CHILE: As Fragatas Holandesas

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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MILEO
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#46 Mensagem por MILEO » Sex Set 09, 2005 5:32 pm

Note Defesa @ Net

A Armada do Chile será a mais moderna e poderosa da América Latinan até o fim da década:

8 Fragatas como segue:
- Três fragatas ex-Royal Navy ( Type 23 fragatas Duke Class F 230 NORFOLK, F80 GRAFTON, eF233 MARLBOROUGH)
- Almirante Williams (Type 22 fragate HMS Sheffield)
- Dois "L Class" da Real Marinha da Holanda (Jacob van Heemskerck e Witte de With)
- Duas Fragatas "M Class" da Real Marinha da Holanda (Abraham van der Hulst e Tjerk Hiddes)


Mais dois submarinos Classe Scorpène, sendo que a primeira unidade (O´Higgins), está pronta para entrar em serviço e a segunda (Thomson), prevista para 2008/09.

As Type 23 são navios novos, que permanecerão em serviço na Royal Navy, as que o Chile receberá, pertenem ao Batch 1, tiveram a entrada em serviço na Armada do Chile nos anos indicados:
F 230 NORFOLK - 1990
F80 GRAFTON - 1996
F233 MARLBOROUGH - 1991

A última fragata Type 23 a entrar em serviço operacional na Royal Navy foi 2002, e 13unidades permanecerão em serviço minimizado os problemas de peças de reposição.



Amigos, seria essa fragata aquela que foi atingida pelos argentinos na guerra das malvinas?

abraços




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#47 Mensagem por A-29 » Sex Set 09, 2005 6:54 pm

Peraí que eu ainda estou aturdido com o preço das fragatas. 135 milhões de libras? Isso dá pouco menos de R$ 550 milhões, por três navios modernos, e ainda por cima com treinamento incluso! Desculpa aí, mas realmente a MB está na m... por não poder bancar um negócio espetacular desses...




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#48 Mensagem por P44 » Dom Set 11, 2005 1:27 pm

Amigos, seria essa fragata aquela que foi atingida pelos argentinos na guerra das malvinas?


Não amigo!

o HMS SHEFFIELD atingido nas Malvinas e que veio a afundar era um DESTROYER TYPE 42 (registo D-80)




Triste sina ter nascido português 👎
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#49 Mensagem por Degan » Seg Set 12, 2005 12:25 pm

Me ganaste en la respuesta P44.... :(

Rui,

Si se ha hablado de esas maravillas de helicópteros....pero son demasiado caros.... :cry:

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#50 Mensagem por P44 » Qua Set 14, 2005 5:17 am

Degan :wink:

Delicia-te:

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Fragata Chilena :evil: :cry: [081] , junto da Portuguesa NRP Corte Real.




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#51 Mensagem por Charlie Golf » Qua Set 14, 2005 5:19 am

[081] [081] [081]




Um abraço,
Carlos Jorge Gomes

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#52 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Set 14, 2005 5:57 am

Eles podem deliciar-se que nós choramos. :cry:

Mas o problema de fundo não foi a opção pelas OHP em detrimento pelas JvH.

O problema de fundo é a impotência portuguesa em adquirir fragatas oceânicas com boa capacidade, novas ou pouco usadas.

Esta opção pela OHP, como o seria as JvH seriam sempre soluções de recurso, de emergência dada a carência real da nossa Armada, para mais numa altura em que as João Belo já estão em fim de vida e sem valor militar de relevo.

Chegou-se a este ponto e esse é o problema de fundo.

O mais preocupante para mim, e julgo que para outros colegas portugueses é ver que a seguir a esta solução de recurso, nada se perspectiva no horizonte num médio/longo prazo para a renovação da nosssa frota de fragatas oceânicas.

Quais, de que tipo, se Portugal comprará nessa altura novo ou usado, se se tenta a cooperação num projecto multi-nacional, etc.

Por isso eu tenho falado na triste perspecticva de um ZERO naval daqui a 15/20 anos.




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#53 Mensagem por P44 » Qua Set 14, 2005 7:16 am

Por isso eu tenho falado na triste perspecticva de um ZERO naval daqui a 15/20 anos.


15/20 anos?

Tás muito optimista...

Eu acho é que o ZERO NAVAL...é já a seguir :!:

Uma vez foi me contado, por um antigo colega que na altura frequentava a Escola Naval, de quem entretanto perdi o rasto, que tinham efectuado simulações por computador, de combate real, em que as VdG aguentavam...8 MINUTOS (OITO!) numa batalha, antes de irem ao fundo... :oops:




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#54 Mensagem por Charlie Golf » Qua Set 14, 2005 7:21 am

E então? Ainda dá tempo de se descerem os botes e evacuar a tripulação. Ora bolas, há que ver o lado positivo da coisa! :mrgreen:




Um abraço,
Carlos Jorge Gomes

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#55 Mensagem por P44 » Qua Set 14, 2005 7:28 am

:mrgreen:

Há botes pra todos, ou é estilo TITANIC???




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#56 Mensagem por Charlie Golf » Qua Set 14, 2005 7:32 am

Han, humm, pois, com essa é que me lixaste! Mas acho bom que continuem a saber nadar bem. Não vá o diabo tecê-las, por Júpiter! :mrgreen:




Um abraço,
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#57 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Set 14, 2005 7:33 am

Uma vez foi me contado, por um antigo colega que na altura frequentava a Escola Naval, de quem entretanto perdi o rasto, que tinham efectuado simulações por computador, de combate real, em que as VdG aguentavam...8 MINUTOS (OITO!) numa batalha, antes de irem ao fundo... :oops:


Depende de que teatro se referia essa simulação.

Acho que as VdG podem dar alguma coisa ao país, para cenários de baixa/média intensidade, e é essa a perspectiva portuguesa, já que não se acredita que Potugal suba nesse patamar.

Num caso de confito com Espanha ou outro país do mesmo nível, acredito que não aguentassem 8 minutos, mas por isso tenho referido que para além da urgência (que pelo vistos para o CEMA não é urgente :evil: ) da modernização das VdG, da vinda das OHP, já que mais nada se arranjou, e de caminho se subisse o número de plataformas de 5 para 7 ou 8.

Por isso já preconizei que seria interessante par Portugal candidatar-se à compra das 2 Adelaide australianas para juntar às americanas OHP e assim passarmos a ter uma classe de 4 fragatas OHP, mais as 3 VdG.

Com um mar do tamanho do nosso e com os interesses que Portugal em a defender no mundo, acho que deveríamos ter pelo menos 7 fragatas (3 ASW e ASuW e 4 AAW, dois LPD's ou em alternativa, um LPD e um LHD, mais os submarinos (que nos hipotecaram por décadas a possibilidade de aumentarmos quantitativamente e qualitativamente os meios de superfície).

Temos fragatas sem VLS, com 15 anos, teremos OHP com 26 anos, etc.

Estarão todos a dormir? :shock:

Um meu conhecido também disse que em Portugal só se pensa a sério em reequipamentos militares quando o inimigo já trepa pelas colinas de Lisboa.

A história nunca se repete, mas os fenómenos históricos sim, ciclicamente.

Portugal não está preparado para nada, nem para cumprir as atribuições de umas FA's, que são defender a integridade das fronteiras, assegurar a Defesa efectiva do território e dos seus interesses, e ser suficientemente dissuasor perante uma ameça.

Ter FA's sem que esses requisitos se cumpram, é que é ter umas FA's caras.

Não acredito em minimalismos, nem em teses de "engordamento" da Armada, da FAP ou do Exército, nem em teorioas de falta de pessoal.

Acredito sim, que devemos ter os meios em nº suficiente para cenários de média intensidade, e qualidade nos mesmos.

E acredito que a quantidade é também importante.




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#58 Mensagem por P44 » Qua Set 14, 2005 8:00 am

com os interesses que Portugal tem a defender no mundo


Ah poisssssssssss o Império Coloniali :mrgreen:




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#59 Mensagem por Degan » Qua Set 14, 2005 9:11 am

Por favor...... :oops:

Dejen de llorar, que también me da pena..... [094]

Fuera de bromas, la verdad es que existen ciclos, la Armada Chilena viene de salir de un malo de muuuuchos años.

Portugal tiene lo mas importante para planificar y conseguir unas FFAA poderosas, su desarrollo económico y social.

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#60 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Set 14, 2005 9:34 am

Ah poisssssssssss o Império Coloniali :mrgreen:

P-44

Eu não me refiro ao Império, nem necessáriamente à CPLP.

Mas repare que a Espanha também não tem colónias nem territórios ultramarinos, se tirarmos as Canárias e tem meios de projecção em quantidade e qualidade e prepara-se para ter o "bicho".

Seria demasiado pensarmos em ter 2 meios de projecção naval em vez de um?

E qunto ao nº de fragatas, não te parece que é pouco e velho?

______________


Portugal só terá importância relativa no seio da UE se mantiver um bom relacionamento com o mundo lusófono, o que lhe dá uma especificidade que outros não têm na Europa, e por outro lado só será tido em conta por esse mundo lusófono se tiver importância dentro da UE.

É como a pescadinha de rabo na boca.

Por isso os outros países investem e bem nesses meios que lhe permitam projectar poder e influância, ao contrário de nós.

Com a NATO passa-se a mesma coisa.

Agoar foi a vez da Espanha, a pedido da NATO disponibilizar o Castilla para acudir à Luisiana.

Pontos para Espanha, que tem meios para disponibilizar.

Se um dia, como se fala, o alargamento da NATO se estender a Cabo Verde, Portugal teria a ganhar com isso dada a proximidade histórica e cultural, e se meios tivesse, poderia potenciar mais o seu peso específico dentro da Aliança.




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