DESAER ATL-100

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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gogogas
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Re: DESAER ATL-100

#46 Mensagem por gogogas » Qui Mai 21, 2020 7:16 am

A FAB procurou a Embraer por ser a carro chefe de muitos dos seus projetos ! Acredito que o ATL não tenha espaço na FAB




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Re: DESAER ATL-100

#47 Mensagem por FCarvalho » Qui Mai 21, 2020 11:51 am

Entendo que não terá mesmo, pois a relação da FAB com a Embraer é mais do que de mãe e filha. O projeto CL-X hora lançado no final do ano passado é apenas mais uma nota nesta relação para lá de umbilical.
O ATL-100 tem mais chances de obter vendas para a Avex, e quiçá até para a MB, do que com a FAB. O novo projeto de avião que a Embraer irá desenvolver também visa substituir os C-95 Bandeirante, além de Caravan e Brasília.
Mas esta aeronave ainda vai demorar uns dez anos para entrar em operação na força aérea, se tudo der certo até lá.
Neste meio tempo o ATL-100 já estará voando e sendo entregue a seus clientes. Vai haver tempo para avaliar se ele é necessário ou não para a FAB. E também se o CL-X cumprirá com folga os requisitos para operação desejados.

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Re: DESAER ATL-100

#48 Mensagem por Túlio » Qui Mai 21, 2020 1:28 pm

gogogas escreveu: Qui Mai 21, 2020 7:16 am A FAB procurou a Embraer por ser a carro chefe de muitos dos seus projetos ! Acredito que o ATL não tenha espaço na FAB
No meu ponto de vista a EMBRAER, aqui no Brasil, sempre será arguida primeiro para qualquer Programa do interesse da FAB: é sua "filhoca", mundialmente renomada e tem os melhores quadros e equipamentos para desenvolvimento, testes e produção. Demonstra-se isso com um questão simples: qual a diferença PARA O BRASIL entre quebrar uma Novaer ou uma Embraer? ENORME!!!

Muitas empresas pequenas já surgiram, quebraram e não deu nada. Vou pelo mais antigo que conheço, a Ypiranga, que nos anos 30 desenvolveu o "teco-teco" homônimo e que viria a ser chamado de Paulistinha por quem comprou o que sobrou da empresa já falida, a CAP do milionário Pignatari, que também acabou quebrando. Fez diferença para o Brasil? Necas, todas pequenas e focadas em um público que tinha à disposição e a baixo custo aeronaves iguais ou melhores da Piper e Cessna, para ficar em apenas dois exemplos BEM visíveis. Daí pra diante muitas outras nasceram e morreram sem ninguém dar bola.

Já se a EMBRAER for deixada à míngua voltamos à estaca zero e não tem Novaer que mude isso: dá para botar o Gripen e o 390 na mão dela? Nem vai saber o que fazer ou ter onde fazer, muito menos pessoal para isso.

O que não consigo entender é como não vêem o óbvio nicho bem debaixo de seus narizes: ao invés de tentarem concorrer com a EMBRAER (e ainda querendo que a FAB os ajude a enfraquecer ou até matar sua própria cria), por que não concorrem com seus fornecedores estrangeiros? Será que a gigante Nacional prefere pagar por seus insumos em EUR e USD ou em BRL? Pode ir desde uma simples portinhola de acesso para Mntç até partes da asa/fuselagem, mas não, já querem largar fazendo avião inteiro e a FAB que pague pelos custos astronômicos de desenvolvimento, homologação & quetales: fazer o mesmo com a EMBRAER é muito mais viável para a FAB, já que a empresa se vira sozinha e tem vasta expertise no que as "concorrentes" teriam que começar do be-a-bá... :roll: :roll: :roll: :roll:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: DESAER ATL-100

#49 Mensagem por FCarvalho » Qui Mai 21, 2020 1:55 pm

Olá Túlio,

Não esquecer que no Brasil existem diferentes nichos de aviação que em termos práticos foram todos largados pela Embraer ao longo do tempo e que ficaram na dependência de importações, ou seja, dívida em Dólar ou Euro, e que as indústrias que vivem à sombra da Embraer também podem produzir e projetar soluções para outras aeronaves que não as dela. Mas não fazem isso porque estão bem acomodadas ali na sombra da Embraer, que não fecha, dá lucro, e ainda por cima tem sempre a cobertura do chapéu do Estado.

Ter uma empresa como a Embraer é espetacular, necessário e importante demais para deixá-la andando sozinha por aí.... por isso ainda existem as golden share. Por outro lado, é também responsabilidade de qualquer Estado com um mínimo de tutano na cabeça que P&D é um investimento que se paga sozinho, e muito bem, ao longo do tempo. Mas não temos esse tipo de mentalidade por aqui. A ascensão e queda das várias grandes empresas aéreas e indústrias de tecnologia no Brasil são um triste exemplo disso.

A FAB, no seu campo de atuação, é na prática a única instituição pública a investir de forma regular e longeva na seara da P&D aeroespacial no Brasil. E o setor depende em tudo e por tudo dela para continuar a subsistir no país. Isto é bom, e ao mesmo tempo ruim. Bom porque tem sempre alguém no governo com uma visão menos política e mais estratégica das coisas sobre o assunto, e ruim porque a FAB nunca dispõe dos recursos necessários para bem arbitrar todas as necessidades do setor.

Haveria por aqui com certeza mais empresas, mais investimentos privados e mais pesquisa e desenvolvimento no setor aeronáutico e aeroespacial se os nossos governantes os tratassem com o devido respeito, atenção e responsabilidade que lhes são de direito. Mas isso também nunca existiu por aqui.

É importante e necessário ter uma indústria aeronáutica no Brasil que vá além da Embraer. Temos demanda, capacidade tecnológica e humana para isso. Mas não temos políticas pública e nem gestores públicos civis interessados de verdade em promover as ações necessárias e cabíveis para que o setor seja maior e melhor do que já é. Estamos não apenas perdendo tempo, pior, estamos perdendo cérebros e uma quase infinita capacidade de gerar produtos e soluções para um mercado multimilionário em nível mundial.

O que seria a indústria aeronáutica e aeroespacial no Brasil do século XXI se os Paulistinhas, e outras tantas efemérides de projetos nacionais, tivessem os seus sucessores naturais voando por aí e sendo produzidos em algum lugar pelo Vale do Paraíba ou em outros Estados?

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Re: DESAER ATL-100

#50 Mensagem por Cassio » Qui Mai 21, 2020 4:44 pm

Túlio, concordo contigo.

A DESAER e outras pequenas empresas deveriam focar em investir em novas tecnologias de produção de peças e componentes, a baixo custo, mirando participar da cadeia de suprimentos global do mercado aeronáutico. Competindo onde as grandes não tem muito interesse. Ao invés de querer fazer, logo de cara, um avião completo.
Mesmo sendo fornecedoras acho que deveriam sim ter apoio do estado, o que hoje não tem. Alíás, algumas tem e deveríamos ter mais.

O FCArvalho disse que a Embraer perdeu o interesse em alguns nichos em que antes atuava. Sim, verdade. E isso ocorreu por uma série de fatores que justificam esta atitude e a tornam correta. Mas o mundo mudou, e as ambiente agora é outro. Vejo um movimento de voltar a olhar para estes nichos agora, sob uma nova perspectiva. E com o peso e capacitação da Embraer não haverá espaço para uma concorrência interna.

A FAB não vai arriscar, agora que já existe a Embraer, a investir no desenvolvimento de uma nova aeronave junto a uma empresa que não passa de uma sala e seis mesas. Mesmo que o projeto ande e ela faça 100 encomendas, nada garante que a coisa vá para frente. 100 encomendas são um belo empurrão, mas não fazem a empresa sobreviver muito tempo. Tem de conquistar o mercado civil. E se quiser crescer, o mercado mundial.
E se não conseguir (mais provável), a FAB ficará com uma aeronave órfã. Sem suporte e manutenção dificultada.

Bonito falar em termos mais empresas e tal... mas o mundo está na contramão. Empresas estão morrendo e se fundindo. Estão unindo forças. Os pequenos simplesmente ou atuam onde os grandes não querem ou não são competitivos, ou são engolidos.

A Desaer ter se associado a um escritório de projetos em Portugal é bacana. Pode alavancar o desenvolvimento do conceito. Ponto. Daí para frente ainda há um longo caminho e não vi onde ou se já tem planos de como fazê-lo.

Lá traz todos diziam que o ATL seria o novo Bandeirante, que a FAB iria comprar e tal. Depois do MoU da FAB com a Embraer parece que isso esfriou. Agora você fala em EB (que poderia comprar uma dúzia) e na Marinha (que não está nem cogitando isso, para outra dúzia). Difícil isso.

Eu acho que o mais provável será na ordem de probabilidade:

1)- Avançam mais um pouco... ninguém se interessa. Enfiam a viola no saco e somem ou partem para outro.
2)- Avançam e alguém se interessa em financiar. Vendem o projeto e ele, eventualmente, venha a ser produzido em outro país por outra empresa.
3)- Eles arrumam um financiador, constroem uma estrutura mínima. Levam um tempão para certificar a aeronave. Constroem algumas e fecham.
...
xx)- Torna-se um estrondoso sucesso comercial e a Desaer se torna uma segunda força aeronáutica brasileira.

O segundo cenário pode ser "bacana", mas pouco provável. Mas existe uma chance? Sei lá, digamos que sim. Vale o risco? Eu não coloco meu dinheiro nisso.




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Re: DESAER ATL-100

#51 Mensagem por Penguin » Qui Mai 21, 2020 5:05 pm

FCarvalho escreveu: Qui Mai 21, 2020 1:55 pm Olá Túlio,

Não esquecer que no Brasil existem diferentes nichos de aviação que em termos práticos foram todos largados pela Embraer ao longo do tempo e que ficaram na dependência de importações, ou seja, dívida em Dólar ou Euro, e que as indústrias que vivem à sombra da Embraer também podem produzir e projetar soluções para outras aeronaves que não as dela. Mas não fazem isso porque estão bem acomodadas ali na sombra da Embraer, que não fecha, dá lucro, e ainda por cima tem sempre a cobertura do chapéu do Estado.

Ter uma empresa como a Embraer é espetacular, necessário e importante demais para deixá-la andando sozinha por aí.... por isso ainda existem as golden share. Por outro lado, é também responsabilidade de qualquer Estado com um mínimo de tutano na cabeça que P&D é um investimento que se paga sozinho, e muito bem, ao longo do tempo. Mas não temos esse tipo de mentalidade por aqui. A ascensão e queda das várias grandes empresas aéreas e indústrias de tecnologia no Brasil são um triste exemplo disso.

A FAB, no seu campo de atuação, é na prática a única instituição pública a investir de forma regular e longeva na seara da P&D aeroespacial no Brasil. E o setor depende em tudo e por tudo dela para continuar a subsistir no país. Isto é bom, e ao mesmo tempo ruim. Bom porque tem sempre alguém no governo com uma visão menos política e mais estratégica das coisas sobre o assunto, e ruim porque a FAB nunca dispõe dos recursos necessários para bem arbitrar todas as necessidades do setor.

Haveria por aqui com certeza mais empresas, mais investimentos privados e mais pesquisa e desenvolvimento no setor aeronáutico e aeroespacial se os nossos governantes os tratassem com o devido respeito, atenção e responsabilidade que lhes são de direito. Mas isso também nunca existiu por aqui.

É importante e necessário ter uma indústria aeronáutica no Brasil que vá além da Embraer. Temos demanda, capacidade tecnológica e humana para isso. Mas não temos políticas pública e nem gestores públicos civis interessados de verdade em promover as ações necessárias e cabíveis para que o setor seja maior e melhor do que já é. Estamos não apenas perdendo tempo, pior, estamos perdendo cérebros e uma quase infinita capacidade de gerar produtos e soluções para um mercado multimilionário em nível mundial.

O que seria a indústria aeronáutica e aeroespacial no Brasil do século XXI se os Paulistinhas, e outras tantas efemérides de projetos nacionais, tivessem os seus sucessores naturais voando por aí e sendo produzidos em algum lugar pelo Vale do Paraíba ou em outros Estados?

abs
Algumas considerações...
No mundo todo tem havido uma consolidação das industrias de defesa e o setor aeronáutico não é diferente. Não vejo espaço no país para outro fabricante de aeronaves como a Embraer (aliás, mal estamos conseguindo manter nacional o setor civil dela). Talvez exista mercado para algo de nicho como aeronaves agrícolas, UAV, helicópteros e aviação geral. De qq forma nada impede a entrada da própria Embraer nesses mercados.

No setor de componentes, com dito por Tulio, há muito espaço. Não é por acaso que a própria Embraer está entre os maiores importadores do país. Mas ai a brincadeira exige muito investimento em P&D+i, apoio financeiro e ENCOMENDAS (seja do Estado, seja da Embraer). Sem encomendas, as empresas nascentes (em determinado mercado) não conseguem sobreviver (vide Engesa e o tanque Osório).

Quanto a desenvolver aeronaves, qq empresa pode, desde que isso esteja atrelado a demanda de mercado e/ou a necessidade de desenvolvimento tecnológico nacional, seja da FAB, do mercado civil ou do exterior. Se isso não estiver claro, fica mais difícil conseguir financiamento.




Editado pela última vez por Penguin em Qui Mai 21, 2020 5:18 pm, em um total de 1 vez.
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Re: DESAER ATL-100

#52 Mensagem por Penguin » Qui Mai 21, 2020 5:15 pm

O novo concorrente do ATL-100 faz o 1o voo:

Cessna SkyCourier 408

Imagem

https://cessna.txtav.com/en/turboprop/s ... r#overview


Imagem
FedEx Express Introduces New Feeder Aircraft
Modernization of feeder fleet continues with Cessna SkyCourier 408 designed for FedEx

November 28, 2017
https://newsroom.fedex.com/newsroom/fed ... -aircraft/

A FedEx Express assinou um acordo como cliente de lançamento para até 100 aeronaves, com uma encomenda inicial de 50 aeronaves de carga e opções para mais 50.




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Re: DESAER ATL-100

#53 Mensagem por FCarvalho » Qui Mai 21, 2020 8:54 pm

Olá para todo mundo.

Hoje a Embraer tem uma prioridade simples e objetiva. Sobreviver a esta tempestade e continuar sendo a empresa que é, adaptando, renovando, transformando-se.
Não é necessário dizer que a empresa é nosso único e maior cluster aeroespacial e que o Estado, a FAB para ser honesto, jamais vai abrir mão dela em qualquer circunstância.
Se nós tivéssemos feito lá atrás o nosso dever de casa, e os planos para diversificar e dar maior robustez à indústria aeronáutica no país fossem algo mais que importante do que um reles "assunto de milico que não tem o que fazer" dentro dos vários governos, hoje nós poderíamos estar falando em defender algo que para o país seria extremamente valioso. Mas a verdade é que o que existe no Brasil em indústria aeronáutica é a Embraer, suas filiais, e seus fornecedores. E acabou aí.
Se olhar direito, é possível perceber que a cadeia dela em relação aos demais setores industriais do país revela-se pequeno e quase inócuo se não fosse a conta bilionária que seus produtos e serviços geram na ponta final do negócio. E é isso que ainda faz com que a Embraer esteja aí e seja vista como a nossa galinha dos ovos de ouro.
Por outro lado, esse acomodamento do setor com base na Embraer simplesmente deixou todo mundo tranquilo demais, e por consequência, nada fora dela consegue ou conseguiu se estabelecer no Brasil.
Mas isso nunca significou que o setor aeronáutico e da aviação comercial - a regional principalmente - não tivessem suas próprias expectativas sobre como viver fora da sombra da Embraer.
Todo mundo que acompanha e entende um pouco do setor de aviação no Brasil sabe o que o principal sabotador do desenvolvimento dele sempre foi, e ainda segue sendo, o próprio Estado. E mesmo assim ninguém faz conta disso.
Se considerarmos um paralelo com o que existe na Europa e USA, a nossa aviação geral e regional é uma vergonha, dado as características da geografia brasileira e da infraestrutura aeroportuária nacional.
E isso nunca teve remédio por simples omissão do Estado em fazer o que lhe é devido. Não existe outra palavra, é omissão, negligencia pura e simples mesmo.
A Embraer largou esses setores e todo mundo aqui, inclusive a FAB, ficou apenas olhando. Quando não, simplesmente deu um f...-se e acabou.
O Mou da FAB com a Embraer é para uma aeronave acima da categoria do ATL-100. Não tem nada a ver com ele. O que a FAB parece buscar é um novo Búffalo para ela, e não um outro Bandeirante. São mais de 80 aeronaves a serem substituídas.
Em todo caso, nem Avex e menos ainda a aviação naval tem hoje condições de amparar o investimento no projeto da Desaer, o que não desabona em nada o projeto. Ainda assim, as demandas para ambas as forças neste aspecto continua sendo muito maior do que os números apresentados. Como se sabe, tradicionalmente, em Defesa no Brasil a gente costuma vender o almoço para pagar o jantar. E isso não seria diferente com o ATL-100.
Agora, existe um mercado interno e externo para o ATL-100. Isso é provado pelo primeiro voo do avião da Cessna, ou alguém aqui acha que os americanos iriam enfiar alguns milhões de dólares em um avião que não tem mercado?
E porque ele tem mercado? Porque somente nos USA a aviação regional responde por quase metade dos passageiros transportados naquele país. E existe uma infraestrutura aeroportuária que cobre praticamente todo o país. Nada parecido com a nossa realidade no Brasil. Europa, Ásia e de certa forma Oriente Médio e Ásia Central tem essa mesma infraestrutura.
Isso possibilita que hoje existam mais de 5 tipos de aeronaves na categoria do ATL-100 disputando o mercado mundial. Mas a maioria deles é de modelos já bem antigos, atualizados em suas diversas versões.
No Brasil existe uma enorme demanda reprimida por aeronaves leves, que mal ou bem, tenta-se suprir com aviões importados.
Mas vocês já viram quantos aviões desses existem por aqui, e quantas empresas aéreas operam os mesmos?
O projeto da DESAER é bom e tem várias qualidades. Mas não tem as costas largas da Embraer.
Sorte ou azar? Ainda vamos ver.

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Re: DESAER ATL-100

#54 Mensagem por FCarvalho » Qui Mai 21, 2020 9:04 pm

Pergunta honesta. Quantos e quais concorrentes do ATL-100 possuem esta flexibilidade?

https://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/media/1534132701_image14a_w.jpghttps://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2018/10/ATL-100-carga.jpg

Eu fui contar. A resposta até agora é: nenhum.

abs




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Re: DESAER ATL-100

#55 Mensagem por FCarvalho » Qui Mai 21, 2020 9:13 pm

Apenas para fazer memória e relembrar que esta foi a primeira imagem conceitual do ATL-100. Basta uma rápida olhada para perceber as não poucas semelhanças entre ele o SkyCourier, sendo este basicamente uma cópia melhorada do modelo da DESAER.
E também, um indicador das possibilidades de adaptação e evolução que o avião da DESAER possui.

https://lh3.googleusercontent.com/proxy/6NHPCt174s96OJOeuZnCu4MOrwNAkFlgzdCsxi_QFch2aCvk8Bh3h4gixgpgUtQwGKJTNcwHryq-2nZnacGZkHmWPFn0QYR7wi61J2M-4YUBYLmmTv-y-lB9SY0

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Re: DESAER ATL-100

#56 Mensagem por FCarvalho » Qui Mai 21, 2020 9:20 pm

Para quem quiser conhecer melhor a nova parceira da DESAER.

https://www.ceiia.com/




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Re: DESAER ATL-100

#57 Mensagem por Penguin » Qui Mai 21, 2020 11:05 pm

FCarvalho escreveu: Qui Mai 21, 2020 9:13 pm Apenas para fazer memória e relembrar que esta foi a primeira imagem conceitual do ATL-100. Basta uma rápida olhada para perceber as não poucas semelhanças entre ele o SkyCourier, sendo este basicamente uma cópia melhorada do modelo da DESAER.
E também, um indicador das possibilidades de adaptação e evolução que o avião da DESAER possui.

https://lh3.googleusercontent.com/proxy/6NHPCt174s96OJOeuZnCu4MOrwNAkFlgzdCsxi_QFch2aCvk8Bh3h4gixgpgUtQwGKJTNcwHryq-2nZnacGZkHmWPFn0QYR7wi61J2M-4YUBYLmmTv-y-lB9SY0

abs
O projeto do Cessna 408 SkyCourier foi lançado em 2017. Agora realizou o 1o voo.
A DESAER foi fundada em 2017). O ATL-100 ainda é um projeto a ser desenvolvido. Agora com um parceiro português.
Requerimentos semelhantes geralmente levam a soluções semelhantes: C212, Y-12, Do228, DHC-6, SkyCourier, ATL-100




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Re: DESAER ATL-100

#58 Mensagem por Cassio » Sex Mai 22, 2020 6:41 am

"O Mou da FAB com a Embraer é para uma aeronave acima da categoria do ATL-100. Não tem nada a ver com ele. O que a FAB parece buscar é um novo Búffalo para ela, e não um outro Bandeirante. São mais de 80 aeronaves a serem substituídas."

sinceramente não sei de onde tirou isso, e porque insiste tanto nisso. Se tão poucos detalhes da aeronave da Embraer (que ainda está em fase de concepção) foram divulgados como pode afirmar isso????
E mais, a FAB já tem um substituto do Buffalo, que é o CASA 295.




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Re: DESAER ATL-100

#59 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 22, 2020 4:24 pm

Cassio escreveu: Sex Mai 22, 2020 6:41 am "O Mou da FAB com a Embraer é para uma aeronave acima da categoria do ATL-100. Não tem nada a ver com ele. O que a FAB parece buscar é um novo Búffalo para ela, e não um outro Bandeirante. São mais de 80 aeronaves a serem substituídas."

sinceramente não sei de onde tirou isso, e porque insiste tanto nisso. Se tão poucos detalhes da aeronave da Embraer (que ainda está em fase de concepção) foram divulgados como pode afirmar isso????
E mais, a FAB já tem um substituto do Buffalo, que é o CASA 295.
Olá Cassio.

Na página da FAB que contem a notícia sobre o lançamento do CL-X há claramente a menção sobre um payload de no minimo 3 toneladas.
Isso supera as 2,5 ton do ATL-100 e as 1,5 ton do Bandeirante.
Se confirmado essa informação, estamos falando de um avião que está mais para o Búffalo do que para o Bandeirante.
Usei o DHC-5 como exemplo pois há de se presumir que uma aeronave que, também, tenha capacidade de substituir os Brasília, terá de ter necessariamente um tamanho bem maior que o avião da DESAER. Um meio termo entre o C-95 e o C-295.
Quando essa confusão de pandemia passar, é provável que a fase de estudos conceituais avance mais rapidamente.
Até porque, aparentemente, a ideia da FAB é colocar estes aviões para voar já no começo da década de 2030.
Então, tempo neste projeto é mais do que precioso. Elaborar o conceito, projetar, avaliar, testar, montar linha de produção e homologar em menos de 10 anos um avião não é para todo mundo.
Bom, a Embraer com certeza não é todo mundo. Mas estamos no Brasil.

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Re: DESAER ATL-100

#60 Mensagem por Cassio » Sex Mai 22, 2020 11:13 pm

Veremos

Para mim 2,5 ton e 3,0 ton (Que sejam 3,5) são muito próximos para serem categorias "distintas". Vão sim brigar pelo mesmo espaço.

Mas o tempo dirá, e muita coisa pode mudar.




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