Vinícius (há 2 páginas atrás):
Amigos, têm certeza que é uma boa se valer sempre da OTAN?
Tenho a certeza de que é um erro.
Se é um facto que estando Portugal integrado numa alança defensiva pode sempre contar com meios da NATO, o que é certo é que se todos os países da NATO pensassem como Portugal, a NATO era um escritório em Bruxelas sem meios militares para se materializar como efectiva força militar.
Ou seja:
Portugal está à espera de meios AEW, de meios para isto e para aquilo, mas nada tem, porque os outros têm para disponibilizar.
Se os outros pensassem da mesma forma que em Portugal, tambem não teriam esses meios, já que estariam eternamente à espera que os EUA disponibilizassem esses meios, etc.
Por isso, noutro tópico eu defendi que a FAB é superior à FAP (apesar do envelhecimeto de algumas plataformas).
Porque é mais completa e harmoniosa, tem todas as valências e é autónoma e auto-suficiente, ao contrário da FAP.
Em Portugal todos os ramos têm carências de primeira linha, porque contamos para situações de crise com a ajuda dos aliados.
E eu acho que esse é um erro perigoso.
No entanto o que o "cabeça de martelo" disse acerca da doutrina de combate dos Fuzileiros da Armada em Portugal é verdade.
Se houver um dia um desembarque de tropas e meios hostil, os fuzos seriam uma linha avançada, mas depois avançariam outras forças do Exército.
O problema é que os veículos de lagartas que temos (os M-113, e os carros de combate M-60) só poderiam desembarcar do LPD se este puder acostar num porto, e nunca a partir de uma praia, de modo anfíbio.
E eu acho que essa é mais uma lacuna que não está prevista de ser resolvida em LPM.