alex escreveu:Se os britanicos pensam assim acho um erro, mas se nós lembrarmos que
os PAs britanicos irão operar sempre em conjunto com os PAs americanos, já que a politica externa britanica é feita em Washington os PAs britanicos podem sempre ser construidos com padrões da marinha mercante e servirão como porta-helicopteros ou PAs de ataque, já que os aviões americanos já teriam limpado os céus dos caças inimigos para a operação dos ingleses, como foi feito na segunda guerra do golfo. Sendo assim acho que eles não devem ser tomados como exemplos. Os PAs espanhol, italiano, frances e russo acho que devem ser nossa referência.
Alex
Porta-aviões da classe Queen Elizabeth (CVF)
Porta-aviões da classe Queen Elizabeth (CVF)
Você pensa que estes porta-aviões não têm valor e são construídos com padrões da marinha mercante? E que servirão para porta-helicópteros? Por acaso sabe que a GB tem já um porta-helicópteros e projecta construir mais 2? Um para substituir o actual e o outro para substituir o Ark Royal que irá funcionar com PH quando os CVF entrarem em serviço?
Fala a sério que quando diz que os PA espanhóis, italianos e russos é que devem ser tomados como exemplo? É que se o diz, então está redondamente enganado. Os porta-aviões são navios especializados na operação de aviões, quer de defesa da força naval (CAP), quer de ataque naval ou terrestre, AEW, ASW, etc. Não têm que ter necessariamente sistemas de autodefesa, porque essa missão cabe aos navios da escolta, equipados com sistemas de defesa de área (Aegis, Sampson, EMPAR e APAR), operando mísseis Standard SM2 e ESS ou Aster 30 e Aster 15. Os PA americanos só têm para autodefesa mísseis Sea Sparrow ou ESS e o CdG francês mísseis Aster 15. Em ambos os casos são mísseis de defesa de ponto. Os britânicos entenderam que numa primeira fase, podem prescindir de defesa de ponto nos seus PA, encarregando a defesa de ponto e de área às escoltas, os destroyers Type 45 e as fragatas Type 23. Dos porta-aviões que mencionou, o único que se aproxima dos CVF é o Kuznetzov, mas mesmo assim, a capacidade dos CVF é superior. Já agora lembro que os CVF britânicos, ficarão preparados para poderem receber, caso seja necessário, catapultas e cabos de paragem. Com isto tudo, só quero dizer que o A-12 não precisa de mísseis de defesa de ponto. Quando muito, montava-lhe alguns CIWS. Do que ele precisa é de uma boa electrónica, aviões "mais capazes" e uma boa escolta. Quando estava ao serviço da Marine Nationale, ele estava armado com mísseis Crotale e Sadral, que aqui para nós que ninguém nos ouve, não são nada de especial, excepto deverem ser caros. A prova é que o CdG tem mísseis Aster 15. Mas que são dispensáveis.
Falou