Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#46 Mensagem por Guerra » Sáb Ago 12, 2006 9:04 pm

Qual a menor unidade com validade operacional?


Túlio, a menor peça de manobra são os GCs....mas qualquer fração é considerada operacional (se não me falha a memoria) ate perder mais de 30% de seu poder de fogo na ofensiva, e 50% na defensiva.




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#47 Mensagem por Guerra » Sáb Ago 12, 2006 9:06 pm

marcolima escreveu:
Valeu Beraldi Embarcando na pergunta do Tulio, li que Israel usa tres MTB por pelotao, os americanos 4, os alemaes 5 e os russos nao me lembro. Bom qual o melhor numero de MTB por pelotao de tanques? []s Marco



Isto aí ninguém sabe. Cada exército tem sua doutrina, e mesmo dentro deles há variações,


Acho que o Beraldi já disse tudo, não existe formação ideal para forças blindadas. Elas variam de acordo com a missão. Podemos ver dois CC apoiando uma VBTp, ou o contrario...isso so como exemplo. As combinações são variadas.




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#48 Mensagem por Guerra » Sáb Ago 12, 2006 9:08 pm

Até onde entendi, com os 240 1A5 acrescidos aos que já temos, será necessário criar mais RCCs.



Que nada, ainda tem muita gente sem Cc por ai. E ainda tem os M 60. Eu fiquei internado junto com senhor que foi torneiro-mecanico e trabalhou na equipe móvel que dava apoio aos M 60. Ele era militar mas depois que foii para reserva voltou como vampiro. Pelo o que ele disse, se dependesse da mecânica, é melhor manter os M 41 e aposentar os M 60. A missão dele era procurar peças similares no comércio ou fabrica-las, o que levava dias ou ate meses para resolver. Já o M 41, que ele também trabalhou, raramente dava problema. Inclusive ele derrubou o mito da tal da “marcha fantasma” do M 41. Ele disse que a sensação de entrar a tal marcha é porque o motor foi feito para trabalhar em alta rotação, daí ele da uma aliviada quando chega na rotação certa ... e ainda chamou o pessoal da cavalaria de burro rs rs rs




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#49 Mensagem por Guerra » Sáb Ago 12, 2006 9:09 pm

Parece q os americanos apreciam a formação com 4 MBT por pelotação, mas os europeus e israelenses estão indo com 3 MBT. Os russos é que estão experimentando uma configuração 4+1 onde esse "volante" fica na sobra pra bater os alvos "moles" deixando o "quadrado" pra bater os alvos mais duros.....ô mania d brasileiro d misturar futebol em tudo


Essa tática de manter 1/3 em reserva e 2/3 em 1º escalão é padrão de quase todo exército. No nível pelotão esse 1/3 não é considerado reserva, mas trocando em miúdos é tudo igual.




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#50 Mensagem por Guerra » Sáb Ago 12, 2006 9:09 pm

Além disso se sobrar espaço no veículo colocar 1 ou 2 artilheiros usando metralhadoras 7.62mm ou lança-grandas 40mm
.

Lança-granadas 40 mm numa VBTP...Meu sonho de consumo para infantaria blindada!!!




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#51 Mensagem por Túlio » Sáb Ago 12, 2006 9:17 pm

POWS, Guerra véio, para um índio com uma mão a menos, cinco posts com quotes e tudo em cinco minutos deve ser um recorde.

Ah, que vontade de te cagüetar pro Guinness... :twisted:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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#52 Mensagem por Clermont » Sáb Ago 12, 2006 9:23 pm

Salve, Pedro Gilberto.

Pedro Gilberto escreveu:Sua idéia é criar uma organização tipo Gendarmaria Argentina ou Carabineros do Chile vinculado ao Exército? Pessoalmente acho que a criação deste brigada GLO deve-se a ausência de uma organização como esta no Brasil (a FNSP foi um armengue q criaram e não resolveu nda) e decorrente disso a "batata quente" ficou pro EB. Assim tiveram q criar esta solução do GLO para agir nessas situações, que embora seja fora do foco do EB (defesa da soberania) garante um certo prestígio à força.


Pra falar a verdade, eu não tinha chegado a tanto. Embora, devido as circunstãncias atuais (e que devem piorar com o passar do tempo) tal concepção deva ser estudada com carinho. Essa "Força Nacional" não passa de um desperdício de tempo. Até agora, não vi nada de útil em sua criação ou sua atuação.

Agora, na ausência de uma tal força de choque de nível federal, eu tinha imaginado que seria útil se o Exército incrementasse seu contingente interno de polícia. Na minha idéia de paisano, se existem as Armas de Infantaria, Cavalaria e etc, bem poderia existir a "Arma de Polícia," com pessoal selecionado desde as academias militares. Imagino - de novo, da minha perspectiva paisana - de que isso poderia ser uma boa coisa diante dos desafios que, infelizmente, vão se apresentar diante do Estado Brasileiro (grupos terroristas-criminosos; possíveis levantes de movimentos ideológicos esquerdistas e etc e tal).

Eu não tenho a mínima confiança em tropas comuns do Exército para lidar com esses desafios. Mesmo dessa brigada GLO, se for constituída de recrutas comuns, pode servir como tropa de choque, para lidar com baderneiros de torcidas organizadas, mas não sei se está apta a enfrentar desafios maiores do que esse.

À propósito, sobre a incorporação de mulheres nas unidades de polícia, vejam só, essas soldados da PM do Exército do Chile.

Imagem


Por hora acho q com o a 11ª B Inf L e os BPE treinados e equipados em GLO e distruidos pelo país vai segurando a onda, mas o governo deve decidir logo se vai criar ou não um "Carabineiros" nacional e principalmente a quem vai estar ligado (Min Def ou Min Justiça/SP)?


Eu prefiria o Ministério da Justiça. Mas só se não for um ministério da justiça comandado por outro causídico da OAB, como o atual...

Sobre a junção com Missões de paz, apesar de ser parecido com GLO tem suas peculiaridades (interação com forças estrangeiras, logistica alem-mar, engajamentos mais frequentes e com força letal) e acho q o treinamento e especialização pode ficar em unidades separadas.


Bem, realmente, são pontos válidos. Mas, eu imaginaria se, de um ponto de vista mais "interno", de postura diante da ação, as missões de paz não seriam melhor executadas por tropas seguindo uma concepção de ação policial e não militar.

Eu li que, no Iraque, algumas unidades americanas da Guarda Nacional tem mostrado um desempenho na pacificação superior ao das tropas do Exército Regular ou dos Fuzileiros Navais. E isso porque as tropas da Guarda, costumam incorporar um grande número de "tiras" americanos. E o modo de agir dos "tiras", muitas vezes, se mostra superior ao dos "rambos" militares.

Agora já que foi criado estes 2 Centros de Instruções (MPZ, GLO) o EB deve pensar em criar algo semelhamente para Guerra Urbana. Mas d q forma? Transformando uma Brig Mtz em Brig L G.Urbana ou entao deve-se aproveitar estes 2 CIs e treina-los nisso já que atuam neste ambiente?


Já deveria ter criado, há muito tempo. Da forma como existe um batalhão de guerra de caatinga; um batalhão de guerra de pantanal ou as brigadas de selva, bem poderia exister um batalhão (ou até mesmo brigada) de guerra urbana.[/img]




Editado pela última vez por Clermont em Sáb Ago 12, 2006 9:43 pm, em um total de 1 vez.
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#53 Mensagem por Guerra » Sáb Ago 12, 2006 9:26 pm

tulio escreveu:POWS, Guerra véio, para um índio com uma mão a menos, cinco posts com quotes e tudo em cinco minutos deve ser um recorde.

Ah, que vontade de te cagüetar pro Guinness... :twisted:


..e mão canhota ainda...passei mais de uma hora salvando pagina, copiando, colando e digitando...rs rs rs...os quote....já experimentou selecionar o texto e clicar em QUOTE? isso funciona com os outros comandos tb




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#54 Mensagem por Túlio » Sáb Ago 12, 2006 9:30 pm

SGT GUERRA escreveu:
tulio escreveu:POWS, Guerra véio, para um índio com uma mão a menos, cinco posts com quotes e tudo em cinco minutos deve ser um recorde.

Ah, que vontade de te cagüetar pro Guinness... :twisted:


..e mão canhota ainda...passei mais de uma hora salvando pagina, copiando, colando e digitando...rs rs rs...os quote....já experimentou selecionar o texto e clicar em QUOTE? isso funciona com os outros comandos tb


Taí, meu cupincha, o que faltar ao corpo será, dentro das possibilidades, complementado/substituído pela mente.

Agora entendes o que quero dizer quando falo que o DB é uma cachaça?

És a prova viva disso, POWS!!!

Abração e melhoras, outubro tá logo ali adiante...




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#55 Mensagem por Clermont » Sáb Ago 12, 2006 9:32 pm

SGT GUERRA escreveu:...e mão canhota ainda...passei mais de uma hora salvando pagina, copiando, colando e digitando...rs rs rs...os quote....já experimentou selecionar o texto e clicar em QUOTE? isso funciona com os outros comandos tb


Mmmm, sei não.

Eu acho que vc "requsitou" alguma recruta de 19 anos do corpo feminino do Exército, só pra digitar pra você. 8-]

Prerrogativas de sargento veterano... :twisted:




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#56 Mensagem por Guerra » Dom Ago 13, 2006 7:39 pm

Sobre essa questão da infantaria blindada. O conceito inicial era que a vbtp proporcionasse a proteção blindada, e a tropa, quando desembarcada desse a ação de choque. Daí um iluminado resolveu colocar um canhão na vbtp e diminuir o poder de fogo da tropa desembarcada, e criou a VCI.
Os dois conceitos funcionam, os dois tem suas vantagens e desvantagens. A principal desvantagem das vbtp é a dependência do CC. Sem o CC as vbtp tem uso bem restrito. A principal desvantagem das VCI é grande possibilidade de perda do blindado durente o combate. As vbtp sem um GC ainda podem ser um GC blindado quando receberem outro GC. As VCI quando destruidas passam a ser um GC sem capacidade ofensiva (isso para um exécito que tem uma grande capacidade de repor perdas não chega a ser um problema tão grave, mas aina assim, num conflito de longa duração seria uma grande desvantagem). Mas as VCI tem a grande vantagem de ter um poder de fogo maior com a tropa embarcada. A melhor forma de destruir uma FT blindada é separando a tropa dos CC...issso não funciona tão bem numa FT composta de VCI e CC.

O que eu acho ideal para o EB no momento.
- Aumentar o poder de fogo da tropa desembarcada. Fazendo uma reestruturação nos GCs.
- Modernizar nossas VBTP (eu já postei aqui no DB o que seria o ideal para modernizar nossas VBTP, vou procurar e colocar aqui). Principalmente aumentar a proteção blindada. O importante seria poder receber blindagem extra para nãO FICAR muito pesado e perder a capacidade anfíbia. Porque na minha opinião infantaria blindada sem capacidade anfíbia, aqui no Brasil não tem valor algum.
- Começar a operar VCI na cavalaria (seriam VCC na verdade) para desenvolver doutrina. Acho que os RCB seriam ideais.

dai sim, desenvolver futuramente uma VCI nacional.

eu tenho desenhos de esquema de manobra de vci e vbtp...depois coloco aqui.




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#57 Mensagem por Guerra » Dom Ago 13, 2006 7:42 pm

Clermont escreveu:
SGT GUERRA escreveu:...e mão canhota ainda...passei mais de uma hora salvando pagina, copiando, colando e digitando...rs rs rs...os quote....já experimentou selecionar o texto e clicar em QUOTE? isso funciona com os outros comandos tb


Mmmm, sei não.

Eu acho que vc "requsitou" alguma recruta de 19 anos do corpo feminino do Exército, só pra digitar pra você. 8-]

Prerrogativas de sargento veterano... :twisted:


xiii cara...eu não tenho essas mordomias...aqui em casa minha esposa tem uma patente maior :lol: :lol: :lol:




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#58 Mensagem por A.K. for T-7 » Seg Ago 14, 2006 4:25 pm

marcolima escreveu::D Valeu Beraldi pelos links.
Agora mais umaas:
Nas brigadas sriker eu noto que ha um poder de fogo fenomenal: alem do pelotao MGS 105mm com companhia ( equivalente ao nosso esquadrao ),
tem uma seçao de morteiros com dois veiculos ( me parece que tando de 120mm quanto 60mm tipo comando quando a tropa esta a pe), um time sniper ( deve ser uma necessidade da guerra urbana ), um time de suporte de fogo para designaçao de alvos para fogo direto/indireto com um veiculo e mais a divisao do grupo de combate deles e muito interessante ( rifle squad) - o lider mais oito soldados. Cada grupo de 4 tem um granadeiro ( M203), um metralhador ( M 249), um lider ( com M4 ) e um especialista antiblindagem e tambem tem funçao de sniper. --Esse ultimo e muito interessente--.
Como se isso nao bastasse ainda tem um "weapon squad" com sete soldados, um lider e dois times de 3 soldados, um com a metralhadora media M240 7,62 e mais 2 p ajudar, ufa...
Ufa nao, ainda tem um time de evacuaçao medica...
Cara isso me parece ser muito bom, e eu queria alguns comentarios porque eu achei que o poder de fogo dos caras e muito bom e envolve vario tipos de calibre etc etc :shock:
[]s Marco


Pois é, na minha opinião, o ideal seria extingüir a Infantaria Motorizada no EB, que hoje em dia não tem mais aplicabilidade em cenários modernos, inclusive em missões de paz, dada fragilidade do conceito de transportar tropas por aí em caminhões não blindados... Hoje, com os cenários assimétricos, isto é suicídio. Antigamente, quando havia uma frente de batalha tudo bem: vai de caminhãozinho até lá perto e segue a pé... mas hoje, não.
No lugar da Infantaria Motorizada, surgiria a "Infantaria Mecanizada", com Brigadas organizadas nos moldes das Bda Stryker, usando viaturas Urutu III como VBTP, como Vtr Cmdo de Cia e Btl, Vtr Ambulância, Vtr Porta-Morteiro 120 raiado, com os Guará de Vtr de Reconhecimento, Vtr de Observadores de Artilharia, Vtr AAé com mísseis IGLA-S numa torreta Phoenix, ASRAD, LeFlaSys ou similar e Vtr AC com mísseis tipo SPIKE ER ou Ingwe, ou uma versão de maior alcance do MSS1.1 (vou escrever sobre ele depois).

Quanto ao poder de fogo, lá eles são ricos, então eles empregam um conceito chamado "Weapons Room". Na verdade as viaturas (Vtr) Stryker e os Bradley funcionam como uma "Sala de Armas", sendo que o Cmt de pelotão decide com qual configuração ele vai operar, de acordo com a ameaça. Então toda Vtr que leva o GC, leva também uma MAG (M-240) e um Fuzil Sniper (M-24), assim sendo, se forem bater alvos a longa distância, os operadores das MINIMI (M-249) deixam-nas na Vtr e um pega a MAG e munição, e o outro pega o tripé e mais munição, assim o GC troca dois metralhadores de MINIMI por uma dupla operando a MAG no reparo tripé. O Designated Marksman (DM) que também é o especialista anti-blindagem, normalmente carrega um M-16 com uma ACOG (luneta de 4 aumentos) e uns AT-4. Isso faz sentido, por que se ele é o melhor atirador do GC, nada mais certo que ele dispare os AT-4 do GC, que são armas que precisam de um atirador bem preciso, pois são armas não guiadas e que funcionam no método de visada com alça e massa de mira... esse cara também pode deixar seu M-16/ACOG na Vtr e pegar o M-24, se precisar atirar de longe. Na Vtr porta-morteiro, os caras podem usar o de 120mmm de dentro da própria Vtr, ou pegar o de 60mm com reparo bipé e placa base, mais a munição, botarem tudo nas costas e seguirem a infantaria a pé, se o terreno impedir o deslocamento das Vtr, ou então posicionarem-se num local mais favorável e inacessível para a Vtr, como no alto de um morro, de um prédio, etc... As Vtr levam também um reparo tripé para as .50 e para os lançadores de granadas de 40 mm das torretas das Vtr, assim sendo, se a Vtr fica fora de combate, a tripulação pega a .50 ou o 40mm, mais o tripé e a munição e segue combatendo a pé, dando apoio de fogo para o avanço do GC com estas armas...
Resumindo: é cerol puro! Muito chumbo sendo despejado por uma unidade altamente móvel e adaptável a vários cenários, formada por poucos e bem treinados soldados.




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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#59 Mensagem por A.K. for T-7 » Seg Ago 14, 2006 4:29 pm

Sobe, por que não tinha subido!!!! 8-]




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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#60 Mensagem por marcolima » Seg Ago 14, 2006 7:21 pm

Alexandre Beraldi escreveu:
marcolima escreveu::D Valeu Beraldi pelos links.
Agora mais umaas:
Nas brigadas sriker eu noto que ha um poder de fogo fenomenal: alem do pelotao MGS 105mm com companhia ( equivalente ao nosso esquadrao ),
tem uma seçao de morteiros com dois veiculos ( me parece que tando de 120mm quanto 60mm tipo comando quando a tropa esta a pe), um time sniper ( deve ser uma necessidade da guerra urbana ), um time de suporte de fogo para designaçao de alvos para fogo direto/indireto com um veiculo e mais a divisao do grupo de combate deles e muito interessante ( rifle squad) - o lider mais oito soldados. Cada grupo de 4 tem um granadeiro ( M203), um metralhador ( M 249), um lider ( com M4 ) e um especialista antiblindagem e tambem tem funçao de sniper. --Esse ultimo e muito interessente--.
Como se isso nao bastasse ainda tem um "weapon squad" com sete soldados, um lider e dois times de 3 soldados, um com a metralhadora media M240 7,62 e mais 2 p ajudar, ufa...
Ufa nao, ainda tem um time de evacuaçao medica...
Cara isso me parece ser muito bom, e eu queria alguns comentarios porque eu achei que o poder de fogo dos caras e muito bom e envolve vario tipos de calibre etc etc :shock:
[]s Marco


Pois é, na minha opinião, o ideal seria extingüir a Infantaria Motorizada no EB, que hoje em dia não tem mais aplicabilidade em cenários modernos, inclusive em missões de paz, dada fragilidade do conceito de transportar tropas por aí em caminhões não blindados... Hoje, com os cenários assimétricos, isto é suicídio. Antigamente, quando havia uma frente de batalha tudo bem: vai de caminhãozinho até lá perto e segue a pé... mas hoje, não.
No lugar da Infantaria Motorizada, surgiria a "Infantaria Mecanizada", com Brigadas organizadas nos moldes das Bda Stryker, usando viaturas Urutu III como VBTP, como Vtr Cmdo de Cia e Btl, Vtr Ambulância, Vtr Porta-Morteiro 120 raiado, com os Guará de Vtr de Reconhecimento, Vtr de Observadores de Artilharia, Vtr AAé com mísseis IGLA-S numa torreta Phoenix, ASRAD, LeFlaSys ou similar e Vtr AC com mísseis tipo SPIKE ER ou Ingwe, ou uma versão de maior alcance do MSS1.1 (vou escrever sobre ele depois).

Quanto ao poder de fogo, lá eles são ricos, então eles empregam um conceito chamado "Weapons Room". Na verdade as viaturas (Vtr) Stryker e os Bradley funcionam como uma "Sala de Armas", sendo que o Cmt de pelotão decide com qual configuração ele vai operar, de acordo com a ameaça. Então toda Vtr que leva o GC, leva também uma MAG (M-240) e um Fuzil Sniper (M-24), assim sendo, se forem bater alvos a longa distância, os operadores das MINIMI (M-249) deixam-nas na Vtr e um pega a MAG e munição, e o outro pega o tripé e mais munição, assim o GC troca dois metralhadores de MINIMI por uma dupla operando a MAG no reparo tripé. O Designated Marksman (DM) que também é o especialista anti-blindagem, normalmente carrega um M-16 com uma ACOG (luneta de 4 aumentos) e uns AT-4. Isso faz sentido, por que se ele é o melhor atirador do GC, nada mais certo que ele dispare os AT-4 do GC, que são armas que precisam de um atirador bem preciso, pois são armas não guiadas e que funcionam no método de visada com alça e massa de mira... esse cara também pode deixar seu M-16/ACOG na Vtr e pegar o M-24, se precisar atirar de longe. Na Vtr porta-morteiro, os caras podem usar o de 120mmm de dentro da própria Vtr, ou pegar o de 60mm com reparo bipé e placa base, mais a munição, botarem tudo nas costas e seguirem a infantaria a pé, se o terreno impedir o deslocamento das Vtr, ou então posicionarem-se num local mais favorável e inacessível para a Vtr, como no alto de um morro, de um prédio, etc... As Vtr levam também um reparo tripé para as .50 e para os lançadores de granadas de 40 mm das torretas das Vtr, assim sendo, se a Vtr fica fora de combate, a tripulação pega a .50 ou o 40mm, mais o tripé e a munição e segue combatendo a pé, dando apoio de fogo para o avanço do GC com estas armas...
Resumindo: é cerol puro! Muito chumbo sendo despejado por uma unidade altamente móvel e adaptável a vários cenários, formada por poucos e bem treinados soldados.



[072] Show de informaçoes :shock:

Pois e, pois e...
O caminho é termos um exercito cada vez mais profissional...
Agora vai mais uma: tenho ficado muito impressionado com a capacidade dos guerrilheiros ( tropas inexperientes e armadas com armamento barato = explosivos = muita imaginaçao, --treinados por veteranos de guerra de guerrilha que nao se ariscam na linha de tiro pois detêm o conhecimento... ) de fazer frente a toda essa tecnologia.
Eu acho que era hora de se pensar em termos doutrinarios nao em operaçoes de contra-guerrilha, mas sim em tropa especializada em açoes guerrilheiras urbanas, pois e possivel que tenhamos que nos deparar com uma força inimiga superior em nosso territorio. Tem um livro que foi editado pela bibliex escrito pelo Gal. Andre Bofre ( a grafia deve estar errada ) que alinhava um pouco este conceito de guerra assimetrica.
Nao te impressiona nao o que esta ocorrendo no Libano?
Eu vejo nisso uma possibilidade de defesa do nosso territorio. Pra mim aquilo e uma ciencia que temos que aprender e dominar...




A paz é só um período entre guerras...
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