Mas eu penso que é para isso que o Brasil mantém acordods de cooperação militar com diversos países mundo afora. No caso específico, temos acordos já em vigor com a Turquia, Itália, França e Inglaterra. No mais penso que a indústria naval európeia esteja apta para garantir o apoio de uma escolta brasileira no Mediterrâneo (não somos tão sofsticados assim!). Aliás também é preciso dizer que é para isso, entre outra coisas, que as FFAA brasileiras mantêm funcionando as aditâncias militares mundo a fora, ou seja dar assistência aos militares e as operações militares brasileiras no exterior. Tudo seria facilmente resolvido criando-se uma comissão de apoio da MB em Roma, ou Istambul, para contratar o que fosse necessário, o limite seria apenas o orçamento.tflash escreveu:Então e os custos? fica exponencialmente mais caro sustentar uma fragata ali. Isso é tarefa para os italianos ou gregos que estão a um ou dois dias das bases. O Brasil ia gastar uma quantidade de dinheiro enorme só para ter um navio parado por um periodo de tempo enorme. As peças de reposição tinham que ser levadas de avião até à Turquia e os mantimentos teriam que ser enviados do Brasil ou comprados localmente. Depois ainda tem o problema da interoperabilidade entre forças que eu mencionei atrás que teria que ser resolvido.
Isto tudo para controlar uns botes de borracha ou umas traineiras de pesca a contrabandearem armas. Faz muito mais falta os fuzileiros no terreno a garantirem a segurança da operação no terreno e o seu abastecimento é muito mais fácil e barato.
Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Pois é ai mesmo que eu coloco o ênfase, no custo. Tudo se faz, mas tem um custo que eu acho que não justifica. Eles garantem sim mas a mão de obra é deles e tem que ser paga, assim como as peças de reposição.
No caso de ser um navio fabricado no Brasil é necessário um acompanhamento e peças especificas. Isso tem um custo muito maior do que mandar 300 homens para o terreno e é aí que existe a necessidade.
A operação de um meio naval brasileiro ali, ficava talvez duas ou três vezes mais cara ao Brasil do que para um meio equivalente da Itália.
No caso de ser um navio fabricado no Brasil é necessário um acompanhamento e peças especificas. Isso tem um custo muito maior do que mandar 300 homens para o terreno e é aí que existe a necessidade.
A operação de um meio naval brasileiro ali, ficava talvez duas ou três vezes mais cara ao Brasil do que para um meio equivalente da Itália.
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- FCarvalho
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
lobo_guara escreveu:Meu caro FCarvalho,FCarvalho escreveu:Passo a transcrever abaixo o que já deixei registrado no topico sobre o Libano:
A MB com certeza, pelo profissionalismo de seu pessoal, tem cacife pra dar conta do recado.
Mas materialmente falando, estamos nos metendo em uma barca furada...
Sorte não será suficiente para obtermos êxito nessa missão.
Melhor seria que não nos metessemos nesse mato sem cachorro.
Estive em agosto em Israel, de ferias, e transitei pela cisjordania. Ninguém sabe onde começa um e termina o outro pela "bagunça" causada pelos assentamentos judeus e pelas cercas, arames farpados e muros erguidos pelos israelenses.
Aparentemente está tudo bem, mas apesar de você não ver conflitos como os na tv, reina uma inquietação perene no ar que deixa qualquer um nervoso.
Essa coisa de mandar o EB/MB para o Libano, por questões meramente politicas, cheira mais uma vez a indiferença e prepotência do MRE e de seu caudilho das intenções politicamente corretas, Celso Amorim, em relação ao MD e às FA's. Afinal não serão os diplomatas dele que estarão colocando o deles na reta, na zona de conflito, pra levar chumbo dos dois lados.
Alguém deveria questionar o NJ sobre qual é, e que tipo de autoridade possui o MD em relação ao envio de tropas ao exterior. Porque se é para todo mundo ou qualquer um no governo achar que mandar os milicos fazer o serviço de outrem só pra agradar A, B OU C e isso vai nos trazer uma moral ou uns trocados a mais, ou um assento em um conselho da ONU que não manda nada nem em ninguém, então estamos todos ferrados.
Ou culpados pelos sacos pretos que virão...
O Celso Amorim tem algo de sério e bom a dizer sobre isso às familias e amigos dos militares que morrerão por lá?
Abs
Vou aqui arriscar-me a defender o pessoal do Itamaraty. Penso que cometes uma injustiça quando afirmas que não são os diplomatas que estarão colocando o deles na reta. Haja vista que são bastante comuns notícias na mída em geral a respeito de situações de risco passada por nossos diplomatas em missão fora do Brasil, e para quem conhece alguém que faz parte do nosso corpo diplomático sabe que situações de risco fazem parte da rotina do serviço deles. Claro que isso depende do país em que estão sediados. Uma coisa é ser diplomata brasileiro em Londres, NY, Paris, Genebra (para poucos), outra coisa é ser diplomata brasileiro em Luanda, Assunção, Abuja ou Cartum. Lembre-se que em Honduras quem ficou na linha de frente eram diplomatas brasileiros, também quando do resgate dos brasileiros do Libano, lembro que um grupo de diplomatas brasileiros arriscou-se no vale do Bekaa em um comboio de ônibus contratados para realizar o transporte de brasileiros, lembro de um desses diplomatas comentando que para evitar o bombardeio israelenses nossos diplomatas colocavam Bandeiras Brasileiras sobre os ônibus., também a algum tempo atrás (uns 15 ou 20 anos) o nosso Embaixador em Lima ficou trancafiado junto com os convidados da Embaixada Japonesa sob a mira de narcoguerrilheiros peruanos, portanto o corpo diplomático se expõem a riscos, e esses riscos aumentam em função da maior relevância do Brasil no cenário internacional.
Lobo Guará,
não tive a intensão de diminuir ou desqualificar o povo do Itamaraty, mas antes, quis chamar a atenção para o modo como processo decisório do envio ou não de tropas brasileiras ao exterior está sendo desvelado. É como se o MRE batesse o martelo naquilo que lhe é de interesse próprio e o MD só responde: Sim Senhor.
Afinal de contas, quem é que manda nos nossos militares? o MD ou MRE?
Como disse, há de chegar a um concenso entre as partes do governo a fim de que se decidam para onde mandar nossas soldados. Não que eu seja contra, mas, no caso presente do Libano, afirmo categoricamente que nós não teremos nenhum ganho efetivo em termos de politica exterior, economica ou militar ao enviar soldados brasileiros a uma região conflagrada que todo nós sabemos, que não possui a menor possibilidade de solução que não seja a via militar. É posição consgrada de ambos os lados que não há negociação possivel para a fronteira libanesa xom Israel. Aquilo só vai acabar quando um dos lados for efetivamente subjulgado militarmente.
Agora, pergunte-mo-nos: de que adiantará nós mandarmos nossos FN para lá se a única ação possível e plausível dos mesmos será pura e simplesmente tentar ficar vivo para poder voltar pra casa?
abs
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
No caso do Líbano, não há uma disputa de território. O que existe são os refugiados palestinianos e os seus aliados que atacam Israel a partir daí e os israelitas que atacam de volta. As nações unidas estão lá para estabilizar a região para os libaneses que estão a levar por tabela por não controlarem a sua fronteira com Israel.
Os israelitas não devem atacar a não ser que se lembrem de inventar um "engano". o Hezbolah é que é uma incógnita mas em principio não lhes interessa outra guerra tão cedo. De qualquer forma temos que nos lembrar do que é que aconteceu aos contingentes francês e americano em 83.
Os israelitas não devem atacar a não ser que se lembrem de inventar um "engano". o Hezbolah é que é uma incógnita mas em principio não lhes interessa outra guerra tão cedo. De qualquer forma temos que nos lembrar do que é que aconteceu aos contingentes francês e americano em 83.
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- Carlos Lima
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Sei lá... eu me lembro que o meu tempo por lá fazendo cadastro de refugiados foi uma barra bem pesada e eu era um cívil meia tijela fazendo serviço voluntário.
Por mais de uma vez vi chegarem tanto israelenses quanto "variados" (não era clara de que lado estavam), entravam nas tendas e "implicavam" com alguns funcionários e deixavam os soldados da ONU malucos...
Eu acho que o nosso soldado é fantástico, não tenho dúvidas da capacidade de se adaptar a situações conflitantes... não mesmo... eu só acho que somos mal equipados e se não temos grana para mandar um navio para mostrar a bandeirinha tupiniquim lá por aquelas paragens, algo não está certo.
Me desculpem, mas se vamos fazer controle "portuário" então temos que levar um navio levando algumas lanchas para fazer as tais inspeções...
Como não existe um conflito "pré definido" todo mundo é bom e todoo mundo é mal... e eles ficam provocando uns aos outros... é impressionante... e isso quando não chegam os "sírios" e afins e botam bagunça no coreto e daqui até que descubram "quem fez" é bala para todo o canto.
Eu acho que sim, se temos que mandar... então vamos nessa, mas eu sou da opnião que existe um outro recado aí quanto a nossa capacidade (em termos de meios) para cumprir o trabalho da maneira mais segura possível.
[]s
CB_Lima
Por mais de uma vez vi chegarem tanto israelenses quanto "variados" (não era clara de que lado estavam), entravam nas tendas e "implicavam" com alguns funcionários e deixavam os soldados da ONU malucos...
Eu acho que o nosso soldado é fantástico, não tenho dúvidas da capacidade de se adaptar a situações conflitantes... não mesmo... eu só acho que somos mal equipados e se não temos grana para mandar um navio para mostrar a bandeirinha tupiniquim lá por aquelas paragens, algo não está certo.
Me desculpem, mas se vamos fazer controle "portuário" então temos que levar um navio levando algumas lanchas para fazer as tais inspeções...
Como não existe um conflito "pré definido" todo mundo é bom e todoo mundo é mal... e eles ficam provocando uns aos outros... é impressionante... e isso quando não chegam os "sírios" e afins e botam bagunça no coreto e daqui até que descubram "quem fez" é bala para todo o canto.
Eu acho que sim, se temos que mandar... então vamos nessa, mas eu sou da opnião que existe um outro recado aí quanto a nossa capacidade (em termos de meios) para cumprir o trabalho da maneira mais segura possível.
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
lobo_guara escreveu:Mas eu penso que é para isso que o Brasil mantém acordods de cooperação militar com diversos países mundo afora. No caso específico, temos acordos já em vigor com a Turquia, Itália, França e Inglaterra. No mais penso que a indústria naval európeia esteja apta para garantir o apoio de uma escolta brasileira no Mediterrâneo (não somos tão sofsticados assim!). Aliás também é preciso dizer que é para isso, entre outra coisas, que as FFAA brasileiras mantêm funcionando as aditâncias militares mundo a fora, ou seja dar assistência aos militares e as operações militares brasileiras no exterior. Tudo seria facilmente resolvido criando-se uma comissão de apoio da MB em Roma, ou Istambul, para contratar o que fosse necessário, o limite seria apenas o orçamento.tflash escreveu:Então e os custos? fica exponencialmente mais caro sustentar uma fragata ali. Isso é tarefa para os italianos ou gregos que estão a um ou dois dias das bases. O Brasil ia gastar uma quantidade de dinheiro enorme só para ter um navio parado por um periodo de tempo enorme. As peças de reposição tinham que ser levadas de avião até à Turquia e os mantimentos teriam que ser enviados do Brasil ou comprados localmente. Depois ainda tem o problema da interoperabilidade entre forças que eu mencionei atrás que teria que ser resolvido.
Isto tudo para controlar uns botes de borracha ou umas traineiras de pesca a contrabandearem armas. Faz muito mais falta os fuzileiros no terreno a garantirem a segurança da operação no terreno e o seu abastecimento é muito mais fácil e barato.
Prezados Amigos,
A Comissão Naval brasileira na Europa poderia atender as necessidades logistícas dos navios e da tropa de FN no Libano.
Sds
Lord Nauta
Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o Brasil poderá integrar uma nova missão de paz das Organizações das Nações Unidas (ONU) no Líbano. No momento, o País pretende destacar apenas alguns oficiais da Marinha, mas não será possível mandar embarcações. As afirmações do ministro foram feitas durante a abertura da 2ª Oficina de Trabalho Diagnóstico da Base Industrial da Defesa, em Brasília.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já autorizou o envio dos oficiais de Estado Maior das Forças Armadas e as negociações com o Departamento de Operações de Manutenção da Paz da ONU estão em andamento para definição da data de embarque do pessoal para representar o Brasil na Unifil - Força de Paz Interina das Nações Unidas para o Líbano.
A participação do Brasil na Unifil não ocorrerá nas bases da Minustah, que é a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, onde trabalham 2.300 militares brasileiros, incluindo um batalhão de engenharia para ajudar na reconstrução do país, atingido por um terremoto no início do ano. Hoje, o Brasil está presente em missão em 11 países, sendo em dez deles na função de observador, como seria, a princípio, a missão no Líbano.
"Inicialmente teremos uma participação com militares do Estado Maior das Forças Armadas. Em um segundo momento, podemos pensar em enviar tropas", declarou Jobim, ao comentar que "a ONU está interessada na capacidade dos brasileiros em atuar em situação de conflito, em defesa da paz".
Criada em 1978, a Unifil nasceu com objetivos de permitir à ONU acompanhar a retirada das tropas israelenses do Líbano, ajudar na restauração da paz e da segurança na região e prestar assistência ao governo libanês.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já autorizou o envio dos oficiais de Estado Maior das Forças Armadas e as negociações com o Departamento de Operações de Manutenção da Paz da ONU estão em andamento para definição da data de embarque do pessoal para representar o Brasil na Unifil - Força de Paz Interina das Nações Unidas para o Líbano.
A participação do Brasil na Unifil não ocorrerá nas bases da Minustah, que é a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, onde trabalham 2.300 militares brasileiros, incluindo um batalhão de engenharia para ajudar na reconstrução do país, atingido por um terremoto no início do ano. Hoje, o Brasil está presente em missão em 11 países, sendo em dez deles na função de observador, como seria, a princípio, a missão no Líbano.
"Inicialmente teremos uma participação com militares do Estado Maior das Forças Armadas. Em um segundo momento, podemos pensar em enviar tropas", declarou Jobim, ao comentar que "a ONU está interessada na capacidade dos brasileiros em atuar em situação de conflito, em defesa da paz".
Criada em 1978, a Unifil nasceu com objetivos de permitir à ONU acompanhar a retirada das tropas israelenses do Líbano, ajudar na restauração da paz e da segurança na região e prestar assistência ao governo libanês.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Participando da Unifil poderiam afetar nossas relações com os israelenses de algum jeito?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Passou na record o treinamento dos fuzileiros no cerrado, em Formosa, e segundo a reportagem é um trainamento para a missão do Libano, que será enviado 200 soldados a partir de março de 2011.
O reportagem foi bacana, teve de tudo até tiro de mistral.
O que eu não entendo é como eles conseguem fazer esses manobras complexas sem comer e tendo que ratear os custos entre as outras forças.
O reportagem foi bacana, teve de tudo até tiro de mistral.
O que eu não entendo é como eles conseguem fazer esses manobras complexas sem comer e tendo que ratear os custos entre as outras forças.
- Marino
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
prp escreveu:Passou na record o treinamento dos fuzileiros no cerrado, em Formosa, e segundo a reportagem é um trainamento para a missão do Libano, que será enviado 200 soldados a partir de março de 2011.
O reportagem foi bacana, teve de tudo até tiro de mistral.
O que eu não entendo é como eles conseguem fazer esses manobras complexas sem comer e tendo que ratear os custos entre as outras forças.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Brasil enviará militares ao Líbano
Por enquanto, só oficiais da Marinha vão integrar força de paz das Nações Unidas
Tânia Monteiro / BRASÍLIA
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o Brasil poderá integrar uma nova missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano. No momento, o País pretende enviar apenas alguns oficiais da Marinha, sem nenhuma embarcação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já autorizou o envio dos oficiais e o Brasil negocia com o Departamento de Operações de Manutenção da Paz da ONU uma definição da data de embarque do grupo que integrará a Unifil - Força de Paz Interina das Nações Unidas para o Líbano.
A participação do Brasil na Unifil não será nas bases da Minustah, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, onde atuam 2.300 militares brasileiros, incluindo um batalhão de engenharia para ajudar na reconstrução do país, atingido por um terremoto no início do ano. Hoje, o Brasil está presente em missão em 11 países - em 10 deles, como observador.
"Inicialmente teremos uma participação com militares do Estado Maior da Marinha. Em um segundo momento, podemos pensar em enviar tropas", disse Jobim, ao comentar que "a ONU está interessada na capacidade dos brasileiros em atuar em situação de conflito, em defesa da paz". Criada em 1978, a Unifil tinha por objetivo permitir à ONU acompanhar a retirada das tropas israelenses do Líbano, ajudar na restauração da paz e da segurança na região e prestar assistência ao governo libanês.
As afirmações de Jobim foram feitas durante a abertura da 2.ª Oficina de Trabalho Diagnóstico da Base Industrial da Defesa. Na palestra, ele defendeu a aprovação pelo Congresso do projeto de lei que muda a forma de aquisições de materiais de defesa, inclusive fardamentos, que hoje são em sua maioria importados, assim como o tratamento tributário.
Segundo o ministro, este tipo de produto precisa de "tratamento diferenciado" porque "são compras especiais e que por isso devem estimular o mercado interno e a produção nacional".
Caças. Jobim reafirmou ainda que a decisão sobre a compra dos caças, no processo FX-2, ficará para depois das eleições. "O presidente pretende aguardar a decisão da eleição para examinar o assunto", afirmou o ministro. "O projeto vai ser executado pelo próximo governo."
Por enquanto, só oficiais da Marinha vão integrar força de paz das Nações Unidas
Tânia Monteiro / BRASÍLIA
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o Brasil poderá integrar uma nova missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano. No momento, o País pretende enviar apenas alguns oficiais da Marinha, sem nenhuma embarcação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já autorizou o envio dos oficiais e o Brasil negocia com o Departamento de Operações de Manutenção da Paz da ONU uma definição da data de embarque do grupo que integrará a Unifil - Força de Paz Interina das Nações Unidas para o Líbano.
A participação do Brasil na Unifil não será nas bases da Minustah, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, onde atuam 2.300 militares brasileiros, incluindo um batalhão de engenharia para ajudar na reconstrução do país, atingido por um terremoto no início do ano. Hoje, o Brasil está presente em missão em 11 países - em 10 deles, como observador.
"Inicialmente teremos uma participação com militares do Estado Maior da Marinha. Em um segundo momento, podemos pensar em enviar tropas", disse Jobim, ao comentar que "a ONU está interessada na capacidade dos brasileiros em atuar em situação de conflito, em defesa da paz". Criada em 1978, a Unifil tinha por objetivo permitir à ONU acompanhar a retirada das tropas israelenses do Líbano, ajudar na restauração da paz e da segurança na região e prestar assistência ao governo libanês.
As afirmações de Jobim foram feitas durante a abertura da 2.ª Oficina de Trabalho Diagnóstico da Base Industrial da Defesa. Na palestra, ele defendeu a aprovação pelo Congresso do projeto de lei que muda a forma de aquisições de materiais de defesa, inclusive fardamentos, que hoje são em sua maioria importados, assim como o tratamento tributário.
Segundo o ministro, este tipo de produto precisa de "tratamento diferenciado" porque "são compras especiais e que por isso devem estimular o mercado interno e a produção nacional".
Caças. Jobim reafirmou ainda que a decisão sobre a compra dos caças, no processo FX-2, ficará para depois das eleições. "O presidente pretende aguardar a decisão da eleição para examinar o assunto", afirmou o ministro. "O projeto vai ser executado pelo próximo governo."
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
O Link da reportagem da record:
http://noticias.r7.com/videos/tropas-br ... 21380.html
http://noticias.r7.com/videos/tropas-br ... 21380.html
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Prioridades, assim como o MD vai realizar a CRUZEX e outras operações.prp escreveu:Passou na record o treinamento dos fuzileiros no cerrado, em Formosa, e segundo a reportagem é um trainamento para a missão do Libano, que será enviado 200 soldados a partir de março de 2011.
O reportagem foi bacana, teve de tudo até tiro de mistral.
O que eu não entendo é como eles conseguem fazer esses manobras complexas sem comer e tendo que ratear os custos entre as outras forças.
Existe tambem as verbas definidas, por exemplo uma verba alocada para uma manobra não pode ser empregada para comprar comida para o rancho, e essa não pode ser empregada para reformar as instalações e assim por diante; seu uso esta restrito ao fim especifico.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Valeu Glauber!glauberprestes escreveu:O Link da reportagem da record:
http://noticias.r7.com/videos/tropas-br ... 21380.html
Chamaram Obus de Canhão!
Abraços.
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
sapao escreveu:Prioridades, assim como o MD vai realizar a CRUZEX e outras operações.prp escreveu:Passou na record o treinamento dos fuzileiros no cerrado, em Formosa, e segundo a reportagem é um trainamento para a missão do Libano, que será enviado 200 soldados a partir de março de 2011.
O reportagem foi bacana, teve de tudo até tiro de mistral.
O que eu não entendo é como eles conseguem fazer esses manobras complexas sem comer e tendo que ratear os custos entre as outras forças.
Existe tambem as verbas definidas, por exemplo uma verba alocada para uma manobra não pode ser empregada para comprar comida para o rancho, e essa não pode ser empregada para reformar as instalações e assim por diante; seu uso esta restrito ao fim especifico.
Diz isso para um povo que escreve que a verba de custeio foi usada para pagar investimento.
Mais ainda, verba de custeio de outra Força.
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