Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:

Marino escreveu:Leandro, concordo com sua avaliação quanto aos navios de superfície.
Só quando a iniciativa privada tiver certeza de lucro, de encomendas constantes no tempo, irá se interessar em propor soluções nacionais para as necessidades da MB.
Se ocorrerem espasmos de construção, como já bem dito por vc, nada mudará.

Leandro, esqueci de escrever que foram diversas turmas para a França, da "velha guarda" e da "jovem guarda".

Este detalhe é importante, pois mostra a preocupação com a continuidade .

No programa de subs isto é bem evidente, com a definição de que se deseja uma frota numerosa (requisito básico para justificar a capacidade de projeto e construção), a encomenda inicial relativamente pequena (uma série de apenas 4 unidades do Scorpène BR, e em momento algum se falou em construir mais unidades deste sub), e na contratação de apenas um SNB (o necessário protótipo, a ser seguido pelo projeto definitivo). Tudo isso deixa claro que se deseja o domínio da concepção de sub's, que vai muito além da simples construção e é condição importante para a liberdade no desenvolvimento de doutrinas próprias e originais.

Já no programa de navios de superfície se observa o contrário, a tendência a se adotar classes únicas para cada categoria de navio (NaPa's, NaPaOc's, escoltas, etc...), com no máximo adaptações menores. Isso não apenas inviabiliza o domínio da capacidade de projeto, o torna irrelevante. Parece que esta questão das plataformas de superfície realmente não é uma prioridade para a MB, o que nem seria de se estranhar.

Grande abraço,


Leandro G. Card

Vamos ver a opção do GF sobre o PROSUPER.
O lote inicial de escoltas é pequeno tb, 5 unidades.
Vamos esperar a solução.

Será que sai o prosuper Marino? digo esse ano, porque sair vai mesmo até porque os escoltas atuais não são eterno

Esperemos.

Bravo escreveu: Novamente, onde você obteve essa informação?

A experiência brasileira em projetos de submarinos é quase nula. Existem trabalhos no SNAC, mas eles são embrionários. Estudos e pré projetos são uma coisa, desenvolvimento e construção é outra muito mais complexa.

Na evolução da classe Tupi também houve um pouco de engenharia nacional, porem é muito diferente de projetar um submarino do zero como terá de ser o SNA

Bravo escreveu: No mais, se ter projetado algo antes fosse requisito para projetar algo hoje, então nunca ninguém teria projetado nada. Me espanta um engenheiro pensar o contrário.

Se tiver boa vontade irá perceber que o que quero dizer é que não se projeta um SSN antes de ter sólida experiência com projetos de submarinos.

Hoje a ENAER não conseguiria projetar um avião para competir com a Embraer no mercado de jatos regionais, porque sua experiência em projetos é limitada a classes mais simples de aeronaves.

Da mesma forma a Embraer não iria projetar um avião de quinta geração para competir com o F-35, porque sua experiência em projetos é limitada a classes mais simples de aeronaves.

Se a ENAER quiser concorrer no mercado de jatos regionais terá de projetar aeronaves intermediárias para desenvolver know-how, assim como a Embraer no mercado de caças de quinta geração.

Mas se a ENAER insistir que quer projetar um jato de 120 lugares? Ou a Embraer um jato de quinta geração?

Neste caso os riscos de programas seriam muito elevados, podendo é claro o programa ser um sucesso, mas com minimas garantias de que ele dará certo.

Bravo escreveu: Não entendi. Você está dizendo que não devemos fazer nada simplesmente porque os resultados vão demorar para aparecer? Eu entendo que é exatamente isso que a MB está fazendo: indo para a prática.

Não estou dizendo que não devemos fazer nada porque os resultados irão demorar. Apenas citei o exemplo da Embraer para mostrar que existe muito tempo, dinheiro e know-how para se produzir um KC-390. O mesmo vale para outros projetos de tecnologia.

A MB deveria claro por em pratica seus planos, eu particularmente gostaria que fosse na forma de um projeto nacional de NaPaOC, de um projeto de fragata leve maior do que a Barroso e assim por diante.

Até mesmo na forma de um submarino convencional, dando validação para o trabalho de engenharia desenvolvido localmente, ai sim um SNA seria um caminho menos arriscado.

Bravo, tá tudo errado.
Vai ser o Armagedon, a catástrofe Maia, o fim do mundo.
Tudo por causa da MB.

Marino escreveu:Bravo, tá tudo errado.
Vai ser o Armagedon, a catástrofe Maia, o fim do mundo.
Tudo por causa da MB.

No Brasil o mundo só acaba quando a Odebrecht tiver o projeto de reconstrução já aprovado. Claro que ele vai sair o triplo do preço porque conta com a transferência de tecnologia do "criador".

Mas mesmo que o mundo acabe, sempre haverá a praça de oficiais do A-12 onde pode-se contar causos da marinha e ouvir o "Cisne Branco".

É isso Koslovo.
Muito bem, a MB continua a lhe atazanar não é?
Tudo é uma merda, nada vai funcionar, mas para tristeza de uns e umas tudo continua a andar.
Sempre tem um para contrariar a idéia de que devíamos parar tudo e comprar de americanos e israelenses, não?
Maldita MB.

Marino escreveu:É isso Koslovo.
Muito bem, a MB continua a lhe atazanar não é?
Tudo é uma merda, nada vai funcionar, mas para tristeza de uns e umas tudo continua a andar.
Sempre tem um para contrariar a idéia de que devíamos parar tudo e comprar de americanos e israelenses, não?
Maldita MB.

Que história é esta de Koslovo?

Qual é a sua?

Ah, para com isso.
É só um nickname que veste que é uma maravilha.

Marino escreveu:Ah, para com isso.
É só um nickname que veste que é uma maravilha.

Eu não vou entrar em nenhuma discussão de moleque com você.

Moleque?
Vai chamar buana?
Ou os israelenses, ou seus colegas russos?
Que mêda.

Marino escreveu:Moleque?
Vai chamar buana?
Ou os israelenses, ou seus colegas russos?
Que mêda.

Moderação, pode mandar este cara tomando o $%@#$ dele?

Pergunto isto, porque estou sendo insultado, o camarada cismou que sou outra pessoa e ai fica tudo por isto mesmo?

Tomando de canudinho.
Insultado?
Qual foi o insulto Koslovo?
Não te fresqueia tchê.

Dall escreveu:

Bravo escreveu: Novamente, onde você obteve essa informação?

A experiência brasileira em projetos de submarinos é quase nula. Existem trabalhos no SNAC, mas eles são embrionários. Estudos e pré projetos são uma coisa, desenvolvimento e construção é outra muito mais complexa.

Na evolução da classe Tupi também houve um pouco de engenharia nacional, porem é muito diferente de projetar um submarino do zero como terá de ser o SNA

Bravo escreveu: No mais, se ter projetado algo antes fosse requisito para projetar algo hoje, então nunca ninguém teria projetado nada. Me espanta um engenheiro pensar o contrário.

Se tiver boa vontade irá perceber que o que quero dizer é que não se projeta um SSN antes de ter sólida experiência com projetos de submarinos.

Hoje a ENAER não conseguiria projetar um avião para competir com a Embraer no mercado de jatos regionais, porque sua experiência em projetos é limitada a classes mais simples de aeronaves.

Da mesma forma a Embraer não iria projetar um avião de quinta geração para competir com o F-35, porque sua experiência em projetos é limitada a classes mais simples de aeronaves.

Se a ENAER quiser concorrer no mercado de jatos regionais terá de projetar aeronaves intermediárias para desenvolver know-how, assim como a Embraer no mercado de caças de quinta geração.

Mas se a ENAER insistir que quer projetar um jato de 120 lugares? Ou a Embraer um jato de quinta geração?

Neste caso os riscos de programas seriam muito elevados, podendo é claro o programa ser um sucesso, mas com minimas garantias de que ele dará certo.

Bravo escreveu: Não entendi. Você está dizendo que não devemos fazer nada simplesmente porque os resultados vão demorar para aparecer? Eu entendo que é exatamente isso que a MB está fazendo: indo para a prática.

Não estou dizendo que não devemos fazer nada porque os resultados irão demorar. Apenas citei o exemplo da Embraer para mostrar que existe muito tempo, dinheiro e know-how para se produzir um KC-390. O mesmo vale para outros projetos de tecnologia.

A MB deveria claro por em pratica seus planos, eu particularmente gostaria que fosse na forma de um projeto nacional de NaPaOC, de um projeto de fragata leve maior do que a Barroso e assim por diante.

Até mesmo na forma de um submarino convencional, dando validação para o trabalho de engenharia desenvolvido localmente, ai sim um SNA seria um caminho menos arriscado.

Dall,

Essa é a sua opinião, a outra é a da Marinha.
Entre a sua opinião e a opinião da Marinha, eu apoio a segunda.
Entre a sua opinião e a de homens que passaram a vida estudando o poder naval, eu apoio a segunda.
Entre a sua opinião e a de abnegados que dedicaram a vida a trabalhar pela manutenção da paz e independência da nação, eu apoio a segunda.
Entre a sua opinião e a de homens organizados em uma instituição com base na hierarquia e na disciplina SERVINDO a nação, eu apoio a segunda.
Por fim,
Entre a sua opinião e a de homens asseguram segurança do Estado Democrático que lhe permite ter essa opinião, eu apoio a segunda.

Por favor, não leve a mal. Não acho que sua opinião não tenha valia, mas o que estes homens mais precisam nesse momento é de apoio na luta pelos os meios indispensáveis ao cumprimento de sua missão, e não de questionamentos que se fossem feitos na esfera decisória do GF apenas perpetuariam a atual situação de nossas FA, que apesar mal equipadas mostram-se extremamente competentes no cumprimento da missão.

Sds, Bravo.