´ agenda do Mercosul
BRASÍLIA - A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) vê poucas vantagens práticas na entrada da Venezuela no Mercosul, que será oficializada nesta terça-feira, em Caracas, e teme um possível efeito negativo da adesão do país andino nas negociações do bloco com outros países.
A afirmação é da economista Lúcia Maduro, analista de políticas e indústria da entidade. Ela diz que os empresários temem a influência do presidente venezuelano Hugo Chávez, que já comprou brigas verbais com vários países e há alguns meses deixou a Comunidade Andina de Nações (CAN).
"A possibilidade de contaminação da agenda externa do Mercosul é o que preocupa os empresários brasileiros", disse ela à BBC Brasil.
Europa e EUA
Eles temem que o já difícil consenso entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai se torne ainda mais complicado com a entrada da Venezuela na hora de negociar acordos com a União Européia ou com os Estados Unidos.
No momento, as negociações com o bloco europeu estão paradas, mas os empresários brasileiros ainda têm esperança de que o diálogo seja retomado e que uma negociação com os Estados Unidos seja iniciada.
Nem mesmo o forte perfil importador da Venezuela - que tem suas exportações concentradas em petróleo e derivados - anima a economista da CNI.
Lucia Maduro acha que, na prática, o acordo vai alterar muito pouco as relações comerciais entre os dois países, já que o Brasil já tem um elevado superávit comercial com a Venezuela, que este ano deve superar os US$ 2 bilhões.
Superávit
"O Brasil não precisa deste acordo para exportar. As vendas já aumentaram muito nos últimos anos", afirma. O Brasil vem mantendo superávits desde 2001, quando o excedente em favor do país foi de US$ 345 milhões. Em 2004 saltou para US$ 1,26 bilhão e no passado fechou em US$ 1,96 bilhão.
Neste ano, somente nos cinco primeiros meses, as vendas das empresas brasileiras para o país andino já superaram US$ 1,2 bilhão, com saldo de US$ 1 bilhão em favor do Brasil.
O superávit brasileiro é resultado do aumento das exportações de produtos manufaturados nacionais, ao mesmo tempo em que a Venezuela nos últimos anos concentrou as exportações em petróleo e derivados justamente no mesmo período em que o Brasil ampliou sua produção para se tornar auto-suficiente.
A pauta de exportações brasileira é liderada por automóveis, aparelhos mecânicos e elétricos. As importações estão concentradas em energia elétrica, hulha (um carvão mineral), sardinha e alumínio.
O Brasil já é o terceiro fornecedor externo da Venezuela, atrás apenas dos Estados Unidos e da Colômbia. Com a saída da Venezuela da Comunidade Andina e o conseqüente fim dos acordos preferenciais entre os países do bloco, abre-se mais espaço para os produtos industrializados brasileiros.
Um estudo feito pela CNI no final do ano passado conclui que "as maiores oportunidades estão nos produtos agroindustriais, especialmente em derivados de soja, açúcar e carnes".
Mas o estudo também afirma que, considerando o crescimento das exportações brasileiras nos últimos anos, "a potencialidade de crescimento das vendas externas da Venezuela é maior do que a brasileira".
"Do ponto de vista comercial é bom, mas não chega a mudar o perfil do Mercosul", afirma Lúcia. Ela considerou um avanço o novo cronograma de redução de tarifas de importação entre Venezuela e os membros antigos do bloco.
Cronograma
Por um acordo em vigor desde fevereiro do ano passado, o mercado venezuelano só estaria totalmente aberto aos produtos brasileiros em 2018.
Com a entrada no Mercosul, este prazo foi reduzido para 2012, enquanto os produtos venezuelanos terão acesso livre ao mercado brasileiro no máximo em 2010.
A rapidez nas negociações para a entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul surpreendeu a CNI. Normalmente o processo demora pelo menos um ano e o país andino manifestou a intenção de integrar o bloco do Cone Sul em dezembro do ano passado, na reunião de Montevidéu.
A conclusão das negociações foi anunciada em 23 de maio, em Buenos Aires, e o anúncio oficial será feito nesta terça-feira à noite, em Caracas, numa cerimônia com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos presidentes da Argentina, Paraguai e Uruguai.
A Venezuela já participa como o quinto sócio do Mercosul na próxima reunião de cúpula do bloco, nos dias 20 e 21 deste mês, em Córdoba, na Argentina.
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