Uma vez foi me contado, por um antigo colega que na altura frequentava a Escola Naval, de quem entretanto perdi o rasto, que tinham efectuado simulações por computador, de combate real, em que as VdG aguentavam...8 MINUTOS (OITO!) numa batalha, antes de irem ao fundo...
Depende de que teatro se referia essa simulação.
Acho que as VdG podem dar alguma coisa ao país, para cenários de baixa/média intensidade, e é essa a perspectiva portuguesa, já que não se acredita que Potugal suba nesse patamar.
Num caso de confito com Espanha ou outro país do mesmo nível, acredito que não aguentassem 8 minutos, mas por isso tenho referido que para além da urgência (que pelo vistos para o CEMA não é urgente
) da modernização das VdG, da vinda das OHP, já que mais nada se arranjou, e de caminho se subisse o número de plataformas de 5 para 7 ou 8.
Por isso já preconizei que seria interessante par Portugal candidatar-se à compra das 2
Adelaide australianas para juntar às americanas OHP e assim passarmos a ter uma classe de 4 fragatas OHP, mais as 3 VdG.
Com um mar do tamanho do nosso e com os interesses que Portugal em a defender no mundo, acho que deveríamos ter pelo menos 7 fragatas (3 ASW e ASuW e 4 AAW, dois LPD's ou em alternativa, um LPD e um LHD, mais os submarinos (que nos hipotecaram por décadas a possibilidade de aumentarmos quantitativamente e qualitativamente os meios de superfície).
Temos fragatas sem VLS, com 15 anos, teremos OHP com 26 anos, etc.
Estarão todos a dormir?
Um meu conhecido também disse que em Portugal só se pensa a sério em reequipamentos militares quando o inimigo já trepa pelas colinas de Lisboa.
A história nunca se repete, mas os fenómenos históricos sim, ciclicamente.
Portugal não está preparado para nada, nem para cumprir as atribuições de umas FA's, que são defender a integridade das fronteiras, assegurar a Defesa efectiva do território e dos seus interesses, e ser suficientemente dissuasor perante uma ameça.
Ter FA's sem que esses requisitos se cumpram, é que é ter umas FA's caras.
Não acredito em minimalismos, nem em teses de "engordamento" da Armada, da FAP ou do Exército, nem em teorioas de falta de pessoal.
Acredito sim, que devemos ter os meios em nº suficiente para cenários de média intensidade, e qualidade nos mesmos.
E acredito que a quantidade é também importante.