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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qua Jan 13, 2016 8:33 pm
por LeandroGCard
alex escreveu:Quando se pensa no SP escoltado por CV3 a possivel aquisição de OHP fica mais aceitavel....o que também não é um boa referência :evil: :cry:
Quem pensa no A-13 escoltado por CV-3 está pensando muito errado.


Leandro G. Card

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qua Jan 13, 2016 8:35 pm
por LeandroGCard
Wingate escreveu:Material interessante sobre as corvetas classes Inhaúma e Barroso:


http://www.naval.com.br/blog/2015/12/27 ... e-barroso/

Trecho interessante sobre esta questão da busca de auxílio externo no desenvolvimento de projetos sofisticados... .

"Nos tanques de prova do SSPA (Statens Skeppsprovningsantalt) em Gotemburg, na Suécia, realizaram-se os principais testes com o modelo do casco: resistência à propulsão, manobrabilidade e comportamento no mar. Os testes foram positivos, contrariando experiências anteriores no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas, em São Paulo) que indicaram possíveis problemas de mergulho da proa, com embarque de água, em mar grosso. Acabou se confiando mais nos testes suecos, o que depois se mostrou como um erro: o IPT é que estava certo."

Leandro G. Card

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qua Jan 13, 2016 9:03 pm
por Marechal-do-ar
Como assim? Suecos errados? I-M-P-O-S-S-Í-V-E-L.

Provavelmente é o Atlântico que está errado.

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qua Jan 13, 2016 11:40 pm
por alex
alex escreveuColon
Quando se pensa no SP escoltado por CV3 a possivel aquisição de OHP fica mais aceitavel....o que também não é um boa referência :evil: :cry:
Quem pensa no A-13 escoltado por CV-3 está pensando muito errado.
Não há A13, apenas A12 até 2030/2035.

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 1:27 am
por Lord Nauta
Túlio escreveu:
Lord Nauta escreveu:Prezado Colega Tulio,


As Inhaúma enfrentam ''mares grossos'' com altivez, além de serem surpreendentemente boas plataformas para os canhões de 114 mm. Em minha visão a modernização contemplaria a remoção do canhão de proa e a substituição pelo mesmo sistema ( menor peso relativo)a ser adotado para as CV 03, complementado por uma borda falsa para ampliar a segurança de presença de pessoal na proa.
Para as CV 03 vislumbro principalmente a proteção das AJB e as LCM, não tenho preocupação com o GT do São Paulo.O GT do São Paulo seria formado pelas Type 23 ou outra classe como as Sachen quando ficarem disponíveis. Eu, tenho na opinião que a MB não deveria ter NAe CTOL.
Em relação as Type 23 sugeri quatro exemplares. A substituição das Niterói e Type 22 não seria 1 x1 e sim pela obtenção por oportunidade da nova classe. A substituição 1 x 1 se daria com a soma das 6 CV 03 propostas.
Caso o sonho virasse realidade por volta de 2025 a MB teria os seguintes navios de escolta: 4 Type 23, 6 CV 03, 3 CV 01 e a Barroso. Acredito ser esta composição do tamanho do bolso da instituição. Talvez por esta época seria possível estar se negociando os navios de 6.500 ton. Entretanto este programa somente seria factível com a modernização do AMRJ e a implantação de um estaleiro militar, por exemplo, em Aratu. Estes empreendimentos poderiam acontecer entre 2018 e 2025 e seriam a base real para de fato o país ter condições de manter programas navais com perenidade.

Sds


Lord Nauta

É, a Barroso, SMJ, é a consequência da "altivez" (não seria "baixivez"? Vi um filmezito em que mal dava para ver se era navio ou sub) das Inhaúma em mar encapelado.

De qualquer modo, Mestre Nauta, o que postei é apenas a minha opinião de leigo. Não tenho uma fração da experiência e dos contatos que sei que tens na MB. Mas gosto mais da idéia de 16 Escoltas de verdade + 1 quebra-galho do que 04 Escoltas + 10 quebra-galhos.

Mas é como falei, apenas minha opinião, tri? 8-]

(E para ser BEM franco, acho mais fácil adotarem a tua do que a minha. Quem - MB - tem vocação pra ANÃO não chega jamais a GIGANTE)

Prezado Colega,

Acredito que o colega observou que minha proposta contempla a construção em médio prazo de navios de escolta de 6.500 ton, além da modernização do AMRJ e da implantação de um estaleiro militar em Aratu-BA. Eu, não considero as CV 03 quebra galho. Outras Marinhas, como por exemplo, a do Japão planejam a construção de navios de escolta de 3.000 ton. As CV 01 e 02 modernizadas são navios adequados a defesa ASW dos campos petroliferos. Em minha opinião a grande ameaça a estas instalações vitais já que um ataque as mesmas pode acontecer de forma incógnita.

Sds

Lord Nauta

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 9:56 am
por LeandroGCard
alex escreveu:Não há A13, apenas A12 até 2030/2035.
Com a quantidade de problemas que ele dá?

Vai por mim, é A-13... :roll: .


Leandro G. Card

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 10:07 am
por alex
Então provavelmente será o nada. Muitos deste forum já estão desconsiderando o uso de PA na MB. É coisa de gente grande.

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 10:57 am
por LeandroGCard
Só por desencargo de consciência segue a versão com mísseis Aster 15/30, para comparar com a anterior:

Imagem

Os radares são uma combinação do SMART-L e do APAR, como usado nas classes DE ZEVEN PROVINCIEN e F124. Reparem que os canhões se foram, a defesa de curto alcance é zero.


Leandro G. Card

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 11:24 am
por talharim
Mas não daria para instalar um CIWS Phalanx entre o radar 3D e o APAR ? Aqueles bote salva-vidas podem jogar fora marinheiro tem que saber nadar :mrgreen: :lol: :lol: :lol: :lol: brincadeira de mau gosto desculpem aí

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 11:50 am
por LeandroGCard
Uma possibilidade seria soldar duas plataformas (uma de cada lado) nesta área e colocar sobre elas dois reparos do Trinity 40mm, lado a lado. Se colocado um só na linha de centro o campo de tiro ficaria muito restrito, mas assim a coisa melhora um pouco.

Imagem

Só não sei se isso não aumentaria ainda mais os problemas de estabilidade que imagino já teriam surgido com a colocação dos mastros dos radares, que me parecem mais pesados que os treliçados da OHP original. Receio que o navio modificado assim ficaria insuportável no balanço lateral. Compare com o perfil original abaixo:

Imagem


Leandro G. Card

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 12:26 pm
por FCarvalho
Se for para gastar o que não temos fazendo gambiarra em navio já ultrapassado, prefiro investir tudo nas CV-3 até darem certo.

Aliás, alguém sabe se um quadro demonstrativo aqui postado ano passado mostrando 3 variantes da CV-3 foi algo realmente contextualizado no escopo do projeto ou foi simplesmente uma analogia meramente comercial? Eu gostei da ideia, seria, ao menos do ponto de vista de custos algo se pensar como alternativa viável para a falência geral da frota da MB no curto prazo.

Se não me engano, foram pensadas versões de NaPaOc específica, com 103mts, e 3 versões de corveta, de 110 a 118 mts, com a tonelagem variando entre 2000 e pouco mais de 3000 tons.

Não seria melhor do que uma única versão para tudo?

edit: achei o link para a questão que coloquei acima:
http://www.planobrazil.com/modificacoes ... tamandare/

abs.

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 12:40 pm
por JL
Concordo, este negócio de revitalizar OHP é divertido na teoria, mas um mal negócio na prática. Quanto as corvetas gosto da ideia de duas versões uma básica tipo NaPaOc com menor custo, vejam o caso das fragatas francesas classe Floreal e outra para combate, o bom é que se aproveitaria o mesmo casco e se as instalações forem modulares, a de patrulha poderia receber um up-grade em caso de crises mundiais.

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 1:00 pm
por FCarvalho
Hoje eu vejo que a maior necessidade que temos em relação a CV-3 é que este projeto possa ser utilizado dentro de um escopo comercial que preze a modularidade do casco, a fim de termos a possibilidade de oferecer uma família de NaPaOc, corvetas e fragatas leves, em primeiro, para nós mesmos, e segundo, no mercado mundial, principalmente visando Africa e AS, além de países do Oriente Médio e países asiáticos com menor capacidade de investimento, como nós.

Não dá mais para admitir projetos que não contemplem esse tipo de característica, e que tenha de ser refeito,na prática, cada vez que se pensar em uma evolução sua para novas aplicações e/ou evolução do projeto em si.

O exemplo que coloquei acima, embora desconheça seu viés técnico, já que foi produzido, aparentemente, por um leigo aficionado, deve induzir ao menos a reflexão de nossos engenheiros navais na MB. O CPN tem gente muito qualificada que, as vezes, só precisa de boas idéias para poder produzir algo concreto, além dos ilustrações em 3D computacionais.

abs.

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 2:27 pm
por cabeça de martelo
Eu vou dar a minha opinião de leigo e como tal tudo o que lerem abaixo deve ser visto sob um olhar critico.

A Marinha Brasileira é muito diferente das da EU ou da Norte-Americana, uma dessas diferenças é ao contrário das segundas, a realidade do vosso país faz com que haja muita mão-de-obra disponível. Isso traduz-se na menor necessidade de automatização dos navios, na procura de uma maior autonomia para as manutenções /reparações em alto mar e numa menor preocupação com a habitabilidade dos mesmos.
Por exemplo quantos membros a guarnição da vossa futura Corveta (CV3) terá? Aposto que será algo grande se compararmos com navios com a mesma tonelagem dos países acima referidos. Isto não deve ser encarado como um aspecto negativo, mas algo normal e que tem as suas vantagens.

Se assim é, seria interessante pensar-se numa Fragatas com 5000/6000 toneladas usando a mesma metodologia que se está a usar para desenhar o CV3.

1 – Usar um estaleiro Brasileiro para a construção da nova classe de navios (Fragatas);
2 – Usar-se o maior número possível de itens feitos no Brasil, comprando-se o resto no estrangeiro recorrendo-se a fornecedores tidos como fiáveis e com bons produtos;
3 – É impossível que todo o navio seja desenhado no Brasil por falta de know-how, por isso no que for preciso deve-se recorrer a empresas que façam os ditos serviços.

Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: OHP?

Enviado: Qui Jan 14, 2016 5:41 pm
por Luís Henrique
LeandroGCard escreveu:Só por desencargo de consciência segue a versão com mísseis Aster 15/30, para comparar com a anterior:

Imagem

Os radares são uma combinação do SMART-L e do APAR, como usado nas classes DE ZEVEN PROVINCIEN e F124. Reparem que os canhões se foram, a defesa de curto alcance é zero.


Leandro G. Card
Em cada lançador do Aster 30 não da para colocar 4 mísseis Sea Ceptor?

Não entendi porque a defesa aérea de curto alcance é zero...