Fórum Defesa Brasil

J.Ricardo escreveu: ↑Sex Abr 17, 2020 9:08 am sim é verdade, mas é duro se contentar com isso, ainda mais com um congresso como o nosso que só esta preocupado em manter os mensalões da vida e um judiciário que só quer continuar vivendo em sua ilha da fantasia.

Olá JRicardo,

Não creio que seja questão de contentamento, mas de realismo.
Para mudar a nossa realidade precisamos de tempo e maturidade. E isso só se consegue com educação. E educação é um ativo que leva muito tempo para frutificar. Não funciona como na propaganda eleitoral, como o pessoal tanto gosta de ver.
O que precisamos fazer é continuar insistindo e, entre erros e acertos, um dia a gente chega lá.
Penso que soluções de curtíssimo prazo e/ou de continuidade não melhoram em nada e menos ainda mudam os aspectos da nossa cultura que precisam evoluir.
Se queremos mudar de fato alguma coisa por aqui, temos de começar por nós.
O resto é consequência.

abs

A ultima informação que tenho referente aos navios de apoio da RN e que um classe Wave se encontra atracado fora de operação com tripulação reduzida,mas como reserva ativa. Este seria o navio que foi objeto de conversas entre a MB e a RN.

Sds

Sim Nauta, este mesmo navio. O que li a despeito em sites sobre a RN é que o mesmo deve ser mantido para apoio aos dois Nae, já que não se tem até o momento meios adequados para isto.
Há na RN um esforço para manter o navio na ativa até que se consiga alternativas viáveis para a sua substituição.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Abr 18, 2020 5:52 pm Sim Nauta, este mesmo navio. O que li a despeito em sites sobre a RN é que o mesmo deve ser mantido para apoio aos dois Nae, já que não se tem até o momento meios adequados para isto.
Há na RN um esforço para manter o navio na ativa até que se consiga alternativas viáveis para a sua substituição.

abs

Já receberam dois classe TIDE, sendo que um deles já esta em operação com os novos NAe. O fato e que os NAe novos ainda estão em processo para atingirem a Fase III de adestramento.

Sds

Se a alta gestão naval da RN não abrir mão do Wave até que todos os TIDE estejam disponíveis e operacionais vamos ter qu esperar pelo menos mais d 2 ou 3 anos até que a frota de navios logísticos novos esteja composta por aquela classe.
Tenho minhas dúvidas se teremos interesse em esperar por mais tendo em vista as atuais necessidades da esquadra.
Por outro lado, o orçamento da MB deve sofrer diretamente com os problemas da economia atual em função da pandemia.
Mais um problema para tentar equilibrar as contas com os vazios materiais da marinha.

abs

Recentemente o Navio de Apoio Logístico voltou à baila no planejamento da MB, agora com a intenção de se conseguir um projeto que possa ser comprado e construído no Brasil, assim como foi feito com as fragatas Tamandaré.

No plano atual está previsto a construção de um navio, com a possibilidade de mais unidades serem encomendadas ao longo do tempo. O planejamento anterior previa um total de 5 navios de apoio logístico. Se esta meta será mantida, é algo que ainda tem de se provar, ou mesmo se este número ainda é realístico para a composição da esquadra.

Por outro lado, os inúmeros projetos e navios existentes no mercado já foram mostrados aqui neste tópico e não carece repetir. O que na verdade fica a se saber é como a MB pretende viabilizar esse processo diante da atual situação orçamentária que passa.

abs

Lista de preferidos:

Damen Shipyards

1. JLNS Karel Doorman



https://products.damen.com/pt-pt/ranges ... pport-ship

2. Embarcação Reabastecedora de Suporte Logístico



https://products.damen.com/pt-pt/ranges ... sher-40000

Este último projeto pode ser disponibilizado em até 4 versões.

O Karel Doorman é adequado a prover apoio a GT Anfíbios, enquanto o segundo é adequado ao apoio de GT Nae. Mas ambos podem fazer o mesmo trabalho em qualquer um dos deles.

O JLNS teve um custo estimado em torno de 250/300 milhões de Euros. Valor hoje um pouco acima devido a correção inflacionária, já que fazem apenas 5 anos do lançamento do navio. Um investimento de pouco mais de 1,5 bilhões de dólares para 5 navios, conforme o primeiro PEAMB. Hoje, pede-se apenas um único navio, com previsão de novos contratos dependendo das condições orçamentárias.

A mim parece interessante a composição de uma dupla entre o Karel Dooman e o Navio Abastecedor de Suporte Logístico.

abs

Embora não sejam navios militares, os navios abaixo da Damen, que encontrei não mais que por acaso, nem estava procurando, apareceu na lista de resultados do google enquanto eu fazia outra pesquisa, podem vir a ser uma solução de consenso no que tange navios auxiliares para a esquadra.
Como se tratam de navios combi, pode ser que eles sejam uma alternativa mais barata para se conseguir os meios necessários ao apoio das FT no futuro.
Como eu costumo dizer, "quem não tem cão, caça com o gato do vizinho".

NAVIO DE CARGA GERAL COMBI
https://products.damen.com/pt-pt/ranges/combi-freighter

A pergunta que fica sempre é a mesma... por que não na MB



https://www.navyrecognition.com/index.p ... fleet.html

A marinha sonhando acordada de novo. E já se vão quase 20 anos nessa lenga-lenga e nada de solução.



Capitânia da Esquadra brasileira realiza exercício com navio francês

https://www.defesanet.com.br/naval/capi ... o-frances/

Ainda lembro quando lançaram esse programa na MB, e o navio francês era apenas um ideia na cabeça do almirantado francês.

A nova estratégia de defesa marítima da MB propõe no seu documento principal a compra e\ou aquisição de dois navios de apoio logístico para compor a esquadra.
Existem muitas alternativas no mercado mundial, tanto de fornecedores tradicionais quanto de orientais, onde a marinha tem pouca ou nenhum interesse em procurar soluções a si.
Parece que chegou a hora de ver além dos pequenos e acéfalos interesses costumeiros de sempre.
Oportunidades no mundo não falta. E ele vai muito além do refugo norte americano e europeu.
Quem sabe dessa vez fazemos algo de bom para nós mesmos olhando o longo prazo.

Lista resumida de potenciais países fornecedores de Navios de Apoio Logístico.

1. Itália
2. Grã Bretanha
3. França
4. Holanda
5. Espanha
6. USA
7. Turquia
8. Coréia do Sul
9. China
10. Singapura

Todos estes países possuem projetos ou navios em operação do que a marinha deseja a si.
Como são apenas dois navios, é desnecessário a cobrança de off set, transferência de tecnologia, nacionalização e\ou outros salamaleques que só encarem os custos e nos deixam mais ferrados do que já estamos em matéria financeira\orçamentária.
A média de preço de um navio deste modelo está por volta dos 400 a 900 milhões de dólares, dependendo do que o cliente resolver incluir no projeto básico.