NPOs Espanhois!
Moderador: Conselho de Moderação
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55373
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2783 vezes
- Agradeceram: 2456 vezes
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55373
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2783 vezes
- Agradeceram: 2456 vezes
Rui Elias Maltez escreveu:Não me diga que o CSS Virgínia é um navio da Confederação...
Você é mesmo adepto dessa Confederação, P-44...
ESPECTACULO ESSE JPG..já cá canta!!!!
De Facto o CSS VIRGINIA (ex-USS MERRIMACK) foi um dos 1ºs navios confederados a entrar em combate, numa batalha naval que ficou famosa, contra o USS MONITOR.
Como os Confederados não possuiam quase navios nenhuns, e a única base naval digna desse nome era a de Norfolk , na Virginia, compensaram a quantidade com QUALIDADE, tendo para isso construido Navios REVOLUCIONÀRIOS para a época.
Mais, o PRIMEIRO AFUNDAMENTO DE UM NAVIO POR UM SUBMARINO da História, foi o afundamento do USS HOUSATONIC pelo CSS HUNLEY, no final da Guerra, quando a marinha da União bloqueava Charleston, na Carolina do Sul...
(tb aprende qq coisa com o je )
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Claro que aprendo.
Você afirmou que os Confederados apostaram na qualidade e na inovação para compensar a falta de quantidade (até porque os estados do sul não eram tão industrializados).
No nosso caso presente, em Portugal, nem quantidade, nem especial qualidade.
Os Confederados perderam a guerra nos anos 60 do século XIX.
Estará Portugal a perder esta guerra do reequipamento militar, no século XXI ?
Você afirmou que os Confederados apostaram na qualidade e na inovação para compensar a falta de quantidade (até porque os estados do sul não eram tão industrializados).
No nosso caso presente, em Portugal, nem quantidade, nem especial qualidade.
Os Confederados perderam a guerra nos anos 60 do século XIX.
Estará Portugal a perder esta guerra do reequipamento militar, no século XXI ?
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55373
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2783 vezes
- Agradeceram: 2456 vezes
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Verdadeiramente, nunca
Mas não significa isso que essa seja uma sina ou uma fatalidade portuguesa, de sinal inevitável.
Com esforço, planeamento a prazo e vontade, para lá de saber comunicar essas necessidades à população através, não de propaganda, mas de informação credível sobre a importância de um país se dotar de FA's, creio que Portugal no prazo de 15/25 anos poderia ter um dispositivo militar, fundamentalmente centrado na Marinha e Força Aérea capaz de defender minimamente e suficientemente dissuasor de qualquer ameaça razoável.
É isso que os outros países fazem.
Porque terá que Portugal ser diferente?
Eu não acredito numas FA's que só mantêm o patamar mínimo, para justificar a sua própria existência
Um país ou tem FA's ou não tem.
É como as esquadras de F-16.
Se só temos 2, de 20 aviões cada, acho pouco.
Outros acham suficiente.
Isso pode ser discutido.
Mas se se acha que não há ameaças no horizonte que justifiquem a formação de uma 3ª esquadra de F-16 ou de outro caça, então para quê as duas?
Se não há ameaças no horizonte, nem um avião será necessário, quanto mais 40.
É esse o meu ponto de vista.
Mas não significa isso que essa seja uma sina ou uma fatalidade portuguesa, de sinal inevitável.
Com esforço, planeamento a prazo e vontade, para lá de saber comunicar essas necessidades à população através, não de propaganda, mas de informação credível sobre a importância de um país se dotar de FA's, creio que Portugal no prazo de 15/25 anos poderia ter um dispositivo militar, fundamentalmente centrado na Marinha e Força Aérea capaz de defender minimamente e suficientemente dissuasor de qualquer ameaça razoável.
É isso que os outros países fazem.
Porque terá que Portugal ser diferente?
Eu não acredito numas FA's que só mantêm o patamar mínimo, para justificar a sua própria existência
Um país ou tem FA's ou não tem.
É como as esquadras de F-16.
Se só temos 2, de 20 aviões cada, acho pouco.
Outros acham suficiente.
Isso pode ser discutido.
Mas se se acha que não há ameaças no horizonte que justifiquem a formação de uma 3ª esquadra de F-16 ou de outro caça, então para quê as duas?
Se não há ameaças no horizonte, nem um avião será necessário, quanto mais 40.
É esse o meu ponto de vista.
- ferrol
- Sênior
- Mensagens: 1144
- Registrado em: Qui Dez 16, 2004 1:11 pm
- Localização: Galicia-España
- Agradeceu: 9 vezes
- Agradeceram: 45 vezes
A mesma historia.
Hola Rui:
Direille que esta mesma discusión téñenna noutros países do área. Nos foros mexicanos tamén se preguntan para qué teñen eles FAs se total nin os EUA nin Guatemala os van a atacar...
Pero eu penso que as FA´s de cada país deben poden enfrontarse ós problemas de cada país. As de Colombia, ós guerrilleiros, por eso teñen moitos helicópteros americanos de última xeración que serían a envexa de media OTAN.
Os mexicanos teñen tamén unha ampla frota de turbohélices para enfrontar ás avionetas dos narcotraficantes que se lles meten no país, e Portugal vai construir os NPO´s para loitar contra a inmigración ilegal e os verquidos contaminantes, que é o perigo das augas da ZEE portuguesa.
E así con todo, cada elemento debe responder en cantidade, calidade e oportunidade a un uso que se lle vai a dar. Se non estamos tirando o diñeiro, sempre escaso noutras áreas.
Pregunta porqué manter 2 escuadras se non hai ameazas, ben eu diría que non se trata de loitar coas ameazas, senón de estar preparado para afrontalas. Por eso con 2 escuadras é suficiente. Logo, cando esas ameazas sexan certas, pois xa haberá que formar mais pilotos, mercar avións, facer pistas...gastar diñeiro.
Saúdos.
Direille que esta mesma discusión téñenna noutros países do área. Nos foros mexicanos tamén se preguntan para qué teñen eles FAs se total nin os EUA nin Guatemala os van a atacar...
Pero eu penso que as FA´s de cada país deben poden enfrontarse ós problemas de cada país. As de Colombia, ós guerrilleiros, por eso teñen moitos helicópteros americanos de última xeración que serían a envexa de media OTAN.
Os mexicanos teñen tamén unha ampla frota de turbohélices para enfrontar ás avionetas dos narcotraficantes que se lles meten no país, e Portugal vai construir os NPO´s para loitar contra a inmigración ilegal e os verquidos contaminantes, que é o perigo das augas da ZEE portuguesa.
E así con todo, cada elemento debe responder en cantidade, calidade e oportunidade a un uso que se lle vai a dar. Se non estamos tirando o diñeiro, sempre escaso noutras áreas.
Pregunta porqué manter 2 escuadras se non hai ameazas, ben eu diría que non se trata de loitar coas ameazas, senón de estar preparado para afrontalas. Por eso con 2 escuadras é suficiente. Logo, cando esas ameazas sexan certas, pois xa haberá que formar mais pilotos, mercar avións, facer pistas...gastar diñeiro.
Saúdos.
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Ferrol:
Compreendo o seu ponto de vista.
Mas me parece que havendo Forças Armadas, e quanto a mim Portugal deve tê-las, acho que o patamar actual é demasiadamente baixo.
Claro que o nível de ameças razoáveis também é baixo, mas se um dia essa ameaça se se concretizar, então poderá ser tarde não tanto para adquirir o material, porque quanto a esse, se houver dibnheiro, é só comprá-lo, mas sobretudo as infra-estruturas de apoio e formação de recursos humanos para operar essas plataformas marinhas, terrestres ou aéreas.
Daí que eu defenda com unhas e dentes a existência na nossa FAP de pelo menos mais uma esquadra de caças, e de preferência que essa esquadra suplementar tenha efectiva capacidade de ataque ao solo.
E que ao nível de Marinha se tenham um mínimo de 6 Fragatas, de 1 LPD e de 1 LHD, de mais helis para a Marinha, nomeadamente pesados e médios, para lá dos Linx, e que deveriamos ter 2 AOL's.
Quanto a submarinos, acho que deveriamos ter 3 ou 4, ou em alternativa nenhum, e gastar essa verba com a compra de apenas 2 em meios de superfície.
É como disse.
Actualmente o patamar português apenas serve para justificar a existência de FA's, das mordomias para os altos oficiais e para pouco mais.
O Ferrol, como espanhol acha as nossa FA's minimamente credíveis e suficentemente dissuasoras?
Compreendo o seu ponto de vista.
Mas me parece que havendo Forças Armadas, e quanto a mim Portugal deve tê-las, acho que o patamar actual é demasiadamente baixo.
Claro que o nível de ameças razoáveis também é baixo, mas se um dia essa ameaça se se concretizar, então poderá ser tarde não tanto para adquirir o material, porque quanto a esse, se houver dibnheiro, é só comprá-lo, mas sobretudo as infra-estruturas de apoio e formação de recursos humanos para operar essas plataformas marinhas, terrestres ou aéreas.
Daí que eu defenda com unhas e dentes a existência na nossa FAP de pelo menos mais uma esquadra de caças, e de preferência que essa esquadra suplementar tenha efectiva capacidade de ataque ao solo.
E que ao nível de Marinha se tenham um mínimo de 6 Fragatas, de 1 LPD e de 1 LHD, de mais helis para a Marinha, nomeadamente pesados e médios, para lá dos Linx, e que deveriamos ter 2 AOL's.
Quanto a submarinos, acho que deveriamos ter 3 ou 4, ou em alternativa nenhum, e gastar essa verba com a compra de apenas 2 em meios de superfície.
É como disse.
Actualmente o patamar português apenas serve para justificar a existência de FA's, das mordomias para os altos oficiais e para pouco mais.
O Ferrol, como espanhol acha as nossa FA's minimamente credíveis e suficentemente dissuasoras?