Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:INCRÍVEL! E dizer que os nossos descendem dos vossos (o CFN tem como sua data de criação o ano de 1808, quando ainda éramos Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves)...

O CFN começou lá atrás como Brigada Real de Marinha e segue hoje firme seu rumo para se tornar o maior 'mini USMC' do Atlântico Sul.

abs.

FCarvalho escreveu:

Túlio escreveu:INCRÍVEL! E dizer que os nossos descendem dos vossos (o CFN tem como sua data de criação o ano de 1808, quando ainda éramos Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves)...

O CFN começou lá atrás como Brigada Real de Marinha e segue hoje firme seu rumo para se tornar o maior 'mini USMC' do Atlântico Sul.

abs.

Não vejo dessa forma e o tema deste tópico é uma das diferenças: o USMC tem apenas a Force Recon como elite DA ELITE (já que ambas as Forças são compostas exclusivamente por Profissionais, a nossa ao menos eu SEI que é e não tem gente que só entra para ganhar ajuda na faculdade), necas de GERR ou COMANF...

Túlio escreveu:INCRÍVEL! E dizer que os nossos descendem dos vossos (o CFN tem como sua data de criação o ano de 1808, quando ainda éramos Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves)...

Acho que é Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves...


Tá querendo irritar os tugas?

Do jeito que vai a kôza, será como escrevi...

FCarvalho escreveu:

Túlio escreveu:INCRÍVEL! E dizer que os nossos descendem dos vossos (o CFN tem como sua data de criação o ano de 1808, quando ainda éramos Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves)...

O CFN começou lá atrás como Brigada Real de Marinha e segue hoje firme seu rumo para se tornar o maior 'mini USMC' do Atlântico Sul.

abs.

A maior influência na Armada e nos Fuzos Portugueses são os Britânicos. O Curso de Fuzileiros Portugueses é baseado no Royal Marines Commando Course.

Já agora, os Fuzos são pouco mais de 1600 e o actual comandante nem sequer é Fuzileiro.

http://www.operacional.pt/o-contra-almi ... eracional/

NettoBR escreveu:

Túlio escreveu:INCRÍVEL! E dizer que os nossos descendem dos vossos (o CFN tem como sua data de criação o ano de 1808, quando ainda éramos Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves)...

Acho que é Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves...


Tá querendo irritar os tugas?

A formal é da forma como tu escreves-te Netto, mas na prática e durante uns bons anos foi como o Túlio disse.

Pois é, com a vinda da Corte ao Brasil...

Desde então deixou de ser colônia e virou Reino... que depois virou Império... e que depois virou carnaval.

Já agora que estamos em off topic, deixo alguns videos da única unidade de Operações Especiais da Armada Portuguesa, o DAE(formada exclusivamente por Fuzileiros):

NettoBR escreveu:Pois é, com a vinda da Corte ao Brasil...

Desde então deixou de ser colônia e virou Reino... que depois virou Império... e que depois virou carnaval.

Exato,
nesse periodo o Brasil passou a ser a capital do Imperio e Portugual uma colonia, se não me engano um caso unico na história...

Na prática Portugal passou a protectorado.

1ª Invasão:

Franceses e Espanhóis invadem Portugal com o intuito de dividir o território em três. A familia real parte para o Brasil levando consigo toda a corte e dando ordens para não haver qualquer resistência ao invasor. Os Espanhóis são "recompensados" por Napoleão e em vez de ficarem com uma parte do território nacional são por sua vez invadidos e anexados ( ).

O povo começa-se a revoltar por todo o lado e quando os Franceses tentam reconquistar o Porto levam na boca de camponeses.

O general Arthur Wellesley desembarca em Portugal com um pequeno contingente e em conjunto com o que restava do Exército Português e o povo, reconquista Portugal (houve ainda tempo para os bifes trairem-nos).

2ª invasão:

Os bifes tentaram ajudar os Espanhóis, mas levaram porrada, no final os Franceses aproveitaram e invadiram uma vez mais Portugal. Tudo acabou com o Exército Luso-Britânico a expulsar uma vez mais os Franceses.


3ª invasão:


Nova invasão, desta vez só foi parada graças às linhas de Torres Vedras (criada graças ao trabalho escravo da população local).

Depois disso o Exército Luso-Britâniconão parou de avançar até à derrota final Francesa já em Toulouse.

Durante todo esse tempo quem mandou foram os Britânicos e não os Portugueses, isso apesar de um General Português ter comandado toda uma divisão do Exército Britânico e o esforço de guerra ter sido conjunto.

Depois disso a familia real retornou, o rei pede a seu filho para ele declarar a independência do Brasil já que por aí não estavam dispostos a voltar a ser uma simples colónia, ...

No geral o que foi dito está correcto, apenas algumas omissões. A origem dos FZ portugueses e dos FN brasileiros é bem mais antiga que a Brigada Real de Marinha. A sua origem remonta ao reinado dos Filipes em Portugal sendo criado por decreto real em 1621 como Terço da Armada da Coroa de Portugal, sendo a 2ª força militar de carácter permanente mais antiga do mundo, logo atrás da Infanteria de Mariña espanhola.

O actual Corpo de Fuzileiros foi organizado e formado com base nos Royal Marine Commandos e diferia das outras forças congéneres pela sua vocação de Commando em vez de infantaria de marinha, na realidade o meu curso de fuzileiro foi à base de golpes de mão, raides, emboscadas, infiltrações e patrulhas de longo alcance, guerrilha e contra-guerrilha além da componente anfíbia.

Até meados dos anos 90 do Século passado, apenas quem ingressava para a classe de Fuzileiros ia para Vale de Zebro (Escola de Fuzileiros), sendo que as restantes classes da Armada ingressavam em Vila Franca de Xira na EAM Grupo I (Escola de Alunos Marinheiros, Grupo I) sendo algumas classes enviadas depois a terminar a sua formação técnica no Grupo II no Alfeite.

Com o fim do Grupo I, por motivos que não vale a pena falar, foi decidido que toda a formação básica da Armada passaria a ser ministrada na Escola de Fuzileiros com a formação técnica a ser feita no Grupo II, com a excepção das classes de Fuzileiro e Mergulhador. Com o decréscimo da qualidade dos recrutas e com as valencia que a formação de Fuzileiro perdeu em termos de "Commando" com vista à sua adequação doutrinária estabelecida na nova estrutura militar portuguesa, foi criado o CAOEMAR (Curso de Aprefeicoamento em Operações Especias de Marinha), a ser ministrado aos Fuzileiros já prontos, uma antecâmara para ingresso no DAE (Destacamento de Acções Especiais). Esse decréscimo da qualidade dos quadros levou também a que o DAE deixasse de propor, por convite, que efectivos FZ que se destacavam na componente operacional do Corpo de Fuzileiros, ingressassem no estágio de admissão ao Destacamento e passasse a ser por concurso aberto a todos os QPs FZ.

Notar que nos começos na MINUSTAH a Força de COMANFs na Base Rachel de Queiroz no Haiti era de 10+1 homens, a força total (menos de uma centena) era comandada por um CF(FN)...

Como estará agora, com a redução?

Tulio, redução dos comanfs ou do Gptofznvs?

abs.

De certo só sei da extinção do Brabatt 2 (EB)...

Bem, dando uma olhada por aí, o 18o Gpto foi ativado e enviado para o Haiti este semestre. E permanece, salvo melhor juízo, com a mesma dotação de seus antecessores. Isto segue um padrão desde o envio do primeiro GptoFzNvs para a missão da Minustah em 2004. Na internet e mesmo no site do CGCFN não há indicação ou menção sobre efetivos ou mudanças no mesmos quanto a essa missão.

O segundo Brabat já estava com a sua desativação condicionada já há algum tempo, posto as pressões sobre o MD dos MPOG/MF pela diminuição das tropas brasileiras depois do terremoto de 2010, e pela própria pressão, agora interna no MD, pela saída das tropas nacionais até 2016, que por enquanto, é a última data citada para a retirada final da Minustah. Se isso for verdade, talvez ainda tenhamos mais 5 ou seis gptos de fznvs a prestarem serviço no Haiti.

E se nada mudar nas conjecturas atuais do quadro político institucional haitiano, esta data deve ser observada, já que nota-se também desde uns dois anos para cá, uma maior insistência na saída das tropas brasileiras de lá, e que já começa a surtir seus efeitos, mesmo agora na gestão do atual MD.

Bom, até lá, os nosso fuzos continuam a manter a sua posição e organização atual. Até que saiamos de vez, ou outro desastre natural - ou humano - nos force a mudar novamente os efetivos.

A ver.

abs.