Re: O risco da descontinuidade na Estratégia Nacional de Defesa
Enviado: Ter Out 26, 2010 12:11 pm
Vejam só o que nos espera, caso o Serra fosse eleito. Aqueles caras que tiram os sapatos, e acham que o Brasil deve ser uma potência desarmada.
Embaixadores fortes durante governo FHC são cotados para ministro de Serra
DO RIO
Se em caso de vitória de Dilma o atual secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, é o mais cotado como sucessor de Celso Amorim, prevê-se que, se Serra vencer, voltarão ao comando embaixadores fortes no governo FHC.
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Entre os nomes citados no lado tucano estão o de Sérgio Amaral, assessor informal de Serra; Luiz Felipe de Seixas Corrêa, ex-secretário-geral e ex-embaixador na OMC (Organização Mundial do Comércio), hoje no Vaticano; e Rubens Ricupero, ex-secretário-geral da Unctad (braço da ONU para comércio e desenvolvimento).
Seixas Corrêa tem boa relação com Amorim. Mas outros que poderiam voltar à cena com Serra estão fora de postos-chave na pasta.
Estes incluem Gelson Fonseca, ex-embaixador na ONU que hoje ocupa o cargo de inspetor-geral do serviço exterior, e José Alfredo Graça Lima, que foi subsecretário-geral de Comércio e é cônsul em Los Angeles.
Há um nome citado nas listas de Dilma e Serra: Roberto Jaguaribe, embaixador em Londres e ex-subsecretário-geral Político do Itamaraty.
Outro tema forte entre diplomatas é o futuro da diplomacia presidencial, que FHC assumiu e Lula potencializou. Mesmo apoiadores de Serra consideram-no mal-humorado demais para repetir os antecessores, e Dilma é uma incógnita na área.
Outra dúvida é se será mantido o prestígio do Itamaraty. Sob Lula, os salários dobraram e o quadro de diplomatas aumentou 40%, para 1.400. No atual mandato, o presidente não nomeou embaixadores de fora da carreira --espera-se que seu sucessor faça o mesmo.
Se o estilo presidencial mudará, analistas acham difícil um recuo na atuação externa do país. "O ativismo atual é só parcialmente produto do voluntarismo do presidente. É em boa parte pressão do sistema, de fora para dentro, e também resultante das transformações sociais aqui dentro", diz Matias Spektor, da FGV-Rio.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8203 ... erra.shtml