Fórum Defesa Brasil

hahahaha uns 10 pacotes de bolacha hahaha, tem um video que o cara fala que os tabletes para fogo na verdade são vodka desidratada

New Field Rations for Russian Army! (English subtitles)

Glauber Prestes escreveu:Mas a ração não vai fornecer 100% das calorias necessárias mesmo. É uma ração que vai ser utilizada em momentos onde a cozinha não pode estar presente. Missões avançadas e situações de emergências por exemplo. Quando a missão acaba, o militar volta a ser alimentado pela cozinha, mesmo durante as operações.

Exatamente, o nome já diz: ração de emergência

Engraçado, em 2003 quando usamos a ração de 24 horas eu comi pra caramba e ainda sobrou uma porrada de coisas, fiquei empanturrado.

prp escreveu:Engraçado, em 2003 quando usamos a ração de 24 horas eu comi pra caramba e ainda sobrou uma porrada de coisas, fiquei empanturrado.

Eu nunca ficava satisfeito, ainda sentia fome depois de comer

Alguns pratos que lembro: Feijoada, ravioli, almondegas, curau de milho, suco em pó, rapaduras, bolachas, patês, açúcar, sal. Mas eu sempre levava uns melhorados nas manobras (Biscoito recheado, geleia de mocotó e miojo).

As refeições vinham em sacos desidratados que esquentávamos nos fogareiros.

Na época, eu tinha uma namorada que adorava as rapaduras que vinham nas rações. Ela sempre me pedia pra não comer e guardar pra ela.

Abraços.

Bueno, este tópico é de 2012 mas.............

EU NÃO SOU COVEIRO, POWS!!!

Reabri por duas razões:

Um Amigo e Colega daqui tem interesse no assunto, pediu ajuda e cá estou, fazendo a minha parte.

Relendo o tópico, notei que há um ponto que não foi explorado: o da alimentação corriqueira, do dia a dia, nas cozinhas de Btl e Campanha. Sobre estas eu, como R3 (Excesso de Contingente), só vim a conhecer os Cassinos de Oficiais - quando participava de eventos como integrante da mídia especializada em eventos em OMs - e a alimentação me parecia muito com a da Guarda Interna dos EPs Gaúchos (com alguma vantagem para esta última, verdade seja dita).

Assim, pouco sei sobre o que se come no rancho dos comuns (praças). Alguém aí sabe?

De saída, vão ajudar não apenas um mas DOIS Colegas, que lhes poderão retribuir algum dia. É o Espírito do DB, não?

Eu também saí por excesso lá pelo começo dos 90, fiquei no AGSP, mas antes servi por umas 3 semanas e muitas vezes trabalhei no rancho, era o trivial: arroz, feijão, uma salada (geralmente de repolho), picadão um dia, outro dia um frango ensopado, chá broxante, suco, água. Que eu me recorde era isso, não era ruim não, o dos oficiais não me recordo, mas acho que tinha alguma coisa a mais.

O fod@ era que os caras deixavam nós conscra em ordem unida depois do almoço no solzão de janeiro por mais de uma hora, vários caras caíam duros (na verdade caíam moles ) e toca quem estava do lado juntar o cara e carregar pra enfermaria... o sargento falava "quem for desmaiar grita 'Brasil' antes de cair".

Depois fiz PPA e sempre ia no HASP fazer a inspeção de saúde, como tem de ir em jejum pra fazer o exame de sangue, depois o café é no rancho dos Cb, Sgt. e SO, é o básico também: café, leite, pãozinho, manteiga, bolacha água e sal ou de maizena.

Coisas castrenses.

Bom camaradas o interessado sou eu,estou fazendo pesquisa acadêmica para meu curso, e estou querendo desenvolver a pesquisa na alimentação militar, como ela pode ser melhorada, o papel de uma boa alimentação na saúde, e como militares saudáveis são mais efetivos.

Nós em Tancos recebíamos reforço alimentar depois dos exercicios mais puxados (ex.: marchas nocturnas). Era coisa simples, uma sandes, um leite e às vezes até chocolate. As refeições eram sempre variadas, mas levavam invariavelmente batata. ração de combate só comiamos disso nas semanas de campo e eram sempre com o prazo expirado e não nos deixavam aquecer as ditas refeições. Ou seja, comíamos tudo frio porque o inimigo podia estar perto... eu é que nunca vi o FDP do inimigo, excepto quando andávamos à pancada com os outros pelotões.

Coincidentemente, esses dias estava vendo no Youtube alguns vídeos de um sujeito que demonstrava as raçoes de alguns exércitos. Da OTAN, China, Rússia, Japão etc. Muito interessante. Inclusive dava opinião do sabor. Acho que o cara trabalha no ramo.

Abraços.

Ah sim eu vejo direto uns vídeos assim na internet, estou preparando um questionário que vou deixar aqui para os senhores.
Perguntas do tipo
Se vocês se alimentavam bem.
Se achavam que a comida era suficiente.
Se faziam ideia a quantidade de vitaminas que possuía nas refeições
E como a maioria dos militares com quem ainda mantenho contato me dizem que tem que tomar complexo de vitaminas para se manter saudáveis e evitar coisas como gripes e resfriados.
Se os senhores tinham ou ainda tem de fazer o mesmo.
E com que frequência ficavam doentes, e se a doença coincidia após períodos em que o estresse corpóreo era grande, sendo exposto a coisas como, frio, chuva etc.
E deixar algumas informações como:
O que pode acarretar pela deficiência de algumas coisas.
Deficiência de Zinco:
Pode levar a desenvolvimento de problemas e eis aqui alguns sintomas.
Lesões na pele
Diarreia constante
queda de cabelo
perda de apetite
lentidão mental
problemas de cicatrização
diminuição a resistência contra infecções.
Se ficar muito tempo com a deficiência pode culminar em lesões neurológicas.
E muitos outros problemas dependendo do tipo de deficiência, seja ela de vitaminas, sais minerais ou hormônios.

EduClau escreveu:Eu também saí por excesso lá pelo começo dos 90, fiquei no AGSP, mas antes servi por umas 3 semanas e muitas vezes trabalhei no rancho, era o trivial: arroz, feijão, uma salada (geralmente de repolho), picadão um dia, outro dia um frango ensopado, chá broxante, suco, água. Que eu me recorde era isso, não era ruim não, o dos oficiais não me recordo, mas acho que tinha alguma coisa a mais.

O fod@ era que os caras deixavam nós conscra em ordem unida depois do almoço no solzão de janeiro por mais de uma hora, vários caras caíam duros (na verdade caíam moles ) e toca quem estava do lado juntar o cara e carregar pra enfermaria... o sargento falava "quem for desmaiar grita 'Brasil' antes de cair".

Depois fiz PPA e sempre ia no HASP fazer a inspeção de saúde, como tem de ir em jejum pra fazer o exame de sangue, depois o café é no rancho dos Cb, Sgt. e SO, é o básico também: café, leite, pãozinho, manteiga, bolacha água e sal ou de maizena.

Coisas castrenses.

Quando eu era moleque, morava num PNR que fica de frente pra Brigada PQDt no Rio, e o Cmdte da época (não lembro o nome dele, apenas o apelido, "toquinho da maldade") fazia isso praticamente todos os dias. Ordem Unida logo depois do almoço, e vários corpos ao chão. Só que ele não deixava ninguém da tropa ajudar, apenas o pessoal da saúde. Se muita gente passasse mal, ele fazia geral pagar canguru antes de voltar às atividades rotineiras. Ô ômi do mal.

Glauber Prestes escreveu:

EduClau escreveu:Eu também saí por excesso lá pelo começo dos 90, fiquei no AGSP, mas antes servi por umas 3 semanas e muitas vezes trabalhei no rancho, era o trivial: arroz, feijão, uma salada (geralmente de repolho), picadão um dia, outro dia um frango ensopado, chá broxante, suco, água. Que eu me recorde era isso, não era ruim não, o dos oficiais não me recordo, mas acho que tinha alguma coisa a mais.

O fod@ era que os caras deixavam nós conscra em ordem unida depois do almoço no solzão de janeiro por mais de uma hora, vários caras caíam duros (na verdade caíam moles ) e toca quem estava do lado juntar o cara e carregar pra enfermaria... o sargento falava "quem for desmaiar grita 'Brasil' antes de cair".

Depois fiz PPA e sempre ia no HASP fazer a inspeção de saúde, como tem de ir em jejum pra fazer o exame de sangue, depois o café é no rancho dos Cb, Sgt. e SO, é o básico também: café, leite, pãozinho, manteiga, bolacha água e sal ou de maizena.

Coisas castrenses.

Quando eu era moleque, morava num PNR que fica de frente pra Brigada PQDt no Rio, e o Cmdte da época (não lembro o nome dele, apenas o apelido, "toquinho da maldade") fazia isso praticamente todos os dias. Ordem Unida logo depois do almoço, e vários corpos ao chão. Só que ele não deixava ninguém da tropa ajudar, apenas o pessoal da saúde. Se muita gente passasse mal, ele fazia geral pagar canguru antes de voltar às atividades rotineiras. Ô ômi do mal.

Depois da 2ª refeição do dia, tínhamos que formar equipados para combate (capacete, mochila, etc) à frente da companhia, o problema é que segundo manda a tradição, os catatuas (recrutas) não podem pisar o passeio e nós não cabiamos todos assim. O resultado final era os Instrutores a empurrarem à frente e depois atrás para nos tirarem do passeio. Entre o puxa-empurra faziamos uns pulos de galo e uns cangurus... era mau, mas com o tempo todos habituaram-se e a recruta foram só 10 semanas...

Servi em 85 (século passado!), então minha experiência já é bem datada. No dia a dia, nossa refeição era basicamente: arroz, feijão preto, salada (quase sempre repolho), algum tipo de doce ou fruta, chá brochante, e um tipo de carne. A carne variava todo dia:
Segundas era boi ralado, terça boi afogado (no molho), quarta frango à granada (o bizu era que explodiam o frango em vez de cortar), quinta peixe engajado (tinha mais tempo de quartel do que nós), sexta um dos bois novamente, sábado e domingo comida da mamãe (se não estivesse de serviço). Pelo que falam as rações R2 melhoraram muito de lá para cá. No meu tempo eram tão ruim, que quando minha compania foi enviada para Brasília fazer segurança no velório do Tancredo, ficamos no quartel da PE e eles de sacanagem nos deram uma comida horrível. Pedimos para o capitão Teixeira distribuir as R2 que tínhamos levado. Quando ele ouviu isso ficou puto, falando que se estavamos dispostos a comer "aquilo", então era sinal de que a comida lá devia estar muito ruim mesmo. Uma "conversinha" com o oficial de dia junto com uma ameaça de parte, a comida melhorou da água pro vinho!