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Enviado: Sex Ago 19, 2005 11:28 am
por Luís Henrique
Eu estava me referindo se os EUA entrassem em guerra com o Brasil. Ou seja, eles vão nos atacar e destruir as nossas bases se nós destruirmos um Nimitz ou não. De qualquer forma seremos atacados. Então acham melhor perder a guerra sem fazer nada ou perder a guerra levando um Nimitz pro fundo do oceano???
Com apenas 5 subs o risco de perder tudo não vale a pena de tentar afundar um P.A americano.
Talharim, você fala isto como se não fossemos perder tudo caso não ataquemos. Como o Carlos já falou, vamos perder tudo de qualquer forma, então o que é melhor: perder os sub em vão ou perde-los levando um CVN junto?
Enviado: Sex Ago 19, 2005 11:34 am
por Rui Elias Maltez
Luís Henrique:
Mas seria melhor guardar recursos humanos para a guerrilha que se seguria.
Isso de martirizar marinehiros, por um acto romanesco já era.
Em Goa, em 1961, o nosso ditador Salazar ordenou que perante o avanço das tropas indianas sonbre os nossos enclaves em Goa, Damão e Dio, as nossas tropas lutassem até à última bala.
Mas avisadamente o comandante militar (Gen. Vassalo e Silva) acabou por achar melhor poupar a vida dos homens e apresentou a rendição, após uma resistência simbólica.
O único vector que lutou heriocamente foi um navio, o Aviso NRP Afonso de Albuquerque, mas no fim foi afundado.
Sem glória.
Sacrificar homens, como se fossem mártires não faz sentido.
Enviado: Sex Ago 19, 2005 2:30 pm
por Luís Henrique
Rui, não estou falando em sacrifício, o que estou dizendo é que estes 150 homens muito provavelmente morrerão, de um jeito ou de outro, então é melhor que morram mas levem mais de 5.000 homens junto do que morrerem em vão.
Agora, se você acha melhor o Brasil se render e entregar tudo de mão beijada para os EUA pode esquecer.
"...verás que um filho teu não foge a luta..."
E estes recursos humanos para a guerrilha não compensa. O que 150 marinheiros fariam de diferença na guerrilha?
Agora, se eles afundarem um NAe e algumas escoltas, eles terão feito muita diferença.
Enviado: Sex Ago 19, 2005 2:36 pm
por rodrigo
Sacrificar homens, como se fossem mártires não faz sentido.
Creio que seja um fator cultural de cada povo. Os ingleses, na invasão da Malvinas, lutaram contra uma força argentina maior e equipada com blindados, e ainda causaram baixas sem perda de nenhum dos seus.
Em Goa, em 1961, o nosso ditador Salazar ordenou que perante o avanço das tropas indianas sonbre os nossos enclaves em Goa, Damão e Dio, as nossas tropas lutassem até à última bala.
Mas avisadamente o comandante militar (Gen. Vassalo e Silva) acabou por achar melhor poupar a vida dos homens e apresentou a rendição, após uma resistência simbólica.
O único vector que lutou heriocamente foi um navio, o Aviso NRP Afonso de Albuquerque, mas no fim foi afundado.
Sem glória.
Eu não conhecia essa história, mas os heróis com certeza foram os que lutaram.
Enviado: Sáb Ago 20, 2005 9:32 am
por Alcantara
O fator propaganda e psicológico é mais do que determinante.
O afundamento de um NAe nuclear teria um efeito na sociedade americana semelhante ao da tragédia do Word Trade Center
Para os dizem que seria um sacrificio inútil de vidas, fiquem sabendo que estes tripulantes são os militares brasileiros que mais chances têm de conseguirem sobreviver e realizar suas tarefas com exito. Ou vocês acham que um piloto de um F-EM ou a tripulação de um M-60 (nada contra as pessoas ou o treinamentos deles, estou apenas apontando o atraso tecnológico) terão mais chances contra os americanos?
Enviado: Sáb Ago 20, 2005 12:10 pm
por Carlos Mathias
Pô, péra aí me camarada, defender colônia é bem diferente de defender o próprio país. Sobre romanescas e tal, a coisa não acabaria aí não, a guerra de guerrilha viria independente disto ou não, porém se pudermos atrasar, atrapalhar e fuder eles, melhor, eu é que não vou ficar sentado olhando os caras entrarem na minha casa e fazer disso aqui uma zona. Cada um pensa de um modo, se você acha que alguém invadindo Portugal os portugueses vão sentar e comer um bacalhau(o que não acredtio) tudo bem, mas aqui não, os holandeses já tentaram, os franceses idem e foram todos prá casa.
Enviado: Sáb Ago 20, 2005 11:01 pm
por JL
Perguntei para um tripulante de submarino ele me disse que o Torpedo 2000 era muito perigoso, por ser propelido por peróxido de hidrogenio.
Enviado: Sáb Ago 20, 2005 11:48 pm
por Einsamkeit
Spying incident
In 1993, a group of MI6 officers posing as engineers were discovered inspecting the vessel during its construction. It is believed they were evaluating the method of shielding the nuclear reactors.
Espioes ingleses do MI6 estava espionando a construçao do charles de gaulle, isso a menos de 10 anos, essa que é a tao falada integraçao europeia?
Enviado: Dom Ago 21, 2005 1:49 am
por César
Bem, estava lendo as mensagens e vi algumas colocações do Eins e do Rui Elias de que seria uma loucura tentar afundar um NAe americano, pois perderíamos quase todos os nossos subs e, se afundássemos o navio, a retaliação seria desvastadora. O melhor, pelo que estou entendendo, é atraí-los para uma Guerrilha.
Oras, aí eu me pergunto:
O ataque sem afundamento não seria devastador de qualquer maneira?! Mais ainda, pois antes eles dispunham de uma máquina de guerra monstruosa.
Se ficarmos rezando pela Guerra de Guerrilha, qual é o sentido em gastarmos todos esse tempo e dinheiro nos armando com equipamento convencional, se na hora que o bicho pega é melhor guardar tudo e usar os tripulantes pra Guerrilha?
Eu não consigo ver lógica nisso!
Não importa se o nosso armamentos convencional será totalmente destruído em nossas tentativas. O que importa é que nessas operações temos chances de causar danos, mesmo que pequenos. Se eles ficarem parados e escondidos, não causamos dano algum! Anos de investimentos para nada.
Claro que se deve usar essas armas com propriedade. Não é pra lançar tudo de uma vez numa batalha suicida, mas usá-los adequadamente. É a diferença entre o que a Iuguslávia fez em Kosovo(soube lutar e se esconder quando precisava) e o Iraque em 2003(ENTERROU toda a sua Força Aérea para não ser destruída pelos americanos!).
Não sei qual seria a melhor estratégia, tentar afundar o NAe ou algumas escoltas(ou, melhor ainda, afundar os navios mercantes e de suprimento que abastecem a força-tarefa), mas temos que usar os subs sim. Sem essa de ficar escondido. E concordo com a opini~çao do pessoal que um NAe afundado teria um efeito político terrível nos EUA. Isso pode resultar até em uma retirada das operações militares por pressão popular, mas pode igualmente trazer ainda mais força para nos triturar.
Abraços
César
Enviado: Dom Ago 21, 2005 2:12 am
por Einsamkeit
Aposto na Segunda cesar, no vietnam quando mais se afundavam mais mandavam tropas e equipamentos, e convenhamos que o Povo vietnamita estaria muito mais engajado que o nosso, se os americanos aumentarem o minimo pra 500reais capaz de pedirem anexacao aos eua.
Enviado: Dom Ago 21, 2005 11:44 am
por torres_thiago
em uma das mensagens anteriores teria sido mensionado que se o porto onde os nossos submarinos ficam hj baseados fossem destruido eles ficariam completamente desamparado contando apenas com os suprimentos que já estivessem embarcados.
Eu pergunto se não seria possivel fazer algo parecido com a estrategia de dispersão da aeronautica, espalhar em diversos portos secundarios um kit de emergencia, com algumas pessas sobressalentes (aquelas que costumam necessitar de mais trocas), alguns torpedos, mantimentos e combustivel, de forma que os subs podessem fazer uma "guerra de guerrilha" no meio naval.
Concerteza não ganhariamos a guerra, mas os almirantes americanos concerteza ficariam bem mais preocupados.
Enviado: Dom Ago 21, 2005 11:51 am
por César
Einsamkeit escreveu:Aposto na Segunda cesar, no vietnam quando mais se afundavam mais mandavam tropas e equipamentos, e convenhamos que o Povo vietnamita estaria muito mais engajado que o nosso, se os americanos aumentarem o minimo pra 500reais capaz de pedirem anexacao aos eua.
Então não há nem por que lutar. Se não destruirmos nada pois "eles vão mandar mais" então, pra que destruir qualquer coisa? Vamos nos render logo e pronto.
Quem venceu a Guerra do Vietnã foi o povo americano, que forçou uma retirada. A única chance do Brasil em uma situação hipotética como essa é fazer isso. Para tal, deve causar um número mínimo de baixas(digamos, de 5 a 10 mil baixas, temos condições pra isso, não?) para que o próprio povo americano se canse da guerra e exija uma retirada. Vencer uma guerra não significa destruir tudo o que o adversário tem, e sim fazê-lo desistir de lutar.
Abraços
César
Enviado: Dom Ago 21, 2005 11:59 am
por Carlos Mathias
Acho que tem gente subestimando a vontade de lutar de um povo de um país atacado e invadido, mesmo o nosso. Quer dizer então que 500 reais compram um povo? Cadê os 500 reais dos iraquianos? Alguém acha mesmo que eles viriam aqui para salvar os brasileiros coitadinhos? Alguém acha que algum iraquiano realmente apóia os americanos, sua invasão e tomada dos recursos naturais daquele país? Acabou de sair uma pesquisa em que o povo iraquiano quer que eles vão embora dali, com 500 reais e tudo.
Enviado: Dom Ago 21, 2005 12:01 pm
por Vinicius Pimenta
Desculpe, mas essa idéia de "se esconder" e usar os submarinistas na guerra de guerrilha é completamente sem sentido, para não utilizar outras palavras. Vou mostrar abaixo. Concordo plenamente com o César, não sei a melhor forma de usar os submarinos, mas eles
têm que ser usados! Ora, nossa melhor arma, gente!! Por favor, né!?
Todo mundo já comentou mais ou menos o que eu vou dizer abaixo, ainda assim:
Rui Elias Maltez escreveu:Mesmo que sacrificassem os 5 submarinos brasileiros e a sua tripulação (tipo mártires) para afundar um CVN, a retaliação americana seria terrível.
Mas a gente estaria em GUERRA! Que papo é esse de "retaliação terrível"!? Eles estariam atacando e nós nos defendendo!! Prefiro ser bombardeado mas levar muitos deles conosco do que deixá-los livres com medo de uma "retaliação terrível".
Eles sofreram o ataque de 11 de Setembro e não ficaram de braços cruzados.
Mas que raios de 11 de setembro tem a ver com isso? São coisas completamente diferentes!!! É guerra. E ainda provocada por eles. Se eles colocam um NAe na costa do Brasil e começam a atacar o Brasil, eles têm o direito de se sentirem da mesma forma como se sentiram no 11 de setembro!? É claro que não!
O Brasil nesse caso poderia esperar pela resposta que seria devastadora e não valeria o esforço.
Então qual a sua sugestão? Abaixar as calças e mandar eles virem com tudo!?
Julgo que como foi referido noutro tópico, a única possibilidade do Brasil lutar com os EUA, seria deixá-los entrar e aí organizar guerrilhas desgastantes, que com o tempo fizessem os americanos retirar.
Não sem antes utilizar nossas armas convencionais que possam ser usadas. Entenda, a guerrilha seria questão de tempo. Seríamos derrotados num conflito convencional sem sombra de dúvidas. Mas antes ir para a guerrilha depois de já ter causado baixas consideráveis na guerra do convencional do que se esconder logo de início.
Em confonto aberto e convencional, as hipótese de vitória seriam mínimas, e as perdas humanas insuportáveis para a opinião pública brasileira.
Insuportáveis? Pelo amor de Deus, estamos sendo atacados, que conversa é essa de perdas insuportáveis? Insuportável será a guerrilha de anos. Insuportável seria ver nossas cidades tomadas por forças inimigas. Isso seria insuportável. Afundar um CVN não seria nada insuportável para nós, talvez para a opinião pública deles, ao verem 5 mil marinheiros viram comida de peixe. Seria menos 1 para lançar as aeronaves contra nosso país. É guerra!
Mas seria melhor guardar recursos humanos para a guerrilha que se seguria.
Recursos humanos não faltam. Temos mais de 180 milhões de habitantes. Deixe os submarinistas fazerem o que foram treinados, e o que o Brasil espera deles.
Isso de martirizar marinehiros, por um acto romanesco já era.
Então para quê a guerrilha? Martirizar milhões por um ato romanesco de salvar o país. É deve ser sem sentido mesmo...
Em Goa, em 1961, o nosso ditador Salazar ordenou que perante o avanço das tropas indianas sonbre os nossos enclaves em Goa, Damão e Dio, as nossas tropas lutassem até à última bala.
Mas avisadamente o comandante militar (Gen. Vassalo e Silva) acabou por achar melhor poupar a vida dos homens e apresentou a rendição, após uma resistência simbólica.
O único vector que lutou heriocamente foi um navio, o Aviso NRP Afonso de Albuquerque, mas no fim foi afundado.
É completamente diferente. De qualquer forma, os submarinistas estão lá para fazer o que o Brasil espera deles. E eles têm condições de causar baixas ao inimigo. Então que cumpram sua missão.
Enviado: Dom Ago 21, 2005 3:12 pm
por Einsamkeit
Gente por mais ruim que possa parecer, uma coisa é arabes e vietnamitas, totalmente obstinados, voces acham que um brasileiro iria fazer emboscadas ou atirar desprotegido num tanque com um RPG7? eles nao tem medo da morte, os brasileiros com o primeiro tiro iriam se cagar todos, Somos um povo pacifista, e isso nao tem como mudar, somos um povo de cordeiros que nao pode virar lobo rapidamente.