Fórum Defesa Brasil

bruno mt escreveu:só uma duvida: é impossível fazer uma base que entre no rio amazonas?

EX: o navio entra pela foz do rio e sobe uns 200 kilometros.Ia ser uma base bem protegida.

E fácil de bloquear, bastava deixarem umas quantas minas e já estava o trabalho feito.

cabeça de martelo escreveu:

bruno mt escreveu:só uma duvida: é impossível fazer uma base que entre no rio amazonas?

EX: o navio entra pela foz do rio e sobe uns 200 kilometros.Ia ser uma base bem protegida.

E fácil de bloquear, bastava deixarem umas quantas minas e já estava o trabalho feito.

Não dá para minar a foz do Rio Amazonas. Correnteza que vcs na Europa não tem a mínima noção do que é..., e além disso não dá para ancorar minas no leito dos rios, que são de leito laamacento.

A minagem que a foz do rio Amazonas aceita, é um submarino a cerca de umas 70/100milhas da foz do Rio(que na verdade são dois canais). E mesmo assim o sub teria muitas dificuldades de plotar os alvos. O barulho da Foz do Rio Amazonas nos fones de um op de sonar seriam como tentar falar ao telefone durante um ensaio da Timbalada.

Cabeça, acho que você não sabe da pororoca.
Pororoca é uma onda forte com hora marcada que vem do Rio Amazonas para o mar...ou seja, a força das águas do Aamzonas invadem o mar, inclusive permitindo surfar nessa onda que avança quilômetros lambendo as margens e indo mar adentro.
Imagina minar isso...as minas chegariam na África ! (exagerei um pouco...)

Abraços

Ia ser um tal de detonar minas com os detritos que o rio carrega..... espetáculo maior que a pororoca

saullo escreveu:Cabeça, acho que você não sabe da pororoca.
Pororoca é uma onda forte com hora marcada que vem do Rio Amazonas para o mar...ou seja, a força das águas do Aamzonas invadem o mar, inclusive permitindo surfar nessa onda que avança quilômetros lambendo as margens e indo mar adentro.
Imagina minar isso...as minas chegariam na África ! (exagerei um pouco...)

Abraços

Permita-me corrigir, mas é o contrário.
A correnteza dum lado, pororoca do outro, que festa

Algumas informações interessantes:

"O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, rio Maiacaré, rio Guamá, rio Capim, rio Moju), e na foz do rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios.

Outros rios no mundo apresentam, em diferentes escalas, o mesmo fenômeno, com outras designações:

- na França, na foz dos rios Gironda, Charante, Sena, é conhecido como mascaret e barre;
- na Inglaterra, na foz dos Tâmisa, Severn, Trent e no Hughly, com o nome de bore
- em Bangladesh, na foz do rio Megma, no delta do Bramaputra, como macaréu;
- na China, na foz do Iang-tsé, denominado em chinês como trovão e pelos britânicos de cager.
- na foz de rios em Bornéu e Sumatra, no Extremo Oriente;
- nos Estados Unidos da América, na foz dos rios Colúmbia e Colorado".
(wikipedia)

saullo escreveu:Cabeça, acho que você não sabe da pororoca.
Pororoca é uma onda forte com hora marcada que vem do Rio Amazonas para o mar...ou seja, a força das águas do Aamzonas invadem o mar, inclusive permitindo surfar nessa onda que avança quilômetros lambendo as margens e indo mar adentro.
Imagina minar isso...as minas chegariam na África ! (exagerei um pouco...)

Abraços

Chegariam na Foz do rio Tejo..., chegariam tb na ilha da Madeira, e um certo forista torcedor do Nacional da M...se encarregaria de jogar óleo no mar perto das minas e depois um fóforo aceso...

Walterciclone escreveu:

saullo escreveu:Cabeça, acho que você não sabe da pororoca.
Pororoca é uma onda forte com hora marcada que vem do Rio Amazonas para o mar...ou seja, a força das águas do Aamzonas invadem o mar, inclusive permitindo surfar nessa onda que avança quilômetros lambendo as margens e indo mar adentro.
Imagina minar isso...as minas chegariam na África ! (exagerei um pouco...)

Abraços

Chegariam na Foz do rio Tejo..., chegariam tb na ilha da Madeira, e um certo forista torcedor do Nacional da M...se encarregaria de jogar óleo no mar perto das minas e depois um fóforo aceso...

Ok, já percebi que por causa do tipo de caudal e da dimensão do mesmo em periodos especificos, seria dificil colocar minas no Amazonas.

PS: sim eu conhecia esse fenómeno, vi uma vez um programa de uns surfistas que foram ao amazonas para surfar a onda.

então é viavel? ou tem algum outro tipo de proibição?

(...)uma das diretrizes dispostas na Estratégia Nacional de Defesa, medida oficializada por meio de Decreto número 6.703, assinado pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 18 de dezembro do ano passado, diz respeito à instalação da base militar nas proximidades da foz do Rio Amazonas.

Agora só falta a concretização.

O que acho, visto de uma perspectiva externa é que dada a extremamente longa costa brasileira, é inadequado que o Brasil apenas tenha tido até aqui, e provavelmente tenha por mais uns anos uma única base naval, no RJ.

Independentemente do local exacto, e os estudos encarregar-se-ão de o indicar, o que seria necessário para que essa base naval tivesse efeitos práticos, seria o Brasil caminhar para uma segunda frota, em que os meios navais de linha, os de apoio, e de projecção fossem multiplos dos que estiverem na actual base nessa altura.

Julgo que uma base naval requer no mínimo de 3 fragatas/destroier's dependendo do que o Brasil venha a adquirir no futuro, de navios de projecção/sustentação de forças, de capacidade aérea para patrulhamento oceânico e helis orgânicos aos meios navais, e pelo menos um reabastecedor de esquadra, isto independentemente de serem alocados a essa nova base meios submarinos, que dada a região, eu julgo serem mais necessários aí, do que onde estão actualmente.

Porque se com essa base futura, se se dividir a actual esquadra brasileira, sem aumento dos meios (e já nem falo na renovação), apenas se descentralizará a capacidade do Brasil, o que é bom em si mesmo, mas não acrescentará muito em termos de capacidades concretas.

O Estado do Maranhão
Base da Marinha: um projeto viável
23/07/2009 - 23:36:16

Conteudo: Uma comitiva formada por membros do alto-comando da Marinha do Brasil reafirmou, ontem, durante visita ao complexo portuário de São Luís, que o Maranhão é forte candidato a abrigar a mais nova base naval do país, que será construída no litoral Norte/Nordeste. Nos último dois dias, os militares sobrevoaram a costa da Ilha e checaram em terra as condições do estado para receber o empreendimento militar. A conclusão foi de que há grandes chances de o Maranhão vencer a disputa com o Ceará pela instalação da base.

A implantação da nova unidade, batizada de Segunda Esquadra da Marinha, nos moldes da existente no Rio de Janeiro, faz parte da Estratégia Nacional de Defesa (END), aprovada no fim do ano passado pelo Governo Federal. Para o estado, a base representaria um impulso a mais para o desenvolvimento, pois atrairia para o território maranhense empreendimentos de apoio, nas áreas de infra-estrutura, indústria, tecnologia e energia, que demandariam mão-de-obra qualificada. A reunião de todos esses itens significaria mais riqueza e oportunidades para a população local.

A posição geográfica do Maranhão é um ponto favorável. A pujante estrutura portuária, idem. Os dois fatores deixaram impressionados os militares, que, embora tenham reiterado que tratar-se de uma avaliação preliminar, adiantaram que o próprio comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, virá ao estado em setembro para tratar do assunto com o governo e com o segmento industrial locais. As declarações geram forte expectativa de que o projeto venha a se concretizar em território maranhense.

A Baía de São Marcos seria o local ideal para a instalação da base, segundo informaram os próprios militares. Dois pontos específicos chamaram a atenção da comitiva: a Ilha do Medo e a Ponta da Espera, ambas pertencentes à Marinha. Os oficiais deixaram claro, no entanto, que a decisão final dependerá também do esforço dos governos em atrair o empreendimento. Daí fazer-se necessária uma ação articulada e imediata do poder público e de todos os segmentos que usufruirão os benefícios de uma eventual escolha.

O Maranhão precisa apresentar muito mais que uma posição geográfica vantajosa para abrigar a base. Deve, acima de tudo, demonstrar disposição para competir. Nessa tarefa, o estado deve se preparar desde já, tendo sempre em mente que a vitória ajudará a pavimentar o caminho para um futuro promissor.

Além dos criterios de posição geográfica vantajosa e dispoisção para competir,
se faz necessário um estudo bem minucioso se tais áreas não vão gerar problemas
futuros com quilombolas. Alguém saberia d'alguma informação?

Na área que a MB estuda no Maranhão não existem quilombolas.

Valeu Marino!