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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#46 Mensagem por P44 » Qui Jan 13, 2005 8:56 am

:mrgreen: Até o CSS VIRGINIA chegava...:mrgreen:




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Rui Elias Maltez
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#47 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Jan 14, 2005 10:21 am

Não me diga que o CSS Virgínia é um navio da Confederação...

Você é mesmo adepto dessa Confederação, P-44...

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#48 Mensagem por P44 » Sex Jan 14, 2005 12:18 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Não me diga que o CSS Virgínia é um navio da Confederação...

Você é mesmo adepto dessa Confederação, P-44...

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ESPECTACULO ESSE JPG..já cá canta!!!!

De Facto o CSS VIRGINIA (ex-USS MERRIMACK) foi um dos 1ºs navios confederados a entrar em combate, numa batalha naval que ficou famosa, contra o USS MONITOR.

Como os Confederados não possuiam quase navios nenhuns, e a única base naval digna desse nome era a de Norfolk , na Virginia, compensaram a quantidade com QUALIDADE, tendo para isso construido Navios REVOLUCIONÀRIOS para a época.

Mais, o PRIMEIRO AFUNDAMENTO DE UM NAVIO POR UM SUBMARINO da História, foi o afundamento do USS HOUSATONIC pelo CSS HUNLEY, no final da Guerra, quando a marinha da União bloqueava Charleston, na Carolina do Sul... :wink:

(tb aprende qq coisa com o je :mrgreen:)




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#49 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Jan 14, 2005 12:37 pm

Claro que aprendo.

Você afirmou que os Confederados apostaram na qualidade e na inovação para compensar a falta de quantidade (até porque os estados do sul não eram tão industrializados).

No nosso caso presente, em Portugal, nem quantidade, nem especial qualidade.

Os Confederados perderam a guerra nos anos 60 do século XIX.

Estará Portugal a perder esta guerra do reequipamento militar, no século XXI ?




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#50 Mensagem por P44 » Sex Jan 14, 2005 1:46 pm

quando é que tivemos material de guerra decente,hummmmm????? :shock:




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#51 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jan 17, 2005 1:03 pm

Verdadeiramente, nunca :cry:

Mas não significa isso que essa seja uma sina ou uma fatalidade portuguesa, de sinal inevitável.

Com esforço, planeamento a prazo e vontade, para lá de saber comunicar essas necessidades à população através, não de propaganda, mas de informação credível sobre a importância de um país se dotar de FA's, creio que Portugal no prazo de 15/25 anos poderia ter um dispositivo militar, fundamentalmente centrado na Marinha e Força Aérea capaz de defender minimamente e suficientemente dissuasor de qualquer ameaça razoável.

É isso que os outros países fazem.

Porque terá que Portugal ser diferente?

Eu não acredito numas FA's que só mantêm o patamar mínimo, para justificar a sua própria existência

Um país ou tem FA's ou não tem.

É como as esquadras de F-16.

Se só temos 2, de 20 aviões cada, acho pouco.

Outros acham suficiente.

Isso pode ser discutido.

Mas se se acha que não há ameaças no horizonte que justifiquem a formação de uma 3ª esquadra de F-16 ou de outro caça, então para quê as duas?

Se não há ameaças no horizonte, nem um avião será necessário, quanto mais 40.

É esse o meu ponto de vista.




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A mesma historia.

#52 Mensagem por ferrol » Ter Jan 18, 2005 9:35 am

Hola Rui:
Direille que esta mesma discusión téñenna noutros países do área. Nos foros mexicanos tamén se preguntan para qué teñen eles FAs se total nin os EUA nin Guatemala os van a atacar...
Pero eu penso que as FA´s de cada país deben poden enfrontarse ós problemas de cada país. As de Colombia, ós guerrilleiros, por eso teñen moitos helicópteros americanos de última xeración que serían a envexa de media OTAN.

Os mexicanos teñen tamén unha ampla frota de turbohélices para enfrontar ás avionetas dos narcotraficantes que se lles meten no país, e Portugal vai construir os NPO´s para loitar contra a inmigración ilegal e os verquidos contaminantes, que é o perigo das augas da ZEE portuguesa.
E así con todo, cada elemento debe responder en cantidade, calidade e oportunidade a un uso que se lle vai a dar. Se non estamos tirando o diñeiro, sempre escaso noutras áreas.

Pregunta porqué manter 2 escuadras se non hai ameazas, ben eu diría que non se trata de loitar coas ameazas, senón de estar preparado para afrontalas. Por eso con 2 escuadras é suficiente. Logo, cando esas ameazas sexan certas, pois xa haberá que formar mais pilotos, mercar avións, facer pistas...gastar diñeiro.

Saúdos.




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#53 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Jan 18, 2005 9:50 am

Ferrol:

Compreendo o seu ponto de vista.

Mas me parece que havendo Forças Armadas, e quanto a mim Portugal deve tê-las, acho que o patamar actual é demasiadamente baixo.

Claro que o nível de ameças razoáveis também é baixo, mas se um dia essa ameaça se se concretizar, então poderá ser tarde não tanto para adquirir o material, porque quanto a esse, se houver dibnheiro, é só comprá-lo, mas sobretudo as infra-estruturas de apoio e formação de recursos humanos para operar essas plataformas marinhas, terrestres ou aéreas.

Daí que eu defenda com unhas e dentes a existência na nossa FAP de pelo menos mais uma esquadra de caças, e de preferência que essa esquadra suplementar tenha efectiva capacidade de ataque ao solo.

E que ao nível de Marinha se tenham um mínimo de 6 Fragatas, de 1 LPD e de 1 LHD, de mais helis para a Marinha, nomeadamente pesados e médios, para lá dos Linx, e que deveriamos ter 2 AOL's.

Quanto a submarinos, acho que deveriamos ter 3 ou 4, ou em alternativa nenhum, e gastar essa verba com a compra de apenas 2 em meios de superfície.

É como disse.

Actualmente o patamar português apenas serve para justificar a existência de FA's, das mordomias para os altos oficiais e para pouco mais.

O Ferrol, como espanhol acha as nossa FA's minimamente credíveis e suficentemente dissuasoras?




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