Cutelaria Militar, Policial, Facas, canivetes, fotos

[jauro]

Cuteleiro de Sorocaba cria faca para a elite do Exército

19 Ago 2013








Faca 'onça negra' é usada somente pelos 'guerreiros da selva'.

São três dias para forjar o aço e esculpir uma faca de 46 centímetros.

Elisângela Marques

Do G1 Sorocaba e Jundiaí



cuteleiro de Sorocaba (Foto: Geraldo Jr. / G1)

Ricardo Vilar é cuteleiro e fabrica facas para o Exército brasileiro (Foto: Geraldo Jr. / G1)


Um cuteleiro de Sorocaba (SP) é o responsável por produzir uma arma de uso exclusivo da elite do Exército brasileiro. Ricardo Vilar, que trabalha no ramo há 20 anos, criou a faca "onça negra", restrita aos militares especializados do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS).

A peça exclusiva é uma faca artesanal com madeira de extrema resistência, aço fundido a 1.200ºC e, no cabo, a cabeça de uma onça com detalhes minuciosos. A lâmina traz as inscrições CIGS, que indica o destino da peça. “O Exército fez o primeiro contato no segundo semestre de 2005. Seis meses depois apresentei para eles a faca 'cabeça de onça' que é produzida até hoje. Eu mesmo esculpi e personalizei o que hoje é o símbolo de oficiais de elite”, comenta Ricardo Vilar.

A partir daí, milhares de facas foram produzidas para um grupo restrito do Exército. Para fabricar a faca, explica o cuteleiro, foi preciso seguir uma série de requisitos, como saber exatamente o que era necessário, do que os militares precisavam e qual seria a utilização da peça. “Antes de criar a 'onça negra', eu e o Exército conversamos muito. Precisava entender qual era o uso, se era um enfeite ou uma faca para uso em operações. A partir daí, criei a peça, que pode cortar qualquer coisa. Ao mesmo tempo, ela é flexível e rígida com uma lâmina de 12 polegadas”, explica Vilar.

A faca é produzida em uma pequena sala dentro de uma empresa na Zona Oeste de Sorocaba. Ricardo conta apenas com a ajuda de dois aprendizes. São três dias entre forjar o aço e finalizar a madeira. “Antes disso, é impossível fazer uma faca que será usada por guerreiros de selva. Essa faca nunca quebrou e é impossível conseguir separar cabo e lâmina de uma 'cabeça de onça'”, garante ele.

Como a faca é destinada apenas para os militares que concluíram o curso de especialização de operações na selva, cada peça produzida depende de um ofício encaminhado do Exército para Sorocaba. “Eles me mandam um documento oficial pedindo o número de facas. Eu envio a encomenda para Manaus, na base do CIGS. A entrega é feita com uma bela cerimônia. Mas a faca não é um presente, o militar tem que pagar por ela", comenta Vilar, explicando que a faca só chega ao dono depois de um ritual obrigatório de entrega, ou seja, nenhum militar tem autorização para retirar a faca na oficina.



cuteleiro de Sorocaba (Foto: Geraldo Jr. / G1)

Faca tem 46 centímetros e lâmina de 12 polegadas (Foto: Geraldo Jr./G1)


Os militares que querem ter uma faca designada à elite do Exército devem desembolsar R$ 490. "Apenas aqueles que concluíram o curso na selva e têm o brevê podem receber a faca. Já recebi visita de coronéis e generais, que não passaram pelo curso, querendo comprar a 'cabeça de onça', mas expliquei que isso é impossível, independente da patente", lembra Vilar. O número de peças encomendadas varia bastante. "Já fiz 150 em um mês e, no outro, 15", afirma.



Civis

O cuteleiro também produz facas a que os civis podem ter acesso. “Uma faca da Brigada Paraquedista é liberada, pelo Exército, para que pessoas comuns possam comprar. O preço é de R$ 450”, esclarece Ricardo, que produz 90% das peças para quem gosta de acampar e pescar.

Ele também fabrica peças personalizadas, como espadas com desenhos e detalhes em ouro, que têm uma fila de até dois anos para os compradores. “São peças únicas, que jamais se repetem. É um resgate de técnicas que fazem a diferença na hora de forjar o aço, esculpir um desenho e fazer todo o acabamento da peça".

Além do tempo de espera, o comprador precisa desembolsar cerca de R$ 9 mil. "Algumas pessoas se assustam e falam que não tem R$ 9 mil de material em uma faca. Mas eu sempre respondo que o material de um quadro também não custa muito. O que está em discussão é o trabalho de um artista, não o preço do material", explica.

Todas as facas e facões criados por Vilar são batizados com um nome de animal brasileiro. “Temos o lobo-guará, quati e esquilo. São facas de material, tempo e tamanhos diferentes. É um orgulho colocar nomes de animais da nossa fauna em produtos que são criados com cuidado e carinho, apesar da rusticidade”, diz Vilar.

[arcanjo]

Cuteleiro de Sorocaba cria faca para a elite do Exército

Faca 'onça negra' é usada somente pelos 'guerreiros da selva'.


Ricardo Vilar é cuteleiro e fabrica facas para o Exército brasileiro (Foto: Geraldo Jr. / G1)


Faca tem 46 centímetos e lâmina de 12 polegadas (Foto: Geraldo Jr./G1)

http://www.exercito.gov.br/web/imprensa ... .mode=view

Bela faca!

arcanjo

[Paulo Bastos]

Realmente, o Villar é um dos melhores cuteleiros militares brasileiros.

Na foto abaixo foi mês passado quando peguei minha PQD




Abraços,
Paulo

[henriquejr]

Realmente, o Villar é um dos melhores cuteleiros militares brasileiros.

Na foto abaixo foi mês passado quando peguei minha PQD




Abraços,
Paulo

Bela faca!!

Eu tenho uma faca que foi herança do meu avô materno, que serviu como civil na BANT, no período da 2ª guerra. Ela parece ser dos paraquedistas americanos, tem a cabeça de uma águia no final do cabo, e este, parece ser feito de osso ou marfim. A parte de cima da faça é toda serrilhada. Vou dar uma procurada nela e bater uma foto pra postar aqui.

[cabeça de martelo]

Mora clipper 105 g
Aitor Oso blanco/negro 575 g

[Ckrauslo]

Aquela arma dos Gurkhas, pode ser considerada uma faca?, foi o único exemplo que me veio a cabeça ao ler esse tópico.

A Kukri acho que esta mais para adaga.


Um abraço e t+

Negativo, facão ...adagas são facas pequenas

[Ckrauslo]

O Exército treina seus homens em combate com facas?

Acredito que as tropas convencionais não, só as Forças Especiais/Comandos.
Mas alguém do EB deve responder melhor, tipo o "SD Young2".

No CFN tínhamos aulas de combate corpo a corpo e, estavam incluidas aulas de como se defender de ataques com facas, não muito aprofundado, só superficial (noções).
Ainda me lembro disso.

Abraços.

Treinamos os conscritos em combate corpo a corpo e com facas também, até nas tropas convencionais

[Ckrauslo]

Que lutinha ridícula essa do steven...

Pareciam duas raparigas velhas brigando de tapinha na rua.

Concordo.

Descordo tente lutar com um profissional em Aikido .... se ainda acham ridículo metade dos golpes do Anderson silva vem do Aikido que é praticado a seculos... e a seculos faz machões caírem sentados em suas bundas

[jumentodonordeste]

Concordo.

Descordo tente lutar com um profissional em Aikido .... se ainda acham ridículo metade dos golpes do Anderson silva vem do Aikido que é praticado a seculos... e a seculos faz machões caírem sentados em suas bundas

Bom, não falei nada da suposta eficiência do Aikido.

Falei que: "Pareciam duas raparigas velhas brigando de tapinha na rua."

Mas, vi o vídeo novamente e tenho que dizer que agora, analisando mais friamente, com mais calma e uma cabeça mais aberta e que foi tocada pela experiência dos anos que se passaram depois desse antigo comentário, que, realmente, parecem duas raparigas velhas brigando de tapinha na rua.

[Ckrauslo]

Descordo tente lutar com um profissional em Aikido .... se ainda acham ridículo metade dos golpes do Anderson silva vem do Aikido que é praticado a seculos... e a seculos faz machões caírem sentados em suas bundas

Bom, não falei nada da suposta eficiência do Aikido.

Falei que: "Pareciam duas raparigas velhas brigando de tapinha na rua."

Mas, vi o vídeo novamente e tenho que dizer que agora, analisando mais friamente, com mais calma e uma cabeça mais aberta e que foi tocada pela experiência dos anos que se passaram depois desse antigo comentário, que, realmente, parecem duas raparigas velhas brigando de tapinha na rua.

Vejo que fazes jus ao seu nickname ... "Podem dar advertência por essa resposta"

[jumentodonordeste]

Bom, não falei nada da suposta eficiência do Aikido.

Falei que: "Pareciam duas raparigas velhas brigando de tapinha na rua."

Mas, vi o vídeo novamente e tenho que dizer que agora, analisando mais friamente, com mais calma e uma cabeça mais aberta e que foi tocada pela experiência dos anos que se passaram depois desse antigo comentário, que, realmente, parecem duas raparigas velhas brigando de tapinha na rua.

Vejo que fazes jus ao seu nickname ... "Podem dar advertência por essa resposta"

Se eu ganhasse 1 real por cada fêmea que já me disse isso.

Você não tem que receber punição alguma, você me elogia reconhecendo publicamente o que já é fato mais que comprovado na região do ABC paulista.

Offtopic se encerra por aqui, não tenho muito mais o que adicionar ao debate de armas Brancas, a não ser aquela que me rendeu a famigerada alcunha que mencionastes,de maneira tão graciosa, em seu comentário.

Obrigado.

[Ckrauslo]

EDIT MOD - Túlio

[jumentodonordeste]

EDIT MOD - Túlio

Tudo bem moço, vamos ficar na boa.

Eu me recuso a estender qualquer discussão que comece e/ou que possua qualquer relação com o Steven Seagal, eu sou da opinião que o cara luta parecendo uma senhora de vida simples, trabalhadora do prazer, empreendedora do suor, profunda conhecedora dos segredos fálicos do mundo, Fantine contra Bamatabois ou Pilar Ternera contra Aureliano (se preferir um termo mais literário) ou, como o meu “EU” do passado colocou tão humildemente: “Duas raparigas velhas brigando de tapinha na rua.”

Enfim, como queira, é o que penso. Boa noite e bom trabalho para o senhor.

O meu off-topic acaba aqui.

[cabeça de martelo]

Mora clipper 105 g
Aitor Oso blanco/negro 575 g

Voltando ao tema do tópico, ainda ninguém comentou esta fotografia. Aqui temos uma simples Mora a fazer o mesmo que uma Aitor e a primeira pesa 1/5 do peso da segunda. A primeira é muito usado em bushcraft (artes do mato) e a segunda é a faca do Exército Português.

Vendo as fotografias das facas usadas pela tropa aí no Brasil fico com a sensação que as mesmas são ainda maiores e mais pesadas que a Aitor. A questão que eu coloco é, será mesmo necessário essa faca à "Rambo" tão grande e tão pesada? Eu com a minha última aquisição (uma simples Bahco) consigo fazer coisas muito melhor do que fazia com as Aitor.

[Glauber Prestes]

Cabeça, acho que a questão sobre o tamanho, envolve a utilização da faca como "facão", abrindo caminhos pelo mato. Isso pede uma faca maior, pelo menos é o que eu penso.