Fórum Defesa Brasil

Guilherme escreveu:http://www.portaldatransparencia.gov.br ... =802718283

Gastos diretos: 8 milhões de reais por ano.

Isso deve ser em o gasto com pessoal....

Guilherme escreveu:http://www.portaldatransparencia.gov.br ... =802718283

Gastos diretos: 8 milhões de reais por ano.

Eu não posso abrir o link em questão, mas deve ser o gasto total (electricidade, água, combustivel, salários, manutenção de maquinaria, etc).

Os lucros alguém sabe? Porque segundo o artigo eles também vendem para o mercado civil.

cabeça de martelo escreveu:Os lucros alguém sabe? Porque segundo o artigo eles também vendem para o mercado civil.

E o que é que eles vendem para o mercado militar?

O suprimento da Guarnição da Aeronáutica de Pirassununga com gêneros de sua produção;

- O abastecimento do pessoal civil e militar da Guarnição através de um serviço de Reembolsável; e

- A comercialização do excedente da produção no mercado local.

90% de todo o leite (e seus derivados) que é produzido na Fazenda é vendido para unidades da FAB e 10% é vendido no mercado de Pirassununga/SP e região.

Ração operacional

Toda a ração operacional utilizada pela FAB é embalada na FAYS. As rações do tipo R2A, R4B e R4C são consumidas em exercícios operacionais, disponibilizadas a bordo de aeronaves ou, ainda, consumidas pelos militares quando estão em operações reais, como as de ajuda humanitária.

http://www.forcaaereablog.aer.mil.br/index.php?p=3797

É o que chamam de integração vertical ou modo fordista de produção. Isto é, a empresa domina todos os ramos de produção e fornecedores, relacionados ou não a sua atividade principal. Porém morreu nos países desenvolvidos no meio do século XX por ser custoso, irreal e trazer riscos desnecessários.

No Brasil, por exemplo, a Sadia tinha de transportadora a cerealistas, como forma de garantir o fornecimento e entrega. Nos anos 1990s, reformularam a empresa e venderam tudo que não era foco do negócio, passaram a investir em um núcleo de negócios, terceirizando os demais.

Não me entra na cabeça a FAB ter uma fazenda. Não uma fazendinha, mas uma fazendona enorme com investimentos em pesquisa & desenvolvimento, grande produção e volume de negócios. Põe inveja em muitas megacorporações agroindustriais nacionais.

A Imbel, escritórios especializados em projetos, centros de pesquisa tudo bem. Agora fazenda

Bourne, mas quando existem grandes áreas disponíveis, com o planejamento adequado, não pode vir lucro? Lembro que para aproveitar a imensidão do campo de provas da Chevrolet, em Indaiatuba-SP, tiveram a ideia de aproveitar a área também para agricultura, produzindo e exportando noz macadâmia, obtendo altos lucros!

Abs

É claro que dão lucros. Só faltava se meter em uma área para ter prejuízos. A questão é não ser a área foco e esforços para manter a área funcionando. A Sadia não era incompetente no planejamento de manter a área de cereais, mas não tinha nada a ver com o que ele queria fazer. O resultado vendeu a área e comprou as concorrentes no Brasil e exterior.

Em instituições públicas grave com potencial problemas enorme. Por que trás toda uma burocracia que foi desenhada para outra coisa. Não me refiro a empresas públicas, mas sim órgãos que tem funcionários públicos de carreira e funções bem definidas. Tanto que a fazenda da FAB passa tudo por pregão público como se fosse licitação de repartição pública. E como vendem para própria força vão ter lucro.

Absurdo Forças Armadas numca deram lucro, industrias de defesa pode ser mas FA é para defesa não para oficial brincar de fazenda isto é falta de foco oriundo da ditadura ainda, tem que vender e focar na defesa

Prezados Colegas,

Gostaria de saber, daqueles que criticam (claro), se vocês já tiveram a oportunidade de visitar esta fazenda e se tem algum conhecimento das atividades lá desenvolvidas (in loco) ou se baseiam apenas nas informações disponíveis na internet.


Abraços,

Wesley

Lá são produzidos laticínios como queijos e iogurtes que são consumidos pelos militares da AFA e o restante da produção é vendido na região. As terras são arrendadas principalmente para o plantio da cana de açucar. Ou seja a Fazenda se auto sustenta e tem o papel de justificar um área tão grande (e cobiçada por fazendeiros da região) necessária a segurança dos vôos de treinamento.

osolamaalua, obrigado pela resposta, isso explica muita coisa, infelizmente, coisas de Brasil...

Amigos,

A FAB deve prestar um serviço à Nação. Não existe para conduzir empreendimentos que, mesmo lucrativos, nada tenham a ver com a sua missão primordial que é DEFESA.
Mesmo que seja interessante do ponto de vista econômico, não creio que seja fácil enquadrar a FAYS na missão da FAB.
O mesmo acho que vale para as obras de engenharia feitas pelo Exército (aeroportos, estradas, transposições de rios) em áreas que poderiam muito bem ser atendidas pela iniciativa privada.
A COMARA, por exemplo, até tem justificativa, pois atua em áreas onde a iniciativa privada não tem qualquer interesse.
Abraços,

Justin

Não é missão, é aproveitamento de espaço, além de favorecer a economia de recursos por fornecer leite, queijo e iogurte para alimentação do efetivo da AFA. O dinheiro do arrendamento custeia a fazenda, então ela não gera prejuízo.

è simplesmente injustificável, não existe isso de autossustentável é balela, o dinheiro é meu é público, isso não é nem constitucional, como podem defender isso uma fazenda, iogurte, queijo leite, se encontra no mercado. Força aerea não é para isso, o oficial que quizer ser fazendeiro saia da força.

Me desculpem os colegas minha acidez, mas para mim é incompreensível tal discussão, não vejo nescessidade de defender algo que para mim não tem justificativa nenhuma.Perdoem-me