A Suécia, a Dinamarca, a Noruega, a Finlândia, a Bélgica, a Suiça, a Austria (Países com necessidades de hélis capazes de desempenhar missões de ataque, escolta, e outras ) abandonaram o conceito de héli multi-funções ?
São países aproximadamente da nossa dimensão, e tal como no nosso caso, a hipótese dos helis multifunções parece ser a mais adequada.
o que é preciso é criar hipotéticas necessidades junto dos potênciais clientes (ministérios da defesa),
Ah, mas havia uma necessidade : destruir as hordas de tanques soviéticos que estavam cada vez melhor protegidas com sistemas anti-aéreos.
As pressões desses grupos chegam a ser tão fortes, mas mesmo tão fortes que na vizinha Espanha houve até vozes dentro do sector político que sugeriram aquando do concurso para o héli de ataque (24 unidades), a compra de uma dúzia de Tigers, e a restante dúzia de Apache, por forma a apaziguar (qual Rei Salomão) as intensas pressões exercidas sobre Governo Espanhol de então por ambos os consórcios concorrentes.
Também sabia dessa, e seriam mesmo muito engraçado se fosse concretizada.
A questão da blindagem é novamente uma falsa questão, pois a AgustaWestland pode perfeitamente desenvolver uma célula capaz de resistir ataques por munições de maior calibre (desde que exista procura neste difícil sector de mercado que justifique tal investimento).
Mas nunca ao nível de um Apache, Tiger ou até de um Magusta. Se fossem por esse caminho, o melhor era começaram a alterar a fuselagem. Os americanos fizeram isso muito facilmente nos anos 60 ( o Cobra é um Huey cortada ao meio
) mas cada vez que actualizaram o Cobra tiveram de efectuar grandes modificações.
Os italianos fizeram algo de parecido com o A-109, originando o A-129. Não foi assim tão simples, mas lá tiveram o seu heli próprio de ataque, ainda no final dos anos 80 ( e os outros europeus só agora...)
O Sistema de Auto-Protecção GE (Guerra Electrónica) dos Hércules Lusitanos, que é efectivamente Norte-Americano foi instalado(estudada/desenvolvida a sua aplicabilidade nas aeronaves de acordo com os requisitos próprios da FAP) nas OGMA.
Não posso revelar mais detalhes sobre os trabalhos desenvolvidos, nem a fonte de consulta por motivos óbvios de segurança e de legalidade, mas pelos dados que disponho, e que são fidedignos existiu uma forte cooperação entre técnicos Portugueses e Norte-Americanos durante os mesmos, existindo "Know How" e experiência Nacional nesta área.
Bastante interessante então. A informação que tinha ( por exemplo da Air Forces Monthly) era que tinha sido instalado um sistema bastante comum a todos os utilizadores de Hercs.
á agora, conhece algum héli registado (civil ou militar) no nosso País que consiga descrever loopings ? Do que eu tenho conhecimento nem o Lynx da Armada tal como está equipado (ao nível mecânico) efectua essa manobra em festivais aéreos (pelo menos eu nunca vi, e estive muito possívelmente como o Amigo em vários).
Bem, acho que só um heli militar tem a relação potência/peso para conseguir efectuar manobras deste tipo. Mas o Al-III da FA pode efectuar manobras bem espeteculares, agora loopings não sei.