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Se tivéssemos a bomba atómica, se tivéssemos vários GT capitaneados por PA's e navios de assalto as coisas teriam sido diferentes...

soultrain escreveu:Se tivéssemos a bomba atómica, se tivéssemos vários GT capitaneados por PA's e navios de assalto as coisas teriam sido diferentes...

Que exagero! Bastava uma defesa anti-aérea decente. Esquadras da FA baseadas no território e submarinos em quantidade decente, além de meios de superfície modernos.

Não esquecer que a Índia não se podia dar ao luxo de perder muitos meios com um Paquistão hostil. Onze anos é muito ano.

E ias investir mundos e fundos nuns territórios minúsculos que, talvez tirando VALOR HISTÓRICO*, não tinham valor nenhum, puramente simbólicos???????
-Simbólicos para Portugal porque representavam os restos duma presença de quase 500 anos. Aliás pelo que li, já no inicio do séc. XX Goa estava completamente decadente.
-Simbólicos para a India porque representavam os últimos vestigios de "colonialismo ocidental" na Península.

*---> e se não fosse o Vassalo e Silva, contrariando as ordens do Salazar, tinham sido completamente destruidos, pois as ordens de Lisboa eram de "terra queimada", monumentos e tudo? Por aqui se pode ver a "importância" que o Salazar dava á "herança cultural"...

Epá, o Salazar não investiu nada! Eu li umas coisas em fontes indianas que eles estavam com muito medo de nós termos lá os F86. Isto vem tudo no seguimento da minha opinião que o Salazar foi um líder medíocre mesmo nas áreas onde é tradicionalmente louvado.

Se era para lutar, tinha que haver meios minimamente decentes.

os F86 não estavam "adstritos" ás obrigações da NATO?

aliás, em 1961 já tinhamos F86 na FAP?

P44 escreveu:os F86 não estavam "adstritos" ás obrigações da NATO?

aliás, em 1961 já tinhamos F86 na FAP?

Desde 1958 e ninguém tinha feito restrições ainda que eu saiba.

Só quando enviamos os F-86 para Angola que os EUA decidiram embargar a utilização dos mesmos em missões fora do contexto da OTAN (afinal a UPA era apoiado por eles)...

A questão é se isto, se aquilo...

Os "se" provam muita coisa como a falta de capacidade para liderar. Não são especulações mirabolantes. São actos com lógica que não foram feitos em pontos e lugares chave da história.